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terça-feira, 31 de outubro de 2023

Associação dos Delegados realiza assembleia extraordinária e pode paralisar serviços de segurança em Pernambuco

 

Do Blog do Magno Martins

Postado por Madalena França

Diante da falta de diálogo com o Governo do Estado, a Associação dos Delegados e Delegadas de Polícia de Pernambuco (ADEPPE) prepara uma assembleia extraordinária, amanhã, às 16h, para definir as ações de cobrança para retomada das mesas de negociação específicas da categoria. Alegando falta de comunicação com o atual secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, os delegados planejam inclusive paralisar alguns serviços, caso não haja avanço nas negociações.

De acordo com o presidente da ADEPPE, Diogo Victor, a categoria já havia acordado, em reunião do Fórum de Segurança Pública com a Secretaria de Administração do Estado, que as mesas de negociação específicas seriam retomadas em setembro, após a conclusão da mesa geral dos servidores, no fim de agosto. Entretanto, até o presente momento, não houve continuidade do que foi estabelecido.

“No mesmo fórum ficou acordado o protocolo da instalação da mesa de mediação no âmbito do TJPE e grande passeata que houve no dia 26 de outubro, reunindo as cobranças de todas as categorias da segurança pública”, diz Diogo Victor.

A partir da assembleia, os delegados irão definir as novas frentes de mobilizações que serão adotadas. Entre elas, estão a não participação do plantão virtual e do novo plantão da Delegacia da Mulher do Cabo, recentemente anunciado pela governadora e a entrega total do Plano Jornada Extraordinária- PJES e de cargos.

O novo plano de segurança, que ainda não foi apresentado pelo Estado, também pode não contar com a participação dos delegados “Não há norma que obrigue um delegado a fazer plantão extraordinário, nem mesmo uma Operação de Repressão Qualificada. Os delegados fazem por terem compromisso com a sociedade e com a cidade em que trabalham”, ressalta o presidente da ADEPPE.

O atual secretário de Defesa Social já foi testemunha que uma mobilização dos órgãos de segurança pode ser prejudicial ao plano de segurança, já que foi justamente por esse motivo que ele foi exonerado do mesmo cargo que exercia em 2016.

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