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sexta-feira, 2 de março de 2018

Lula afirma inocência e diz que se for preso o Brasil terá que arcar com o que acontecerá


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Em entrevista exclusiva à AFP, Lula disse também estar preparando uma nova carta ao povo brasileiro, que deve ser divulgada em alguns dias
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu, em entrevista exclusiva à AFP na tarde 

desta quinta-feira (1), que a ideia de ser preso “passa todos os dias” por sua cabeça, mas 
garantiu não ter medo por ser inocente. Ele reafirmou o desejo de concorrer às eleições
 presidenciais de outubro e ainda garantiu ganhar no primeiro turno.

Sobre a sua prisão, Lula foi enfático: “A única preocupação que eu tenho nesse momento 
é tentar mostrar minha inocência. Se eles resolverem me condenar e me prender, eles 
estarão condenando um inocente, prendendo um inocente. Isso tem um preço histórico.
 Se querem tomar essa decisão, vão arcar com a responsabilidade do que vai acontecer
 no país. Por isso é que eu durmo tranquilo.
E repetiu que não vai fugir, pedir asilo e nem se matar: “Não vou para nenhuma 
embaixada, não peço asilo político, não vou me esconder, não vou me matar. Eu vou
 brigar. A única coisa que me motiva é brigar, porque eu tenho uma única coisa para 
defender, que é minha inocência”.
Lula disse que a prisão passa todo dia pela sua cabeça. “Eu não tenho problema. O
 problema é que eu não tenho medo e não estou preocupado. (…) Toda história tem 
consequências. Uma prisão pode durar muito tempo, como a de (Nelson) Mandela, que
 durou 27 anos, ou pode durar muito pouco tempo, como a de (Mahatma) Gandhi”.
O ex-presidente foi condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de
 dinheiro pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Ele garante, entretanto, que
 todas as acusações foram montadas para desmoralizar sua candidatura e impedir a volta 
do Partido dos Trabalhadores (PT) ao poder.
Atualmente, ele tenta conseguir um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) 
para impedir sua prisão quando se esgotarem seus recursos no TRF-4. Contudo, a Justiça 
eleitoral ainda pode torná-lo inelegível.
Leia também:
Lula disse também estar preparando uma nova carta ao povo brasileiro, que deve ser
 divulgada em alguns dias:

“Eu quero fazer uma carta ao povo brasileiro para o povo brasileiro. É uma carta 
assumindo o compromisso com o povo, o que é o que eu quero fazer neste país (…) É 
possível fazer as coisas diferente do que está sendo feito. Você não tem que vender
 patrimônio público. Você não tem que fazer corte na educação, na saúde, nas ciências e
 na tecnologia para poder equilibrar as finanças públicas. Essa carta estou trabalhando 
com muito carinho porque ela vai ser a base inclusive do programa de governo que a gente está fazendo. Eu penso que mais alguns dias, quem sabe uns quinze dias (…).”
Vídeos relacionados:


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A “jogada” dos R$ 42 bilhões para a segurança


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Ontem, logo após do anúncio dos fantasiosos R$ 42 bilhões em empréstimos para a reestruturação da área de segurança pública, escreveu-se aqui que este dinheiro não existiria, na prática, menos ainda no curto prazo. Hoje, o repórter Rodrigo Viga Gaier, da Reuters, detalha tudo o que foi dito aqui, numa comprovação da natureza meramente demagógica do anúncio feito ontem por Michel Temer:
Os Estados terão dificuldades e limitações legais para contrair novos empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para investimentos na área de segurança, disseram três fontes do banco após o anúncio da criação de uma linha de financiamento para ações na área.
Segundo as fontes, que falaram sob a condição de anonimato, a maioria dos Estados brasileiros tem problemas fiscais, endividamento elevado perante sua receita corrente líquida, estão no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal e com uma exposição elevada junto ao próprio BNDES.(…)
Para as fontes do BNDES, o anúncio pode ter tido um viés político eleitoral e que será preciso encontrar uma criatividade política para viabilizar as liberações.
“Ninguém entendeu que 42 bilhões são esses… parece algo político. Só tem um Estado que ainda tem condições de tomar dinheiro no BNDES, que é o Espírito Santo, e, só pode tomar pouco. Os demais já estão no limite de crédito com o banco ou em situação de inadimplência”, disse uma das fontes.
“Vai ter um monte de governador pedindo e vai se criar um desconforto porque o banco vai ter que negar, uma vez que não tem limite para tomar. Vai gerar um enorme ruído”, acrescentou essa fonte.
O “de mestre” é, certamente, discutível. Mas que a preocupação de Temer com a Segurança, da qual se tornou arauto tardio, é “jogada”, é fora de questão…
Madalena França

Sábado 03, Amanhã Tem Marília Arrás Em Surubim.



A neta de Miguel Arrás está pleiteando uma candidatura a governadora de Pernambuco pelo PT. e está fazendo uma caravana pelos municípios do agreste. Amanhã a partir das oito horas da manhã Marília estará em Surubim, para fazer uma caminhada junto com os petistas da região, em apoio ao Lula e a sua própria pré- candidatura.
No mês da Mulher, prestigie você também essa brilhante e Guerreira Mulher. Uma opção da boa política e da defesa das causas populares. Local; Sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Surubim.

Por Madalena França.

Cleiton Collins, Jarbas e João Paulo na chapa de Câmara…



Corre nos bastidores que a chapa de Paulo Câmara para concorrer à reeleição ao Governo do Estado já está formada. Seria composta pelo deputado estadual Cleiton Collins (PP) como vice-governador, o deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) e o ex-prefeito do Recife João Paulo (PT) seriam os candidatos ao Senado.

Tudo indica que os irmãos Ferreira (Anderson, prefeito de Jaboatão e André, deputado federal e pré-candidato ao Senado) vão apoiar a candidatura de Fernando Bezerra Coelho, pois exigiram uma das vagas ao Senado na chapa de Câmara. (Magno Martins)

Reflexão do Dia: Não perca tempo com qualquer bobagem!

Gilmar Mendes diz que Barroso 'precisaria suspender a própria língua'






Os ministros do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso protagonizaram nesta quarta-feira, 28, nova troca de acusações públicas. Desta vez, a discussão foi sobre a possibilidade de se investigar um presidente da República por fatos anteriores ao mandato e a demissão do delegado Fernando Segovia do cargo de diretor-geral da Polícia Federal.

Em entrevista ao blog da jornalista Andréia Sadi, da GloboNews, Gilmar fez críticas ao colega de Supremo. "O Barroso que não sabe o que é alvará de soltura, fala pelos cotovelos. Antecipa julgamento. Fala da malinha de rodinha. Precisaria suspender a própria língua."

Questionado pelo blog sobre as declarações de Gilmar, Barroso respondeu: "Não frequento palácios, não troco mensagens amistosas com réus e não vivo para ofender as pessoas".

Barroso é relator do inquérito no Supremo que investiga se o presidente Michel Temer beneficiou uma empresa que atua no Porto de Santos com a edição do Decreto dos Portos. O emedebista nega irregularidades envolvendo a medida.

Quando ainda era diretor-geral da PF, Segovia se manifestou sobre a investigação e foi intimado pelo relator a prestar esclarecimentos. Na terça-feira, 27, o delegado foi demitido do cargo pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.

"Jamais antecipei julgamento. Nem falo sobre política. Sou um juiz independente, que quer ajudar a construir um País melhor e maior. Acho que o Direito deve ser igual para ricos e para pobres, e não é feito para proteger amigos e perseguir inimigos", afirmou Barroso em resposta ao colega de tribunal.

Ex-assessor

O termo "malinha" citado por Gilmar foi referência ao episódio em que o ex-assessor da Presidência e ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (MDB-PR) foi filmado carregando uma mala com R$ 500 mil. Loures também é alvo do inquérito contra Temer.

Em dezembro passado, ao discutir com Gilmar no plenário do STF, Barroso afirmou que viu "a mala de dinheiro". Antes, o colega havia dito que a investigação contra o presidente era "um grade caos"

Deputado Zé Maurício quer políticas públicas especiais para diabéticos...

Ele é autor da lei que fixa o dia Estadual de Conscientização sobre o Diabético.



Autor da Lei Nº 15.765/2016, que fixa o Dia Estadual de Conscientização Sobre o Diabetes como sendo 14 de novembro em Pernambuco, o deputado Zé Maurício defendeu na Plenária da última terça-feira (27) na Alepe a necessidade de uma política específica de prevenção e controle do diabetes no Estado, visto que a doença atinge cerca de 15 milhões de brasileiros e avança de forma epidêmica no país.
O parlamentar informou que apresentou requerimento para a realização de Audiência Pública – que deverá contar com a presença de entidades como o Instituto Brasileiro de Diabetes (IBRADI) – na Comissão de Saúde da Casa Joaquim Nabuco, para discutir a assunto. Segundo ele, a reunião poderá contribuir para protocolos e diretrizes, de modo a uniformizar os procedimentos e melhorar o controle da doença no sistema de saúde pernambucano, também por meio de ações educativas.
“O paciente, com bom controle glicêmico, diminui a sobrecarga dos hospitais públicos e implica menores custos para o Estado, assim como de menos deficientes físicos e doenças cardiovasculares, e de mais qualidade de vida”, pontuou.
Dentre outros pontos, o deputado salientou também a sua Indicação n.º 7931/2017, dirigida ao Governador Paulo Câmara e ao Secretário de Saúde de PE, José Iran Costa Júnior; para viabilizar a elaboração de Projeto de Lei que estabeleça uma Política Estadual específica para o diabetes. Por Wellington Freitas
As informações é do Blog do Manuel Mariano.
Postado por Madalena França.

Prefeito de Limoeiro utiliza rede social para mobilizar aprovação de projeto



O prefeito de Limoeiro, João Luís (PSB), utilizou a página dele no Facebook para mobilizar a população em torno do Projeto de Lei 001/2018, que pede o parcelamento do débito do Fundo de Previdência dos Servidores de Limoeiro (LIMOPREV). Na postagem, o socialista diz: “Para o desenvolvimento de Limoeiro continuar: vereador, vote sim”. Abaixo da postagem, vários seguidores já comentam pedindo o voto favorável e compartilhando. O projeto será votado na tarde desta sexta (2) pelos 15 vereadores. Por ser matéria de dois terços, a aprovação precisa de 10 votos. Atualmente, o prefeito conta com nove parlamentares na base de situação e 6 integram a oposição. O Ministério da Previdência Social estabeleceu 5 de março como data limite para que os municípios parcelem os débitos previdenciários.

Durante entrevista concedida à Rádio Jornal Limoeiro, o gestor municipal disse que não aprovando o parcelamento a cidade “pode parar”. Ele afirmou que o transporte universitário será suspenso, vão faltar medicamentos, as obras com recursos federais vão parar e até o São João pode ser reduzido. O vereador oposicionista Marcos Sérgio (PSD) rebateu e classificou de “mentirosas” as declarações do prefeito. O parlamentar afirmou que a maioria dos serviços ditos por João são oriundos de repasses independentes da situação administrativa do município.  O discurso da bancada de oposição tem sido de: primeiro a CPI e depois o parcelamento. (Imagem | Reprodução Internet)


quinta-feira, 1 de março de 2018

Desvendando o "mito"bolsonaro: Embuste ou autêntico?

Jair Bolsonaro é um embuste direita perverso
Jair Bolsonaro (reprodução)
Eduardo Matysiak, Pragmatismo Político

Eu não corro esse risco, meus filhos foram muito bem educados.” (resposta para Preta Gil, sobre o que faria se seus filhos se relacionassem com uma mulher negra ou com homossexuais).
A PM devia ter matado 1.000 e não 111 presos.” (sobre o Massacre do Carandiru).
Não vou combater nem discriminar, mas, se eu vir dois homens se beijando na rua, vou bater.” (quando FHC segurou uma bandeira com as cores do arco-íris).
Você é uma idiota. Você é uma analfabeta. Está censurada!” (declaração ao ser entrevistado pela repórter Manuela Borges, da Rede TV. A jornalista decidiu processar o deputado após os ataques).
Mulher deve ganhar salário menor porque engravida” (justificou a frase: ‘quando ela voltar [da licença-maternidade] vai ter mais um mês de férias, ou seja, trabalhou cinco meses em um ano’),
Incitação ao estupro, injúria, apologia à torturaxenofobiahomofobia e discriminação racial são seu forte.
Acreditem, essas declarações foram ditas por um deputado federal, pré-candidato à Presidência da República, em segundo lugar nas intenções de voto. Estamos falando, claro, do senhor Jair Messias Bolsonaro. O momento de instabilidade política, de intolerância e ódio é complexo. As fake News se espalham na velocidade da luz e Bolsonaro, reacionários e os facenazzi se proliferam feito ninhadas de ratos. Os discursos de ódio ganham força e se tornam rotineiros. É difícil debater política em qualquer lugar. Nas redes sociais, as ameaças são comuns, as ofensas são das mais variadas – nesse maniqueísmo, para que se você não é direita, é esquerda, e vice-versa.
A atual onda reacionária é muito perigosa. Bolsonaro defende a ditadura militar, a diminuição do Estado e mais uma série de ideias mirabolantes. A extrema direita aplaude. Ele e seus seguidores adoram afirmar que na época da ditadura não existia corrupção. Mentira. Existia e muito. Só que as pessoas, por causa da censura, não ficavam sabendo. Na economia o legado também é questionável, um dos resultados nefastos foi a hiperinflação.
Mas nem mesmo os militares apoiam Bolsonaro. Nos últimos anos, o Exército tentou mudar a imagem negativa deixada com a Ditadura. A associação que o eleitor faz entre Bolsonaro e as Forças Armadasgolpeia essa estratégia. Bolsonaro representa tudo que o Exército quer deixar para trás: o autoritarismo, a violência do Estado, o desrespeito aos direitos humanos
Bolsonaro já quebrou o decoro diversas vezes. Surpreende que não tenha tido seu mandato cassado. Não foi por sua influência política, que é nula, e só ganhou alguma notabilidade por causa de seu desempenho nas pesquisas – ou seja, por interesse, não porque ele inspira uma liderança natural. NO PSC, Bolsonaro nunca teve voz ativa e sequer recebia apoio para ser candidato à Presidência.
Suas declarações já lhe renderam diversos processos e condenações, muitas delas por injúria, racismo, homofobia, xenofobia apologia ao estupro – a mais famosa foi contra a deputada Maria do Rosário (PT). Em 2014, o deputado afirmou que Maria do Rosário não merecia ser estuprada porque ele a considerava “muito feia” e a petista não fazia o “tipo” dele. Por essa mesma declaração, Bolsonaro é réu no STF. A deputada processou o parlamentar e Bolsonaro foi condenado pelo TJ-DF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal), em 2015, a pagar indenização de R$ 10 mil à petista por danos morais, mas recorreu e foi derrotado. O STJ confirmou a condenação do parlamentar em agosto de 2017.
Em ação movida pelo Ministério Público Federal, Bolsonaro foi condenado a pagar R$ 50 mil por danos morais por declarações preconceituosas feitas sobre os quilombolas em abril de 2017. Bolsonaro participava de uma palestra no clube Hebraica, no Rio de Janeiro. Em discurso, disse: “Eu fui num quilombo. O afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada. Eu acho que nem para procriador ele serve mais. Mais de R$ 1 bilhão por ano é gasto com eles”, discursou. As declarações provocaram indignação e revolta de membros da comunidade judaica do estado. Cerca de 150 protestavam do lado de fora do clube.
Durante sua fala disse que iria acabar com todas as reservas indígenas e quilombolas (descendentes de escravos) Não iriam existir ONGs de vagabundos e iria dar um fuzil para cada fazendeiro se defender do MST, movimento que luta pelo direito a terra contra o latifúndio. O movimento é líder na produção de arroz orgânico na América latina.
O presidenciável também foi condenado a pagar multa de R$ 150 mil por dano moral coletivo devido às declarações homofóbicas em um programa de televisão, em 2011. A declaração foi durante sua participação no extinto programa CQC da TV bandeirante. Em sua fala, disse que nunca passou pela cabeça ter um filho gay porque seus filhos tiveram “uma boa educação”. “Não corro esse risco”, afirmou o deputado.
A multa deverá ser paga ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, do Ministério da Justiça, órgão que trabalha em prol de obras sociais.
Durante o impedimento da presidente eleita Dilma Rousseff o parlamentar teve a crueldade de exaltar o nome do mais perverso torturador Carlos brilhante ustra, em sua fala disse o Terror de Dilma Rousseff. Ustra foi o primeiro militar reconhecido pela Justiça como torturador e comandante de uma delegacia de polícia acusada de ser palco de mais de 40 assassinatos e de, pelo menos, 500 casos de torturas.
AS pessoas que defendem o discurso homofobico de Bolsonaro não fazem ideia que, no ano de 2017, a média de assassinatos de LGBTs registrados pela ONG GGB estava em 1,05 por dia. Até então, a maior média tinha sido registrada em 2016, quando aconteceram 343 assassinatos — o equivalente a 0,95 mortes por dia. O levantamento do grupo é feito desde 1980 e é usado como referência sobre crimes relacionados a preconceito à orientação sexual contra a população LGBT no país.
Bolsonaro é uma sátira de si mesmo, ele age no impulso e não parece ter noção de suas ações. Mas embora muitos duvidem, ele tem, sim, um projeto para o Brasil: execução de pessoas (algumas das quais, por alguns desses vários enganos cometidos pelo Estado brasileiro, pode ser um dito “cidadão de bem”), propagação das armas e nióbio, a solução mágica para os problemas nacionais. Convenhamos, o Brasil tem problemas muito mais complexos. Sobre temas importantes, como economia, educação e saúde, ele mostra absoluta ignorância, como pode ser observado em diversas entrevistas à imprensa. Diante de sua ignorância, o pré-candidato argumenta coisas absurdas, como o fato de não ser economista ou médico para ser especialista nos assuntos das respectivas áreas. Ocorre que ele não consegue demonstrar nem mesmo uma vaga noção dos desafios nacionais, mal deve saber o que é SUS e vai precisar de muita aula básica de economia e decoreba com marqueteiro para desenvolver conceitos simples, mas que ele se embanana inteiro diante das câmeras, como tripé econômico.
Em entrevista concedida à jornalista Mariana Godoy, na Redetv, o deputado mostrou toda sua ignorância em questões de economia e plano de governo. A jornalista perguntou se ele já estava montando uma equipe e se já tinha “pensando em alguns nomes”. O deputado respondeu: “O que o pessoal exige de mim de entendimento em economia, então teria que exigir o conhecimento em medicina: eu vou indicar o ministro da Saúde. Tem que ter um entendimento em questão de Forças Armadas: vou indicar o ministro da Defesa. O entendimento na questão da agropecuária: vou indicar o ministro da Agricultura. Então é um exagero nessa parte aí. Você pode ver, dos cinco presidentes militares, qual deles era formado em economia? Nenhum. E trouxeram o Brasil da 49ª para a 8ª economia do mundo”. A apresentadora rebate a resposta de Bolsonaro a respeito dos números que ele dá sobre a economia no período do regime militar: “Oi”? “Não, eles deixaram o Brasil com muita inflação, fizeram a dívida externa do tamanho que ficou”. Em seguida ele mudou de assunto. A ditatura que ele defende deixou apenas cicatrizes, onde torturas e assassinatos eram comuns, não existiam direitos humanos, os militares possuíam até um manual de como os torturadores deveriam agir para extrair confissões, com práticas de choque, sufocamento e espancamentos. Cinquenta anos se passaram e infelizmente existem pessoas que apoiam essa página sangrenta do nosso país,
Claro ele não entende de economia, não sabe de saúde, mas sabe de arma. O Brasil já tem armas e mortes demais. Na educação ele defende um general de escolar militar. Em uma entrevista lhe perguntaram por que defendia a ditadura. Ele respondeu que naquela época não se ia de biquíni na praia. O Brasil pegando fogo e ele preocupado com o biquíni.
deputado aprovou apenas dois projetos de lei em 26 anos de atividades no Congresso Nacional, aponta levantamento do jornal O Estado de S. Paulo. O parlamentar também conseguiu aprovar uma emenda de R$ 2,5 bi ao país. Desde que chegou ao Parlamento federal, em 1991, ele apresentou 171 projetos de lei, e se diz discriminado dentro do congresso.
O que virou lei? Uma proposta que estendia o benefício de isenção do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para bens de informática e a autorização da chamada “pílula do câncer”, a fosfoetanolamina sintética. Uma emenda de Bolsonaro também foi aprovada, a primeira de autoria dele, em 2015, que determina a impressão de votos das urnas eletrônicas, o que acarretará um custo de R$ 2,5 bilhões.
São indícios de que Bolsonaro não é respeitado dentro do congresso. Em 30 anos de mandato nunca fez nada relevante, apenas aumentou seu patrimônio e colocou a família inteira na política. Bolsonaro agora prepara o filho de 19 anos para entrar no meio político.
Uma Reportagem da Folha de S. Paulo revelou que o presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ) usa verba da Câmara dos Deputados para pagar uma suposta funcionária fantasma. Walderice Santos da Conceição, de 49 anos, é funcionária de Bolsonaro desde 2003 apesar de ser nomeada no gabinete do deputado ela mora e trabalha vendendo açaí em Angra dos Reis, A funcionária mora próxima da casa de veraneio do deputado. A Folha também afirma que moradores da região disseram que Walderice é conhecida pelo seu comércio local,o “Wal Açaí“. Segundo informações, o marido de Walderice é caseiro de Bolsonaro. O deputado negou que Walderice seja funcionária fantasma: “Ela reporta a mim ou ao meu chefe de gabinete qualquer problema na região“, disse Bolsonaro à Folha de S. Paulo. “Ela lê jornais, acompanha o que acontece.” A servidora mudou de função mais de 30 vezes e chegou a ter cargo de chefia entre 2011 e 2012 atualmente ela recebe um salário de R$ 1.351,46 mas já chegou a receber salários maiores em torno de 14 mil reais. Bolsonaro negou que o marido de sua funcionária seja caseiro de seu imóvel, mas admitiu que recebe seu auxilio em tarefas domésticas.
O clã Bolsonaro junto gastou R$ 700 mil reais de auxílio moradia mesmo possuindo imóvel próprio. Até 2008, a família havia declarado à Justiça Eleitoral bens em torno de um milhão de reais, entre eles apenas três dos 13 imóveis que possuem atualmente. Quando ingressou na política, em 1998, Jair Bolsonaro tinha declarados apenas um Fiat Panorama, uma moto e dois lotes que valiam pouco mais de 10.000 reais. Hoje, segundo a Folha, ele e os três filhos são donos de 13 imóveis com preço de mercado de pelo menos R$ 15 milhões, a maioria em pontos da capital fluminense como Copacabana, Barra da Tijuca e Urca. De acordo com levantamento do jornal paulista, em cartórios, os principais apartamentos e casas comprados nos últimos dez anos registram preço de compra muito abaixo da avaliação da Prefeitura do Rio. Uma casa num condomínio à beira-mar na Barra foi vendida a Bolsonaro com prejuízo de, diz o papel, R$ 180 mil em relação ao que haviam custado quatro meses antes. Segundo a Folha, as transações para a compra da casa em que Jair Bolsonaro vive na Barra da Tijuca têm indícios de lavagem de dinheiro, segundo critérios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Fazendo e do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis (Cofeci).
O presidenciável recebe atualmente salário bruto de 33.700 reais como parlamentar, além de soldo do Exército. Bolsonaro já gastou mais de R$26 mil da cota parlamentar em passagens aéreas no ano 2017, sendo que R$4.758,72 foram gastos em janeiro, quando a Câmara não possui expediente, pois está em recesso.
Num certo domingo, estava navegando pelo mundo sem lei chamado Facebook. No feed encontrei uma publicação que um ex-amigo (exclui-o) tinha compartilhado.
Era de um desses grupos “Eu apoio Bolsonaro” e tinha mais de 100 mil pessoas. Resolvi entrar no grupo. Ao solicitar a entrada tive que responder algumas perguntas, qual era minha opinião sobre a figura Bolsonaro, e qual era meu desejo para um Brasil melhor. Respondi (menti) e em alguns minutos minha solicitação de entrada foi aceita. Eu já estava pensando em escrever um artigo sobre os seguidores. Ficava abismado quando me deparava com um bozonaro em alguma notícia. Então eu estava ciente que ali era o ninho deles, minha tarefa era apenas observar. Nos primeiros dias foi difícil. Um dia me deparei com a publicação sobre uma suposta frase dita pelo deputado Federal Jean Wyllys no twitter. A frase em questão era falsa e sorrateiramente tentaram ligar à falsa postagem com o inimigo número um deles. O deputado Jean já teve inúmeros embates com Bolsonaro.
Algo que notei é a organização deles. Muitos administradores do grupo convocam os membros para ir a determinada página do Facebook, Twitter ou Instagram para destilar ódio. Normalmente, os alvos são páginas de esquerda. Agem como moscas um a um tecendo comentários ofensivos. Sempre agem em bando.
Eles organizam vaquinhas virtuais para confeccionar outdoors e para patrocinar páginas de apoio ao presidenciável
Bolsonaro tem cinco milhões de seguidores no Facebook. No Twitter e no Instagram o são menos de 900 mil – conta duvidosa, pois 9 em cada 10 novos seguidores em seu Facebook nunca postaram nada e têm perfis criados há menos de 2 dias. Alguns sem foto de perfil e outros com a foto do próprio deputado. Há quem diga que seguidores reais criam perfis falsos para aumentar o número de pessoas que supostamente concordam com o discurso fascista do parlamentar. Na maioria, são homens velhos e adolescentes que possivelmente nem possuem idade suficiente para votar. Alguns possuem o nome de perfil como João Bolsonaro ou Felipe Bolsonaro Moro. O que mais me chamou atenção foi o João Bolsonaro Brilhante Ustra Moro.
Ele já rebaixou as mulheres diversas vezes, sua ignorância provavelmente não saiba que as mulheres representam 53% do total de eleitores do Brasil. Hoje elas vivem em ascensão no mundo corporativo e estão conseguindo ocupar cargos cada vez mais respeitados e de grau superior, postos que no século passado eram apenas para homens. Apesar da luta constante dos movimentos feministas por direitos iguais, há ainda uma desigualdade gritante. Apesar de Bolsonaro odiar gays, parece também não gostar muito das mulheres, a julgar pelas suas declarações. Elas também não gostam muito dele. São as mulheres as que menos votam em Bolsonaro. Contudo, causa espécie saber que exista uma única mulher que tenha coragem de votar num homem machista, misógino e que é contra os direitos do público feminino.
A maioria das publicações são ataques ao partido dos trabalhadores, ao comunismo (que para esses iluminados é configurado por qualquer discurso contra a desigualdade social, por exemplo), LGBTs, feministas, muitos memes, vídeos e fotos em apoio ao “Mito”.
A cantora Pablo Vittar também é muito citada, Em uma postagem um seguidor postou uma nota de 50 reais com o rosto da cantora, na legenda ‘Por favor, compartilhem, a rede globo e PT querem colocar o rosto desse Veado no nosso dinheiro”. É um estrondoso absurdo, sem qualquer nexo, mas seria melhor a foto do Pablo e qualquer outro artista numa nota de Real do que a de Bolsonaro no quadro presidencial (Deus nos proteja.
A Rede Globo é atacada por suas novelas com temática LGBT, que de certa forma nos últimos tempos vem abordando questões da homossexualidade e questões de gênero. Embora personagens gays já existam há muitos anos na TV brasileira, somente nos últimos cinco anos o LGBT ganhou espaço em produções brasileiras, no exterior sempre existiram personagens gays.
O que sobra de ódio para Bolsonaro e seu séquito, falta de ideias para um Brasil melhor. Eles querem armas para população, o fim do congresso, a volta do regime militar. Eevidente que muitas pessoas apostam em Bolsonaro como um basta à corrupção. No entanto, é um equívoco acreditar que ele seja a solução para o país tão fragilizado com tantos abusos e retrocessos. A questão afinal qual seriam as consequências se este homem fosse eleito? Não sei, só sei que seriam catastróficas. Também é difícil acreditar que Bolsonaro esteja de fato preocupado com a corrupção quando apoia Temer, quando não explica seu enriquecimento pessoal e quando comete práticas vistas como coronelistas, como a de colocar os herdeiros na política, ou quando admite que sonega impostos. Crucificar pessoas ou partidos como culpados pela corrupção é fácil, é midiático, mas não resolve o problema. O sistema político e eleitoral é corrupto e continuará a ser independente do agente enquanto não houver uma reforma política, bem como enquanto o eleitor não tiver educação básica de qualidade para ter um poder crítico maior.
Algumas pessoas que defendem Bolsonaro não apoiam discurso de ódio, apenas veem nele uma saída para o caos político atual. Mas fiquem certos: é uma cilada. Na teoria e no discurso é fácil. Há solução para tudo, algumas bem simples, como empunhar um revolver e sair disparando por aí. Afinal, chega de balas perdidas, esse povo parece querer que elas encontrem um alvo. E a bem da verdade, Bolsonaro não tem proposta para o país. Seu discurso é vazio e repetitivo e não está em sintonia com as necessidades de um Brasil ao mesmo tempo moderno e social, um país que combata a desigualdade social e dê melhores condições para as pessoas empreenderes.
Bolsonaro está fazendo uma personagem? Vendendo o Salvador da pátria, ganhando notoriedade com os absurdos que fala ou é mesmo o ódio em pessoa? Qual seja a resposta, ele é o pior da política. Ele é uma farsa, uma pessoa que se comunica através de ofensas e alimenta, com seu discurso irresponsável, pessoas que odeiam gays, mulheres, negros. Será difícil ele se eleger, pois está sendo devorado diariamente pela própria boca. O que preocupa é que, ainda que Bolsonaro seja derrota, um problema principal continuará: o ódio que é propagado por seus discípulos e que tem tornado o Brasil um país chato e hostil. Que na próxima eleição vença a esperança, e não o ódio. Bolsonaro é um embuste! Um embuste é uma tentativa de enganar um grupo de pessoas, fazendo-as acreditar que algo falso é real.

Michel Temer ataca o bolsa família após vergonha do “pibinho” de 2017


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Michel Temer agora ataca o programa bolsa família para compensar seu vergonhoso “pibinho” na economia brasileira de 2017. Segundo ele, o benefício “não deve ser eterno” mesmo para os cidadãos em situação de vulnerabilidade social.
Em entrevista à rádio Tupi, ao comentar o fiasco no PIB de 2017, que aumentou apenas 1%, o Vampiro Neoliberalista jactou-se de ter colocado a economia de “pé” outra vez. Uma mentira deslavada.
O golpe de Temer criou um exército de desempregados de 12,7 milhões de desempregados e a tendência é que esse número ultrapasse os 15 milhões até o final do ano. Com isso, o Brasil ostentará em primeiro lugar no ranking mundial de desemprego.

Madalena França

Excelentíssimo ridículo: juízes marcam greve para o dia 15


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O ridículo agora é oficial.
Por 81% dos “votos” eletrônicos no site da Associação de Juízes Federais, os magistrados resolveram marcar greve, no dia 15 de março, em defesa do “auxílio-moradia”.
Patético: argumentam que estão sendo vítimas de perseguição por causa da Lava Jato.
“(…) a forma encontrada para punir a Justiça Federal foi atacar a remuneração dos seus juízes. Primeiro e de forma deliberada, quando não se aprovou a recomposição do subsídio, direito previsto na Constituição Federal, cuja perda já atinge 40% do seu valor real; segundo, quando foi acelerada a tramitação do projeto de alteração da lei de abuso de autoridade, em total desvirtuamento das 10 medidas contra a corrupção, projeto esse de iniciativa popular.”
Nota-se que suas excelências querem todo o poder de legislar, desde sobre seus próprios até sobre o ordenamento legal do país.
Em resumo: a lei é boa e deve ser respeitada quando é boa para os juízes, segundo sua ótica corporativa: o resto é perseguição.
Mas não param por aí: alegam que o auxílio moradia é pago a “agentes políticos, oficiais das Forças Armadas, oficiais das Polícias Militares, servidores públicos, dentre tantas outras carreiras da União, dos Estados e dos Municípios, tudo dentro da mais estrita normalidade e sem nenhuma reclamação”.
Como se fosse uma prática estendida a todos os servidores civis e militares e não àqueles que vão prestar temporariamente serviços em outras cidades e estados, temporariamente e não, como aos juízes, apenas e automaticamente terem passado em um concurso.
Será que professores e médicos têm este direito, excelências?
Pararão dia 15, mas será que lhes farão o que eles, diante de greves de outros servidores públicos, por motivos muito mais modestos, fazem: cortar-lhes o ponto?
Neste caso, com o que ganham, seria uma “pena” de cerca de R$ 1 mil por um único dia, o mesmo que um trabalhador leva um mês, trabalhando de sol a sol, durante um mês inteiro.
Agora, oficialmente, vão expor-se ao ridículo.
Conseguiram, por seus próprios vícios mentais de poder, colocar-se no saco de desprezo onde  o povo brasileiro está colocando as instituições públicas.

Orobó: Um encontro para celebrar a dignidade política e a vitória de ser cidadão pleno...

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