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terça-feira, 24 de março de 2015

Rebuscando o bom humor, no Nepotismo em Poesia

NEPOTISMO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


Nepotismo (do latim neposneto ou descendente) é o termo utilizado para designar o favorecimento de parentes
Originalmente a palavra aplicava-se exclusivamente ao âmbito das relações do papa com seus parentes (particularmente com ocardeal-sobrinho - (em latimcardinalis nepos1 ; em italianocardinale nipote2 ), mas atualmente é utilizado como sinónimo da concessão de privilégios ou cargos a parentes no funcionalismo público. Distingue-se do favoritismo simples, que não implica relações familiares com o favorecido.
Nepotismo ocorre quando, por exemplo, um funcionário é promovido por ter relações de parentesco com aquele que o promove. Alguns biólogos sustentam que o nepotismo pode ser instintivo, uma maneira de seleção familiar. Parentes próximos possuem genes compartilhados e protegê-los seria uma forma de garantir que os genes do próprio indivíduo tenham uma oportunidade a mais de sobreviver.
Um grande nepotista foi Napoleão Bonaparte. Em 1809, 3 de seus irmãos eram reis de países ocupados por seu exército.

Conheço uma prefeitura
Lá de Judas o cafundó
Evidente o nepotismo
É no início ,no meio 
E  no finalzinho tem ó

Rebusquei o bom o humor
Pra falar de nepotismo
Peguei o lápis fiz conta
Ou lapa de prejuízo!

O chefe ganha dezesseis
Direito consolidado
Para a segunda pessoa
Ficou logo enamorado
Ninguém sabe quem ali é o primeiro
Se escolheu o amor
Pra secretária do governo.

Dizem que para os secretários
O cheque é de cinco mil
Porém quem paga a si mesmo
Se é mais ou menos
Quem viu?

Na linha do tempo vem
Na vida quem tinha nome
Na praça privilegiado
Não sei se na Câmara há
Outro igual aposentado.

A casa Parlamentar
Paga o pai e paga a filha
Que representa o "povo"
Sem ajustar a partilha.

Sem falar nos prestadores de serviços
Com DNA igual
Que não sabemos quanto ganham
Depende da ação do principal.

Quem souber de matemática
Faça a conta direitinho
Some dezesseis mais cinco
E cinco e meio vezes dois
Vá contando o prejuízo
E o resto, eu conto depois.

Se somou já viu o rombo
No bolso da população
E se pudesse ver o resto
Será que dava um milhão?

Fica bem longe daqui
Onde judas perdeu as botas
Terra de gente passiva
Que finge que nada nota
Por isso que eles pensam
Que todos são idiotas.


Por Madalena França.









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