O ex-ministro da Justiça, Osmar Serraglio, decidiu que não vai aceitar o convite do governo para assumir o Ministério da Transparência. O recado teria sido dado a integrantes da bancada do PMDB na Câmara dos Deputados na manhã desta terça-feira (30).
No domingo, Michel Temer anunciou a saída dele da pasta da Justiça e Torquato Jardim, atual ministro da Transparência, assumiu o cargo. Com isto, haveria uma troca de cadeira entre os dois.
Era esperada uma confirmação de Serraglio ainda na segunda-feira (29). O Diário Oficial também não tinha oficializado a troca de cadeiras entre ministérios.
Serraglio estava à frente do Ministério da Justiça desde março deste ano, e agora retoma seu mandato de deputado federal pelo PMDB do Paraná, ocupado pelo suplente Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), citado nas delações da JBS. Loures foi gravado recebendo uma mala de dinheiro, devolvida recentemente à Polícia Federal. No sábado, surgiu a notícia de que Loures teria iniciado acordo de delação, o que complicaria a situação de Michel Temer.
Há ainda a leitura de que a perda da prerrogativa de foro privilegiado estimularia Loures a fechar o acordo de delação premiada com a PGR.
Mesmo sem prerrogativa de foro, entretanto, o caso se Loures permaneceria no STF, já que o processo dele é atrelado ao de Temer.
No domingo, Michel Temer anunciou a saída dele da pasta da Justiça e Torquato Jardim, atual ministro da Transparência, assumiu o cargo. Com isto, haveria uma troca de cadeira entre os dois.
Era esperada uma confirmação de Serraglio ainda na segunda-feira (29). O Diário Oficial também não tinha oficializado a troca de cadeiras entre ministérios.
Serraglio estava à frente do Ministério da Justiça desde março deste ano, e agora retoma seu mandato de deputado federal pelo PMDB do Paraná, ocupado pelo suplente Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), citado nas delações da JBS. Loures foi gravado recebendo uma mala de dinheiro, devolvida recentemente à Polícia Federal. No sábado, surgiu a notícia de que Loures teria iniciado acordo de delação, o que complicaria a situação de Michel Temer.
Há ainda a leitura de que a perda da prerrogativa de foro privilegiado estimularia Loures a fechar o acordo de delação premiada com a PGR.
Mesmo sem prerrogativa de foro, entretanto, o caso se Loures permaneceria no STF, já que o processo dele é atrelado ao de Temer.