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quinta-feira, 3 de maio de 2018

Câmeras foram desligadas na véspera da execução de Marielle Franco


Marielle Franco câmeras desligadas

Câmeras foram desligadas na véspera da execução de Marielle Franco, revela jornal. Um dos equipamentos fica bem diante do ponto onde aconteceram os disparos contra o carro da vereadora

O assassinato de Marielle Franco (PSOL) continua sem solução e a cada dia que passa fica claro que há gente muito poderosa por trás da execução da vereadora.
Nesta quinta-feira (3), o jornal carioca ‘Extra’ revelou que cinco câmeras da Secretaria de Segurança que estavam no trajeto da vereadora foram desligadas no período entre 24 e 48 horas antes do assassinato.
Um dos equipamentos de monitoramento poderia ajudar nas investigações do crime. A câmera da estação do metrô do Estácio grava em 360 graus. E fica bem diante do ponto onde aconteceram os disparos contra o carro da vereadora.
Marielle e Anderson, motorista do veículo, morreram há exatos 50 dias. Até agora, nem o atirador nem os mandantes do crime foram apontados pelas investigações.
No início do mês de abril, o jornal O Globo revelou que duas testemunhas importantes que presenciaram a execução da vereadora não foram ouvidas pela polícia.
Policiais civis e federais que investigam a morte de Marielle e de Anderson conseguiram colher digitais parciais do assassino ou da pessoa responsável por municiar a pistola 9mm usada no crime. Elas foram encontradas em cápsulas achadas por peritos na esquina das ruas João Paulo I e Joaquim Palhares, no Estácio, onde aconteceu o ataque.

5 projetos aprovados

A Câmara de Vereadores do Rio aprovou nesta quarta-feira (2), em sessão extraordinária, cinco projetos de lei da vereadora Marielle. Confira os projetos aprovados:
Espaço Coruja (PL 17/2017)
Institui o Espaço Coruja, programa de acolhimento às crianças no período da noite, enquanto seus responsáveis trabalham ou estudam. É também essencial para conquistar igualdade entre homens e mulheres, permitindo que mães com dupla jornada continuem seus estudos ou permaneçam em seus empregos. ​
Dia de Thereza de Benguela no Dia da Mulher Negra (PL 103/2017)
Inclui no calendário oficial da cidade o Dia de Thereza de Benguela como celebração adicional ao Dia da Mulher Negra, em homenagem à líder quilombola Thereza de Benguela, símbolo de força e resistência.
Assédio não é passageiro (PL 417/2017)
Cria a Campanha Permanente de Conscientização e Enfrentamento ao Assédio e Violência Sexual no município do Rio de Janeiro, nos equipamentos, espaços públicos e transportes coletivos.
Efetivação das Medidas Socioeducativas em Meio Aberto (PL 515/2017)
Prevê que o Município se responsabilize por suas obrigações legais, garantindo que as medidas socioeducativas do Judiciário sejam cumpridas pelos adolescentes em meio aberto e, eventualmente, dando-lhes oportunidades de ingresso no mercado de trabalho.
Dossiê Mulher Carioca (PL 555/2017)
Cria o Dossiê Mulher Carioca, para auxiliar a formulação de políticas públicas voltadas para mulheres através da compilação de dados da Saúde, Assistência Social e Direitos Humanos do Município do Rio de Janeiro.
Tribuna com nome de Marielle
Além das propostas, também foi aprovado um projeto de resolução que dá o nome de Marielle Franco à tribuna onde os vereadores discursam.
Madalena França via Pragmatismo Político

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