No início desta semana estava conversando com um dos nossos parceiros do blog (cliente), e como é de praxe surgiu o assunto política, crise do município, bem enfim, o mesmo é um entre TODOS que estão sofrendo as consequências do problema em seu comércio. Daí ele pensativo e sereno e por saber que estou de olho como exige o meu ofício, me fez a pergunta: "O que esse prefeito quer hein?"- Essa é a pergunta que muitos em Carpina tem feito, tentando entender o caos que assola o município. O fato é que a crise não se instalou só aqui, é geral. Mas quando uma cidade está nas mãos de uma gestão que não tem COMPETÊNCIA, VONTADE, "CARINHO", ou seja lá qual desses três for, para gerir, a situação ainda piora. Quando o mais alto escalão da gestão só olha para seu próprio umbigo e o dos seus piora muito.
Hoje passei o dia pelas ruas de Carpina resolvendo assuntos pessoais e mais uma vez queixas e reclamações, dívida com aluguéis, oficinas, lojas de pneu, ônibus quebrados, foram umas das reclamações de hoje. Por milagre não saiu o assunto LIXO.
Outra pergunta que vi uma pessoa que faz parte da gestão fazendo hoje foi a seguinte sobre a lei de responsabilidade fiscal: Ela dizia que a cidade de Nazaré da Mata está em segundo lugar no ranking das que ultrapassam os limites de gastos com pessoal que é de 54 %, gastando 76, 31% ou seja mais de 20% do que o valor permitido. Carpina entrou nessa lista bem menos descontrolada, com 63,52%. Menos de 10% acima do valor permitido. Daí veio a pergunta: "Se Carpina enxugou e um dos motivos certamente foi esse, reduziu o número de funcionários e o salário de alguns,
pediu suplementação de verba para pagar e ainda está ultrapassando a regra do Tribunal de Contas do Estado com ordenado para pagamento de pessoal, cadê o dinheiro do pessoal que não recebe? Porque ele não está pagando em dia?
A resposta você imagine. Ele pode alegar que estes 63,52% são a prova de que ainda tem gente demais, e que por este motivo os atrasos.
Em relação a primeira pergunta, "o que esse prefeito quer hein?"- é uma boa pergunta. Que eu também me faço. Há quem diga que ele não está nem aí para Carpina, que tudo o que faz é mal feito, incompleto, só para maquiar e que no fundo seu interesse é lançar a ex-esposa candidata em Lagoa do Itaenga e agradecer a Carpina por ter melhorado de vida. Mas assim como você, não sei o que se passa de verdade naquela mente. Sobram perguntas e faltam respostas.
Acho, assim como todos que estão penando que soa como um deboche diante das dificuldades que atravessamos pessoa da gestão postar foto ao lado do esposo com a legenda: "Final de semana maravilhoso como sempre" - enquanto a maioria dos carpinenses não está com dinheiro nem para comer num self -service dia de domingo. Como será o final de ano dessas pessoas? E o do alto escalão da gestão?
Dia desses o Presidente da Câmara Tota Barreto disse: "Tenhamos fé".
Haja fé...
Embora ainda falte dois anos, não acredito mais nesta gestão, por mais que o prefeito Carlinhos do Moinho faça o povo não quer saber mais. O povo está magoado, inclusive seus ex-aliados políticos mais famosos que foram traídos, desconsiderados. Pessoas que foram fundamentais para sua apertada vitória em Carpina e relembro aqui apenas um deles que foi o que mais me chocou. O deputado Antônio Moraes que foi apunhalado pelas costas, tendo sido a base da união do grupo. Traído por um capricho que agora nas eleições como consequencia prejudicou mais uma vez nossa cidade.
Hoje usando de minha coerência, diante do caos, dos desmandos, acho que foi ótimo não ter sido chamada para trabalhar na gestão como havia sido afirmado que fariam. Isso tiraria minha credibilidade no jornalismo pois teria que me calar. Estaria desmoralizada com o meu povo. Muito obrigada primeira dama por não ter cumprido com que tinha prometido a mim diante de minha mãe inclusive. A senhora me fez um bem imenso!!!!
O lema aqui é: Falando Francamente não é???
Por Danielle Nurse
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A decisão do delegado Márcio Adriano Anselmo de admitir erro ao citar erradamente o dirigente da Petrobras Cosenza causou surpresa no comando da PF. O delegado queria que a corporação emitisse uma nota oficial com a informação, mas teve que reconhecer a falha por conta própria.
