Funkeiro teria se relacionado com ex-prostituta que se casou com traficante.
Gravações mostram motivação do crime e até quanto foi pago a assassino.
As gravações foram encaminhadas pela advogada Patrícia Vega para o promotor. Ela fez o pedido de reabertura do caso, entregou as gravações e logo depois deixou o caso, sem revelar qual o motivo. O promotor encaminhou o material para o juiz da 1ª Vara de Campinas.
Motivação do crime
Segundo uma pessoa que teve acesso ao material, mas não quis se identificar, as conversas em 15 gravações revelam a motivação do crime, o nome do mandante do assassinato e até quanto foi pago pela execução de Daleste.
As gravações foram feitas por um produtor musical ligado a Daleste, que estava junto com o cantor na noite do assassinato, e envolveria familiares e integrantes da banda dele.
O músico costumava se relacionar com a garota de programa quando ele fazia shows na região de Campinas. Um traficante se apaixonou pela prostituta, tirou ela da prostituição, deu a ela uma casa e um carro. Daleste, entretanto, continuou a se comunicar com a garota. Não se sabe se pessoalmente ou apenas virtualmente e por telefone.
O traficante ficou sabendo do fato e, enciumado, contratou uma pessoa para matar Daleste. Essas informações teriam sido passadas para a polícia, mas na época nenhuma prova foi achada.
Mais de cem denúncias foram feitas à polícia. Depois, o traficante acabou sendo preso por outro crime e ainda estaria na cadeia.
O crime
Daleste foi atingido por dois tiros, um de raspão na área da axila direita e outro que entrou pelo lado esquerdo do corpo e atingiu estômago, fígado e pulmão. Ele se apresentava para aproximadamente três mil espectadores durante show no San Martin.
Funk ostentação
Ao lado de MC Léo e MC Gui, o jovem paulistano ajudou a popularizar o subgênero conhecido como funk ostentação e ganhou fama a partir de hits como "Gosto mais do que lasanha" e "Mais amor, menos recalque". Uma fanpage do cantor no Facebook é seguida por 346 mil internautas.
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