A Polícia Federal pediu que o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) sejam incluídos, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na investigação contra o PMDB na Câmara Federal. O processo, que apura os crimes cometidos por partidos, faz parte de um desmembramento do principal inquérito da Operação Lava Jato.
Em despacho assinado no dia 26 de junho, o delegado da PF, Marlon Oliveira dos Santos, citou a delação premiada feita por integrantes do Grupo J&F. O documento se refere à Operação Patmos, deflagrada no dia 18 de maio, que evidenciou as conversas entre o empresário Joesley Batista e Temer, “onde o primeiro comunica que estaria efetuando pagamentos a Lúcio Bolonha Funaro e Eduardo Cunha, supostamente, para mantê-los em silêncio acerca dos ilícitos envolvendo atividades da J&F Investimentos, além de planos para corromper de juízes e procurador da República responsáveis pelas ações penais decorrentes das investigações das Operações Sépsis, Cui Bono e Greenfield”.
Para o delegado, os “novos relatos” confirmam a atuação do PMDB na Caixa Econômica Federal, “citando o suposto envolvimento de outras pessoas com foro originário no STF”, entre elas Temer, Padilha e Moreira Franco. O processo investiga 15 pessoas, entre elas o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB), o ex-ministro Henrique Eduardo Alves, o doleiro Lúcio Funaro, o líder do governo no Congresso, André Moura (PSC), o deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB), a ex-prefeita Solange Almeida e o lobista Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, um dos delatores da Lava Jato.
O ministro Edson Fachin, que é o relator da Lava Jato no STF, deve decidir sobre a inclusão do nome de Temer e os dois auxiliares somente depois do recesso parlamentar, que termina no dia 31 deste mês.
No início de junho, Lúcio Funaro prestou depoimento à PF e disse que Temer orientou para que fosse paga uma “comissão” de R$ 20 milhões para sua campanha presidencial de 2014, em função de duas operações do FGTS. O presidente também foi denunciado por corrupção passiva e é investigado por obstrução da Justiça, segundo relatório da Polícia Federal, encaminhado ao STF no dia 26 de junho, no qual também vê a mesma conduta criminosa do ex-ministro Geddel Vieira Lima, que está preso, e de Joesley Batista.
Lula
Ontem, o ex-presidenteLula prestou depoimento como testemunha de defesa de Eduardo Cunha, na ação em que o peemedebista é acusado de ter recebido propina em troca da liberação de recursos da Caixa para empresas. Na ocasião, a defesa de Cunha perguntou se Temer teve participação na indicação de Moreira Franco para uma vice-presidência na Caixa, em 2007, no governo Lula. O ex-presidente respondeu que não, e que, como em outros casos, a indicação partiu de alguma bancada da base, provavelmente a do PMDB. Lula foi questionado, então, se Temer e Moreira foram lhe agradecer pela nomeação em 2010, quando Moreira deixou a Caixa. "Não. Aliás, nem me agradeceram, foram ingratos", colocou.
Marcelo Odebrecht também prestou depoimento. Nele, disse que, pelo que ouviu de um dos executivos da empreiteira, Temer integrava o grupo chamado de "PMDB da Câmara", do qual também faziam parte Cunha e Henrique Eduardo Alves (PMDB) - outro réu na ação sobre desvios no FI-FGTS.
Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE


Esta página é nova. Apareceu a poucos dias e seu ou seus, administradores, apenas me marcam nas postagens. Talvez a intenção seja ganhar seguidores através dos meus. Embora muita coisa seja verdadeira eu nunca concordei com anonimatos. Acho que todos que escrevem devem responsabilizar-se pelo que dizem assinando a postagem. Por ter o nome parecido, já sofri até ameaças por causa dessas postagens. Sempre que converso com amigos eles pedem para tomar cuidado, pois algumas postagens são pesadas. Quem me acompanha nesses dois anos e meio de blog conhecem bem o meu estilo todo pessoal. Não Costumo ofender pessoas em minhas postagens, muito menos ultrapassar da linha do respeito. As pessoas podem ser divergentes, porém o respeito deve ser usado para com todos. O meu campo de informação não é pessoal, mas político-cidadão.






