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terça-feira, 26 de setembro de 2017

Drª Raquel lembra-te da Constituição



Lênio Streck, Conjur
Rodrigo Janot deixou o comando da Procuradoria-Geral da República. Dias antes, confessou não ser um homem de coragem. Disse ser um homem com medo. Medo de errar, de decepcionar. Não é ruim ter medo. Thomas Hobbes também era um medroso. Hobbes disse, em sua autobiografia, que ao nascer, sua mãe teria dado à luz a gêmeos: ele e o medo, já que a mãe de Hobbes havia entrado em trabalho de parto prematuro com medo da Armada Espanhola, prestes a atacar a Inglaterra.
Hobbes era medroso e seu medo fez com que produzisse a tese pela qual o medo era o motor da história. Para não mais ter medo, todos deveriam delegar seus direitos ao soberano, o Leviatã, o monstro marinho que buscaria a paz. Todos sabemos da ideia de contrato de Hobbes. Ali nasce a ideia da lei como interdição. Ali nasce a modernidade. O pai Estado interdita. Entre civilização e barbárie, escolhemos a civilização… E isso tem um custo. Freud leu Hobbes. O superego é o “Estado” de nossa psiquê. O Id nos incita a cair na gandaia — busca-se a satisfação imediata sem tomar conhecimento das circunstâncias da realidade; o Ego nos dá o sentido da realidade e o Superego é a nossa instância judiciária. Ou seja, há uma relação entre a função restritiva do Estado e as paixões naturais humanas e em Freud as forças instintivas.
Ops. Falei em instância judiciária? Falei em instância da PGR, que tem o poder de denunciar e arquivar? A lei e a Constituição interditam? Limitam? Limitam mesmo? Será que algumas ações do PGR foram efetivamente controladas pelo Leviatã, isto é, pelo Superego ou foram vencidas pelo ID?
Dois medrosos. Hobbes e Janot, Janot e Hobbes. Pois é. Devendo se manter equidistante, Janot se portou a todo tempo como parte. Mas o MP deve ser mais do que isso. Ele deve ser o efetivo fiscal e guardião das garantias… de todos, inclusive dos réus. Isso está na Constituição. Já disse e repito: Se o MP fizer agir estratégico, comporta-se como advogado. Mas, se age como advogado, no que é diferente deste?
Alguns episódios vão ficar marcados: a delação dos irmãos Batista e seu cancelamento (duvidoso), as prisões requeridas a rodo, os dois procuradores de sua equipe que trocaram de lado (um foi preso e o outro, Miller, quase foi), a gravação da conversa de Temer, o fatiamento da denúncia contra Temer (um fato dividido em pedaços?), a nova denúncia feita a partir de fatos ainda sob investigação (note-se: trata-se do presidente da República e lá vem o PGR com in dubio pro societate), a denúncia contra o ex-presidente Lula exatamente no dia em que estouraram problemas na PGR, o pedido de prisão do ex-presidente Sarney e depois o pedido de arquivamento, a demonstração cabal de que agia, não como guardião da Constituição Federal, e, sim como parte-mediante-agir-estratégico, visível na infeliz frase “enquanto houver bambu, vai flecha”, que parece mostrar que Behemot venceu Leviathan naquela hora. Com ele ficaram, é claro, a Globo News e o Jornal Nacional. Sempre eles. Aliás, autoridades se tornaram reféns da mídia. E tudo virou um direito de torcedores.
Como explicar a denúncia de obstrução da justiça oferecida contra o ex-presidente Lula, se o próprio STF já dissera, em caso idêntico (Moreira Franco) que é prerrogativa do Poder Executivo nomear ministros? Moreira Franco, ao que sei, está no cargo. Obstruiu a justiça? Mas mesmo assim, Janotinsistiu, até o final, em atirar flechas, mesmo não tendo mais bambu. Ao apagar das luzes de sua gestão. E uma pergunta que não quer calar: por que ser julgado pelo STF significa impunidade? Obstrução da justiça? Quer dizer que receber foro no STF é algo ruim tipo “está obstruindo a justiça”? Esta, a justiça, só se realiza mesmo no primeiro grau? Mas, no STF, não é justamente o PGR quem é o dono da ação penal e é quem faz o primeiro julgamento? E, agora, a denúncia não foi feita justamente no foro para o qual Lula queria escapar e cuja tentativa de escapar foi enquadrada como “obstrução”? Tamanho é o paradoxo que dele não há saída. Perdão pela redundância, porque paradoxos são coisas sobre as quais nada podemos dizer ou fazer. Porque são, simplesmente, paradoxos.
Qual será o custo Janot para a Instituição do MP? Espero que Raquel Dodge aja de forma diferente. Ela deve levar em conta o que já dissera Alfredo Valadão nos 50 do século XX, ele, nascido no século XIX (como já falei, recitei Valadão na minha prova de tribuna em 1985): o MP é instituição que, para além dos Poderes tradicionais, deve defender a sociedade, denunciando abusos, vindos deles de onde vierem, inclusive do próprio Estado (leia-se, o próprio MP e o Poder Judiciário). Se Dodge me permitir, vai aqui o meu conselho, de alguém que tem tantos anos de Instituição quanto ela: fazer como os generais romanos, que quando voltavam de uma batalha, carregavam um escravo ao lado, que a cada 500 jardas, dizia: “lembra-te que és mortal”. Mutatis, mutandis, sugiro — metaforicamente — que Dogde escale um estagiário que diga a cada inicio de jornada ou levante uma placa em julgamentos e cerimônias: “– Senhora Procuradora-Geral, que tem o poder de denunciar e arquivar, lembra da Constituição; e que o MP só existe por causa dela”. Aliás, cada membro do MP deveria fazer isso. Lembrar-se a cada 30 minutos que ele só é o que é… por causa da Constituição Federal.
Respeitar as leis e a Constituição: eis a tarefa da Polícia Federal, do Ministério Público e do Poder Judiciário. Isto quer dizer: prisão preventiva tem prazo (há prisões preventivas que já duram mais de um ano), tem de mostrar requisitos para prender (o que é isto — a prisão do Reitor Cancelier, da UFSC?), não pode prender para forçar delação (já não se investiga; palavra de delator virou prova), prova tem de ser provada (não se pode condenar por “probabilidades”), nem juiz nem MP primeiro decidem e depois fundamentam; processo é condição de possibilidade e não mero instrumento que serve de álibi retórico… Sic transit gloria mundi. As autoridades passam, a República tem de sobreviver.
Direito, no Brasil, virou uma péssima teoria politica do poder, pela qual o Direito é só vontade (de poder) e opinião pessoal. E, é claro, só se darão bem os mais fortes. É Behemoth engolindo Leviatã (lembremos que um dos sentidos do Leviatã de Hobbes é o de um Estado garantidor da paz, enquanto o Behemoth quer dizer o contrário).
Eis a questão: no Brasil, Behemoth parece que ganhou a parada. Minha reflexão: nestes tempos de grave instabilidade, creio que, como Ulisses aos mastros, estamos, os concidadãos, ao império do Direito. É o apego pelo Direito, é o cuidado com Ele, que pode nos guiar por um bom caminho. Tudo parece cinza e os sólidos, como poucas vezes na nossa história recente, dissolvem-se pelo ar. Por isso o meu conservadorismo constitucional.
Estamos sob teste. E os juristas temos um papel nessa conversa toda. Sem medo de acreditar no Direito. Penso que a Dra. Raquel não sairá por aí atirando flechas no atacado. O bom atirador atira flechas no varejo. E não sucumbe ao Target Effect (fator alvo, que consta em minha teoria da decisão): o bom atirador não atira a flecha e depois pinta o alvo. O bom jurista respeita o processo. Que o diga o procurador Marcelo Miller, que vem se queixando de que primeiro decidiram contra e ele e depois buscaram o fundamento. Pois é: ele sente na pele o que ele mesmo fazia. Pau que bate em Chico bate em Miller…
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segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Interessante:Projeto põe professores dando aulas a doentes e hospitalizados


Famílias e pacientes agradecem
Por: Ana Paula Bimbati
anapb@diariosp.com.br
Foto: Nelson Coelho/Diario SP
Há quase seis anos a vida da estudante Adrielle da Silva, de 18 anos, se passa dentro do quarto de um hospital. Diagnosticada com a síndrome do intestino curto, a jovem enfrenta constantes internações. E a frequência delas tem aumento nos últimos tempos.
Sem poder seguir uma rotina normal de ir à escola todos os dias, Adrielli poderia ter de amargar, ainda, um atraso na vida escolar de até cinco anos. Porém, graças a um programa do estado, que oferece aulas para crianças e adolescentes internados, ela consegue dar continuidade aos aprendizados da educação regular.
"Acho muito legal as aulas que tenho aqui. Gosto de poder fazer as atividades na minha cama, e não na cadeira, como precisa fazer na escola", brincou Adrielle, que se interna no Hospital São Paulo, na Vila Clementino, Zona Sul da capital.
Os professores dela fazem parte da rede pública do estado. Recebem o mesmo salário, têm carga horária e seguem o mesmo cronograma usado na escola regular.
"Não me vejo dando aula como antes. Aqui sou desafiada todos os dias e o contato com os alunos é mais próximo", contou uma das docentes de Adrielle, Lilian Gonçalves, 25.
Lilian explicou que há uma comunicação com a escola de origem de cada aluno para saber o que ele aprendeu antes de ser internado.
Além de professoras da rede estadual, o Hospital São Paulo tem um programa próprio chamado de classe hospitalar. Paola Ribeiro, 31, é uma das professoras na unidade.
Apesar de serem iniciativas de órgãos distintos, as professoras atuam juntas na hora de organizarem um cronograma pedagógico. "Nós somos a ponte entre a família da criança e a escola, porque no meio disso está a doença", disse Paola.
Adrielle estava internada, desta última vez, há um mês na semana passada. Matriculada no 2º ano do ensino médio, ela já sabe qual faculdade cursará: pedagogia. "Gosto da profissão delas e amo crianças."
'Se não fossem elas, não sei o que faria', diz mãe de aluno
O alívio da dona de casa Claudia Moraes, de 39 anos, é saber que apesar de todo o sofrimento do filho Matheus, 13, ele consegue dar continuidade aos estudos.
Há três anos Matheus foi diagnosticado com anemia falciforme (doença caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue) e, desde então, passa boa parte dos dias de um mês no Hospital São Paulo, que fica a 70 quilômetros de sua casa, em Mogi das Cruzes, região metropolitana.
"Se não fossem elas, não sei o que faria com meu filho. É uma mão na roda esse trabalho, porque além de ajudar na formação, fazer as atividades deixa ele animado e faz o tempo dentro do hospital passar mais rápido", disse Claudia.
Geralmente, Matheus fica à base de tramal ou morfina (analgésicos), por conta das fortes dores no corpo. Apesar disso, as professoras conseguem organizar um trabalho específico para ele.
Assim como a de Adrielle, a doença de Matheus não tem cura. "É complicado, porque ele sempre está sendo internado. Saímos daqui no dia 19 de agosto, mas voltamos dia 1º", desabafou a mãe.


Quando está fora do hospital, o jovem vai à escola regular, mas, segundo Claudia, ele prefere as aulas do hospital. "Ele gosta da atenção que tem aqui, embora não goste de ficar internado."

Uma semana, 1.195 mortes: o retrato da violência no Brasil


Projeto especial inaugura parceria entre o G1, o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Especialistas apontam as causas e o que é possível fazer para acabar com essa epidemia de mortes.

As vítimas da violência em apenas uma semana no Brasil (Foto: Arte/G1)

Uma semana, 1.195 mortes: o retrato da violência no Brasil
Mil, cento e noventa e cinco mortes violentas. Uma média de uma a cada oito minutos no país. Durante uma semana, o G1 registrou todas as vítimas de um embate silencioso. São crimes que, na maioria das vezes, ficam esquecidos – casos de homicídios, latrocínios, feminicídios, mortes por intervenção policial e suicídios espalhados pelo Brasil.
Há inúmeros exemplos: de como uma vida pode custar apenas R$ 20, de como uma discussão de casal pode terminar em tragédia, de como uma execução pode parecer algo banal.
O trabalho é o ponto de partida de uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da USP e com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O projeto tem um nome: Monitor da Violência.
PÁGINA ESPECIAL: quem são as vítimas
AS CAUSAS DA EPIDEMIA DE MORTES: o que diz pesquisador do NEV
O QUE PODE SER FEITO PARA ENFRENTAR A EPIDEMIA DE MORTES: diretores do FBSP analisam
Nesta primeira etapa, 230 jornalistas do G1 espalhados pelo país apuraram e escreveram as histórias dos 1.195 mortos em 546 cidades – quase 10% do total de municípios brasileiros. São todos os casos de morte de que se tem notícia registrados no período de 21 a 27 de agosto.

JORNALISTA BALEADO PASSA POR TRAQUEOSTOMIA E AINDA RESPIRA COM APARELHOS


do Portal Bom Jardim
Fonte: JC Online
Foto: Mavian Barbosa/G1
Um novo   divulgado neste sábado (23) sobre o  Alexandre Farias, baleado na cabeça no último dia 16, informa que o paciente apresentou melhora clínica e continua estável. Após passar por cirurgia para diminuir a pressão intracraniana, ele foi mantido em coma induzido e na tarde deste sábado realizou uma traqueostomia para poupar a via respiratória superior.
De acordo com o   , divulgado pela Unimed de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, os sedativos foram mantidos e o  apresentou melhoras, apesar de permanecer respirando por aparelhos. Ainda de acordo com a Unimed, após a mudança na recuperação, Alexandre apresentou reações espontâneas como soluços e respiração voluntária.
RELEMBRE O CASO
O jornalista Alexandre Farias foi baleado na cabeça na noite do sábado (16) quando voltava para , no bairro do Alto do Moura, em Caruaru, Agreste de Pernambuco. Alexandre ficou em meio a um tiroteio após perseguição policial na . Ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para ao Regional do Agreste (HRA) e transferido para a Unimed do município. O jornalista permanece em coma induzido.

No Brasil do “prove que é inocente”, Lula entrega recibos do aluguel


recibolula
A defesa de Lula protocolou no Santo Ofício, digo, na vara criminal do Dr. Sérgio Moro o contrato e vários recibos do aluguel pagos por Marisa da Silva pelo apartamento localizado ao lado do seu, em São Bernardo do Campo, aprazível cidade da Riviera Francesa.
Numa incrível inversão do ônus da prova, o Moro “mandou” Lula apresentar os recibos do aluguel, sem que houvesse qualquer prova de que teriam sido pagos por terceiros. Ainda assim, neste completo absurdo, a defesa de Lula o fez, em petição apresentada hoje, à qual juntou a cópia de 26 recibos para comprovar pagamento de aluguel :
Na ausência absoluta de qualquer elemento que pudesse dar sustentação à fantasiosa tese de que o Peticionário teria sido beneficiado com recursos provenientes de contratos com a Petrobras, a Força Tarefa da Lava Jato elegeu
artificialmente uma relação privada de locação entre o Sr. Glaucos da Costamarques (locador) e D. Marisa Letícia Lula da Silva (locatária), envolvendo o citado apartamento 121 do residencial Hill House, como algo relevante para a acusação.
Também no que tange a essa relação privada de locação o Ministério Público Federal nada demonstrou que pudesse amparar a acusação formulada contra o Peticionário.
De qualquer forma, em atenção à deliberação constante no item 3 do “Termo de Audiência” de 19/09/2017, requer-se a juntada do incluso Instrumento de Locação relativo ao apartamento 121, do Residencial Hill House, Bloco 1, localizado na Avenida Francisco Prestes Maia, nº 1501, São Bernardo/SP (SP) bem como a juntada dos inclusos “Recibos de Aluguel” relativos à locação do apartamento 121, do Residencial Hill House, Bloco 1, localizado na Avenida Francisco Prestes Maia, nº 1501, São Bernardo/SP (SP) localizados até a presente data.
Vejam a loucura que se atingiu: Lula declarou o aluguel pago no IR, o locador declarou o recebimento, há recibos  e….não vem ao caso.
Aliás, o Estadão hoje faz estardalhaço com os recibos fornecidos pelo Instituto Lula de doações recebidas da Odebrecht, alegadamente propina. Vai pro Guiness! Propina com talão de recibo e assinatura, depositada na conta bancária (no Brasil) do próprio instituto!
E o pior é que, nos comentários do jornal alguns “jênios” dizem: aí está a prova. Prova de que? De que o dinheiro foi recebido legalmente, com recibo e depósito em banco?
Olha, nem o lobo da fábula era capaz de tamanho cinismo.

NOTA A IMPRENSA:Defesa de Lula apresenta recibos de locação

Foto: Filipe Araújo 
A denúncia oferecida contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Processo nº Ação Penal nº 5063130-17.2016.4.04.7000/PR) perante a 13ª. Vara Federal Criminal de Curitiba tem como base a afirmação de que recursos provenientes de 8 contratos específicos firmados entre a Petrobras e consórcios com a participação da Odebrecht teriam sido utilizados para a compra de 2 imóveis para o ex-Presidente. Nenhuma prova foi feita em relação a essas afirmações. Hoje (25/09) apresentamos ao Juízo de Curitiba o contrato de locação firmado entre Glaucos da Costamarques e D. Marisa Letícia Lula da Silva, acompanhado de recibos de locação relativos ao apartamento 121 do residencial Hill House, bloco 1, localizado na Avenida Francisco Prestes Maia, nº 1501, em São Bernardo/SP.
Na falta de provas sobre a base da acusação, a Lava Jato elegeu artificialmente essa relação privada de locação no principal assunto da ação e dos questionamentos apresentados a Lula durante seu depoimento em 13/09. Os documentos hoje apresentados comprovam que o imóvel não pertence a Lula e que o valor do aluguel previsto no contrato de locação firmado por sua falecida esposa foi pago e por isso foram emitidos recibos pelo locador. 
Mais uma vez a acusação não fez qualquer prova da culpa de Lula ou de que ele tenha recebido qualquer valor proveniente de contratos da Petrobras, afirmação feita na denúncia inclusive para justificar a tramitação da ação na 13ª. Vara Federal de Curitiba. Por outro lado, a defesa faz a prova da inocência de Lula, que deverá ser reconhecida por um juiz imparcial e independente.
AnexoTamanho
PDF icon Confira os recibos protocolados57.81 KB

Ao pato pavão de Doria sobrou a panela do Alckmin? Ou só o Kim?


garicatura
Hoje cedo, pela cortesia da Folha de dar cobertura a um evento de 50 pessoas, publicou-se aqui a imagem da dupla Kim-João Doria, com o prefeito saudado como futuro presidente pelo menino da panela.
Pois cada vez mais está ficando evidente que desandou o caldo da candidatura doriana.
Já não é novidade e  deixou de ser “sensação”.
Era, para usar sua linguagem moderninha, um gadget: chama a atenção mas logo se descobre que não serve para nada.
É incensado por Michel Temer e pelo DEM, sem que em sua parca imaginação não surja a dúvida de que essa turma é falsa como uma nota de três reais, embora Dória se considere o titular imbatível da cara-de-pau.
Não conseguiu tomar um milímetro do terreno do fanatismo direitista onde assentou acampamento o  escoteiro Jair Bolsonaro,
No PSDB, desenhou um perfil de traidor do qual dificilmente se livrará, ainda mais com alianças que desmentem escancaradamente a sua imagem de “novo, como bem observa o jornalista Aziz Filho, em artigo n’Os Divergentes:
A defesa de políticos “velhos”, como Michel Temer e Aécio Neves, a facada da criatura nas costas do criador, as costuras noturnas e o marketing calculado são ações típicas de um político como qualquer outro. É hora de ajustar a mensagem para não atrair outro adjetivo pouco apreciado pelo dono do voto, o de mentiroso.
O mais recente argumento dos dorianos é que, se o prefeito trocar o PSDB pelo DEM, haverá revoada de tucanos tristonhos para vários partidos. É provável que se trate de uma miragem. O PSDB de Alckmin já contabilizou a perda da prefeitura de São Paulo, por mais frustrante que seja depois de arrancá-la do PT, e muitos até torcem pela saída de Dória. Quando isso acontecer, o governador une o partido em uma semana… 
Doria, de fato, subiu como um foguete após sua eleição e posse como prefeito de São Paulo. Mas seu foguete era pirotécnico, de um só estágio e vai visivelmente perdendo o empuxo. O “Rocket Man”, para furtar a expressão de Trump sobre o gorduchinho da Coreia, é míssil de curto alcance, destes rojões do santo que tem seu primeiro nome.
De candidato da elite, o pato de chashmère quebrou a panela da política e ficou só com os paneleiros da histeria. Confundiu inflar-se e ser inflado  com crescer.
Doria, abraçe o Kim, aperte o Kim, segure o Kim, Kim, Kimkimkim. Talvez não sobre outro “tchan” para sua candidatura.

BOLSA FAMÍLIA: COLETA DE FREQUÊNCIA SERÁ FEITA EM OUTUBRO


Fonte: LeiaJá

O Sistema de Acompanhamento da Frequência Escolar do  Família (Sistema Presença), que acompanha mais de 15,2 milhões de estudantes beneficiários do  em todo o , será aberto no dia 1º de outubro. Lá, os profissionais da  devem registrar a frequência escolar das crianças e adolescentes, na faixa de seis a 17 anos.
A impressão dos formulários já está disponível no sistema. O prazo desta etapa de registro será encerrado no dia 30 de outubro. O acompanhamento é realizado em cinco períodos bimestrais ao longo do ano. À frente desse trabalho, o atua em parceria com cerca de 50 mil coordenadores municipais e estaduais, além de auxiliares da área educacional.
Uma das condicionalidades do Bolsa Família é justamente a frequência escolar das crianças e dos adolescentes beneficiários. O objetivo é que o   possa atuar para garantir os direitos básicos – como a educação – às famílias que estão em situação de maior vulnerabilidade.
E a ausência da  é indício dessa condição. “O acompanhamento tem como principal objetivo combater o abandono e a evasão escolar e, dessa forma, contribuir para a permanência e progressão dos estudos na idade apropriada de crianças e adolescentes de seis a 17 anos”, reforça a coordenadora-geral de Acompanhamento da Inclusão Escolar do MEC, Simone Medeiros.
Presença
Um dos melhores índices de acompanhamento da frequência escolar de crianças e adolescentes cadastradas no Bolsa Família, na faixa de seis a 17 anos, foi registrado pelo Ministério da Educação entre junho e julho deste ano, quando o Sistema Presença contabilizou a frequência de 87,47% dos estudantes beneficiários do programa.
É o segundo maior percentual, referente ao período abordado, desde que a frequência escolar começou a ser acompanhada, em 2007. Apenas no mesmo  de 2014 esse índice foi maior, chegando a 88,61%. Uma das condições para receber o Bolsa Família é que crianças e adolescentes beneficiários comprovem frequência na . O percentual mínimo é de 85% de frequência para quem tem entre seis e 15 anos e de 75% para jovens de 16 e 17 anos.

Rodrigo Maia diz que decidirá sobre pedidos de impeachment após votar denúncia…

  DIMAS SANTOS   

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que vai começar a decidir sobre os pedidos de impeachment protocolados na Casa após a apreciação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer. A peça de acusação da Procuradoria-Geral da República será lida nesta segunda-feira, 25, no plenário da Câmara. Para que a ação não prossiga no Supremo Tribunal Federal (STF), Temer precisa do apoio de 172 deputados.

“Depois da segunda denúncia, eu vou começar a decidir pelos (pedidos de) impeachment”, disse Maia, em entrevista gravada na sexta-feira e exibida na madrugada desta segunda-feira no programa Canal Livre, da TV Bandeirantes. “Acho que as duas denúncias são suficientes para tratar desse assunto, os (pedidos de) impeachment serão redundância”, afirmou. Para Maia, a denúncia pode ter sua tramitação finalizada na Câmara em “três, quatro semanas”.

O parlamentar avaliou que o presidente, por um lado, terá mais dificuldade para enfrentar a segunda denúncia por causa da base aliada mais enfraquecida. Na primeira acusação, a Câmara barrou o processo com o apoio de 263 deputados, em agosto. Por outro lado, segundo Maia, Temer poderá se beneficiar dos problemas verificados na delação da JBS. “Talvez uma coisa possa neutralizar a outra”, afirmou Maia. (Fonte: Agência Estado)

Um dia a casa cai: casal na mira do MPP

 O MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO ABRE OS OLHOS PARA A “FARRA DAS FESTAS” EM SURUBIM E CASINHAS A paciência acabou. O Ministério Público d...