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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Avião do Bradesco: corpos ficaram totalmente carbonizados


 A polícia técnica retoma o trabalho de identificação das quatro vítimas, duas delas presidentes de empresas do Bradesco, nesta quarta-feira; choque do jato com o solo abriu grande cratera

Com a queda do avião do Bradesco, os corpos ficaram carbonizados e impossibilitaram a identificação pelos bombeiros e pela polícia militar
Divulgação/Corpo de Bombeiros de Catalão - 10.11.15
Com a queda do avião do Bradesco, os corpos ficaram carbonizados e impossibilitaram a identificação pelos bombeiros e pela polícia militar
O acidente aéreo que matou quatro pessoas na noite de terça-feira (10) em Guarda-Mor (em Minas Gerais, na divisa com Goiás), entre eles os presidentes de duas divisões do Bradesco, foi tão violento que, conforme relatos de quem participou do resgate, não houve condições de identificar os corpos. 
Ainda não se sabe se a aeronave explodiu no ar ou no contato com o solo. Mas o acidente teve proporções tão grandes que os corpos ficaram totalmente carbonizados, conta o sargento Rodrigo Prudente, do Corpo de Bombeiros de Catalão (GO).
Além dos dois tripulantes, que até a publicação desta reportagem não tiveram os nomes divulgados, morreram no acidente Lúcio Flávio de Oliveira, presidente da Bradesco Vida e Previdência, e Marco Antônio Rossi, presidente da Bradesco Seguro. O jato (modelo Citation VII e prefixo PTWQH) está registrado em nome do Bradesco, conforme mostra o site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O Corpo de Bombeiros de Catalão encontrou os documentos de Lúcio Flávio de Oliveira, presidente da Bradesco Vida e Previdência, entre os destroços do avião
Divulgação/Corpo de Bombeiros de Catalão - 10.11.15
O Corpo de Bombeiros de Catalão encontrou os documentos de Lúcio Flávio de Oliveira, presidente da Bradesco Vida e Previdência, entre os destroços do avião
O avião, que viajaria de Brasília para São Paulo, perdeu contato com os radares às 19h04, segundo a Força Aérea Brasileira (FAB). Os bombeiros foram acionados às 19h45. Cinco viaturas de Catalão, a cidade mais próxima de Guarda-Mor (a 409 km de Belo Horizonte) em condições de fazer o resgate, foram até o local.e chegaram à propriedade rural onde o jato se espatifou por volta das 20h40. Ainda havia fogo na área, que foi controlado sem muita dificuldade.

Ainda segundo o sargento Prudente, os destroços do jato ficaram espalhados por uma grande área. Com o impacto, abriu-se uma cratera de 12 metros de diâmetro e entre 5 e 6 metros de profundidade. Cerca de um terço da aeronave ficou quase intacta. O restante ficou muito fragmentado. "As partes do avião eram muito pequenas. Isso dificultou os trabalhos e não foi possível identificar partes dos corpos. Tudo ficou queimado", relata.A Polícia Militar mineira chegou logo depois e toda a área foi isolada. Com a falta de luz natural e a dificuldade de trabalho, os bombeiros deixaram o local pouco depois da meia-noite. A previsão é que Polícia Técnica de Minas volte à fazenda onde estão os destroços do jato assim que o dia amanhecer.

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