Com Deus e a Verdade

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Poetizando o Orobó da Impunidade...

 


 Vou contar em versos e prosa

 Usando só a verdade

Orobó da fantasia 

Na mídia irrealidade

Na prática é corrupção

Oh terra da impunidade!


O povo de fé e coragem

Tá no hino e nada mais

Falta coragem e a fé é vã

Que a Jesus não satisfaz.


O padre lá no altar

Prega um Jesus lutador

Que foi dos pobres e humilhados

Um verdadeiro defensor

Em vez de seguir o exemplo

Se junta com o opressor.


E o pastor na igreja

Manda fazer mas não faz

Diz que aceitou Jesus

Que ganhou a salvação

Que Orobó estaria salvo

Por ter um prefeito irmão.


Orobó perdeu o rumo

Tem caroço nesse angu

Na panela que três mexem

Tem um pirão desandado

E na farinha que era nossa

Meteram a mão , salgaram o prato


Orobó é um muro fora de plano

De um trio desembestado

E o povo, passando fome

Está  morrendo sufocado

Num trabalho desumano.

Sendo semiescravizado.


A educação sucumbiu

Merenda é três vez por ano

Professores explorados

Pelo trio do engano


Sem piso, abono, nem paz

Na terra da impunidade

Quem foi feliz não é mais.

E aquele que tiver vergonha

Se votou, não vota mais.


A Câmara é a casa do Povo

Mas a porta foi fechada

E 7 vereadores do povo dando risada

Votando em leis arbitrárias 

De uma reforma que mata

E próximo ano tem de novo

Votos para essa gentalha.


Salvaram-se quatro dos onze

No Orobó sem moral

Sumiram milhões do IPREO

Que até hoje não voltou

E a quadrilha vai tocando

A fanfarra sim senhor!


Tem chefe da falsidade

Professora desleal

Tem coração de cimento

Gente da cara de pau

Que estuda a língua das leis

E usa pra fazer o mal.


Tem Judas ao negar três vezes

Já dá música no Fantástico

Que diz eu voto nesse projeto

Que mata , a favor do povo

E depois vou para as redes

Dizer feliz ano novo!


 Também tem Hitler de saias

Ditando modas ao evento

Sem obedecer as regras

A qual  fez  o juramento

Seu Luiz comi teu "mie"

Cantou o esperto jumento


E o prefeito tão bonzinho

Matuto lá do Caiana

Que quem olha não enxerga

A sua mente tirana.


Ainda quer dez mil votos

Do povo que é explorado

É tratado  como lixo 

Esquecido e maltratado

Demolidor de direitos

Querendo  ser deputado.


 E se eu for nascer de novo

Peço a Virgem da Conceição

Para nascer nordestina

Que não tem coisa melhor

Mas por favor papai ,do céu

Me livre de Orobó.


Por Madalena França.


 






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