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quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Auxílio: Governo não pagará adicional de novembro

 


O Ministério da Cidadania confirmou, em nota enviada à TV Globo, hoje, que o Governo não pagará o adicional que havia prometido aos beneficiários do Auxílio Brasil que, em novembro, receberam um valor inferior a R$ 400.

Em novembro, as famílias receberam o valor a que já tinham direito no Bolsa Família, somente com o reajuste de cerca de 18%. Assim, o valor médio do benefício em novembro foi de R$ 224,41.

No fim de outubro, o Ministério da Cidadania havia dito que pagaria um complemento retroativo, no valor que faltava para o benefício referente a novembro chegar a R$ 400. A promessa era que esse pagamento retroativo seria feito em dezembro.

Na manhã de hoje, o ministro da Cidadania, João Roma, afirmou a jornalistas que o governo ainda estudava a possibilidade de pagar o complemento retroativo. "Nós estamos estudando ainda como manejar com a margem desses recursos para que possamos fazer algum complemento em relação ao que deveria se iniciar em novembro", disse.

Porém, à tarde, o Ministério da Cidadania confirmou que não há previsão legal de pagamentos retroativos do Auxílio Brasil. "Pela legislação em vigor, não há previsão de pagamento retroativos desse benefício", afirmou a pasta em nota.

O governo publicou no início de dezembro uma medida provisória que instituiu o chamado "Benefício Extraordinário", equivalente ao valor necessário para alcançar o valor mínimo de R$ 400. Com isso, o valor médio do Auxílio Brasil em dezembro chegou a R$ 408,84.

Em nota, o ministério explicou que a medida provisória prevê o pagamento do Benefício Extraordinário em dezembro de 2021, e que está prevista a prorrogação do complemento entre janeiro e dezembro de 2022. Assim, não haveria previsão em lei para pagar retroativamente uma parcela de novembro.

Também pela manhã, ao comentar que as famílias receberam ao menos R$ 400 em dezembro, Roma afirmou que o ministério ainda publicará a regulamentação do Benefício Extraordinário.

"Nós vamos regulamentar inclusive toda a aplicação desse programa permanente. Agora em janeiro continua e se dará até a extensão de todo o ano de 2022", afirmou.

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