Postado por Madalena França
Na investigação que motivou a expedição dos mandados, apurou-se que aproximadamente R$ 2,3 milhões provenientes do Sistema Único de Saúde foram gastos para a contratação direta de 9 empresas e identificou-se a existência de fortes de indícios de que algumas dessas empresas seriam fantasmas, que alguns dos sócios seriam laranjas, que as escolhas das empresas contratadas foram arbitrárias, que as cotações dos preços dos bens, insumos e serviços contratados pelo Município foram fraudulentas, com superfaturamento dos bens, insumos e serviços contratados.
A Polícia Federal de Sergipe acaba de confirmar ao Blog da Noelia Brito que não foram apenas Prefeituras sergipanas que contrataram em presas fantasmas para desinfecção de ruas, prédios e veículos, com recursos da pandemia.
Conforme o Blog antecipou mais cedo, também há contratos realizados com Prefeituras pernambucanas e ainda da Bahia por essas empresas.
Ainda segundo a Polícia federal, pelo menos nove empresas participariam do esquema fraudulento, uma delas situada no Município de Cedro e que foi alvo da Operação. Além de situadas no interior de Sergipe, empresas com domicílio fiscal no interior da Bahia estariam envolvidas e também foram visitadas hoje pela Polícia Federal.
Em Pernambuco, a empresa investigada teve documentos apreendidos e no local se verificou que estava em reforma e que curiosamente a empresa não possuía frota de veículos para exercer as atividades de sanitização, não demonstrava capacidade técnica para exercer as atividades e contratos firmados através de sua sede muito modesta.
A Operação foi autorizada pelo TRF da 5ª Região, por envolver o prefeito do Município de Carnápolis, no interior de Sergipe.Na investigação que motivou a expedição dos mandados, apurou-se que aproximadamente R$ 2,3 milhões provenientes do Sistema Único de Saúde foram gastos para a contratação direta de 9 empresas e identificou-se a existência de fortes de indícios de que algumas dessas empresas seriam fantasmas, que alguns dos sócios seriam laranjas, que as escolhas das empresas contratadas foram arbitrárias, que as cotações dos preços dos bens, insumos e serviços contratados pelo Município foram fraudulentas, com superfaturamento dos bens, insumos e serviços contratados.
Ainda segundo a Polícia Federal, alguns dos bens adquiridos para o enfrentamento da pandemia de COVID-19 nem sequer teriam sido utilizado.
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