Antes que alguém me atire pedras, peço humildemente desculpa a família, e me solidarizo com a sua dor. Não conhecia a pessoa, mas isso não me faz insensível. Não é uma questão de insensibilidade, mas de constatação de um fato.
Numa cidade de mais de 20 mil habitantes, dificilmente terá um dia em que não haja luto. Muitas pessoas já morreram em Orobó e enquanto os parentes os velavam , a Câmara funcionava normalmente. Então quando vi o poste acima me surpreendi. Daí fica a pergunta: Essa nova decisão valerá para todos que falecerem? Caso contrário criará uma discriminação e indignação naquelas famílias que não forem contempladas.
A preocupação que atinge a nós comissão de acompanhamento dos precatórios, é que precisamos de resposta do requerimento da vereadora Isabelle Brito, que trata do andamento dos preparativos para execução do pagamento dos precatórios do FUNDEF, dinheiro que chegará agora no início de agosto para ser pago aos professores 60 por cento e 40 distribuído para área da Educação.
É gravíssimo o fato do prefeito até hoje não ter se manifestado sobre o assunto , nem mesmo quando provocado por três autoridades parlamentares.
Na Sessão de 11 de junho nós representação de todos os professores comparecemos a Câmara, junto com o Sinduprom _ sindicato q representante dos professores, entregamos uma basta com informações a todos os membros da Casa, o presidente , Isaac Aguiar, nos recebeu muito bem, ficou de enviar para o prefeito e a Secretária de Educação, o requerimento de pedido de informação, se dispôs a marcar uma reunião com o jurídico da prefeitura, o secretário de finanças para avanço das negociações, e até hoje nada de resposta. Nem um passo a mais foi dado.
A impressão que fica, é que esse cancelamento de Sessão tem a ver com dar tempo ao tempo, que já está atrasadíssimo e esgotado. Agosto é logo alí. Sem contar que mês de Julho é recesso dos parlamentares. Enquanto isso vemos o mesmo assunto já resolvido na cidade vizinha Bom Jardim ,com o projeto precatórios já votado e aprovado por unanimidade, esperando somente o 08 de agosto chegar para o dinheiro entrar na conta dos professores . Já Orobó se quer tem uma palavra do gestor sobre um direito que é nosso. A tentativa de adiar o máximo possível, tem nome e endereço, o bolso dos que administram de olho nos juros e no jeitinho brasileiro, de como se dá bem nas costas de quem trabalhou.
Acho que o jeito é a comissão pedir uma audiência Pública com a presença do Ministério Público, autoridades, povo em geral interessado, para que o gestor tenha obrigação de responder e não tão somente, dever de responder. O dever Ele tem desde 04 de abril de 2024, quando saiu a decisão Federal, que como fez Janjão ,era dever ele ter comunicado a quem de direito. Já que não o fez até hoje, depois de um ano e dois meses e 21 dias, que seja provocada uma audiência Pública para que ele tenha Obrigação de responder.
Dito isto, reconheço a maneira gentil como fomos tratados na Casa Legislativa, na Pessoa de Isaac e demais vereadores presentes. O problema é que precisamos muito mais que gentileza. Precisamos de ação concreta. Neste caso, precisamos de um projeto votado e aprovado para podermos receber o que é nosso.
Mas uma vez me desculpo com a dor da família da moça falecida. Mas acho oportunismo usar o falecimento de uma pessoa para adiar responsabilidades. Creio que não irá ser suspensa sessões toda vez que morrer uma pessoa de Orobó. Mas esse adiamento foi providencial.
Por Madalena França

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