Crise agravada – O discurso do presidente Bolsonaro na TV, anteontem, mostrando desequilíbrio na crise do coronavírus, serviu para afastá-lo ainda mais dos governadores de todas as regiões do País. Nenhum deles, a começar pelo aliado Ronaldo Caiado, de Goiás, concordou com o afrouxamento das medidas de isolamento tomadas pelo próprio Governo. Reunidos, ontem, numa superconferência, os 27 governadores decidiram agir na contramão do que pregou o presidente, anunciando que todas as medidas tomadas, divergentes das do Governo Bolsonaro, estão mantidas.
Bate-boca – Pela manhã, numa videoconferência com todos os governadores, o presidente, além de não se sair bem, teve um bate-boca com o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), depois de este fazer uma intervenção na qual afirmou não ter gostado do seu comportamento no pronunciamento à Nação. “Na condição de cidadão, de brasileiro, e também de governador, início lamentando os termos do seu pronunciamento à nação. O senhor como presidente da República tem que dar o exemplo. Tem que ser mandatário para comandar, para dirigir, liderar o país, e não para dividir", afirmou o governador. Bolsonaro, na resposta, disse que Doria “apoderou-se” do seu nome para se eleger governador e que depois “virou as costas”, passando a atacar o governo federal.
Postado por Madalena França.
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