Do ex- vereador Manoel Mariano, ao que tudo indica, não sobrou nem a viola, depois que debandou para o lado errado da História. Resolvi Poetizar o Mané, pra falar como é, quem se rende fácil, a trapaças.
Vou fazer aqui umas rimas
Para a gente relembrar
Os versos do sofá de casa
Que se falasse contava
Os poemas engraçados
Que a gente declamava.
Manoel foi vereador de Orobó,
Da gestão opositor
Depois que perdeu as eleições
A viola se calou.
A cidadania emudeceu,
No lado errado se perdeu
A garganta até falhou
O Poeta se desfez
E Mané sumiu de vez.
Tá sem rima, métrica e verso
A letra dessa canção
A corda arrebentou
A viola desafinou
Mané virou solidão.
Quem via o "Oi de bode"
Com tanta raiva e furou
Foi comer no mesmo coxo
Onde tanto vomitou
De Mané não tenho saudade
Mas da viola sinto falta
E de versar cheio de graça
Rindo das nossas desgraças
No sofá de lá de casa.
Por Madalena França
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