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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Tiros e Morte no Hospital da Restauração nessa madrugada de 26...

 Nota oficial

O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) vem a público expressar seu veemente repúdio e profunda preocupação com os trágicos acontecimentos registrados na madrugada desta sexta-feira (26), no Hospital da Restauração (HR), a maior unidade de urgência e emergência do Estado de Pernambuco. Durante o plantão noturno, um episódio de violência sem precedentes resultou na morte de um vigilante e de um paciente, chocando toda a sociedade.

Apesar de o hospital contar com vigilância armada, é alarmante constatar que o efetivo e as medidas de segurança adotadas foram insuficientes para prevenir esta fatalidade. Esta ocorrência destaca uma grave falha no sistema de segurança que precisa ser urgentemente revisada e fortalecida.

É preciso destacar, também, que a superlotação crônica, agora agravada, enfrentada pelo HR pode ter sido um fator contribuinte para este trágico desfecho. Corredores e alas abarrotadas de pacientes dificultam a efetiva supervisão e controle por parte das equipes de segurança, criando um ambiente onde tragédias como esta podem ocorrer.

O Simepe também repudia a contínua exposição ao risco enfrentada por médicos, demais profissionais de saúde e pacientes, que diariamente se veem em meio a condições de trabalho e atendimento precárias, agora agravadas por atos explícitos de violência.



Diante desta inaceitável situação, o sindicato exige e cobra do Governo do Estado de Pernambuco e da Secretaria Estadual de Saúde (SES) ações imediatas e efetivas que garantam a segurança e a integridade de todos os que frequentam o Hospital da Restauração e demais unidades da rede estadual. É essencial que medidas robustas sejam implementadas para garantir um ambiente seguro onde a saúde possa ser prestada com a dignidade que a população pernambucana merece.

O Simepe se solidariza com as famílias, pacientes e com todos os profissionais de saúde afetados por esta tragédia. Reafirmamos nosso compromisso em defender a integridade física e psicológica de nossos médicos e demais membros do corpo clínico, insistindo na necessidade urgente de rever e reforçar as estratégias de segurança em nossas unidades de saúde.

Postado por Madalena França

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