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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

É terminando uma e começando a outra

Se o presidente Michel Temer não acertar o passo da a economia, a pressão por novas eleições vai incendiar o país
No Brasil sempre foi assim, após a reconquista da democracia. Termina uma eleição e imediatamente começa a seguinte. O normal era que as atenções dos eleitores nos próximos dois anos estivessem voltadas para as gestões de todos prefeitos que tomaram posse ontem. Mas já se fala abertamente quem será (ou quem serão?) os adversários de Paulo Câmara em 2018, quais secretários do Estado e da Prefeitura do Recife pretendem disputar mandato de deputado e como ficará a disputa presidencial pela cadeira de Michel Temer. Ou seja, a cabeça do brasileiro vive permanentemente ligada em eleições, deixando em plano secundário questões vinculadas ao seu quotidiano como serviços nas áreas de educação, saúde, assistência social e infraestrutura, promessas não cumpridas pelos governantes, etc. E tem mais: se o presidente Michel Temer não acertar o passo da economia no curso deste ano, a pressão por eleições diretas incendiará o país.
Câmara Municipal pacificada
Geraldo Júlio teve um trabalhinho, mas conseguiu pacificar sua bancada na Câmara Municipal do Recife. Foram eleitos para presidente e 1º secretário exatamente quem ele queria: Eduardo Marques (PSB) e Marco Aurélio (PRTB), respectivamente. Com apoio da bancada do PP (Kiko Chico, Michelle Collins e Romero Albuquerque), Eduardo da Fonte queria Aerto Luna (PRP) na 1ª secretaria, mas recuou. Por Inaldo

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