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segunda-feira, 30 de maio de 2016

Era digital com ditados populares…



1. A pressa é inimiga da conexão.
2. Amigos, amigos, senhas à parte.
3. A arquivo dado não se olha o formato.
4. Diga-me que chat frequentas e te direi quem és.
5. Para bom provedor uma senha basta.
6. Não adianta chorar sobre arquivo deletado.
7. Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.
8. Hacker que ladra, não morde.
9. Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.
10. Mouse sujo se limpa em casa.
11. Melhor prevenir do que formatar.
12. Quando um não quer, dois não teclam.
13. Quem clica seus males multiplica.
14. Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.
15. Quem envia o que quer, recebe o que não quer…
16. Quem não tem banda larga, caça com modem.
17. Quem semeia e-mails, colhe spams.
18. Quem tem dedo vai a Roma.com
19. Vão-se os arquivos, ficam os backups.
20. Diga-me que computador tens e direi quem és.

(Pádua Campos)

Paulo Brito cobra mais vagas em concurso de Orobó, Ministério Público foi acionado através da Associação Orobó em Ação


A Associação Orobó em Ação acionou o ministério público de Pernambuco para exigir que a Prefeitura Municipal de Orobó forneça um maior número de vagas no concurso público e que ratifiquem os salários que estão abaixo do piso das categorias.
O secretário Willams Leal protocolou a petição junto ao MPPE com apoio do pré-candidato a vereador pelo PMDB Paulo Brito na petição cobram que o MPPE faça uma intervenção no edital do concurso e cobram ainda a apuração de possível prática de abuso de poder do prefeito por ter atrasado a realização do concurso.



29/05/2016 20:08

Jean Wyllys sobre cuspe: 'é um ato de coragem'

Deputado participou da Parada LGBT neste domingo (29) e relembrou briga com Bolsonaro
Por: Diário SP Online
portalweb@diariosp.com.br
O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) particiou, na tarde deste domingo (29), da 20ª edição da Parada LGBT e relembrou episódio em que cuspiu na cara do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) em abril deste ano. 

"Primeiro eu quero dizer que não me importei com as críticas. As pessoas não estão na minha pele, elas não ficaram seis anos sendo difamada e insultada na Câmara dos Deputados por um canalha facista. Estou me lixando para quem criticou a minha atitude", afirmou. "Cuspir na cara de um torturador é um ato de coragem", concluiu.
Confira o depoimento na íntegra: 

sábado, 28 de maio de 2016

Cidadão Oroboense entra com ação na justiça para modificar edital do Concurso de faxada.

Que tem muitas vagas em todos os setores é verdade. Isso eles não contam...

 

Foto de Paulo Brito.
Foto de Paulo Brito. 

Paulo Brito compartilhou uma publicação na sua Linha do Tempo.
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3 h · Orobó ·
SOMOS À FAVOR DO CONCURSO PÚBLICO DE OROBÓ COM MAIOR NÚMERO DE VAGAS.
PAULO BRITO apoia o companheiro WILLAMS LEAL secretário da Associação Orobó em Ação, que entrou com pedido de providências ao MINISTÉRIO PÚBLICO DE OROBÓ para que o Edital seja refeito e o número de vagas seja modificado e aumentado de acordo com a necessidade do município. 27/08/2016. Com Willams Leal.
 

Os benefícios do presidente da Câmara dos Deputados…


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Em nenhum país do mundo o presidente da Câmara dos Deputados tem direito a tantas mordomias como no Brasil. É custo mensal de R$541 mil, entre salário, verba de gabinete, casa de luxo com 800 m² e todas as despesas pagas, segurança, carros, passagens aéreas e R$4,2 milhões por ano para distribuir entre 47 funcionários.

Absurdo maior é os benefícios estejam favorecendo Eduardo Cunha, afastado do cargo pelo Supremo Tribunal Federal. (Blog João Alberto)

O mundo viu e se rebelou:FHC cancela palestra e foge de Nova York após protestos de intelectuais:“No Coup”

Ex-presidente participaria de debate neste sábado sobre democracia na América Latina. 

Após protestos de intelectuais, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) cancelou sua participação numa palestra neste sábado em Nova York sobre a democracia na América Latina e deixou a cidade apressadamente. O evento foi organizado pela Associação de Estudos Latino-Americanos (LASA) em homenagem aos 50 anos da entidade e FHC dividiria um painel de debate com o ex-presidente do Chile Ricardo Lagos.

Em carta enviada a LASA, FH explica que desistiu da palestra para não dar discurso a “mentes radicais”.

A polêmica em torno do convite a Fernando Henrique Cardoso para falar sobre democracia no congresso começou no fim de abril. Um grupo de membros da LASA, entre intelectuais brasileiros e estrangeiros, encaminhou à entidade uma petição defendendo ser inapropriado o tucano participar do painel no momento em que o partido dele, o PSDB, é apontado como um dos colaboradores de um “golpe” no Brasil pelos partidos que apoiam a presidente afastada Dilma Rousseff.

“Ao convidar o ex-presidente para falar sobre a evolução da democracia exatamente num momento de fragilidade da democracia brasileira, quando o próprio Cardoso, bem como o partido em que ele ocupa um papel central, não hesitou em pôr em perigo a paz doméstica e os mecanismos básicos da democracia como a Constituição, a LASA estaria desrespeitando estudiosos que têm lutado para constituir uma estabilidade democrática na região nos últimos 50 anos”, diz trecho da petição, que foi liderada pela doutoranda da Universidade de Brasília e membro da LASA Mariana Kalil.

Para evitar mais polêmica, a LASA mudou o nome do painel, trocando a palavra democracia por vida pública. A versão final ficou “50 Anos de Vida Pública na América Latina”.

O comunicado sobre a desistência de FHC foi encaminhado pela LASA a seus membros por email na quarta-feira passada. A noite, durante a abertura do congresso da LASA em Nova York, está previsto um protesto de intelectuais contrários ao afastamento da presidente Dilma organizado pelo Conselho Latino-americano de Ciências Sociais (Clacso). Broches com a bandeira do Brasil e a frase “No Coup” (Sem golpe, em inglês) serão distribuídos aos convidados.

Entidades como a Clacso (Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais) programaram um protesto contra a participação de FHC e planejam distribuir camisetas com as inscrições "Brasil, La Democracia de Luto" e "Não ao Golpe" –nesta última, o slogan aparece escrito também em inglês e espanhol.

"Respeitamos a decisão da Lasa de convidar a um dos maiores instigadores e incentivadores do golpe no Brasil, porém também convocamos a acompanhar a conferência enchendo o auditório de camisetas pretas em sinal de protesto", diz um convocatório da entidade latino-americana, incluída no site da entidade.

Uma petição de 162 membros da entidade latino-americana e 337 pesquisadores não associados pedia o cancelamento da conferência de FHC. "Respeitamos a contribuição passada de Cardoso para o pensamento internacional. Entretanto, esse convite foi feito em um momento infeliz", diz o texto. Ainda segundo o o abaixo-assinado, o convite foi feito num momento em que FHC e seu partido "não hesitaram em colocar em perigo a paz interna nem mecanismos básicos como a Constituição".

Para os pesquisadores, ao dar voz a FHC a entidade pode incorrer em "um desrespeito grosseiro com pesquisadores que têm lutado há tempos para constituir uma estabilidade democrática na região nos dias atuais e nos últimos 50 anos".

Membro da Clacso e um dos organizadores do ato, o argentino Leandro Morgenfeld disse à Folha a entidade se coloca contra a participação de FHC no evento por que "ter sido um do principais articuladores do golpe contra a presidente afastada Dilma". Disse ainda que "é um desatino" chamá-lo para falar em um debate sobre democracia.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Kaká é convocado para o lugar de Douglas Costa


27/05/2016 12:22
Meia do Orlando City, dos EUA, foi chamado por Dunga para disputar a Copa América Centenário
Por: Reuters
O experiente meia Kaká vai disputar a Copa América do Centenário nos Estados Unidos, país onde vem jogando pelo time do Orlando CIty, informou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Ele foi convocado para a vaga no atacante Douglas Costa, que foi cortado em razão de uma lesão muscular na coxa esquerda.
O meia se já se apresentou ao grupo e participará das atividades da seleção que se prepara para o amistoso de domingo com o Pananá.

Kaká chega para se integrar ao elenco / Rafael Ribeiro/CBF
Douglas Costa foi a segunda baixa no grupo do técnico Dunga, que já tinha perdido o experiente centroavante Ricardo Oliveira. Jonas foi chamado para o lugar dele.
O lateral direito Daniel Alves, do Barcelona, também se apresentou com problemas no tornozelo e exames foram feitos no jogador para saber se ele terá condições de disputar a competição.
Sem Douglas Costa, que vinha atuando como titular nos treinos e na disputa de jogos oficiais, o Brasil não terá boa parte do sistema ofensivo, formado por Costa, William e Neymar, que não foi liberado pelo Barcelona para a disputa da Copa América.

Sensacionalismo Barato: blogueiro tenta manchar a imagem dos dois vereadores de Orobó qu merecem aplausos...

O que é abstenção?
Os vereadores podem e devem se abster de votar projetos eleitoreiros. Ou seja aqueles criados às vésperas das eleições para ludibriar a cabeça dos inocentes. Quatro anos se passaram, o clube Municipal Foi derrubado no Centro da Cidade e até hoje virou abrigo de ratos, mosquitos, criadores de dengue e qualquer um pode comprovar a veracidade deste fato. Uma creche já funciona na cidade desde o ex- governo. Muitas obras estão inacabadas por todas as localidades de Orobó. Em Serra de Capoeira tem uns 15 metros de calçamento que foi quebrado a mais de um ano em frente a pscina Águas da Serra e até hoje não foi recuperado.
Às vésperas das eleições usar a falta de um vereador da oposição, ou até mesmo a omissão de não votar em projetos fantasmas,que muitas vezes, nem são realmente efetivados, para manchar a imagem dos únicos vereadores que merecem aplausos em Orobó ,é um sensacionalismo barato.
Primeiro por que existem 11 vereadores em Orobó. Nove deles são "lagartixas" que fazem o que manda o poder Executivo, seja para ajudar ou para prejudicar o povo. Quem já se esqueceu dos aumentos exorbitantes que estão tirando o sono do povo?
Taxa de iluminação pública, IPTU, e até os sete palmos que se paga ao cemitério. Nem morrer nesse governo se pode mais , pois todas essas taxas tiveram aumento de até500%.
Quando os vereadores Lúcio Ramos e Manuel Mariano, pedem a folha de pagamento, cobram o dinheiro dos professores, cobram transparências nas contas públicas, Isso ninguém conta. Mas quando eles não fazem algo para alimentar o ego dos enganadores do povo, fazem uma tentativa de manchar a imagem deles. O povo não é bobo. O povo sabe quem são os sanguessugas do dinheiro público. Nem Lucio , nem Manuel não têm, esposa, irmã, primos, tios, papagaio e periquitos trabalhando na PMO, e nem foram dormir na oposição e acordaram na situação. Eles não se venderam e por isso têm o respeito e a admiração do povo de Orobó.
Outra coisa que vale lembrar, é que o voto dos dois, não impedem que o prefeito se realmente queira fazer e não brincar de faz de contas , possa efetivar esse e qualquer outro projeto, já que ele tem nove votos dos seus compassas.
Na véspera de eleições todo mundo fica bonzinho. Não adianta mais. A grande maioria dos vereadores de Orobó ,estão mais sujos de que pau de galinheiro, aos olhos do povo. Aguardem e constatem; muitas cabeças vão rolar nas próximas eleições.


Escrito por Madalena França.

Assaltantes invadem casa e roubam moto e dinheiro na zona rural de Orobó



Por volta das 9h desta quinta (26), uma família foi vítima de assalto no Sítio Gameleira, zona rural de Orobó. Segundo informações das vítimas, dois agricultores de 35 e 79 anos, e uma enfermeira de 28, dois homens armados de revólveres entraram na residência e roubaram uma moto e a quantia de 115 reais em dinheiro. De acordo com a Polícia Militar (PM), a moto foi abandonada alguns metros depois da casa da família. O policiamento realizou rondas na comunidade, mas nenhum suspeito foi localizado. O caso será investigado pela delegacia de Orobó. (Imagem | Reprodução Internet)

http://blogdoagreste.blogspot.com.br/

Lava Jato: o estrago maior ainda está por vir

Lava Jato deve manter sigilo de delação de Sérgio Machado ainda por algumas semanas
O conteúdo da delação premiada de Sérgio Machado, que gravou conversas embaraçosas com os caciques do PMDB, levará ainda algumas semanas para se tornar público. A Procuradoria-Geral da República avalia que é preciso “amarrar pontas soltas” na história contada pelo ex-presidente da Transpetro antes de levantar o sigilo dos autos. Mas, segundo um investigador, já é possível dizer que a colaboração complica “muito” a situação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Um integrante do governo diz que os áudios não são nada perto do estrago que Sérgio Machado pode fazer em Brasília ao narrar para quais autoridades políticas repassava dinheiro.
Machado procurou o Ministério Público há cerca de um mês, já de posse das gravações, o que explica a má qualidade de alguns dos áudios. Diante do material, sua colaboração acabou sendo fechada em tempo recorde.
Um general da Lava Jato, que comemorou os achados trazidos pelo ex-presidente da Transpetro, notou: “O curioso é que essa não estava na lista das delações que mais desejávamos”.  (Folha Painel – Natuza Nery)

Namoro proibido entre menores acaba em ameaça na cidade de Surubim

Um namoro proibido acabou em ameaça na cidade de Surubim. Segundo informações da Polícia Militar (PM), um estudante de 15 anos estaria namorando escondido com uma adolescente, fato que o pai dela, um agricultor de 36 anos, não aceita. Inclusive, o pai teria flagrado os menores namorando. Armado com uma faca, o pai teria ameaçado o menor. De acordo com a PM, o estudante fugiu e ficou trancado dentro de casa, no Bairro São José, até a chegada do policiamento. Os pais da menina e o adolescente foram conduzidos à delegacia local, resultando na aplicação de TCO contra o agricultor.

Uma mulher é violentada a cada 11 minutos no País


© Fornecido por Estadão 'As estatísticas das Secretarias de Segurança Pública de todo País, reunidas pelo FBSP, mostram que mulheres de diferentes classes e raças são violentadas'
Uma mulher é violentada a cada 11 minutos no País: 'As estatísticas das Secretarias de Segurança Pública de todo País, reunidas pelo FBSP, mostram que mulheres de diferentes classes e raças são violentadas' RIO - O estupro coletivo é “o caso mais grave já ocorrido no Brasil”, afirmou Samira Bueno, cientista social e diretora executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), organização não governamental (ONG) que formula análises e pesquisa as estatísticas sobre a violência no País.
A especialista lembra que, até então, o episódio mais chocante havia sido o das quatro meninas do Piauí(veja abaixo). No caso carioca, disse Samira, além da quantidade de agressores, choca o fato de nenhum dos envolvidos ter tentado impedir a violência e “ainda terem postado o vídeo nas redes, se orgulhando do que fizeram”.
“O que chama a atenção é a brutalidade em pensar que mais de 30 homens estupraram a adolescente e nenhum deles, em momento algum, tentou impedir”, disse ela, que ressalta ainda o aspecto cultural da violência. “O estupro está vinculado à cultura machista e misógina, que entende que os homens têm direito de ferir a mulher.”
As estatísticas das Secretarias de Segurança Pública de todo País, reunidas pelo FBSP, mostram que mulheres de diferentes classes e raças são violentadas, “embora as negras sejam as principais vítimas letais”, segundo a cientista social. A vítima do estupro coletivo não é negra.
Uma mulher é estuprada no Brasil a cada 11 minutos, segundo estatística recolhida pela FBSP. Como apenas de 30% a 35% dos casos são registrados, é possível que a relação seja “de um estupro a cada minuto”, de acordo com Samira. Ao todo, no Brasil, 47,6 mil mulheres foram estupradas em 2014, última estatística divulgada. No Estado do Rio, foram 5,7 mil casos.
Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), órgão vinculado à Secretaria de Segurança do Estado, revelam 507 queixas de estupro na cidade do Rio, neste ano. O número é 24% inferior ao de igual período (janeiro a maio) de 2015, quando houve 670 registros. Na região da 28.ª Delegacia de Polícia, que inclui a Praça Seca, onde aconteceu o estupro coletivo, foram registrados 20 casos em 2016.
Redes. Ontem, as redes sociais foram inundadas de campanhas contra a violência sexual contra mulheres. Fotos de perfis foram cobertas com as frases “Precisamos falar sobre a cultura do estupro” e “Eu luto pelo fim da cultura do estupro”. Em outra campanha, a imagem de uma mulher sangrando, pendurada como Jesus à cruz, era disseminada nas redes. Usuários ainda compartilharam mensagens como “Não foram 30 contra 1, foram 30 contra todas. Exigimos justiça!”.
PARA LEMBRAR
No Piauí, 4 foram estupradas
No dia 27 de maio de 2015, quatro adolescentes sofreram um estupro coletivo em Castelo do Piauí, 194 quilômetros ao norte de Teresina. As vítimas, que tinham entre 15 e 17 anos, foram espancadas, apedrejadas, estupradas, amarradas e jogadas de um penhasco de oito metros de altura. Uma delas, Danielly Rodrigues Feitosa, de 17 anos, morreu.
Em julho, os acusados pelo crime - quatro menores, com idades entre 15 e 17 anos - foram condenados a 24 anos de internação, mas ficarão apenas 3. Um deles foi morto. Adão José Silva Sousa, de 42 anos, acusado de ser o mentor do crime, está preso

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Em gravação, Renan promete negociar com membros do STF a transição de Dilma


Em conversa gravada, Renan defende mudar lei da delação premiada
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse em conversa gravada pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que apoia uma mudança na lei que trata da delação premiada de forma a impedir que um preso se torne delator -procedimento central utilizado pela Operação Lava Jato. As informações estão na Folha de São Paulo dessa quarta feira (25)

"Fui do PSDB dez anos. Não sobra ninguém", diz Sérgio Machado em gravação

Em conversa, Renan Calheiros afirma que Aécio "está com medo"

Uma nova conversa divulgada nesta quarta-feira (25) pela Folha de S.Paulo traz o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Em determinado trecho, ambos falam sobre o receio de determinados políticos diante das delações e das investigações da operação Lava Jato.

Renan afirma que todos estão com medo e que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) pediu a ele que verificasse alguma informação relacionada ao senador cassado Delcídio do Amaral (sem partido-MS), cuja delação atingiu políticos de diversos partidos. Machado lembra, então, que foi filiado ao PSDB.

Segue trecho da conversa:

MACHADO - E tá todo mundo sentindo um aperto nos ombros. Está todo mundo sentindo um aperto nos ombros.

RENAN - E tudo com medo.

MACHADO - Renan, não sobra ninguém, Renan!

RENAN - Aécio está com medo. [me procurou] 'Renan, queria que você visse para mim esse negócio do Delcídio, se tem mais alguma coisa.'

MACHADO - Renan, eu fui do PSDB dez anos, Renan. Não sobra ninguém, Renan.

[...]
Renan sugeriu que, após enfrentar esse assunto, também poderia "negociar" com membros do STF (Supremo Tribunal Federal) "a transição" de Dilma Rousseff, presidente hoje afastada.
Machado e Renan são alvos da Lava Jato. Desde março, temendo ser preso, Machado gravou pelo menos duas conversas entre ambos. A reportagem obteve os áudios. Machado negocia um acordo de delação premiada.
Ele também gravou o senador Romero Jucá (PMDB-RR), empossado ministro do Planejamento no governo Michel Temer. A revelação das conversas pela Folha na segunda (23) levou à exoneração de Jucá.
Em um dos diálogos com Renan, Machado sugeriu "um pacto", que seria "passar uma borracha no Brasil". Renan responde: "antes de passar a borracha, precisa fazer três coisas, que alguns do Supremo [inaudível] fazer. Primeiro, não pode fazer delação premiada preso. Primeira coisa. Porque aí você regulamenta a delação".
A mudança defendida pelo peemedebista, se efetivada, poderia beneficiar Machado. Ele procurou Jucá, Renan e o ex-presidente José Sarney (PMDB) porque temia ser preso e virar réu colaborador.
"Ele está querendo me seduzir, porra. [...] Mandando recado", disse Machado a Renan em referência ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Renan, na conversa, também ataca decisão do STF tomada ano passado, de manter uma pessoa presa após a sua segunda condenação.
O presidente do Senado também fala em negociar a transição com membros do STF, embora o áudio não permita estabelecer com precisão o que ele pretende.

Machado, para quem os ministros "têm que estar juntos", quis saber por que Dilma não "negocia" com os membros do Supremo. Renan respondeu: "Porque todos estão putos com ela".

Para Renan, os políticos todos "estão com medo" da Lava Jato. "Aécio [Neves, presidente do PSDB] está com medo. [me procurou] 'Renan, queria que você visse para mim esse negócio do Delcídio, se tem mais alguma coisa'", contou Renan, em referência à delação de Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), que fazia citação ao tucano.
Renan disse que uma delação da empreiteira Odebrecht "vai mostrar as contas", em provável referência à campanha eleitoral de Dilma. Machado respondeu que "não escapa ninguém de nenhum partido". "Do Congresso, se sobrar cinco ou seis, é muito. Governador, nenhum."
O peemedebista manifestou contrariedade ao saber, pelo senador Jader Barbalho (PMDB-PA), que o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), esteve com Michel Temer em março.
Em dois pontos das conversas, Renan e Machado falam sobre contatos do senador e de Dilma com a mídia, citando o diretor de Redação da Folha, Otavio Frias Filho, e o vice-presidente Institucional e Editorial do Grupo Globo, João Roberto Marinho. Renan diz que Frias reconheceu "exageros" na cobertura da Lava Jato e diz que Marinho afirmou a Dilma que havia um "efeito manada" contra seu governo.
LEIA TRECHOS DOS DIÁLOGOS
Primeira conversa:
SÉRGIO MACHADO - Agora, Renan, a situação tá grave.
RENAN CALHEIROS - Grave e vai complicar. Porque Andrade fazer [delação], Odebrecht, OAS. [falando a outra pessoa, pede para ser feito um telefonema a um jornalista]
MACHADO - Todos vão fazer.
RENAN - Todos vão fazer.
MACHADO - E essa é a preocupação. Porque é o seguinte, ela [Dilma] não se sustenta mais. Ela tem três saídas. A mais simples seria ela pedir licença...
RENAN - Eu tive essa conversa com ela.
MACHADO - Ela continuar presidente, o Michel assumiria e garantiria ela e o Lula, fazia um grande acordo. Ela tem três saídas: licença, renúncia ou impeachment. E vai ser rápido. A mais segura para ela é pedir licença e continuar presidente. Se ela continuar presidente, o Michel não é um sacana...
RENAN - A melhor solução para ela é um acordo que a turma topa. Não com ela. A negociação é botar, é fazer o parlamentarismo e fazer o plebiscito, se o Supremo permitir, daqui a três anos. Aí prepara a eleição, mantém a eleição, presidente com nova...
[atende um telefonema com um jornalista]
RENAN - A perspectiva é daquele nosso amigo.
MACHADO - Meu amigo, então é isso, você tem trinta dias para resolver essa crise, não tem mais do que isso. A economia não se sustenta mais, está explodindo...
RENAN - Queres que eu faça uma avaliação verdadeira? Não acredito em 30 dias, não. Porque se a Odebrecht fala e essa mulher do João Santana fala, que é o que está posto...
[apresenta um secretário de governo de Alagoas]
MACHADO - O Janot é um filho da puta da maior, da maior...
RENAN - O Janot... [inaudível]
MACHADO - O Janot tem certeza que eu sou o caixa de vocês. Então o que que ele quer fazer? Ele não encontrou nada nem vai encontrar nada. Então ele quer me desvincular de vocês, mediante Ricardo e mediante e mediante do Paulo Roberto, dos 500 [mil reais], e me jogar para o Moro. E aí ele acha que o Moro, o Moro vai me mandar prender, aí quebra a resistência e aí fudeu. Então a gente de precisa [inaudível] presidente Sarney ter de encontro... Porque se me jogar lá embaixo, eu estou fodido. E aí fica uma coisa... E isso não é análise, ele está insinuando para pessoas que eu devo fazer [delação], aquela coisa toda... E isso não dá, isso quebra tudo isso que está sendo feito.
RENAN - [inaudível]
MACHADO - Renan, esse cara é mau, é mau, é mau. Agora, tem que administrar isso direito. Inclusive eu estou aqui desde ontem... Tem que ter uma ideia de como vai ser. Porque se esse vagabundo jogar lá embaixo, aí é uma merda. Queria ver se fazia uma conversa, vocês, que alternativa teria, porque aí eu me fodo.
RENAN - Sarney.
MACHADO - Sarney, fazer uma conversa particular. Com Romero, sei lá. E ver o que sai disso. Eu estou aqui para esperar vocês para poder ver, agora, é um vagabundo. Ele não tem nada contra você nem contra mim.
RENAN - Me disse [inaudível] 'ó, se o Renan tiver feito alguma coisa, que não sei, mas esse cara, porra, é um gênio. Porque nós não achamos nada.'
MACHADO - E já procuraram tudo.
RENAN - Tudo.
MACHADO - E não tem. Se tivesse alguma coisa contra você, já tinha jogado... E se tivesse coisa contra mim [inaudível]. A pressão que ele quer usar, que está insinuando, é que...
RENAN - Usou todo mundo.
MACHADO - ...está dando prazos etc é que vai me apartar de vocês. Mesma coisa, já deu sinal com a filha do Eduardo e a mulher... Aquele negócio da filha do Eduardo, a porra da menina não tem nada, Renan, inclusive falsificaram o documento dela. Ela só é usuária de um cartão de crédito. E esse é o caminho [inaudível] das delações. Então precisa ser feito algo no Brasil para poder mudar jogo porque ninguém vai aguentar. Delcídio vai dizer alguma coisa de você?
RENAN - Deus me livre, Delcídio é o mais perigoso do mundo. O acordo [inaudível] era para ele gravar a gente, eu acho, fazer aquele negócio que o J Hawilla fez.
MACHADO - Que filho da puta, rapaz.
RENAN - É um rebotalho de gente.
MACHADO - E vocês trabalhando para poder salvar ele.
RENAN - [Mudando de assunto] Bom, isso aí então tem que conversar com o Sarney, com o teu advogado, que é muito bom. [inaudível] na delação.
MACHADO - Advogado não resolve isso.
RENAN - Traçar estratégia. [inaudível]
MACHADO - [inaudível] quanto a isso aí só tem estratégia política, o que se pode fazer.
RENAN - [inaudível] advogado, conversar, né, para agir judicialmente.
MACHADO - Como é que você sugeriria, daqui eu vou passar na casa do presidente Sarney.
RENAN - [inaudível]
MACHADO - Onde?
RENAN - Lá, ou na casa do Romero.
MACHADO - Na casa do Romero. Tá certo. Que horas mais ou menos?
RENAN - Não, a hora que você quiser eu vou estar por aqui, eu não vou sair não, eu vou só mais tarde vou encontrar o Michel.
MACHADO - Michel, como é que está, como é que está tua relação com o Michel?
RENAN - Michel, eu disse pra ele, tem que sumir, rapaz. Nós estamos apoiando ele, porque não é interessante brigar. Mas ele errou muito, negócio de Eduardo Cunha... O Jader me reclamou aqui, ele foi lá na casa dele e ele estava lá o Eduardo Cunha. Aí o Jader disse, 'porra, também é demais, né'.
MACHADO - Renan, não sei se tu viu, um material que saiu na quinta ou sexta-feira, no UOL, um jornalista aqui, dizendo que quinta-feira tinha viajado às pressas...
RENAN - É, sacanagem.
MACHADO - Tu viu?
RENAN - Vi.
MACHADO - E que estava sendo montada operação no Nordeste com Polícia Federal, o caralho, na quinta-feira.
RENAN - Eu vi.
MACHADO - Então, meu amigo, a gente tem que pensar como é que encontra uma saída para isso aí, porque isso aí...
RENAN - Porque não...
MACHADO - Renan, só se fosse imbecil. Como é que tu vai sentar numa mesa para negociar e diz que está ameaçado de preso, pô? Só quem não te conhece. É um imbecil.
RENAN - Tem que ter um fato contra mim.
MACHADO - Mas mesmo que tivesse, você não ia dizer, porra, não ia se fragilizar, não é imbecil. Agora, a Globo passou de qualquer limite, Renan.
RENAN - Eu marquei para segunda-feira uma conversa inicial com [inaudível] para marcar... Ela me disse que a conversa dela com João Roberto [Marinho] foi desastrosa. Ele disse para ela... Ela reclamou. Ele disse para ela que não tinha como influir. Ela disse que tinha como influir, porque ele influiu em situações semelhantes, o que é verdade. E ele disse que está acontecendo um efeito manada no Brasil contra o governo.
MACHADO - Tá mesmo. Ela acabou. E o Lula, como foi a conversa com o Lula?
RENAN - O Lula está consciente, o Lula disse, acha que a qualquer momento pode ser preso. Acho até que ele sabia desse pedido de prisão lá...
MACHADO - E ele estava, está disposto a assumir o governo?
RENAN - Aí eu defendi, me perguntou, me chamou num canto. Eu acho que essa hipótese, eu disse a ele, tem que ser guardada, não pode falar nisso. Porque se houver um quadro, que é pior que há, de radicalização institucional, e ela resolva ficar, para guerra...
MACHADO - Ela não tem força, Renan.
RENAN - Mas aí, nesse caso, ela tem que se ancorar nele. Que é para ir para lá e montar um governo. Esse aí é o parlamentarismo sem o Lula, é o branco, entendeu?
MACHADO - Mas, Renan, com as informações que você tem, que a Odebrecht vai tacar tiro no peito dela, não tem mais jeito.
RENAN - Tem não, porque vai mostrar as contas. E a mulher é [inaudível].
MACHADO - Acabou, não tem mais jeito. Então a melhor solução para ela, não sei quem podia dizer, é renunciar ou pedir licença.
RENAN - Isso [inaudível]. Ela avaliou esse cenário todo. Não deixei ela falar sobre a renúncia. Primeiro cenário, a coisa da renúncia. Aí ela, aí quando ela foi falar, eu disse, 'não fale não, pelo que conheço, a senhora prefere morrer'. Coisa que é para deixar a pessoa... Aí vai: impeachment. 'Eu sinceramente acho que vai ser traumático. O PT vai ser desaparelhado do poder'.
MACHADO - E o PT, com esse negócio do Lula, a militância reacendeu.
RENAN - Reacendeu. Aí tudo mundo, legalista... Que aí não entra só o petista, entra o legalista. Ontem o Cassio falou.
MACHADO - É o seguinte, o PSDB, eu tenho a informação, se convenceu de que eles é o próximo da vez.
RENAN - [concordando] Não, o Aécio disse isso lá. Que eu sou a esperança única que eles têm de alguém para fazer o...
MACHADO - [Interrompendo] O Cunha, o Cunha. O Supremo. Fazer um pacto de Caxias, vamos passar uma borracha no Brasil e vamos daqui para a frente. Ninguém mexeu com isso. E esses caras do...
RENAN - Antes de passar a borracha, precisa fazer três coisas, que alguns do Supremo [inaudível] fazer. Primeiro, não pode fazer delação premiada preso. Primeira coisa. Porque aí você regulamenta a delação e estabelece isso.
MACHADO - Acaba com esse negócio da segunda instância, que está apavorando todo mundo.
RENAN - A lei diz que não pode prender depois da segunda instância, e ele aí dá uma decisão, interpreta isso e acaba isso.
MACHADO - Acaba isso.
RENAN - E, em segundo lugar, negocia a transição com eles [ministros do STF].
MACHADO - Com eles, eles têm que estar juntos. E eles não negociam com ela.
RENAN - Não negociam porque todos estão putos com ela. Ela me disse e é verdade mesmo, nessa crise toda –estavam dizendo que ela estava abatida, ela não está abatida, ela tem uma bravura pessoal que é uma coisa inacreditável, ela está gripada, muito gripada– aí ela disse: 'Renan, eu recebi aqui o Lewandowski,querendo conversar um pouco sobre uma saída para o Brasil, sobre as dificuldades, sobre a necessidade de conter o Supremo como guardião da Constituição. O Lewandowski só veio falar de aumento, isso é uma coisa inacreditável'.
MACHADO - Eu nunca vi um Supremo tão merda, e o novo Supremo, com essa mulher, vai ser pior ainda. [...]
MACHADO - [...] Como é que uma presidente não tem um plano B nem C? Ela baixou a guarda. [inaudível]
RENAN - Estamos perdendo a condição política. Todo mundo.
MACHADO - [inaudível] com Aécio. Você está com a bola na mão. O Michel é o elembto número um dessa solução, a meu ver. Com todos os defeitos que ele tem.
RENAN - Primeiro eu disse a ele, 'Michel, você tem que ficar calado, não fala, não fala'.
MACHADO - [inaudível] Negócio do partido.
RENAN - Foi, foi [inaudível] brigar, né.
MACHADO - A bola está no seu colo. Não tem um cara na República mais importante que você hoje. Porque você tem trânsito com todo mundo. Essa tua conversa com o PSDB, tu ganhou uma força que tu não tinha. Então [inaudível] para salvar o Brasil. E esse negócio só salva se botar todo mundo. Porque deixar esse Moro do jeito que ele está, disposto como ele está, com 18% de popularidade de pesquisa, vai dar merda. Isso que você diz, se for ruptura, vai ter conflito social. Vai morrer gente.
RENAN - Vai, vai. E aí tem que botar o Lula. Porque é a intuição dele...
MACHADO - Aí o Lula tem que assumir a Casa Civil e ser o primeiro ministro, esse é o governo. Ela não tem mais condição, Renan, não tem condição de nada. Agora, quem vai botar esse guizo nela?
RENAN - Não, [com] ela eu conversa, quem conversa com ela sou eu, rapaz.
MACHADO - Seguinte, vou fazer o seguinte, vou passar no presidente, peço para ele marcar um horário na casa do Romero.
RENAN - Ou na casa dele. Na casa dele chega muita gente também.
MACHADO - É, no Romero chega menos gente.
RENAN - Menos gente.
MACHADO - Então marco no Romero e encontra nós três. Pronto, acabou. [levanta-se e começam a se despedir] Amigo, não perca essa bola, está no seu colo. Só tem você hoje. [caminhando] Caiu no seu colo e você é um cara predestinado. Aqui não é dedução não, é informação. Ele está querendo me seduzir, porra.
RENAN - Eu sei, eu sei. Ele quem?
MACHADO - O bicho daqui, o Janot.
RENAN - Mandando recado?
MACHADO - Mandando recado.
RENAN - Isso é?
MACHADO - É... Porra. É coisa que tem que conversar com muita habilidade para não chegar lá.
RENAN - É. É.
MACHADO - Falando em prazo... [se despedem]
Segunda conversa:
MACHADO - [...] A meu ver, a grande chance, Renan, que a gente tem, é correr com aquele semi-parlamentarismo...
RENAN - Eu também acho.
MACHADO - ...paralelo, não importa com o impeach... Com o impeachment de um lado e o semi-parlamentarismo do outro.
RENAN - Até se não dá em nada, dá no impeachment.
MACHADO - Dá no impeachment.
RENAN - É plano A e plano B.
MACHADO - Por ser semi-parlamentarismo já gera para a sociedade essa expectativa [inaudível]. E no bojo do semi-parlamentarismo fazer uma ampla negociação para [inaudível].
RENAN - Mas o que precisa fazer, só precisa tres três coisas: reforma política, naqueles dois pontos, o fim da proibição...
MACHADO - [Interrompendo] São cinco pontos:
[...]
RENAN - O voto em lista é importante. [inaudível] Só pode fazer delação... Só pode solto, não pode preso. Isso é uma maneira e toda a sociedade compreende que isso é uma tortura.
MACHADO - Outra coisa, essa cagada que os procuradores fizeram, o jogo virou um pouco em termos de responsabilidade [...]. Qual a importância do PSDB... O PSDB teve uma posição já mais racional. Agora, ela [Dilma] não tem mais solução, Renan, ela é uma doença terminal e não tem capacidade de renunciar a nada. [inaudível]
[...]
MACHADO - Me disseram que vai. Dentro da leniência botaram outras pessoas, executivos para falar. Agora, meu trato com essas empresas, Renan, é com os donos. Quer dizer, se botarem, vai dar uma merda geral, eu nunca falei com executivo.
RENAN - Não vão botar, não. [inaudível] E da leniência, detalhar mais. A leniência não está clara ainda, é uma das coisas que tem que entrar na...
MACHADO - ...No pacote.
RENAN - No pacote.
MACHADO - E tem que encontrar, Renan, como foi feito na Anistia, com os militares, um processo que diz assim: 'Vamos passar o Brasil a limpo, daqui para frente é assim, pra trás...' [bate palmas] Porque senão esse pessoal vão ficar eternamente com uma espada na cabeça, não importa o governo, tudo é igual.
RENAN - [concordando] Não, todo mundo quer apertar. É para me deixar prisioneiro trabalhando. Eu estava reclamando aqui.
MACHADO - Todos os dias.
RENAN - Toda hora, eu não consigo mais cuidar de nada.
[...]
MACHADO - E tá todo mundo sentindo um aperto nos ombros. Está todo mundo sentindo um aperto nos ombros.
RENAN - E tudo com medo.
MACHADO - Renan, não sobra ninguém, Renan!
RENAN - Aécio está com medo. [me procurou] 'Renan, queria que você visse para mim esse negócio do Delcídio, se tem mais alguma coisa.'
MACHADO - Renan, eu fui do PSDB dez anos, Renan. Não sobra ninguém, Renan.
[...]
MACHADO - Não dá pra ficar como está, precisa encontrar uma solução, porque se não vai todo mundo... Moeda de troca é preservar o governo [inaudível].
RENAN - [inaudível] sexta-feira. Conversa muito ruim, a conversa com a menina da Folha... Otavinho [a conversa] foi muito melhor. Otavinho reconheceu que tem exageros, eles próprios tem cometido exageros e o João [provável referência a João Roberto Marinho] com aquela conversa de sempre, que não manda. [...] Ela [Dilma] disse a ele 'João, vocês tratam diferentemente de casos iguais. Nós temos vários indicativos'. E ele dizendo 'isso virou uma manada, uma manada, está todo mundo contra o governo.'
MACHADO - Efeito manada.
RENAN - Efeito manada. Quer dizer, uma maneira sutil de dizer "acabou", né.

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