Pode até ser uma brincadeira de mal gosto, mas é preocupante atitudes como essas. A Secretaria de Educação já foi notificada e providências estão sendo tomadas. Contudo, isso deixa um alerta aos pais, aos mestres e ou responsáveis pela Educação.Sou Professora há 33 anos nesse município. Tenho o privilégio de ensinar numa boa escola. A José Miguel sempre foi local de paz. Porém os últimos anos coisas estranhas tem sido notadas no comportamento de alguns adolescentes. A agressividade, a falta de interesse, a baixa nas notas... Não se estuda mais para aprender. Passar de ano é o suficiente. O seis, já é um prêmio para eles alunos, as notas dez , tem fugido cada vez mais das cadernetas.
A professora é a mesma, as estratégias tem sido oferecidas, o meu esforço é o mesmo. E os alunos mesmo sem poder ser os mesmos , tem interesses outros, que não é o aprender.
Aquelas reuniões de Pais e Mestres onde o professor falava com cada mãe não existem mais. Apenas um dia para pegar notas na escola, enquanto o toyota que vem da feira espera. Se tem propaganda barata na escola , ai sim, vem o prefeito e vereadores inimigos dos professores, fazer discursos e as mães são convidadas para sair na foto e parecer que tudo é mil maravilhas.
Enquanto isso vez por outra, tem notícia que alguém que está se cortando de agillet no banheiro, que alguns dizem que não gosta da própria vida , que querem morrer, e por ai vai...
A culpa é do professor?
Não! O professor ensina, conversa, tenta ajudar. Mas onde estão os pais desses adolescentes, que não ver que a filha está de braço cortado, que vive chorando, que não faz tarefas em casa?
É preciso dá limites! Ter filho não é jogar no mundo. É responsabilizar-se por ele. A Escola e professores fazem o seu papel, mas é preciso que a família se reencontre com Deus,com o respeito, o diálogo, e a formação de pessoas de bem.
É bom ensinar a seus filhos em casa para que ele não aprendam errado na rua . De vez em quando corrigir com umas palmadinhas sem espancar , é preciso para que mais tarde não possa visitar seus filhos nos presídios ou ainda mais triste, nos cementérios.
Por Madalena França
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