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segunda-feira, 7 de setembro de 2015

São Paulo preserva memórias da Independência

07/09/2015 07:30

A capital paulista é cenário da Proclamação da República e mantém de pé muitos prédios da época


O Museu do Ipiranga guarda as memórias desta data importante para o Brasil / Almeida Rocha/ Diário SP

Por: Fernanda Uehara
portalweb@diariosp.com.br
A Independência do Brasil é um dos principais marcos da história do país. E São Paulo ainda guarda edificações que fizeram parte da vida de personagens que protagonizaram o 7 de Setembro de 1822.
O Parque da Independência é hoje um dos pontos centrais da memória, já que abriga o Museu do Ipiranga, o Monumento à Independência e a Casa do Grito, onde Dom Pedro 1 teria dito o famoso “Independência ou morte!”.
O Museu Paulista da Universidade de São Paulo (Museu do Ipiranga) teve a construção de seu prédio em 15 de novembro de 1890. É responsável por um grande acervo de objetos e obras de arte relacionadas ao periodo colonial do Brasil.
O local está fechado desde 2013 para restauração e deve ser reaberto só em 2022, no bicentenário da Independência. “Conheço de cabo a rabo”, diz a administradora Fabiana Silva, de 46 anos, que costumava levar parentes e amigos de outros países ao local.
O Monumento à Independência é um conjunto de esculturas que retratam imagens do 7 de Setembro. Localizado às margens do Rio do Ipiranga, foi colocado no sítio onde Dom Pedro 1 proclamou o fim da dependência de Portugal.
“Este monumento é lindo. Apesar de estar em condições não muito boas, como a falta de limpeza e depredações de algumas esculturas, é o ponto mais bonito do parque”, afirma o aeroportuário Paulo Celso Rodrigues, 57, que mora no bairro do Ipiranga desde que nasceu.
A Casa do Grito é um imóvel tombado pelo Condephat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), integra o acervo de Casas Históricas e conta com exposições relacionadas ao tema.
Solar da Marquesa/ A mansão onde a Marquesa de Santos, a amante de Dom Pedro 1, morou na capital hoje é o Museu da Cidade e guarda parte da arquitetura da época. Seu quarto ainda conta com objetos pessoais e sua cama.

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