Com Deus e a Verdade

sábado, 11 de junho de 2016

Orobó: show de espetáculo e hipocrisia...

Resultado de imagem para Nariz de Palhaço É tempo de festa junina, o dia do circo ficou para trás. Mas houve os que teimaram em ir ao circo, sem lona, sem picadeiro, sem mágica, e com máscara. De vez em quando sorrir faz bem, mas é preciso saber viver. É bom rir com os outros, mas não rir dos outros  menos ainda, e muito  mais ridículo, é rir de se mesmo.
As vezes eu me pergunto como seres humanos letrados passam mais de uma dezena de anos ocupando os bancos das escolas, universidades, simpósios, capacitações,decodificam uma enciclopédia e não aprendem a ler o mundo. Conhecem as regras  gramaticais, a lógica da matemática, fazem experimentos científicos,  provam as complicações da química , enfim, aprendem como ter status e não como  ser cidadão na essência da palavra. Muitos vestiram uma máscara e foram fingir que é amado, respeitado e valorizado, outros tiraram a máscara e foram mostrar como é ridículo não gostar de se mesmo.
Enquanto voa mais um dinheiro do FUNDEB, o povo vai para o" arraiá do funcionário, sorrindo à toa, tomar quentão, dançar Sã Jão e dá viva a corrupção! Isso é Educação?"
A saúde pode desandar, sem remédio, sem exames, com chikungunha, zica, dengue, diarreia e complicação. Se toda semana tem pão, circo e inauguração e se tem posto e não tem médico, se dane a população, morra a mingua ou pague um médico , e Viva a corrupção! Isso é saúde meu irmão?
E vem mais uma eleição. Tem gente pedindo mais quatro, é por isso que lhe digo, que quem nasceu para cangalha, cela nunca vai usar, que quatro já passou da conta , e ainda tem gente pedindo, mais quatro para apanhar.
É um show de espetáculo, mentira e hipocrisia
E as Marias peneirando a massa da mandioca
Pra ver se vem na merenda
Um beiju  de tapioca.

Poetizando o arraiá
No foguete de são João
Explodiu e pegou fogo
O dinheiro do povão
Que agora só dá pra pagar
A taxa de iluminação
Por cada lâmpada mil reais
E viva a corrupção
Orobó terra dos loubos
E de poucos cidadãos.

Por Madalena França.


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