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quinta-feira, 5 de abril de 2018

Desembargador rejeita denúncia contra Capez do PSDB da Máfia da Merenda


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Desembargador Sérgio Rui da Fonseca, do Tribunal de Justiça de São Paulo, não vê elementos para receber denúncia da Procuradoria-Geral de Justiça e nega abrir ação penal contra deputado do PSDB; julgamento foi adiado por pedido de vista do desembargador Márcio Bartoli

O desembargador Sérgio Rui da Fonseca, relator da Operação Alba Branca no Tribunal de Justiça de São Paulo, rejeitou nesta quarta-feira, 4, denúncia da Procuradoria-Geral de Justiça contra o deputado Fernando Capez (PSDB). O magistrado não viu elemento mínimo para abertura de ação penal contra o tucano no processo da Máfia da Merenda. O julgamento, porém, no Órgão Especial do TJ, foi adiado a partir de pedido de vista do desembargador Márcio Bártoli. O colegiado é formado por 25 desembargadores, sob presidência do mandatário do TJ, Manoel Pereira Calças.
Ex-presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo e procurador do Ministério Público paulista, Fernando Capez é o principal alvo da Operação Alba Branca, deflagrada em janeiro de 2016 no município de Bebedouro, interior do Estado.

Ele sempre negou ter sido favorecido por suposto esquema de propinas na área de fornecimento de merenda escolar. Seu advogado, o criminalista Alberto Zacharias Toron, afirma não haver ‘nenhuma prova idônea’ contra o deputado.
Em janeiro deste ano, o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Gianpaolo Poggio Smanio, denunciou o tucano ao TJ e mais oito investigados por desvios no fornecimento de merenda. Ao parlamentar, Smanio atribui crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Desencadeada pela Polícia Civil e pela Promotoria, a ação mirou contratos para o fornecimento de suco e produtos agrícolas a pelo menos 30 prefeituras do interior do Estado pela Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (COAF).
Smanio cobra R$ 2.279.857,00 – o valor equivale ao dobro da propina que teria sido destinada a Capez, a lobistas e a um representante comercial da COAF, sediada em Bebedouro e apontada como o carro-chefe das fraudes.
A denúncia afirma que a propina supostamente paga a Capez e as comissões repassadas a lobistas da Máfia da Merenda e ao representante comercial da COAF ‘alcançaram ao menos o patamar de 10% do valor dos contratos administrativos – R$ 11.399.285,00 – celebrados entre a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo e a Cooperativa’.
Esta denúncia contra Capez aponta exclusivamente para sua suposta incursão junto à Pasta da Educação do Estado. A ofensiva da Máfia da Merenda sobre administrações municipais é alvo de outra investigação, sob competência do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3) porque envolve prefeitos e verbas públicas da União.
Na peça de 20 páginas, Smanio também acusa ex-assessores do tucano, Jeter Rodrigues Pereira e José Merivaldo dos Santos, além do ex-chefe de gabinete da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, Fernando Padula Novaes, a então coordenadora de Infraestrutura e Serviços Escolares, Dione Maria Whitehurst Di Pietro, um outro ex-presidente da Assembleia Legislativa, Leonel Julio (1976), seu filho, o lobista Marcel Ferreira Júlio, e os empresários Cássio Chebabi e Cesar Augusto Lopes Bertolino, ligados à Cooperativa.
De acordo com Smanio, o então chefe de gabinete da Educação, Fernando Padula, e a então coordenadora da Pasta, Dione Maria Whitehurst D Pietro, ‘deixaram de praticar ato de ofício ‘cedendo a influência’ de Capez.
A denúncia ainda detalha que outro ex-deputado, que presidiu a Assembleia em 1976, Leonel Julio (MDB) ‘aproveitando do prestígio político acumulado em que exerceu mandatos eletivos em troca de vantagens indevidas, patrocinava interesses de terceiros junto àquela Casa Legislativa, com ajuda de seu filho, o lobista Marcel Ferreira Júlio’.
Em 2013, afirma a denúncia do procurador-geral, a Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar venceu uma chamada pública da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo para o fornecimento de suco de laranja que integraria a merenda escolar. No entanto, a entidade não foi chamada para celebrar o contrato pela pasta já que ‘irregularidades macularam’ a concorrência em que se sagrou vencedora.

A denúncia da Procuradoria foi levada ao Tribunal de Justiça porque Capez, como deputado estadual, detém foro privilegiado na Corte estadual. O desembargador Sérgio Rui da Fonseca, relator, propôs que a acusação contra os outros investigados – que não possuem foro especial – seja deslocada para a Comarca de Bebedouro.
O julgamento será retomado quando o desembargador Bártoli levar ao Órgão Especial seu voto. O colegiado é formado por 25 desembargadores, sob presidência do mandatário do TJ, o desembargador Manoel Pereira Calças.
COM A PALAVRA, O CRIMINALISTA ALBERTO ZACHARIAS TORON, DEFENSOR DE CAPEZ
“O fundamento do desembargador relator, Sérgio Rui da Fonseca, é que não há prova idônea nenhuma que permita a instauração da ação penal contra o deputado Fernando Capez.”
“Não se produziu absolutamente nada contra o deputado que permita sequer a abertura da ação penal. Quanto aos demais (acusados), o relator votou pela baixa dos autos (deslocamento para a Comarca de Bebedouro), ou seja, o magistrado não recebeu a denúncia, nem a rejeitou.”
“O voto do relator foi um voto robusto, muito bem trabalhado, no sentido de demonstrar a inexistência de qualquer prova que pudesse incriminar o deputado Fernando Capez e, consequentemente, viabilizar a ação penal.”
“De modo que, ao ver do relator não se produziu sequer um indício de que o deputado tivessde pedido dinheiro para favorecer a Coperativa Coaf . Aliás, essa empresa sequer foi vencedora do certame que se reputa fraudado.”
“Não há nada no processo que incrimine o deputado. O pedido de vista do desembargador Márcio Bártoli revela cautela no estudo do caso, o que nos parece muito positivo também.”
“Já conversei com o deputado Capez, que ficou muito feliz com esse primeiro passo, o voto do relator, e agora aguarda serenamente a continuação do julgamento.”

  

PT vê prisão iminente de Lula e faz reunião de emergência em São Paulo


Lideranças foram alertadas por criminalistas de que a detenção do ex-presidente pode ocorrer até mesmo nas próximas horas

PT vê prisão iminente de Lula e faz reunião de emergência em São Paulo
Notícias ao Minuto Brasil
HÁ 9 MINS POR FOLHAPRESS
POLÍTICA ESTRATÉGIA
Os principais dirigentes do PT desembarcaram na manhã desta quinta (5) em São Paulo para uma reunião de emergência no Instituto Lula.

O senador Lindbergh Farias, por exemplo, já postou mensagens em suas redes sociais convocando caravanas de militantes de todo o país para se dirigirem a São Bernardo do Campo, onde Lula vive, para uma concentração em solidariedade a ele.As lideranças foram alertadas por criminalistas de que a detenção do ex-presidente pode ocorrer até mesmo nas próximas horas e que era necessária uma mobilização imediata.
A ideia é formar um cordão humano em torno da casa do petista.
As saídas jurídicas são consideradas estreitas agora. Uma delas seria o STF (Supremo Tribunal Federal) enfim votar as ações que questionam a prisão depois de segunda instância, mas a possibilidade de isso ocorrer nas próximas horas é considerada remota.
Caso nada excepcional ocorra, a prisão é dada como certa e o partido já discute se Lula poderia se entregar ou se esperaria que a polícia fosse buscá-lo em sua residência.
A discussão aberta sobre um "plano B", com a indicação de outro candidato a presidente no lugar de Lula, segue sendo um tabu e não deve ser abordada nesse primeiro momento. Com informações da Folhapress.

Cármen Lúcia que salvou Aécio com voto decisivo, manda Lula para prisão


A Ministra Carmén Lúcia que deu o voto decisivo para livrar Aécio da prisão, agora deu o voto decisivo para prender Lula, no mesmo placar similar a que chegou até ela quando votou para livrar Aécio (5×5) e agora votou para prender Lula, relembre como foi o voto decisivo dela para salvar Aécio:
A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, transformou a decisão que questiona a aplicação de medidas restritivas de liberdade contra deputados e senadores pela Corte numa imensa lambança.

O Supremo já teve sessões ridículas, mas essa foi historicamente ridícula. Porque depois de 12 horas de discussão e votações a presidenta do STF tentou fazer de conta que não estava votando de forma seletiva.
Mas o seu voto num primeiro momento foi absolutamente claro: “salvo afastamento do mandato ou em caso de constrangimento”. Ou seja, exatamente como no caso específico de Aécio Neves.
Depois do questionamento do relator Edson Facchin, deu-se quase mais 1 hora de debate, com Aécio contando com Alexandre Morais mais como um advogado de defesa, do que como um juiz.
Ao final, ficou decidido que pra que um parlamentar seja afastado do mandato, sua casa legislativa precisa concordar.


O único objetivo disso era preservar o senador Aécio Neves, atual presidente afastado do PSDB.  Como se sabe, o pai do golpe contra Dilma. E que conta com ampla maioria no Senado para se livrar do constrangimento de ter que continuar dormindo na sua casa.
O relator, ministro Edson Fachin, votou para que decisão não fosse submetida ao aval da Câmara e do Senado.
Votaram com Fachin:  o decano Celso de Mello, Rosa Weber, Luis Fux e Luis Barroso.
Votaram contra o encaminhamento de Fachin: os ministros Marco Aurélio Mello, Gilmar Mendes, Lewandovski, Dias Toffoli, Alexandre de Morais e Carmem Lúcia.
O blogueiro tem muitas dúvidas sobre se este tipo de decisão do Supremo é ou não um desiquilíbrio dos poderes. Mas o que ficou claro nesta votação é que parte do STF não estava preocupado com isso, mas com a situação do presidente do PSDB, homem forte do Senado.
Ou seja, a votação foi uma vergonha. A decisão de Carmem Lúcia e sua condução no julgamento foi muito mais vergonhosa ainda. E a ação de Alexandre Morais como advogado de defesa de Aécio. Bem, neste caso a vergonha se torna algo mais sério. Algo absolutamente asqueroso.

PT mantém candidatura de Lula e apela para a resistência democrática


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A nota divulgada pelo PT, nas primeiras horas de hoje, orienta a militância para prosseguir a resistência em defesa da democracia e de Lula “O povo brasileiro tem o direito de votar em Lula, o candidato da esperança. O PT defenderá esta candidatura nas ruas e em todas as instâncias, até as últimas consequências”, informou.
Por sua vez, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, declarou: “A nação e a comunidade internacional sabem que Lula foi condenado sem provas, num processo ilegal em que juízes notoriamente parciais não conseguiram sequer caracterizar a ocorrência de um crime”.
Gleisi também lembrou que o ex-presidente lidera “com 35% dos votos nas pesquisas feitas sobre a sucessão presidencial”.
Dirigentes partidários, parlamentares e governadores do PT e de partidos aliados estão se deslocando para a capital paulista em manifestação de solidariedade e apoio ao ex-presidente Lula.

Autores usados por Fachin reagem: “não foi nada disso o que dissemos!”

Redação Pragmatismo
JUSTIÇA05/APR/2018 ÀS 00:30COMENTÁRIOS

Dois juristas citados pelo ministro Edson Fachin na fundamentação de seu voto contra o habeas corpus de Lula reagem: “não foi nada disso o que dissemos!”

Edson Fachin habeas corpus Lula
Edson Fachin

Os juristas Antônio Escrivão Filho e José Geraldo de Sousa Júnior criticaram a citação feita pelo relator do julgamento do habeas corpus (HC) do ex-presidente Lula no STF, Edson Fachin, ao livro de sua autoria Para um debate teórico-conceitual e político sobre os direitos humanos.
O ministro citou o trabalho realizado pelos juristas para afirmar que o Brasil teria sofrido uma condenação na Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) devido à morosidade dos processos de justiça. O trabalho dos juristas analisa o processo levado à CIDH sobre o assassinato do agricultor Sétimo Garibaldi.
Segundo Escrivão, “o Brasil foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos no caso Garibaldi, não em função da morosidade em si. Foi condenado porque tratava-se de um caso de um assassinato de um trabalhador sem terra e sequer foi investigado pelo Brasil”.
Para o jurista, a morosidade do sistema de justiça no Brasil está ligado à seletividade, e não a um suposto excesso de garantias. “O Judiciário brasileiro apresenta sim uma morosidade. Nós costumamos compreender isso a partir de alguns pontos. O primeiro dele é que se trata de uma morosidade seletiva. Existe uma seleção realizada pelos agentes da justiça. Uma seleção de quem será julgado e punido, e quem pode esperar pelo seu processo. Nós verificamos, por exemplo, que no caso de violência contra defensores dos direitos humanos, sempre verificamos que eles são criminalizados, tendo ações judiciais contra si, mas os crimes que são praticados contra eles, agressão, tentativa de homicídio, ameças, esses crimes não entram num rol de investigações e de julgamentos. Então a morosidade também é seletiva”, denuncia.
Equívocos
Para José Geraldo de Sousa Júnior, coautor do livro, o ministro Fachin se equivoca duplamente: primeiro ao fazer uma leitura falha do caso referido e, segundo, por atribuir aos autores uma postura punitivista no campo do direito penal, o que não corresponde à realidade.
“O que causa maior estranheza é que ele tenha reivindicado como abono de sua leitura equivocada exatamente intérpretes teóricos e instituições que são notadamente reconhecidos na luta jurídica pela afirmação da dignidade da pessoa humana e do reconhecimento da capacidade constitutiva de direitos pelos movimentos sociais”, afirma.
Sousa destaca que, independente da leitura equivocada do ministro Fachin, é importante esclarecer que sua posição diverge do relator do HC, que votou contrariamente à garantia da presunção da inocência até que se esgotem as possibilidades de recurso. “Essa é uma conquista civilizatória. A própria concepção do direito penal coloca a abolição da pena de prisão e da garantia a todo custo das exigências de demonstração cabal de culpabilidade. E por isso é que se presume a inocência até que todas as formas possíveis de demonstração dela sejam asseguradas no devido processo legal”, pontua.
A Organização Terra de Direitos, que também acompanha o processo do Sétimo Garibaldi na CIDH, divulgou nota pública em que afirma receber com “estranhamento e preocupação” as citações do ministro Fachin. Segundo o comunicado, “a Terra de Direitos repudia de forma contundente, por irresponsável, qualquer ilação de que o combate a violações de direitos humanos, incluindo atentados à vida de ativistas, exija a flexibilização, de outro lado, de direitos e garantias fundamentais sacramentados na Constituição”.

A liberdade que não nos podem tirar


lulalivre
Ontem, o país viveu um dos últimos – e certamente o maior – obstáculo ao despenhadeiro do fascismo e da perda da institucionalização.
O maior, tenham em mente, desde o dia em que o circo da Câmara dos Deputados votou pela abertura do processo de impeachment da presidente democraticamente eleita, Dilma Rousseff.
Não se iluda por questões de legalidade constitucional, destas que há muito a maioria do Supremo deixou para trás e que fizeram soar patética a aula de constitucionalismo dada pelo insuspeito Celso de Mello em seu voto.
A Constituição é lana caprina, expressão que os advogados usam para dar nome a algo de pouco valor, tal como foi o impeachment sem crime de responsabilidade há dois anos.
Sob certos aspectos, porém, o que se deu ontem é pior, muito pior que o domingo da vergonha de 2016, porque ali apunhaláva-se o presente mas sobrevivia o futuro do processo eleitoral.
Agora, o que se fez foi matar a esperança de que, em outubro, se pudesse voltar leito democrático em outubro.
Há um ar inescondível de tragédia.
Tintas de uma releitura do agosto de 1954, onde a cena trágica será ainda vivida, com as imagens mórbidas da condução de Lula à cadeia, num féretro que será festejado pelos corvos e abutres de uma classe média, enfim, condenada a roer a sua vida miserável pondo a culpa de todas as nossas mazelas no povo brasileiro, esta gente -para eles – indolente, desonesta, negra e parda, inferior ao ponto de merecer o nome de “povinho”.
O processo que começou com os udenistas de 2013, os do “padrão Fifa”, deságua na cena previsível, mais ainda pelo próprio Lula, ao resumir, na única declaração da qual, até agora, se tem publicada: ““Ninguém deu um golpe para me deixar candidatar.”
Ontem, antes do trágico espetáculo que Cármen Lúcia dirigiu no Supremo com o mesmo cinismo com que Eduardo Cunha comandou a apresentação circense – Luís Roberto Barroso, aliás, com seu demagógico discurso, encarnou uma versão “cult” daqueles que prometiam o Brasil dos céus ao votarem pela ruptura democratíca – o analista de pesquisas Antonio Carlos Almeida, autor do clássico “A cabeça do brasileiro”, escreveu o que se pode sentir no imaginário deste país:
Lula é politicamente grande porque tem voto, e isso é o fundamento da democracia. Lula tem voto para receber e transferir, quem trabalha com pesquisa sabe disso. Porque tem voto, ele motiva medo em seus adversários e esperança em seus seguidores.(…)Vale aqui novamente o contrafactual: se Lula não fosse do tamanho que é, não estaríamos nem escrevendo, nem lendo sobre ele, nem conversando nem ouvindo o que dizem dele, tampouco estaríamos preocupados com o desfecho dos julgamentos que a ele dizem respeito. Os ministros do Supremo, ao julgarem o habeas corpus de Lula, independentemente do resultado, apenas dizem o mesmo que esse artigo: Lula é politicamente grande. É importante que o país tenha consciência disso.
Na gente que não fala, que é o personagem ausente da polêmica política, fica algo que, nas pesquisas, só aparece nas intenções de voto, não em respostas explícitas: Lula é perseguido porque ousou fazer algo pelos pobres.
Esta é a sua resistência, como foi, há mais de 60 anos, a transformação de Getúlio Vargas em um fantasma a assombrar e maldizer a direita.
É preciso não fazer bravatas, cantar vitórias ou propor tolices.
A dor pode ser combustível de nossas chamas, mas não a mão que nos guia.
O primeiro passo é recusar o processo autofágico e recordar que tudo isso ocorre não pelos defeitos e erros do petismo ou de Lula, que existem, é claro.Ocorre por seu significado, ocorre pelo seu simbolismo, ocorre pelo que ele representa para o Brasil.
E não vai deixar de representar porque meia-dúzia, exatamente meia-dúzia, de algozes da elite negaram, por algum tempo, seu direito de ser um homem “externamente livre”.
Porque as nossas cabeças, as nossas idéias, os nossos pensamento e ações, a estes não há grades capazes de conter.
 Madalena França

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quarta-feira, 4 de abril de 2018

Militância acompanha o desfecho do julgamento ao lado de Lula no sindicato


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O ex-presidente Lula assiste ao julgamento do habeas corpus na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, cercado de amigos, apoiadores e lideranças políticas. Apesar da longa sessão, mais de nove horas até o momento, cada voto é acompanhado com atenção e preocupação pela pequena multidão reunida na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, berço da carreira política de Lula e do nascimento do Partido dos Trabalhadores (PT).
Entre as lideranças presentes na sede dos Metalúrgicos do ABC, estão os ex-ministros Miguel Rosseto (Desenvolvimento Agrário ), Carlos Gabas (Previdência Social), o presidente do PT Estadual em São Paulo, Luiz Marinho (ex-ministro do Trabalho e da Previdência e ex-prefeito de São Bernardo do Campo e pré-candidato do partido ao governo do estado de São Paulo);  Fernando Haddad (ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo) .
No Sindicato, repórteres aguardam um breve pronunciamento de Lula ao final do julgamento.
*Com informações da CUT

Orobó: Um encontro para celebrar a dignidade política e a vitória de ser cidadão pleno...

  No último domingo, 17 de Outubro, houve um encntro de amigos, que celebraram juntos o direito de ser livre, de ter dignidade cidadã, de di...