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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

TRADIÇÃO E FÉ



Da REDAÇÃO, com ACERVO DO CASTANHA
charlesnasci@yahoo.com.br

A ex-diretora do Movimento das Mulheres Trabalhadoras Rurais do Nordeste (MMTR-NE), Margarida Pereira, moradora da comunidade do Diogo, no município de Casinhas, está participando pela quinta vez da tradicional Caminhada de Santo Amaro, que chega à sua 11ª  edição. Os fiéis peregrinos partiram na última sexta-feira (6) da Igreja Matriz de Santo Amaro, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, em direção à Igreja Matriz de Santo Amaro, na Praça dos Eucaliptos, na cidade de Taquaritinga do Norte, no Agreste do estado. Este ano, 81 pessoas, de vários estados, participam da caminhada.

O Caminho de Santo Amaro é um trajeto de 170 quilômetros em devoção ao Santo, padroeiro das duas cidades. A proposta é fazer com que os religiosos vivam a simplicidade, a humildade e a fraternidade, com paradas noturnas para reflexão. Ao longo dos seis dias, os fiéis vão vivenciar rituais de fé e viver as simbologias propostas pela organização. Na manhã do quinto dia de caminhada, na cidade de Bom Jardim, os participantes serão convidados a recolher uma pedra do caminho, leve, fácil de manusear, e usá-la como símbolo próprio. Nela, os fiéis vão depositar seus lamentos, sofrimentos, conquistas e alegrias. Já no destino, a simbologia vai tomar forma quando o objeto for entregue à Cruz do Peregrino de Santo Amaro, na Serra da Taquara.

Entre os momentos especiais desse caminho, se destaca o ritual do fogo. A atitude consiste na queima de uma peça de roupa da bagagem para representar a vitória sobre as dificuldades e o despojamento de antigos hábitos, dando início a uma nova vida a partir desta caminhada. O ato representa a ressurreição das cinzas, como a ave fênix e acontece na noite que antecede o último dia de caminhada, já na cidade de Surubim. A etapa final acontece na quarta-feira (11), quando os caminhantes chegam em Taquaritinga do Norte, no Agreste, e serão recebidos com uma missa, na matriz do município. Em seguida eles recebem uma benção do pároco da cidade, além da Santamarana, o documento atestando a missão cumprida.

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