Como eu queria voltar a ser criança para acreditar num Natal Diferente.
E como estão as famílias do mundo de hoje?
Preocupadas com o ter, com Watsap, com a roupa que vai vestir, e nem se pergunta se o outro está bem ou nem se percebe num espaço de poucos metros quadrados;
Natal é tempo de união e partilha.
E o mundo em guerra, dividido entre quem manda e quem obedece, quem tem e quem precisa de pão, quem se alegra e quem chora, quem inferniza o outro e quem precisa de paz.
As centenas de milhares de luzes que iluminam e enfeitam as ruas não são suficientes para clarear os corações perversos e disseminadores da discórdia e do mal.
Natal é tempo de sentimentos intensos e de saudades que doem.
Como eu queria voltar a ser criança para acreditar num Natal diferente.
Esperar meu paizinho Antonio Lucas, chegar com o que podia trazer, mais de coração aberto. Tomar meus banhos no Rio Orobó e acreditar em Papai Noel!
Agora eu não gosto mais do Natal!
Não do Natal que divide , mas do Natal que Soma.
Não de Confraternizações fingidas. Prefiro o recolhimento ao meu Eu do que o aglomerado de um Nós inexistente.
As minhas saudades que doem à presenças indesejadas.
Se você também acredita neste Natal que eu descrevi e não no Natal das ilusões, dos abraços falsos, dos sorrisos fingidos, dos amores esquecidos, das famílias que passam o ano se engalfinhando e depois sentam-se nas Ceias ,trocam presentes e sorrisos que matam.
Puxe a cadeira e tome comigo um vinho virtual.
Brindemos a sinceridade e Feliz Natal para nós!
Escrito por Madalena.
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