O desembargador Vitor Laus, no voto que encerra a homologação dos atos de Deus, expressos pelo seu profeta Sérgio Moro, não poderia ter faltado aquilo com que se abriu: uma louvação escancarada à “qualidade” do juiz curitibano e ao caricato time de procuradores da Lava Jato.
E, como fez antes dele o revisor Leandro Paulsen, colocar no voto a autorização expressa para que Moro mande prender o ex-presidente Lula.
Isto é: não basta impedir Lula de ser candidato, mas impedi-lo sequer de apoiar alguém.
Quem pensava que o limite da conspiração era colocar um decrépito Michel Temer no poder por dois anos, enganou-se. É um projeto de poder, ao qual o Judiciário está metido até a medula.
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