Jair Bolsonaro é o presidente mais rejeitado desde a redemocratização do País, afirma o Datafolha –que foi ao baú para confrontar números atuais com os pretéritos.
Segundo o instituto, 59% dos brasileiros não votam hoje de jeito nenhum a favor da sua reeleição. É a maior rejeição de uma série histórica desde 1989.
Na prática, o Datafolha garante que não vai ter Bolsonaro em 2022.
Lula, líder nas pesquisas, tem 38% de rejeição.
O Datafolha, que é um braço de banco, afirma que Bolsonaro ainda pode reverter a rejeição e que Lula tem sua rejeição consolidada, mas reconhece que o petista está muito “tranquilo e confortável” na disputa de 2022.
Pico de rejeição dos eleitos:
- 1989 – Fernando Collor (PRN) – 11% a 30% (de junho a novembro de 1989)
- 1994 – Fernando Henrique Cardoso (PSDB) – 12% a 17% (maio a setembro de 1994)
- 1998 – Fernando Henrique Cardoso (PSDB) – 25% a 21% (março a setembro de 1998)
- 2002 – Lula (PT) – 30% a 29% (novembro de 2001 a setembro de 2002)
- 2006 – Lula (PT) – 30% (outubro de 2005 a setembro de 2006)
- 2010 – Dilma Rousseff (PT) – 21% a 27% (dezembro de 2009 a setembro de 2010)
- 2014 – Dilma Rousseff (PT) – 27% a 33% (outubro de 2013 a setembro de 2014)
- 2018 – Jair Bolsonaro (PSL) – 33% a 44% (setembro de 2017 a outubro de 2018)
Na última pesquisa do Datafolha, há um mês, aponta que Lula pode vencer já no primeiro turno –à luz da rejeição de Bolsonaro e do naufrágio da terceira via.
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