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quinta-feira, 26 de março de 2020

Até empresários se afastam de Bolsonaro


Postado por Madalena França

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Foto: Reprodução/Istoé
A postura recente de Bolsonaro diante da pandemia foi mal recebida até entre alguns empresários próximos ao presidente e que também estão ansiosos pelo fim da quarentena. A avaliação do líder de uma grande multinacional é que o empresariado topou se aliar a um político de perfil radical para tirar o PT, mas, com a economia evaporada, ele vai perdendo seu valor. A Lava Jato não está nas manchetes e o sonho da agenda liberal que seduziu as elites foi colocado de lado.
Para um alto executivo, o isolamento vertical desejado pelo presidente, só para idosos e pessoas com doenças prévias, não salva o PIB nem poupa a população de adoecer. Pelas suas previsões, só vai criar problemas para as fábricas organizarem os funcionários em licença médica.
Vácuo de poder foi uma expressão ouvida com frequência nas conversas entre grandes empresários nesta quarta-feira (25), quando questionados sobre como estão vendo a condução desta crise pelo governo.
Gabriel Kanner, presidente do grupo Brasil 200, afirma que Bolsonaro não conseguiu criar um clima de segurança para a população no pronunciamento de terça (24). Ele diz que a crise não pode ser menosprezada e que o país precisa de seriedade e responsabilidade dos líderes.
“A gente precisa exigir do presidente uma postura de líder da nação. Ele não apresentou isso. Por mais que eu concorde com o direcionamento, de evitar um colapso econômico, a forma como ele se comunicou não passou segurança à população. Essa foi a maior falha do pronunciamento”, afirmou Kanner.

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Foto: Reprodução/Istoé
A postura recente de Bolsonaro diante da pandemia foi mal recebida até entre alguns empresários próximos ao presidente e que também estão ansiosos pelo fim da quarentena. A avaliação do líder de uma grande multinacional é que o empresariado topou se aliar a um político de perfil radical para tirar o PT, mas, com a economia evaporada, ele vai perdendo seu valor. A Lava Jato não está nas manchetes e o sonho da agenda liberal que seduziu as elites foi colocado de lado.
Para um alto executivo, o isolamento vertical desejado pelo presidente, só para idosos e pessoas com doenças prévias, não salva o PIB nem poupa a população de adoecer. Pelas suas previsões, só vai criar problemas para as fábricas organizarem os funcionários em licença médica.
Vácuo de poder foi uma expressão ouvida com frequência nas conversas entre grandes empresários nesta quarta-feira (25), quando questionados sobre como estão vendo a condução desta crise pelo governo.
Gabriel Kanner, presidente do grupo Brasil 200, afirma que Bolsonaro não conseguiu criar um clima de segurança para a população no pronunciamento de terça (24). Ele diz que a crise não pode ser menosprezada e que o país precisa de seriedade e responsabilidade dos líderes.
“A gente precisa exigir do presidente uma postura de líder da nação. Ele não apresentou isso. Por mais que eu concorde com o direcionamento, de evitar um colapso econômico, a forma como ele se comunicou não passou segurança à população. Essa foi a maior falha do pronunciamento”, afirmou Kanner.

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