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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Banco do Brasil anuncia fechamento de agências e plano de aposentadoria voluntária


Objetivo é economizar R$ 750 milhões
Objetivo é economizar R$ 750 milhões Foto: Priscila Belmonte/ 09.03.2015

EXTRA

O Banco do Brasil anunciou plano de reestruturação que prevê o fechamento de agências e o incentivo a um plano de plano de extraordinário de aposentadoria incentivada. Ao todo, 781 agências de um total de 5.430 deixarão de existir, o que corresponde a 14%. Dos pontos fechados, 379 serão convertidos em postos de atendimentos, uma versão menor e mais barata de servir ao cliente. As outras 402 serão desativadas, sendo que outras 51 agências já começaram a ser fechadas ainda em outubro.
O Conselho de Administração do Banco do Brasil aprovou no domingo o conjunto de medidas de reorganização institucional, que será implementado ao longo de 2017. A economia anual com despesas administrativas, exceto pessoal, é estimada em 750 milhões de reais. Simultaneamente ao processo de redução de agências, o banco pretende abrir 255 unidades de atendimento digital em 2017. Com isso, o banco espera elevar dos atuais 1,3 milhão para 4 milhões o número de clientes atendidos por esse canal até o fim do ano que vem.
Plano de aposentadoria
O plano de aposentadoria incentivada, com período de adesão voluntária até 9 de dezembro, que tem como público alvo 18 mil funcionários que já reúnem as condições para se aposentar. Para incentivar a adesão, o banco vai oferecer valor correspondente a 12 salários, além de indenização por tempo de serviço, que varia de 1 a 3 salários, dependendo do tempo de empresa. 
O BB também vai oferecer redução de jornada de 8 para 6 horas diárias a 6 mil assessores da direção geral e superintendências, com objetivo de diminuir em 16,25 por cento o salário médio.

Governo Temer teria procurado o Facebook para barrar emoji de vômito

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Emoji de vômito é muito usado por manifestantes contra o governo Temer / Foto: reprodução/Facebook Emoji de vômito é muito usado por manifestantes contra o governo Temer Foto: reprodução/Facebook 

Uma das manifestações mais populares nas redes sociais contra o governo de Michel Temer (PMDB), em especial no Facebook, é o uso do emoji que representa uma pessoa vomitando. Promovendo os “vomitaços”, críticos da gestão do peemedebista parecem que estão incomodando o presidente.  Segundo o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, em nota divulgada em seu blog no domingo (20), a equipe de comunicação do Palácio do Planalto procurou o Facebook para tentar barrar os emojis em questão.
Ainda segundo a notícia, a rede social ainda está desenvolvendo uma maneira de cortar spam feito com as carinhas. Por enquanto, só sabe como cortar repetições de texto.

Reforma política: apoio ao fim da reeleição



Folha de S. Paulo
Coluna Painel – Natuza Nery
Após aprovar regras para inviabilizar o funcionamento de siglas nanicas, o Senado trabalha para votar em breve um próximo ponto da reforma política.
Há grande apoio para a proposta, já chancelada pela Câmara, que acaba com a reeleição para presidente, governadores e prefeitos, prevendo a ampliação dos mandatos.
A ideia é adotar uma redação que não atinja aqueles que estão no cargo e nunca disputaram uma reeleição como titulares — caso do presidente Michel Temer.

domingo, 20 de novembro de 2016

Crise: invasão de venezuelanos, caos em Roraima


Sem recursos, índios venezuelanos da etnia Warao dormem no chão da rodoviária de Boa Vista
Folha de S.Paulo – Marcelo Toledo e Eduardo Knapp
Aos 28, Enrique Rafael Díaz tem uma vida muito diferente da planejada. Estudante de medicina na Venezuela, trocou a sala de aula nos últimos meses por um semáforo em Boa Vista (RR), onde passa até 15 horas por dia vendendo frutas, artesanato e lavando vidros de carros.
Já são 30 mil, segundo o governo do Estado, os venezuelanos que nos últimos seis meses deixaram seu país com a crise de abastecimento e cruzaram a fronteira com o Brasil, inundando cidades como Pacaraima, porta de entrada dos estrangeiros do país vizinho, e Boa Vista.
Roraima tem cerca de 500 mil habitantes e trata o caso como crise humanitária.
Com isso, o Estado viu crescerem atendimentos hospitalares, violência, casos de malária e prostituição. Venezuelanos dormem nas ruas, na rodoviária e em imóveis invadidos, num cenário que se agrava a cada dia, já que, em média, cem estrangeiros entram no Estado diariamente.
"Estou tentando só uma vida melhor. Não há comida lá. Tentei ajudar numa construção e ainda machuquei a mão", afirmou Díaz.
Ele é um dos venezuelanos que inflaram os atendimentos de saúde no Estado. Em Pacaraima, cidade de 12 mil habitantes que vive um caos, já foram feitos 3.200 atendimentos a pacientes do país.
   
No pronto-socorro de Boa Vista, onde Enrique foi atendido, foram 544. Outras 478 mulheres passaram pela maternidade da capital.
O impacto é sentido também na educação, que viu quadruplicar os estudantes venezuelanos matriculados.
Locais de grande movimento, como os principais cruzamentos da capital e a rodoviária, convivem com cheiro de urina e fezes espalhadas. Restos de comida também integram o cenário, assim como medo de assaltos.
Os registros policiais envolvendo venezuelanos passaram de 58 no Estado, no ano passado, para 220 neste ano.

Nem imunes nem impunes

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Duas prisões no Rio com revelação de detalhes sórdidos nos dão a esperança de um futuro mais ético na política
ÉPOCA - Ruth de Aquino
Um “mau exemplo” para o país até dias atrás, o falido estado do Rio de Janeiro se transformou em inspiração para tantos estados saqueados por governantes, em maior ou menor grau. Duas prisões, dos últimos dois governadores do Rio, com a revelação de detalhes sórdidos de roubos estratosféricos para enriquecimento pessoal, nos dão a esperança de um futuro mais ético na política.
“Quando o Sérgio Cabral for preso, eu vou visitá-lo na cadeia. E vou levar um bombom Garoto.” Essa era a gozação favorita do ex-governador Garotinho com seu desafeto Cabral. Não imaginava que ambos acabariam no mesmo presídio, Bangu 8. Felizmente em celas separadas, a julgar pelo destempero de Garotinho, que, mesmo na maca da ambulância, ameaçava bater e arrebentar aos berros. Se quiserem bombons, champanhes e regalias, Cabral e Garotinho terão de subornar guardas – o que não seria nada, diante da ficha pregressa dos dois políticos.
A prisão de Cabral é, sem dúvida, mais importante. Por tudo. Garotinho sempre foi uma figura mais folclórica e muito mais regional: ele é nascido em Campos dos Goytacazes e acusado de envolvimento com milícias. Agora, sonhava alto com a eleição de Marcelo Crivella para a prefeitura do Rio, de quem é conselheiro pessoal. Os dois são evangélicos. Foi com base no voto religioso que Garotinho conseguiu ser, em 2002, o terceiro colocado na eleição à Presidência da República. Sua mulher, Rosinha, é prefeita de Campos apesar de ter sido cassada pelo TRE no mês passado, sua filha Clarissa é deputada federal e ele é um dos caciques do PR, partido do vice de Crivella, Fernando MacDowell

Petistas, PSOL e MTST: novo partido de esquerda


Está em curso uma articulação para se criar um novo partido de esquerda no país. As discussões envolvem setores do PT, insatisfeitos com os rumos do partido, integrantes do PSOL e o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto). As conversas se cristalizaram depois das eleições municipais, com a constatação de que o projeto petista ruiu. O movimento, ainda difuso, diz que não se pautará pela eleição de 2018, mas considera importante estar na próxima disputa ao Palácio do Planalto.
Aos menos três nomes circulam como possíveis candidatos à Presidência da República: o ex-ministro Tarso Genro (PT-RS), o deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) e o coordenador do MTST, Guilherme Boulos.
O movimento por um novo partido surgiu em 2014, logo depois da reeleição de Dilma Rousseff, mas foi colocado em banho-maria para não atrapalhar a atuação da esquerda contra o impeachment.  (Painel - Folha de S.Paulo)

Homem sai da cadeia e três horas depois já está roubando.


Homem foi flagrado ao agredir e roubar estudante na Zona Sul do Recife.
Ele tinha acabado de sair de penitenciária, com autorização das autoridades.

Após ter a saída temporária do regime semiaberto autorizada pelas autoridades do estado, um detento da Penitenciária Agroindustrial de São João, em Itamaracá, no Grande Recife, levou apenas três horas para assaltar novamente. O homem de 23 anos foi flagrado, quarta-feira (16), ao agredir e roubar uma estudante no bairro de Boa Viagem, Zona Sul da capital pernambucana. Ele ainda usava a tornozeleira eletrônica. Detento rouba no Recife após ter saída temporária do regime semi aberto (Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)

Classificada como uma ação audaciosa pelo delegado Joel Venâncio, o crime ocorreu na Rua Ernesto de Paula Santos. “Ele saiu da penitenciária de Itamaracá, por volta do meio-dia, e já estava assaltando aqui em Boa Viagem, às 15h”, contou.
O detento chegou a agredir a jovem com socos antes de roubar o seu celular. Ele tentou fugir ao embarcar em um ônibus na Avenida Conselheiro Aguiar quando foi preso por policiais.

Veja 4 formas como Trump pode mudar o mundo…

  DIMAS SANTOS   

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Financial Times

A vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos, prepara o terreno para uma série de políticas radicais que reverberarão por todo o planeta.

Ao assumir, Trump pode reverter algumas das principais realizações do presidente Barack Obama, entre as quais sua política quanto à mudança do clima e o acordo nuclear com o Irã. Uma presidência de Trump também provavelmente traria uma mudança de política externa e uma forte mudança no comércio internacional.

Os analistas acautelam que existe uma forte diferença entre promessas de campanhas e políticas oficiais — renegociações de acordos comerciais às vezes se provam menos substantivas do que o prometido.

Mas há quatro áreas que podem ser afetadas quando Trump entrar na Casa Branca.

Continua…

1. Comércio

A política de comércio internacional dos Estados Unidos — e o papel do país em promover maior integração mundial — está a ponto de sofrer sua maior mudança de curso desde os anos 1980, com uma nova era de confronto se aproximando nas relações entre os Estados Unidos e parceiros comerciais como a China.

No espaço de algumas horas, a vitória de Trump na eleição derrubou os planos do governo Obama para obter, no Congresso, a ratificação da Parceria Transpacífico (TPP), um acordo comercial que Washington passou dez anos negociando com o Japão e dez outras economias da região do Pacífico.

A TPP, que abarca cerca de 40% da economia mundial e servia de espinha dorsal para a virada estratégica rumo à Ásia promovida por Obama, agora ameaçada, foi alvo de oposição de Trump e de sua oponente Hillary Clinbton durante toda a campanha presidencial.

Mas Obama, em companhia de poderosos lobbies agrícolas e de negócios e de aliados norte-americanos na região do Pacífico, vinha se preparando há meses para trabalhar com líderes republicanos como Paul Ryan, o presidente da Câmara dos Deputados, para aprovar a TPP no Congresso, antecipando que a oposição a ela se reduziria depois de uma derrota de Trump.

Esse plano foi para o lixo na quarta-feira (9), após a confirmação da vitória de Trump, e representantes do governo e analistas declararam que aquela que seria uma das prioridades legislativas finais do presidente foi destruída pela eleição de Trump.

Abandonar a TPP prejudicaria a influência dos Estados Unidos na região Ásia-Pacífico, onde aliados como Cingapura vêm alertando há meses sobre os custos potenciais do abandono pelos norte-americanos de um acordo que começou a ser discutido ainda na presidência de George W. Bush.

E pode haver custos. O conselho de assessores econômicos da Casa Branca advertiu este mês que setores que empregam cerca de cinco milhões de trabalhadores sofreriam caso a TPP fracasse e a China conquiste sucesso em finalizar um pacto comercial rival que ela está negociando na região.

“Se Trump retirar o apoio dos Estados Unidos [à TPP], haverá um grande desvio de comércio internacional [em direção da China]”, disse Adam Posen, presidente do Instituto Peterson de Economia Internacional, uma instituição favorável ao livre comércio.

Trump também prometeu adotar postura muito mais agressiva quanto ao comércio com a China, que muitos analistas temem possa conduzir a uma guerra comercial com Pequim e causar impacto negativo na economia norte-americana. Em estudo publicado meses atrás, os economistas do Instituto Peterson constataram que se Trump cumprisse suas promessas de campanha de impor tarifas punitivas a bens fabricados na China e México, e de adotar outras medidas protecionistas, a economia dos Estados Unidos entraria em recessão.

A vitória de Trump também é um mau presságio para a Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP), que vem sendo negociada há três anos com a União Europeia, ainda que Trump jamais tenha falado sobre ela na campanha e que seus assessores de comércio internacional digam que ele ainda não tem posição sobre o valor do acordo.

A vitória republicana também despertou questões sobre o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), vigente há duas décadas com o Canadá e México para regulamentar as regras das imensas cadeias de suprimento da região, e que Trumpprometeu rasgar e renegociar.

2. Irã

Donald Trump declarou que o histórico acordo entre Barack Obama e o Irã, que busca impedir a república islâmica de obter armas nucleares, seria desmantelado ou ao menos reestruturado.

Durante o terceiro debate da campanha presidencial, Trump descreveu o acordo como “o mais estúpido de todos os tempos”. “Um acordo que claramente dará armas nucleares ao Irã. O Irã deveria nos escrever uma carta de agradecimento”, ele declarou.

O Irã chegou a acordo com seis potências internacionais em 2015, depois de dois anos de minuciosas negociações. Nos termos do acordo, que foi incorporado às leis internacionais pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, Teerã se comprometeu a reduzir suas atividades nucleares e o Ocidente suspendeu muitas das sanções contra o país.

A despeito de suas críticas ao acordo, Trump e seus assessores também ofereceram respostas ambíguas quanto a realmente buscarem derrubá-lo.

Hassan Rowhani, o presidente centrista do Irã, respondeu à vitória de Trumpdeclarando que “hoje os Estados Unidos já não podem fomentar a fobia ao Irã para criar um consenso mundial anti-iraniano”.

Rowhani apostou no acordo que pôs fim ao isolamento internacional de seu país, atraindo investimento estrangeiro muito necessário e revitalizando sua economia combalida. Ele está desesperado por demonstrar os benefícios do acordo nuclear aos iranianos, enquanto busca um segundo mandato na eleição do ano que vem, diante de feroz resistência de opositores linha-dura.

Para Obama, o acordo com o Irã se enquadrava à visão que ele delineou ao assumir — um mundo livre das armas nucleares. Mas Trump declarou que estava aberto a que o Japão e a Coreia do Sul desenvolvessem arsenais nucleares a fim de conter a agressão da Coreia do Norte e reduzir os encargos dos Estados Unidos quanto à defesa dos dois países.

“Haverá um ponto no qual simplesmente não teremos como continuar cuidando dessa questão. Isso quer dizer armas nucleares? Poderia querer dizer armas nucleares”, ele disse ao “New York Times” em março. “Se o Japão tivesse uma ameaça nuclear ao seu dispor, não estou certo de que isso seria uma má situação para nós”.

Trump disse que a proliferação nuclear era “o maior problema” do planeta, mas acrescentou que “ao mesmo tempo, você sabe, somos um país que não tem dinheiro”.

Muitos especialistas temem que se o Japão e a Coreia do Sul adquirirem armas nucleares, isso pode deflagrar uma corrida armamentista nuclear no leste da Ásia. Há preocupações semelhantes no sentido de que, se o Irã acelerar suas atividades nucleares, os rivais regionais do país busquem desenvolver capacidade nuclear própria.

3. Otan

Ao longo de sua campanha eleitoral, Donald Trump repetidamente criticou a aliança militar do ocidente. A Otan (Organização para o Tratado do Atlântico Norte) está “obsoleta”, ele disse em abril. Os membros europeus da aliança são “aproveitadores”, ele disse aos eleitores dos Estados Unidos; ela defende países de que seus partidários “nunca ouviram falar”, ele acrescentou. Os aliados que se recusam a bancar seus custos, argumentou Trump, não deveriam receber proteção sob o princípio de “um por todos e todos por um” da Otan, mas em lugar disso operar sob uma forma modificada do artigo 5 do Tratado da Otan — a cláusula de defesa coletiva da aliança.

Não é surpresa, portanto, que os dirigentes da Otan tenham reagido com alarme à eleição dele. Jens Stoltenberg, secretário geral da Otan, cumprimentou Trump pela vitória mas fez um apelo pela unidade. “Uma Otan forte é importante para a Europamas também é importante para os Estados Unidos. Temos de recordar que a única vez que invocamos o Artigo 5 foi na ocasião do ataque aos Estados Unidos, depois do 11 de setembro”.

Ele também fez um lembrete franco aos Estados Unidos quanto às suas obrigações: “A liderança norte-americana é tão importante quanto sempre foi”, disse Stoltenberg. “A garantia de segurança da Otan é um compromisso formal e todos os aliados assumiram o compromisso solene de defenderem uns aos outros — isso é algo absoluto e incondicional”.

Algumas pessoas na Otan atribuem as críticas de Trump à aliança a uma simples postura de campanha. A principal queixa do presidente eleito — a falta de gastos com Defesa — é há muito causa de tensão entre Washington e a Europa. Os gastos dos Estados Unidos com a Defesa, equivalentes a 3,6% de seu PIB (Produto Interno Bruto), são consideravelmente mais altos que a meta de 2% adotada pela Otan. Este ano, apenas Reino Unido, Estônia, Grécia e Polônia cumprirão essa meta, entre os demais 27 membros da organização. Pela primeira vez desde a crise financeira de 2008, os gastos da Europa com a defesa crescerão neste ano — em 3%.

Há mais em jogo do que simples compromissos orçamentários. “Este é o primeiro presidente desde o final da Segunda Guerra Mundial a contestar os fundamentos da aliança com a Europa”, disse Jonathan Eyal, diretor internacional do RUSI, um instituto de pesquisa britânico.”Presidentes já criticaram a aliança, mas jamais mencionaram a possibilidade de abandoná-la”.

Em janeiro, o Exército dos Estados Unidos começará a deslocar seis mil soldados para o leste da Europa, e realizará a maior transferência de munição e armas pesadas ao continente dos últimos 20 anos. O general Ben Hodges, comandante do Exército norte-americano na Europa, disse em visita recente à Ucrânia que os Estados Unidosprecisavam de segurança na Europa não importa quem seja o presidente e não importa quem controle o Congresso.

O impacto dessas forças dependerá quase inteiramente da linguagem que Trumpempregar para definir seu propósito, e da forma de uso que ele estaria preparado a autorizar para elas. Aos olhos das autoridades da Estônia, Letônia e Lituânia — cujas preocupação com os esforços russos para desestabilizar sua segurança vêm crescendo desde a invasão de Moscou à Ucrânia em 2014 —, a ambivalência de Trump quanto à Rússia e sua aparente disposição de adotar uma abordagem mais transacional quanto à diplomacia com o Kremlin continuam a ser preocupantes.

A Rússia será “encorajada” pela vitória de Trump, disse um funcionário de alto posto no setor de defesa estoniano. Muita gente na hierarquia da Otan concorda. “A vantagem da Rússia vem sendo sua capacidade de explorar vantagens graduais onde quer que isso seja possível”, disse um importante general britânico. “A eleição [de Trump] é uma grande vantagem [para eles]”.

4. Mudança climática

A vitória de Donald Trump trouxe desânimo às negociações da ONU sobre o clima na cidade marroquina de Marrakech na quarta-feira, e os delegados tiveram de absorver a perspectiva de um presidente norte-americano que definiu o aquecimento global como “trapaça” criada na China a fim de enfraquecer o setor industrial dos Estados Unidos.

“A eleição de Trump é um desastre”, disse May Boeve, diretora executiva da 350.org, uma organização ativista, ecoando a decepção de muitos ambientalistas em todo o planeta.

Trump prometeu “cancelar” o acordo de Paris sobre a mudança do clima, que foi aprovado por quase todos os países do planeta no ano passado e entrou em vigor em prazo recorde na semana passada, com países correndo para ratificá-lo antes da eleição nos Estados Unidos.

Ele também prometeu, em seus primeiros cem dias de governo, desmantelar a regulamentação adotada por Barack Obama para reduzir as emissões de usinas de energia acionadas a carvão nos Estados Unidos, e usar verbas norte-americanas destinadas a programas de combate ao aquecimento global pela ONU para resolver problemas ambientais dentro do país.

Trump não tem poder para abolir o acordo de Paris por decisão pessoal, e, agora que ele entrou em vigor, tirar os Estados Unidos do pacto poderia demorar até quatro anos. Alguns advogados acreditam que Trump possa adotar a medida mais radical de tentar retirar o país do tratado básico sobre qual o novo acordo é baseado, a Convenção Básica da ONU sobre a Mudança do Clima, assinada em 1992.

Mas mesmo que não o faça, a eleição de Trump desperta questões sobre o futuro de um acordo quanto ao clima baseado em um balanço cuidadoso de compromissos entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento.

O acordo requer que os países preparem planos de combate à mudança no clima e os atualizem regularmente.

Em retorno, os países ricos concordaram em destinar bilhões de dólares a nações mais pobres a fim de ajudá-las a combater emissões e a enfrentar o impacto do aquecimentoglobal.

Mas a reunião de Marrakech, a primeira desde a assinatura do acordo de Paris, deve iniciar o trabalho quanto a diversas regras ainda contenciosas sobre a atualização dos compromissos nacionais, e se a maior economia do planeta agora se recusar a cumprir sua parte do acordo, isso pode causar dificuldades nesse importante trabalho de implementação.

“Isso evidentemente preocupa”, disse Laurence Tubiana, enviada francesa às negociações da ONU que resultaram no acordo de Paris, em dezembro do ano passado. Tubiana disse que a transição rumo a uma economia de baixas emissões de carbono já estava em curso, e que muita gente nos Estados Unidos desejava que esse avanço continuasse, “até mesmo a General Motors” e outras grandes empresas.

Ainda assim, ela disse esperar que os líderes da China, Índia e outros grandes países em desenvolvimento reafirmem em breve seu apoio ao acordo de Paris. Ativistas chineses dizem acreditar que Pequim vai continuar promovendo medidas que reduzam a dependência do país quanto aos combustíveis fósseis, não importa o que aconteça com o acordo de Paris, porque querem combater a poluição do ar e outros problemas ambientais. (Financial Times)

Para melhorar o Dia: Cinco As...

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Casal está rodando o mundo há 8 anos em uma van e fotos são de tirar o fôlego

Sabe aquela vontade de largar tudo e sair por aí conhecendo o mundo? Quase nunca ela é colocada em prática, quase. Um casal inglês resolveu deixar os planos de lado e colocar a mão na massa, ou melhor, o pé na estrada.
O seguro da viagem acaba em maio de 2017 e eles vão voltar pra casa. Foto: Arquivo pessoal
O seguro da viagem acaba em maio de 2017 e eles vão voltar pra casa. Foto: Arquivo pessoal
Lauren Winslow, 27 anos e Craig Hubbard, 33, estão rodando o mundo há 8 anos. Toda aventura é feita em uma van e eles já percorreram mais de 120 quilômetros, passando pela Austrália, Ásia América do Sul e Central, Nova Zelândia e Europa, passando agora por Alasca e Flórida.
Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo Pessoal

Como eles sobrevivem? Como qualquer outro casal. Nada de luxo, afazeres ‘domésticos’ e brigas. Sim eles brigam. “Claro que discutidos, mas não temos lugar para ‘fugir’ um do outro, então apenas temos que superar as brigas e seguir em frente”, contou Lauren.
Não ter para 'fugir' em caso de brigas, aproxima ainda mais o casal. Foto: Arquivo pessoal
Não ter para ‘fugir’ em caso de brigas, aproxima ainda mais o casal. Foto: Arquivo pessoal
O casal já tem uma data para voltar pra casa, por conta do fim do seguro de viagem que expira em maio de 2017 ele não poderão continuar, mas já fazem planos para os próximos destinos.
Foto: Arquivo pessoal
Foto: Arquivo pessoal
Confira aqui as mais de 1800 fotos compartilhadas pelo casal.
Com informações do Daily Mail

Orobó: Um encontro para celebrar a dignidade política e a vitória de ser cidadão pleno...

  No último domingo, 17 de Outubro, houve um encntro de amigos, que celebraram juntos o direito de ser livre, de ter dignidade cidadã, de di...