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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Os soldados que se apaixonaram em plena guerra do Iraque e lutaram por 12 anos para ficar juntos…


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Por BBC/G1

O ano era 2003. Formado em artes plásticas, mas incapaz de achar trabalho no Iraque em guerra, Nayyef Hrebid se candidatou ao posto de intérprete do Exército americano.

“Fui enviado a Ramadi, naquela época o pior lugar (para se trabalhar). Saíamos em patrulhas e as pessoas eram mortas por bombas e franco-atiradores. Eu perguntava a mim mesmo: ‘por que estou aqui? Por que estou fazendo isso?’.”
Mas um encontro, ao acaso, com um soldado do Exército iraquiano mudaria tudo.
“Um dia, estava sentado do lado de fora e vi um rapaz sair do bloco dos chuveiros. O cabelo dele era muito negro e brilhante, e ele estava sorrindo. Pensei: ‘meu Deus, esse cara é muito lindo’.”
“Senti que algo bonito tinha acontecido em um lugar tão ruim.”

Sono velado

Hrebid era homossexual, mas mantia isso em segredo – como relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo são tabu no país, gays correm risco de sofrer ataques violentos.
“No Iraque, ser gay é considerado algo muito errado e traz vergonha para a sua família. Você pode até ser morto, então tem de ser muito cuidadoso”, explicou.
Hrebid trabalhava como tradutor para o Exército americano  (Foto: World of Wonder Productions)
Hrebid trabalhava como tradutor para o Exército americano (Foto: World of Wonder Productions)
O que Hrebid não sabia é que o soldado que ele avistara naquela tarde, Btoo Allami, também se sentia atraído por ele. Algum tempo antes, os dois tinham viajado no mesmo veículo.
À distância, Allami tinha admirado Hrebid, que adormecera em seu assento.
“Ele parecia muito cansado”, relembra.
“Eu tinha a estranha sensação de que procurara por ele há muito tempo. O meu sentimento crescia com o tempo e eu sabia que queria falar com ele”, contou Allami.
Continua…

Declaração de amor

Um dia, os dois foram enviados em uma missão para retirar insurgentes do hospital da cidade. E aos poucos finalmente começaram a se conhecer.
“Depois das patrulhas, nós voltávamos para o alojamento e, um dia, Btoo me convidou para comer e conversar com ele e os outros soldados”, contou Hrebid. “Nós conversávamos toda noite e o meu sentimento por ele ia crescendo.”
Três dias após aquele jantar, os dois inventaram uma desculpa para sair do alojamento e conversar a sós. Eles se sentaram em um estacionamento escuro, cheio de Humvees (veículos utilitários militares) do Exército americano.
Btoo, fotografado ao lado de um veículo Humvee do Exército americano, era sargento no Exército iraquiano  (Foto: World of Wonder Productions)
Btoo, fotografado ao lado de um veículo Humvee do Exército americano, era sargento no Exército iraquiano (Foto: World of Wonder Productions)
“Me sentia muito próximo dele e achei que era hora de dizer algo”, contou Allami.
“Então falei do que eu sentia, disse que estava apaixonado por ele. Ele me beijou e saiu. Foi uma noite maravilhosa. Fiquei dois dias sem comer depois daquilo.”
O relacionamento foi evoluindo e eles passavam cada vez mais tempo juntos no acampamento.
“Nas missões, eu tentava ficar perto dele, embora devesse estar com os americanos. Caminhávamos juntos e tiramos algumas fotografias”, disse Hrebid.

Perseguições

Os colegas iraquianos e americanos logo começaram a perceber que havia algo entre eles.
“Falei sobre Btoo ao meu capitão americano e ele nos ajudou, trazendo Btoo para ficar algumas noites comigo no acampamento americano”, disse Hrebid.
“Mas alguns dos outros soldados pararam de falar comigo quando descobriram que eu era gay. Um dos meus amigos tradutores, um rapaz da minha cidade, me bateu com um pedaço de pau e quebrou meu braço.”
Em 2007, Hrebid e Allami foram enviados a Diwaniyah, no sul do Iraque. Eles tinham a sorte de estar na mesma cidade, mas ainda tinham de manter o relacionamento em segredo.
Allami (esq) e Hrebid sabiam que jamais poderiam viver como um casal no Iraque  (Foto: World of Wonder Productions)
Allami (esq) e Hrebid sabiam que jamais poderiam viver como um casal no Iraque (Foto: World of Wonder Productions)

Separação

Em 2009, Hrebid pediu asilo nos Estados Unidos. Após o longo período de serviços prestados ao Exército americano, era muito perigoso para ele ficar no Iraque.
“Pensei que, se eu fosse, seria fácil convidar Btoo para vir depois.”
“Sabia que se ficássemos no Iraque não haveria um futuro para nós. Íamos acabar casados com mulheres e vivendo escondidos para o resto da vida. Mas eu tinha assistido (ao seriado de TV) Queer As Folk e sabia que existia uma comunidade gay no outro lado do mundo.”
O pedido de asilo de Hrebid foi aceito e ele foi viver em Seattle, no Estado americano de Washington. Mas suas tentativas de conseguir um visto para Allami fracassaram.
Nesse meio tempo, a família de Allami havia descoberto sua homossexualidade e ele sofria pressão para se casar com uma mulher. Com a ajuda de um amigo de Hrebid – o ativista pelos direitos de refugiados Michael Failla -, o jovem fugiu para Beirute, no Líbano.
“Não foi uma decisão fácil, eu tinha um contrato de 25 anos com o Exército e era o único suporte financeiro da minha família. Mas eu sabia que tinha de ficar com Nayyef”, contou Allami.
Ele apelou ao Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), mas seu visto para entrada nos Estados Unidos como turista venceu antes que seu caso fosse resolvido.
'Agora sou livre', diz Allami  (Foto: World of Wonder Productions)
‘Agora sou livre’, diz Allami (Foto: World of Wonder Productions)
Para dificultar a situação, como imigrante ilegal no Líbano, tinha de se manter longe de soldados e postos de checagem, sob o risco de ser enviado de volta para o Iraque.
“A espera foi difícil”, disse Allami. “Mas quando falava com Nayyef, sempre me sentia mais forte.”
Eles conversavam pelo Skype todos os dias.
“Ele me via fazendo café da manhã, eu o assistia enquanto ele fazia o jantar, nós conversávamos como se vivêssemos juntos”, disse Hrebid.
Allami foi entrevistado várias vezes pelo Acnur, mas seu pedido sofreu vários reveses e atrasos.

‘Padrinho’

Michael Failla interveio novamente, voando duas vezes para Beirute para advogar em nome de Allami.
“Eu digo que ele é meu padrinho”, contou o iraquiano.
No entanto, enquanto aguardava a decisão do Acnur, Allami foi chamado para uma entrevista na embaixada do Canadá no Líbano.
Em setembro de 2013, com a ajuda de Failla, ele voou para Vancouver, no Canadá. Com isso, agora apenas 225 km separavam os dois.
“Eu viajava todo fim de semana e nos meus dias de folga para ver Btoo”, disse Hrebid.
Eles se casaram no Canadá, em 2014. Hrebid pediu, então, um visto para que seu marido pudesse ir viver com ele nos Estados Unidos.
Em fevereiro de 2015, os dois foram chamados para uma entrevista no departamento americano de imigração em Montreal.
“Foi um voo longo, seis ou sete horas. A temperatura (em Montreal) era 27 graus abaixo de zero, eu estava congelado”, recordou Hrebid.
“A oficial nos fez três ou quarto perguntas e, depois de uns dez minutos, disse a Btoo: ‘Você foi aprovado para viver como imigrante nos Estados Unidos’.”
“Tive de pedir a ela para repetir. Cobri minha boca com a mão para não gritar. Saímos da sala e eu chorava e tremia. Não podia acreditar que aquilo estava finalmente acontecendo. Íamos morar juntos no lugar onde queríamos viver.”
Em março de 2015, doze anos depois de se conhecerem, Hrebid e Allami viajaram de ônibus de Vancouver para Seattle. Eles decidiram fazer uma nova cerimônia de casamento em Seattle.
“Não tínhamos celebrado o primeiro casamento e queríamos o casamento dos nossos sonhos”, disse Hrebid. “Foi o dia mais feliz da minha vida.”

Documentário

Hoje, o casal mora em um apartamento em Seattle. Hrebid, que trabalha como gerente em uma loja de decoração, é cidadão americano. Allami tem um green card e deve se tornar cidadão do país no ano que vem. Ele trabalha como supervisor em canteiros de obra.
A história dos dois foi contada no documentário Out of Iraq, exibido no LA Film Festival (festival de cinema de Los Angeles) no ano passado.
“Não temos de nos esconder. Posso segurar a mão dele quando caminhamos pela rua”, disse Hrebid.
Allami concorda. “Tudo ficou tão diferente para nós agora.”
“Antes não havia esperança, mas agora somos uma família. (Seattle) é uma cidade que acolhe homossexuais. Meu sonho se realizou. Sou livre.”

Homossexualidade no Iraque

Não é ilegal ser gay no Iraque, mas, militantes dizem que homens e mulheres homossexuais são vítimas de assassinatos no país.
Em 2012, uma investigação do Serviço Mundial da BBC revelou que órgãos ligados à polícia estavam envolvidos em perseguições sistemáticas de homossexuais.
O grupo autodenominado Estado Islâmico, que controla áreas do país, matou dezenas de homens homossexuais em 2015 e 2016 – muitos deles jogados do topo de altos edifícios.  

Dui Do Bujão , Nossos vereadores , o Deputado Zé Maurício e os diretores do Hospital Juntos para salvar vidas...

Hoje estivemos reunidos com a administração do Hospital Severino Távora juntamente com os vereadores Lúcio Ramos, Paulo Brito, Lívio Aguiar e João Cipriano, também esteve presente o Deputado Estadual Zé Maurício, o ex-deputado Federal Severino Cavalcante, o ex-vereador Manuel Mariano e ainda o amigo Patinha.
Na ocasião ouvimos as necessidades do Hospital e comunicamos ao presidente da Federação dos Círculos Operários de Pernambuco, Nivaldo Santos nosso pedido junto ao Deputado Estadual Zé Maurício para que disponibilize emenda parlamentar com a finalidade de ajudar financeiramente o Hospital de Orobó, o Deputado acolheu nosso pedido e se comprometeu a providenciar a emenda.
Seguimos unidos com o objetivo de ajudar nossa cidade e valorizar nossa tradição.


A imagem pode conter: 3 pessoas, pessoas sentadas e área interna


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Demonstração de amor e solidariedade: Babá doa seu próprio fígado para salvar uma criança que ela cuidava

iG São Paulo
Kiersten Miles, hoje com 22 anos, não se importou com os
Facebook/ Farra Gelato Rosko/ Reprodução
Kiersten Miles, hoje com 22 anos, não se importou com os "pequenos sacrifícios" que teria de fazer para salvar Talia
A americana Kiersten Miles tinha 21 anos quando começou a trabalhar como babá. A jovem foi contratada por George e Farra Rosko, pais da pequena Talia, que com apenas dois meses descobriu ser portadora de uma doença rara e terminal no fígado. A única chance da menina sobreviver era com um transplante, mas estava difícil de conseguir um doador.


Depois de apenas três semanas cuidando de Talia e seus dois irmãos, Kiersten, que era compatível com a menina, decidiu que poderia ser essa pessoa. Em janeiro deste ano, médicos do Hospital Universitário da Pensilvânia transplantaram parte do fígado da babá em um procedimento que durou 14 horas.
“Ela tinha 9 meses quando comecei a cuidar dela. Era tão indefesa. Não podia dizer a ninguém o que havia de errado. Ainda não podia falar e pedir por ajuda”, explicou Kiersten ao canal local da Fox.
Apesar de terem ficado felizes pela iniciativa da babá, os pais de Talia e os médicos alertaram a jovem que esta seria uma decisão que mudaria não só a vida da menina, mas dela também. “Eu não posso mais doar, então eles me explicaram que se, no futuro, eu tiver um filho em uma situação parecida, não poderei ajudar.”


Mas nada impediu a babá de ajudar sua pequena menininha. Para Kiersten, uma semana no hospital e uma pequena cicatriz são sacrifícios muito pequenos se comparados a salvar uma criança que poderia não chegar aos dois anos de idade. Hoje, a jovem faz um alerta para outras pessoas da necessidade de mais doadores vivos.

Atresia das vias biliares

De acordo com os médicos, a babá Kiersten Miles e a pequena Talia Rosko se recuperam bem do transplante de fígado
Facebook/ Farra Gelato Rosko/ Reprodução
De acordo com os médicos, a babá Kiersten Miles e a pequena Talia Rosko se recuperam bem do transplante de fígado
Talia sofria com uma obstrução progressiva dos dutos biliares do fígado. Neste caso, o tratamento mais indicado é o transplante. A criança pode apresentar icterícia intensa – caracterizada pela coloração amarelada da pele –, fezes esbranquiçadas e urina escura.
De acordo com o hospital especializado A.C.Camargo, o transplante de fígado em crianças também pode ser necessários nos casos de doenças metabólicas, tumores malignos, cirrose causada pelos vírus das hepatites C e B ou de causa desconhecida e insuficiência hepática aguda.  Como o órgão tem capacidade de regeneração, os doadores podem estar vivos ou já falecidos.

Inédito: transexual Recifense-PE é a primeira do Norte e Nordeste a poder usar nome social na carteira da OAB



A ordem dos Advogados  do Brasil em Pernambuco (OAB-PE) concedeu, ontem segunda-feira dia (30), o direito à transexual Robeyoncé Lima, de 28 anos, de ter seu nome social impresso na carteira profissional. Com a medida, a bacharel em direito tornou-se a primeira mulher trans do Norte e Nordeste do país a exercer a profissão de advogada usando o nome que a representa socialmente.

Para a bacharel em Direito, a data marca a realização de um sonho ao trazer não apenas a felicidade, mas, sobretudo, o alívio de por poder ser reconhecida no âmbito profissional da maneira que ela realmente é, evitando possíveis constrangimentos. “Embora as questões burocráticas e administrativas ainda necessitem do meu nome civil no meu cadastro, o meu nome social na carteira da OAB é um avanço muito grande, porque sei que não vou passar vergonha ao mostrar a minha carteira profissional”, contou ao G1.

Para o presidente da OAB-PE, Ronnie Preus Duarte, a entrega do certificado que assegura o direito à advogada é, também, uma forma de tentar minimizar a hostilidade e o preconceito contra pessoas trans. “Nós hoje testemunhamos um ambiente de muito ódio e preconceito em torno da comunidade LGBT, então é um gesto concreto de reconhecimento de uma efetiva igualdade”, frisa.

Homenageada por uma turma da Faculdade de Direito do Recife (FDR), Robeyoncé não esperava tanta repercussão no início de sua jornada para ser reconhecida como figura feminina, mas, atualmente, se sente grata por "abrir os caminhos" para quem deseja reconhecimento social.

“Fico feliz por saber que minha história pode ajudar outras pessoas trans a conquistarem seus direitos. Isso, pra mim, é muito gratificante” 
De acordo com a presidente da comissão de diversidade sexual e de gênero da OAB-PE, Maria Goretti Soares, o único caso de mulher trans que teve o nome social impresso na carteira profissional antes de Robeyoncé foi registrado em São Paulo. Porém, a partir da resolução número 5 de 2016 do Conselho Federal da OAB (CFOAB), o direito se estende a qualquer pessoa que queira usar o nome social para exercer a profissão. “Isso simboliza o respeito à dignidade da pessoa humana e o direito de a pessoa exercer a profissão com o nome social que lhe representa”, frisa.

Apesar da conquista na profissão, Robeyoncé ainda sente que ainda há muito a ser conquistado, como, por exemplo, o uso do nome social em documentos como identidade e título de eleitor. “Entramos há um ano com um processo judicial e estamos esperando a decisão para ter o meu nome nesses documentos. Em termos de documentos, Robeyoncé Lima ainda não existe. Só poderei nascer de novo depois da decisão judicial. Vai ser o nascimento de uma pessoa que já existia antes”, conta.
Fonte:G1.

Governo de PE decreta emergência devido à estiagem em 70 municípios


Foto: Google Imagens/Reprodução
Do G1
charlesnasci@yahoo.com.br

O Governo de Pernambuco decretou situação de emergência em 70 municípios do Agreste devido à estiagem. "Fica declarada a existência de 'situação de emergência' por um período de 180 dias", assinalou o governador Paulo Câmara por meio do decreto publicado no Diário Oficial do estado nesta terça-feira (31).

Ainda conforme consta no decreto, "os órgãos estaduais localizados nas áreas atingidas [...] adotarão as medidas necessárias para o combate da situação em conjunto com os órgãos municipais". Em agosto de 2016, o governo havia declaro situação de emergência em 69 municípios.

Os municípios que estão em situação de emergência são os seguintes: Agrestina, Águas Belas, Alagoinha, Altinho, Angelim, Belo Jardim, Bezerros, Bom Conselho, Bom Jardim, Bonito, Brejão, Brejo da Madre de Deus, Buíque, Cachoeirinha, Caetés, Calçado, Camocim de São Félix, Canhotinho, Capoeiras, Jurema, Lagoa do Ouro, Lagoa dos Gatos, Lajedo, Limoeiro, Machados, Orobó, Palmeirina, Panelas, Paranatama, Passira, Pedra, Pesqueira, Poção, Riacho das Almas, Sairé, Salgadinho, Saloá, Sanharó, Caruaru, Casinhas, Correntes, Cumaru, Cupira, Feira Nova, Frei Miguelinho, Garanhuns, Gravatá, Iati, Ibirajuba, Itaíba, Jataúba, João Alfredo, Jucati, Jupi, Santa Cruz do Capibaribe, Santa Maria do Cambucá, São Bento do Una, São Caetano, São João, São Joaquim do Monte, São Vicente Ferrer, Surubim, Tacaimbó, Taquaritinga do Norte, Terezinha, Toritama, Tupanatinga, Vertente do Lério, Vertentes e Venturosa.

MPPE RECOMENDA QUE PREFEITOS NÃO FAÇAM CARNAVAL SEM PAGAR SALÁRIOS ATRASADOS

Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) voltou a emitir recomendações contra prefeitos do interior do Estado para que eles priorizem o pagamento de salários. Sem colocar os vencimentos em dia, as prefeituras de Timbaúba e Belém de São Francisco não devem realizar eventos festivos, incluindo o Carnaval.
A recomendação especificamente citando o Carnaval foi para o prefeito de Belém de São Francisco, Licínio Antônio Lustosa Roriz (PSD). A folha de pagamento de dezembro do ano passado de parte dos servidores está atrasada. Mesmo assim, segundo a promotora de Justiça Evânia Cíntian de Aguiar Pereira, há shows marcados para o período carnavalesco de 24 a 28 de fevereiro. Se mantiver a festa, o gestor deverá informar oficialmente a origem dos recursos.

No caso de Timbaúba, o o promotor de Justiça João Elias da Silva Filho apontou que há dois anos o município tem dificuldade de quitar as folhas nas datas previstas. O salário de dezembro do ano passado ainda não foi pago a servidores, comissionados e contratados.
“A realização de gastos pelo gestor municipal com eventos festivos (comemorativos, carnavalescos, juninos), com folha salarial dos servidores, no todo ou em parte, atrasada, caracteriza violação ao princípio da moralidade administrativa, encartado no artigo 37 da Constituição Federal, além da possibilidade de caracterizar crime de responsabilidade, e ainda ato de improbidade administrativa pela geração de dano ao erário municipal”, argumenta o promotor na recomendação.
Após a recomendação do Ministério Público, se houver eventos festivos, eles deverão ser pagos com recursos do Estado ou de emendas parlamentares, por exemplo, mas não do próprio município. Quando houver festas, o prefeito Ulisses Felinto Filho (PSDB) deverá informar a fonte do dinheiro em até um mês.

A prefeita de Jatobá, Goreti Varjão (SD), também foi alvo de recomendação do MPPE. A gestora deverá fazer um levantamento dos débitos com vencimentos dos servidores e adotar medidas para resolver os problemas com o pagamento de salários no município. Recomendações semelhantes foram expedidas também para Camaragibe e São Lourença da Mata.
O prefeito de São Lourenço, Bruno Pereira (PTB), cancelou o Carnaval por causa das dívidas da prefeitura. O do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (PSB), também resolveu não realizar a festa após ter decretado estado de calamidade no município.

 http://blogs.ne10.uol.com.br/jamildo/2017/01/31/mppe-recomenda-que-prefeitos-nao-facam-carnaval-sem-pagar-salarios-atrasados/

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