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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Pena de delatores cai de 283 anos para seis


Os acordos na Lava Jato garantiram aos treze delatores da operação reduzir penas de 283 anos e 9 meses de reclusão para, no máximo, 6 anos e 11 meses em regime fechado.
Segundo levantamento da ‘Folha de S. Paulo’, dois deles, Augusto Mendonça e Julio Camargo, ex-executivo e ex-consultor da Toyo Setal, respectivamente, cumprem os noves anos em regime aberto, sem a tornozeleira eletrônica, apesar de terem confessado crimes que renderam penas de mais de 40 anos de prisão.
Os procuradores do caso dizem que esses acordos têm sido indispensáveis para o avanço das investigações. "Nos acordos de colaboração, o princípio é de que se troca um peixe por um cardume, ou um peixe pequeno por um peixe grande", diz Deltan Dallagnol, coordenador da operação.
Ele afirma que os cerca de 40 acordos de colaboração feitos pela força-tarefa permitiram acusações criminais contra 179 pessoas por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, sendo que 80 delas já foram condenadas criminalmente – as penas totais somam 783 anos de prisão.
Leia mais Íntegra da reportagem da Folha de S.Paulo
 

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