A ONU definiu 10 de dezembro como um dia para marcar nosso compromisso com a igualdade para todos. Neste contexto, após a trégua que foi aberta como espaço único de paz ,agradecimentos e orações por ocasião das honras a Virgem da Conceição, Nossa Padroeira, este blog volta hoje, na sua integralidade a exercer o seu papel social, de defesa da vida,trabalho,expressão,liberdade,autodeterminação,pensamento,igualdade, Educação , nacionalidade, progresso, crença, saúde e paz.
E não por acaso, venho abordar dois assuntos do momento, muito importantes, para Orobó, PE e o Brasil:
1- Reforma da Previdência- eu não chamaria de reforma. Entendo como reformar fazer melhorias. O que os Temistas e aliados chamam de Reforma, eu entendo como desmonte dos pouquíssimos direitos que ainda nos restam. No Dias dos Direitos Humanos, é importante todos os Oroboenses, perguntarem ao Senhor Prefeito Cléber Chaparral: " De que lado o Sr. Está?
Nos últimos dias, correram boatos de que o prefeito deixará o cargo em fevereiro, para candidatasse a deputado estadual. Também foi evidente a sua ligação com o senador Fernando Bezerra Coelho, um dos mais fervorosos defensores de Temer e de Suas reformas que matam. Até aqui ,ele votou vária vezes contra ao povo. Pela Reforma trabalhista que já está fazendo monstruosos estragos na vida do trabalhador, para livrar o presidente se suas malas de dinheiro, e permanecer vendendo o Brasil, o pré-sal, nos entregando ao capital estrangeiro. Votou pelo congelamento do teto dos gastos público, que recaem apenas sobre os pobres,saúde e Educação, já estão falidas, reduzira-se-ão em 20 anos, a pó. Em suma, o que tem FBC e TEMER a oferecer a Orobó e ao Brasil? Certamente, fome, miséria, analfabetismo,desemprego, morte e aumento da violência em consequência de tudo isso. Sendo ou não candidato, com quem fica o Prefeito nota dez? Se não vota no Câmara que também não é lá essas coisas, Vai votar em quem para governador, no Coelho? É a mesma coisa de dizer sim, para o "Temeroso" que está reduzindo o Brasil a uma Ditadura, sem nem esconder que se segura na presidência comprando abertamente os votos de um Parlamento que não tem apoio de nem um terço dos brasileiros.
2- Transparência- Como anda Orobó neste sentido? Aqui não se tem transparência nem mesmo em quem está com quem? Só se escuta os boatos; pra onde vai fulano? com quem fica sicrano? ninguém aceita uma senhora em determinado cargo, nem mesmo os aliados! Fulano abre mão ou não? Quantos milhões custará o preço de um "irmão"? Quem está fugindo e quem se aproxima? São inúmeras interrogações. ?
E o povo como fica?
No quesito transparência estamos em plena escuridão. Não se cumpre na PMO nem mesmo entrega de documentos. Aposentadoria emperrou há dois anos. O FUNDEB, sempre fecha a zero, como se contador, secretário de finanças ,administração e
prefeito tivessem bola de cristal para calcular cada centavo do início ao último dia do ano, para nunca sobrar e nem faltar nada. É uma conta que bate sempre, sem nunca ter batido exatamente.
Financeiramente ,os novenários e a festa foi um fracasso. Sem a antecipação do Décimo como era feito a mais de 20 anos , com os ex-prefeitos, a festa vem caindo muito , na Era Chaparral. Esse ano, com o agravamento da crise no Brasil, foi o pior deles. Ficou visível até no modo de se vestir das pessoas, de forma muito mais simples. Quando acabava o ato religioso, era possível vê o vazio, todo mundo direto para casa. Poucos tinham condições de desfrutar o lazer com seus familiares. Claro que graças a Deus ,ainda não é o meu caso. Mas me solidarizo com os outros oroboenses , muitas vezes sem condição de comprar nem o gás para acender o fogão. Muita gente já voltou a lenha.
Perguntar não ofende: De lado está o prefeito de Orobó? Trancou-se em um silêncio com relação a que linha está defendendo. Será que está com medo de dizer que deve sua liberdade a Temer e FBC em troca dos votos que ele não tem para dá a Temer?
Acho que ainda sobrou um pouco de juízo ao povo de Orobó e por aqui o Temeroso cheira muito mal!
Unamo-nos todos em defesa dos Direitos Humanos, como recomendam a ONU a Igreja Católica, a CNBB e o Papa Francisco.
Por Madalena França.