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domingo, 1 de outubro de 2017

Silêncio, muxoxo e gaguejos. A reação da direita ao Datafolha


havea
O domingo de sol, ao menos aqui no Rio, pode ser a desculpa.
Mas a grande maioria dos comentaristas políticos da grande mídia está em silêncio, depois de uma quinzena em que decretou que “agora, Lula acabou”.
E vem o Datafolha e mostra o “defunto” não apenas vivo como esbanjando saúde, com taxas de crescimento eleitoral mais do que vigorosas.
Os demais candidatos, candidatos a candidato e factóides  pararam ou até retrocederam um pouquinho.
Não apenas isso: a tão brandida como intransponível rejeição a Lula cai seguidamente e, nas simulações de 2° turno, dependendo do adversário (Doria e Bolsonaro, por exemplo, chega a repetir seu melhor resultado eleitoral, o de 2006: 48% dos votos totais e 60% dos válidos.
Os poucos que falam algo – aquele site que, por uma questão sanitária evito citar o nome – chama de “esquizofrênica” a pesquisa da Folha, enquanto os datafolhistas oficiais culpam os pobres pelo favoritismo do “monstro”.
Os partidos convencionais – ou o que resta deles – está baratinado.
Como estão baratinados os dois partidos mais importantes do Brasil: a mídia e o PC, Partido de Curitiba.
A semana é de arranjar novas revelações “sensacionais” que tentam a, ao menos na aparência, evitar que o “duro de matar” do Lula seja o assunto de botequim.
Vão, como se vê, insistir na tática que levou a estre quadro, para eles, apavorante.
E Lula vai, ao contrário, retomar sua programação  de viagens, apostando no contato direto com a população, que é o canal que não lhe podem – ainda – fechar. E passa a uma fase mais propositiva, dentro em pouco, com a apresentação de projetos e metas para arrancar o Brasil da crise.
Ao contrário da pancadaria, que seguirá sendo a pauta burra da direita, que visivelmente já enjoou a população e  perdeu grande parte da credibilidade.
Enquanto isso, o país segue sua trilha de lama, com a revelação continuada das podridões de Moro e os esquemas sujíssimos do Ministério Público  na montagem das delações seletivas.
E, distantes dos nossos olhos, prepara-se no Tribunal Regional Federal a “eleição” de quem não pode ser presidente do Brasil.
Como no retorno de Getúlio, só pensam na máxima de Carlos Lacerda de que Lula não pode ser candidato, porque se for, vencerá e se vencer governará.

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