Por Etiene Ramos
O co-fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, não parou sozinho nesta segunda, 4 de outubro de 2021, muito menos perdeu sozinho – embora não foram muitos os que, como ele, perderam US$ 7 bilhões, de sua fortuna pessoal e o posto de quarto mais rico do mundo em apenas seis horas.
Perplexo, Zuckerberg caiu para o quinto lugar entre os bilionários e viu que sua invenção, que dominou a internet, também falha e interfere muito na economia mundial. Com a paralisação do WhatsApp, do Instagram e do Facebook, a companhia perdeu US$ 47,3 bilhões, a doceira perdeu o contato com os clientes e a renda do dia, mas também os grandes investidores da bolsa americana, perderam. O índice Nasdaq teve queda de mais de 2%, ontem.
O tombo global foi ainda maior do que em outras paradas das maiores redes sociais do planeta porque, com a pandemia, elas se tornaram praticamente imprescindíveis, acelerando as vendas online em todos os países. O 4 de outubro foi um dia em que os anúncios pelos aplicativos não foram ao ar porque o público não estava lá. Mas a concorrência foi ao encontro dos deserdados.
O Telegram, o similar à que todos recorrem quando o WhatsApp falha, registrou mais de 70 milhões de novos usuários durante a pane do Facebook. Muitos não voltarão mais. A imagem das mídias de Zuckerberg podem ficar menos embaçadas pelo provável erro de configuração, do que pelas denúncias de uma ex-gerente de que o conglomerado americano sabia, e nada fez, para reduzir o impacto negativo de autoimagem sobre suas jovens usuárias.
O dano financeiro pode ser recuperado, mas isso deve demorar mais do que antes.(Magno Martins)
Postado por Madalena França
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