26 de Maio de 2018 |

Os jornalões de seus cães de aluguel decidiram desde ontem atacar o legítimo movimento baixando o nível, criminalizando as lideranças, atacando pessoalmente homens e mulheres que dão o grito de desespero contra o achaque na hora de abastecer seu veículo ou comprar seu gás de cozinha.
“Temer, enfim, decidiu empregar os meios a sua disposição —Exército, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional de Segurança Pública— para enfrentar os arruaceiros que bloqueiam estradas”, comemora a Folha o uso da violência contra os grevistas do asfalto.
Esta crise está sendo pedagógica para a sociedade, pois ela deixa claro que o golpe de 2016, engendrado pelo consórcio midiático-jurídico-financeiro, foi pelo petróleo que pertence a todos os brasileiros. Nada tinha a ver com corrupção, portanto.
O aumento dos ataques e do tom contra os caminhoneiros ocorreram quanto surgiu como alternativa a mudança da política de reajustes da Petrobras, em vigor desde outubro de 2016, que consiste em aumentar os preços dos combustíveis de acordo com a variação do dólar e da cotação internacional do petróleo. A este respeito, três senadores da República — Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffmann e Roberto Requião (MDB-PR) — ingressaram ontem (25) na Justiça Federal do Paraná contra essa prática que coloca o Brasil no ranking da gasolina mais cara do mundo.
A Folha, a Globo, o Estadão, bem como os demais ‘micos amestrados’ da velha mídia, que repetem o discurso da carcomida burguesia, são a favor da continuidade do atual estado de coisas, qual seja, os mais de 200 aumentos nos preços dos combustíveis para garantir que especuladores privados nacionais e internacionais lucrem com a desgraça dos consumidores nacionais. Talvez, inclusive, essas empresas de comunicação até sejam algum desses sanguessugas da Petrobras.
O que esperar da velha mídia, senão o emprego da violência contra a greve dos caminhoneiros, se ela apoiou a ditadura militar que desgraçou o Brasil por mais de 20 anos?
Sem comentários:
Enviar um comentário