Via Tijolaço
Apenas poucas horas após a apresentação do pedido de habeas corpus preventivo apresentado pela defesa de Lula, o ministro Humberto Martins, vice-presidente no exercício da presidência do Superior Tribunal de Justiça negou o pedido, como era de se esperar.
A prisão de Lula vai depender de um questão bem pouco jurídica.
O resultado da pesquisa Datafolha, a primeira feita após a confirmação da sentença de Sérgio Moro no TRF-4, ainda a depender do despacho que dará Gilmar Mendes, presidente do TSE, sobre o pedido de impugnação feito por Jair Bolsonaro.
Não posso – a não ser na cúpula da Folha, ninguém pode – dizer exatamente o que se passou nas entrevistas e o que se passará com os números que forem divulgados.
Mas é possível imaginar que, se Lula mantiver ou ampliar a liderança folgada que ostentava até dezembro, crescerão as pressões para que se execute de imediato a ordem de prisão contra ele.
O jogo foi pesado demais para que alguém creia que o maior crime cometido pelo ex-presidente seja o seu favoritismo eleitoral.
Se, ao contrário, houver uma queda significativa em seus índices, pode ser que arrefeçam parte das pressões, justamente por esperarem que ele se esvazie mais antes de partirem para uma medida traumática que possa levar a mais polarização.
Leia também: Carmen Lúcia que salvou Aécio, quer prisão para Lula
Há bem pouco de jurídico no calvário judicial de Lula.
Outras fontes: G1
P.S do Falandoverdades: O STJ extinguiu ação do cartel e corrupção nos trens de SP que envolviam tucanos da alta patente paulista antes mesmo de se concluir os tramites judiciais como correram e apressaram processos contra Lula.
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