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segunda-feira, 4 de abril de 2022

Partidos pedem cassação de Eduardo Bolsonaro

 

Do Blog de Magno Martins

Postado por Madalena França.

Os partidos PSOL e Rede apresentaram, hoje, ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados um pedido de cassação do mandato do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro.

O pedido foi apresentado em razão da publicação, nas redes sociais, na qual Eduardo Bolsonaro debochou da tortura sofrida pela jornalista Miriam Leitão durante a ditadura militar no Brasil.

A mensagem de Eduardo foi repudiada por políticos de diversos partidos. O PT e o PCdoB também informaram que vão acionar Eduardo no Conselho de Ética em razão dessa postagem.

O Conselho de Ética da Câmara não funciona desde novembro do ano passado. Ainda não há data para análise do tema. Nas redes sociais, Eduardo Bolsonaro publicou uma resposta a um artigo compartilhado pela jornalista na tarde de ontem.

Ela escreveu que o presidente Jair Bolsonaro é um inimigo confesso da democracia. Miriam comentava declarações recentes de ataque de Bolsonaro às instituições democráticas.

O deputado, então, respondeu: "Ainda com pena da [e acrescentou um emoji de cobra]".

Miriam Leitão foi presa e torturada pelo governo militar durante a ditadura. A jornalista estava grávida. Em uma das sessões de tortura foi deixada nua em uma sala escura com uma cobra.

'Declaração criminosa'

No pedido entregue ao Conselho de Ética, assinado por parlamentares do PSOL e da Rede, as siglas classificam a declaração de Eduardo Bolsonaro como "abjeta, repugnante e criminosa".

Argumentam, ainda, que "atos atentatórios contra a democracia e os Direitos Humanos" são recorrentes por parte do parlamentar. "O parlamentar representado [Eduardo Bolsonaro] deixa mais uma vez evidenciado o seu caráter misógino e machista. A violência política é calcada no menosprezo, discriminação e inferiorização do feminino, e objetiva impedir, anular ou obstaculizar o exercício dos direitos políticos ou profissional das mulheres, comprometendo a participação igualitária em diversas instâncias da sociedade", diz a peça protocolada.

Os partidos PSOL e Rede apresentaram, hoje, ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados um pedido de cassação do mandato do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro.

O pedido foi apresentado em razão da publicação, nas redes sociais, na qual Eduardo Bolsonaro debochou da tortura sofrida pela jornalista Miriam Leitão durante a ditadura militar no Brasil.

A mensagem de Eduardo foi repudiada por políticos de diversos partidos. O PT e o PCdoB também informaram que vão acionar Eduardo no Conselho de Ética em razão dessa postagem.

O Conselho de Ética da Câmara não funciona desde novembro do ano passado. Ainda não há data para análise do tema. Nas redes sociais, Eduardo Bolsonaro publicou uma resposta a um artigo compartilhado pela jornalista na tarde de ontem.

Ela escreveu que o presidente Jair Bolsonaro é um inimigo confesso da democracia. Miriam comentava declarações recentes de ataque de Bolsonaro às instituições democráticas.

O deputado, então, respondeu: "Ainda com pena da [e acrescentou um emoji de cobra]".

Miriam Leitão foi presa e torturada pelo governo militar durante a ditadura. A jornalista estava grávida. Em uma das sessões de tortura foi deixada nua em uma sala escura com uma cobra.

'Declaração criminosa'

No pedido entregue ao Conselho de Ética, assinado por parlamentares do PSOL e da Rede, as siglas classificam a declaração de Eduardo Bolsonaro como "abjeta, repugnante e criminosa".

Argumentam, ainda, que "atos atentatórios contra a democracia e os Direitos Humanos" são recorrentes por parte do parlamentar. "O parlamentar representado [Eduardo Bolsonaro] deixa mais uma vez evidenciado o seu caráter misógino e machista. A violência política é calcada no menosprezo, discriminação e inferiorização do feminino, e objetiva impedir, anular ou obstaculizar o exercício dos direitos políticos ou profissional das mulheres, comprometendo a participação igualitária em diversas instâncias da sociedade", diz a peça protocolada.

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