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terça-feira, 8 de maio de 2018

Desistência de Joaquim Barbosa frustra defensores de "fórmulas mágicas"


Primeiro foi Doria, depois Luciano Huck e agora Barbosa. E talvez venha outro. Desistência de Joaquim Barbosa mostra que é a direita, e não a esquerda, que terá problema nesta eleição

Desistência de Joaquim Barbosa frustra defensores fórmulas mágicas
Joaquim de Carvalho, DCM
anúncio de que Joaquim Barbosa desistiu de se candidatar a presidente mostra que que aqueles que procuram uma novidade para esta eleiçãoperderam novamente.
Primeiro foi Doria, depois Luciano Huck e agora Barbosa. E talvez venha outro. Ou, sem nomes, uma fórmula mágica que afaste Lula (ou quem ele indique) da vitória em outubro.
Pois é disso que se trata esta eleição: de um lado, Lula. De outro, o anti-Lula. Mas alguém poderá dizer: Lula está morto politicamente, preso e sem condição legal de se candidatar.
É controverso — embora seja, de fato, remotíssima a possibilidade de sua candidatura ser aceita pela justiça eleitoral.
Isso não significa que se deva abrir da candidatura dele agora, como fez o governador Flávio Dino, na entrevista à Folha de S. Paulo.
Segundo o jornal, ele acha que a esquerda deveria se unir em torno da candidatura de Ciro Gomes, que é no campo progressista o mais bem colocado na pesquisa de intenção de voto.
Flávio Dino, um dos mais competentes quadros da esquerda brasileira, tem legitimidade para defender a candidatura de quem quer que seja, ainda que isso signifique enfraquecer a candidatura de Manuela D’Ávilla, do seu partido.
Mas o governador erra ao dizer que Ciro é o mais bem colocado na pesquisa de intenção de voto.
Não é.
O mais bem colocado é o nome que Lula indicar. É o que revela todas as pesquisas.
O indicado de Lula (seja ele quem for) está à frente de Bolsonaro, o nome mais bem colocado da direita.
Então, por que o anúncio de que haverá apocalipse na esquerda se não se definir agora por um nome alternativo?
Só as articulações com interesses regionais podem explicar declarações desse tipo.
Dino e os demais que se apressam no anúncio da unidade em torno da candidatura de Ciro puxam para si o ônus que deve ser o da direita entreguista: barrar Lula, matá-lo politicamente.
É preciso compreender que esta eleição se dará em torno de uma ideia — Lula perseguido tornou essa ideia mais clara do que nunca e hoje se confunde com ela.
A ideia do Brasil soberano e inclusivo x a ideia de um país que se move pelos interesses do mercado financeiro, do grande capital.
Guilherme Boulos, do PSOL, em sua entrevista ao Roda Viva, mostrou que compreende muito bem esse processo.
Talvez seja por isso que Lula, com 72 anos de idade, vê em Boulos um político com uma avenida aberta pela frente.
Em seu discurso no Sindicato dos Metalúrgicos, no dia 7 de abril, Lula fez questão de destacar o valor do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST):
Boulos é nosso companheiro que está iniciando uma jornada, sendo candidato a presidente da república pelo PSOL. É um companheiro da mais alta qualidade. Vocês têm levar em conta a seriedade desse menino. Eu digo menino porque ele tem só 35 anos de idade e eu, quando fiz a greve de 78, tinha 33 anos de idade e consegui, através da greve, chegar a criar um partido e virar presidente. Você tem futuro, meu irmão. É só não desistir nunca.”
Boulos reagiu com um beijo no rosto do ex-presidente.
Lula também se dirigiu a Manuela D’Ávilla e saudou sua estréia como candidata a presidente. Disse que é motivo de orgulho, numa perspectiva de esperança para o Brasil, “ter gente nova se dispondo a enfrentar a negação da política, assumindo a política e dizendo: ‘nós queremos ser presidente da república para mudar a história do país’”.
O ex-presidente poderia também citar Ciro, outro candidato do campo progressista, mas Ciro não estava ali, no momento crucial da história não apenas de Lula, mas da esquerda brasileira e do Brasil.
Política é feita de gesto, de símbolos, e a ausência tem significado. Isso não quer dizer que Ciro não seja a opção de petistas e lulistas caso vá para o segundo turno.
Ciro tem posições que qualquer progressista defenderia com vigor.
Foi firme no combate ao programa neoliberal (entreguista) de Fernando Henrique Cardoso, rompendo com seu passado tucano, e não vacilou um único momento no enfrentamento ao processo que resultou no golpe em Dilma Rousseff.
Mas Ciro não é capaz de liderar no primeiro turno um projeto de esquerda autêntico ou, como se queira, o legado de Lula.
Por razões eleitorais, ele quer é agradar o mercado.
Tudo bem, Lula já fez isso.
Mas a diferença entre os dois é que Lula tinha (e tem) uma conexão autentica com os movimentos sociais, o que alguns chamam de o Brasil profundo.
Quando agrada o mercado, o faz não em nome próprio, mas em nome desse Brasil profundo, do qual ele emergiu.
Guilherme Boulos também emergiu da luta desse Brasil profundo, embora não tenha a mesma densidade eleitoral de Ciro — entre outras razões, porque nunca disputou uma eleição.
Mas bastam alguns minutos de exposição para que se preste muita atenção no que diz, como se viu ontem no Roda Viva.
Com a prisão de Lula, o Brasil vive a mesma experiência de tempos atrás, quando a direita brasileira queria interditar de qualquer maneira o trabalhismo de Getúlio Vargas representado por Leonel Brizola.
Ou enfraquecer os movimentos sociais.
Na época, se dizia que Lula deveria abandonar a ideia de criar um partido e apoiar o PMDB, com o mesmo argumento agora usado por Flávio Dino: o PMDB tinha chance de vencer, o PT, não.
Com a mesma força que agora se move e enfrenta a solidão da cadeia, Lula não deu ouvidos e, 22 anos depois, se tornou presidente da república.
PT tem um caminhão de defeitos, mas uma virtude que supera todos esses defeitos: a vocação pelo poder que transforma.
Poder pelo poder não significa nada.
Mas o poder que se traduz no meio para transformar para melhor a vida das pessoas é a arma que defende os mais pobres.
Alguém pode, outra vez, argumentar: Ciro é o meio para chegar ao poder.
Quem pensa assim ignora que não é Ciro nem Lula que transforma a vida das pessoas.
É o Brasil profundo que emergiu da luta contra a ditadura, dos movimentos sociais, que não pegaram em armas, mas se mantiveram firmes na busca por dias melhores.
É o Brasil que viu na política (principalmente eleitoral) o caminho para o poder que transforma. Esta eleição não se dará em torno de Ciro ou qualquer outro.
Será plebiscitária: o sim para Lula (ou o que ele representa) contra o não, que até agora só encontrou respaldo na figura sombria de Jair Bolsonaro.
esquerda tem tudo para triunfar, inclusive com Ciro, mas a pressa para interditar Lula deve ser uma preocupação da direita — esta, sim, perdida pela falta de um candidato viável —, não de seus aliados.
Madalena França Via Pagmatismo Político

URGENTE: Comissão de Direitos Humanos da Câmara é barrada em visita a Lula


Madalena França Via Blog do Esmael
  Audima
A juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal do Paraná, barrou nesta terça-feira (8) a visita da Comissão de Direitos Humanos da Câmara ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os parlamentares barrados acusaram a magistrada de promover “tortura” contra o preso político Lula. Eles prometeram medidas enérgicas contra o que consideram a “ditadura da toga” em Curitiba.
O ex-presidente Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal desde 7 de abril.
Segundo os integrantes da comissão, o petista está preso porque ele lidera todas as pesquisas de intenção de votos para a disputa presidencial deste ano.
Assista ao vídeo:

Aécio vai para “juízes amigos de Minas”. Viram, bobinhos do foro privilegiado

Madalena França Via Tijolaço

aecioforo
Na hipocrisia brasileira, as coisas são o contrário do que parecem.
O fim do foro privilegiado, disseram a você, agilizaria o julgamento dos políticos acusados de crimes.
Celeridade, celeridade, celeridade, bradavam os colunistas dos grandes jornais.
E hoje, na Folha, lê-se que Alexandre de Moraes, mandado diretamente do PSDB para o Supremo, acaba de remeter para a Justiça de Minas Gerais o inquérito sobre as propinas supostamente pagas a Aécio Neves pela construção do Centro Administrativo do Estado.
Aquela mesma justiça estadual onde, por anos arrastou-se o processo do “mensalão mineiro”, novela que ainda não terminou e que corre o risco de ter como epílogo a prescrição da pena dada a Eduardo Azeredo, ex-presidente nacional do PSDB, já perdido nas brumas da memória pública.
Embora vá ser muito difícil Aécio Neves livrar-se , de imediato, do outro processo que se lhe move, o da mala da JBS, ficam maiores as possibilidades de que, findo seu mandato, também este tenha o mesmo destino.
E em Minas, como se sabe, até um aeroporto privado, para uso de lazer, vira uma obra de infraestrutura, essencial para escoar a produção da indústria da pequena cidade de Cláudio.
Que, como se sabe, é conhecida pelo grande número de fundições de ferro, um material levíssimo, dequado para transporte aéreo.

Parabéns para Eron Fotógrafo...

A imagem pode conter: Eronildo Barbosa, texto Além de um excelente fotógrafo Eron é um Sujeito popular: carismático, brincalhão quadrilheiro, ator amador, um parceiro dos meninos do Jui - Jitsu , Um Oroboense culturalmente falando engajado na sociedade sempre com objetivo da promoção dele e dos jovens num caminho sempre aberto ao sucesso.
Muita gente hoje deve estar cantando Parabéns pra você, pelo seu desempenho em diversas atividades coletivas.
A vida é isso. Um presente que Deus nos concede não para usufruir sozinho mas para dividir com os outros os talentos que Deus nos confiou. Você faz isso muito bem e para o Bem.
Deus te abençoe grandemente.
Um abençoado e Feliz aniversário para você. Felicidade hoje e todos os dias da sua vida. Parabéns!

Por Madalena França.

Boff e Lula lembram dos conselhos de Dona Lindu e choram juntos


Lula e Leonardo Boff choraram juntos abraçados quando lembraram dos conselhos de Dona Lindu. Encontro do ex-presidente com o teólogo durou uma hora e meia

Boff e Lula lembram dos conselhos de Dona Lindu e choram juntos
Marcelo Auler, em seu blog

Quando, na visita de hora e meia que fez na tarde de segunda-feira (07/05), Leonardo Boffsugeriu a Lula que além da intercessão dos tradicionais santos e santas dos altares ele apelasse para “àquela que viveu e sofreu, santificou-se no cuidado da vida de seus filhos”, referindo-se a mãe do ex-presidente, dona Lindu, os dois, abraçados desabaram em um choro emocionado.
Boff, após ter sido barrado na porta da Polícia Federal, em 19 de abril, foi o primeiro religioso a estar com Lula nas chamadas visitas para Assistência Espiritual. Elas são fruto de uma negociação entre os advogados do ex-presidente e o superintendente da Polícia Federal no Paraná, Maurício Leite Valeixo. Ocorrerão sempre nas tardes de segundas-feiras.
Na próxima semana será a vez de dom Angélico Sândalo Bernardino, bispo emérito de Blumenau (SC). Ele também convive com Lula há 40 anos, desde a época em que o ex-presidente surgiu como líder metalúrgico. Período em que dom Angélico servia como bispo auxiliar de dom Paulo Evaristo Arns, em São Paulo.
Foi dom Angélico quem presidiu a Celebração Eucarística no aniversário de Marisa Letícia, em 7 de abril, horas antes de Lula se entregar à Polícia Federal. Na sequência, Lula espera receber a visita de outro velho amigo, o dominicano, Frei Betto. O pedido feito ontem à Boff já foi transmitido a Betto.
A emoção surgida no encontro desta segunda-feira entre quatro paredes acompanhou Boff mesmo depois de ele deixar o prédio da Polícia Federal em Curitiba, onde seu amigo de 40 anos está recolhido, cumprido antecipadamente a pena imposta por um processo viciado, sem provas e sem que a sentença tenha transitado em julgado, como manda a Constituição.
Na primeira tentativa de Rozalvo Finco gravar seu depoimento, o teólogo não escondeu a emoção:
Dona Lindu surgiu na conversa entre os dois amigos quando Boff lembrou a Lula a “essencial necessidade de cultivar o espírito na circunstância solitária” pela qual ele está passando naquela sala transformada em cela. Conforme o teólogo depois relatou a amigos mais próximos.
Boff então lembrou a fé da mãe do ex-presidente, dona Lindu, e recordou a frase que o filho dizia sempre ter ouvido dela: “lute Lula, lute sempre, nunca desista”.
Com essas recordações, o teólogo propôs que nos momentos de solidão Lula não se limitasse “a pedir a intercessão dos tradicionais santos e santas dos altares”, mas também à sua mãe.
Do ex-presidente, Boff ouviu a expectativa de que esse período na prisão tenha um significado maior:
Essa prisão não deve ser em vão, deve ter um significado maior. Maior do que, eu, maior do que você. No sentido de resgatar a dignidade dos pobres, porque para isso eu entrei na política”.
Diante de tal depoimento, Boff confessou:
Entrei abatido, pela situação total do Brasil. Escutando Lula, convivendo com ele, vendo o seu espírito para cima, eu saí fortificado. Sai com esperança (…) Eu saí de lá enriquecido, espiritualizado, pela força não só política dele. Pela força que vem de dentro. Uma espiritualidade de nível popular. Não é essa clássica que nós conhecemos. Mas essa que sente quando diz ‘vai com Deus’, ‘fique com Deus’, ‘que Deus lhe abençoe’.
O encontro dos dois amigos provocou emoção mas também momentos de reflexão de ambos. “Quando nos encontramos e nos abraçamos como irmãos, choramos juntos”, admitiu Boff no vídeo gravado por Finco, o amigo que o acompanhou até a Polícia Federal e depois levou-o ao aeroporto.

Moro supera a própria mentira

Na definição de Boff, Lula está “extremamente animado, pra cima”. O próprio ex-presidente tratou de desmentir boatos que circulam há algum tempo, como relatou Boff no vídeo:
Ele disse que ‘é mentira quando disseram que eu recebo todos os dias, de um soldado, injeção de insulina. É mentira”, complementando em seguida:
A injeção que recebo, duas vezes ao dia, é o “Bom dia, Lula!” e o “Boa noite, Lula!”. Isso é uma injeção que me dá ânimo. Escuto perfeitamente a partir da minha cela”.
Boff insiste que Lula está muito bem. Segundo relata, o ex-presidente diz que “vai sair de lá mais fortificado, mais decidido e , mais ainda, que ele é candidatíssimo. Pediu que eu declarasse a todo mundo, ele é candidatíssimo”.
Lula, pelo relato do amigo, não perdeu a oportunidade de alfinetar o juiz Sérgio Mororesponsável pela sua condenação e pela antecipação de sua prisão:
Se o juiz Moro apresentar uma única prova, um pequeno documento que seja, a respeito do triplex, ele renuncia e quer ser preso. Porque não há nenhum documento, não há nenhuma nota, não há nada. Ele mente e se supera na própria mentira”.
Na definição de Boff, “se por um lado ele (Lula) se sente muito bem, por outro lado ele tem uma grande indignação. Mas ele recebe esta energia, que ele sente que vem do povo e, especialmente, da verdade que está dentro dele”. Na narrativa de Boff, Lula “acentuou, muito na linha de Gandhi, que a verdade tem a sua força intrínseca, ela vai se manifestar”.
Ouviu ainda de Lula a promessa: “Eu vou voltar ainda para servir o povo brasileiro, especialmente os pobres. Quero que eles entrem no orçamento
Por fim, o teólogo recomenda: “Fiquemos tranquilo, lutemos por Lula, pela democracia e, especialmente, pela liberdade…
Ao deixar o prédio da Polícia Federal, Leonardo Boff foi presenteado pelo repórter fotográfico Eduardo Matysiak, autor da famosa foto que registrou, no dia 19 de abril o momento de solidão do teólogo sentado junto à guarita da entrada do estacionamento da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
Boff, ao lado do amigo Finco, recebeu um quadro com a imagem que rodou mundo e acabou denunciando a indiferença para com um idoso.

Juíza mantém queda de braço

Na mesma segunda-feira em que começaram as visitas de assistência religiosa, a juíza da Vara da Execução Penal de Curitiba, Carolina Moura Lebbos, manteve a queda de braço com a Câmara dos Deputados e a OAB, como noticiado aqui em Para isolar Lula, “República de Curitiba” briga com Câmara e OAB.
Ao manter a sua decisão de impedimento do deputado Wadih Damous de advogar na causa de Lula, ela usou o argumento apresentado pelo Ministério Público Federal da participação da Petrobras – empresa controlada pela União – no processo, como assistente de acusação:
Não se olvide que o processo de execução penal constitui-se em decorrência da condenação criminal, sendo a ela vinculada, impondo-se como instrumento de garantia da ordem jurídica e da eficácia imperativa das normas penais. Nesse contexto, evidencia-se o impedimento de membro do Poder Legislativo Federal exercer a advocacia em favor do executado, condenado por crime contra a Administração Pública Federal e lavagem de dinheiro, inclusive com o dever de ressarcimento de danos causados em detrimento de sociedade de economia mista, a qual também participou do processo na qualidade de assistente de acusação, nos exatos termos do dispositivo legal acima transcrito”.
Do mesmo modo, ela manteve a decisão anterior impedindo a diligência que a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados havia decidido fazer e que, como noticiado na matéria citada acima, gerou um atrito entre os Poderes Legislativos e Judiciário, levando o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) a impetrar uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 515), junto ao Supremo Tribunal. No despacho desta segunda-feira, a juíza, afastando até a possibilidade levantada pelo MPF de a Comissão especificar os motivos da diligência, manteve a proibição:
Sem negar-se a relevância da atividade parlamentar, é certo, contudo, que o controle judicial (art. 66, Lei n. 7.210/1984), em hipóteses como a presente, afigura-se relevante e necessário, reitere-se, a fim de garantir o regular cumprimento da pena, a segurança da unidade e seus arredores e o adequado funcionamento da repartição pública, evitando-se a realização de atos não motivados em fatos concretos. Por fim, não obstante o Ministério Público Federal tenha se manifestado pelo prévio esclarecimento dos fatos por sua Excelência o Presidente da Comissão, entende-se que a medida se revelaria ineficaz. Cuidando-se de deliberação colegiada, a mera descrição de fundamentos não submetidos ao crivo dos Parlamentares não supriria o vício de motivação. Portanto, eventuais fatos que possam respaldar o pleito ora deduzido devem ser concretamente apreciados pelo órgão colegiado e oportunamente, acaso acolhido o pedido, submetidos ao crivo do Juízo da execução da pena”.
juíza Carolina Lebbos também manteve a proibição da visita solicitada pela presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos do Parlamento do MERCOSUL.
Ela, porém, apesar do parecer contrário do MPF que defendia o atendimento por médicos do estado, concordou com a visita de dois médicos particulares indicados pela defesa do ex-presidente, assim como com a instalação de uma esteira ergométrica para Lula se exercitar, o que foi recomendação médica também.O aparelho já estava na Superintendência desde o terceiro dia após a chegada de Lula ali. Empoeirando, sem uso.
VÍDEO:
Acompanhe Pragmatismo Político
Postado por Madalena França

Ministro do STF manda processos contra tucanos começar do zero na 1ª instância


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O ministro Alexandre de Moraes, do STF, mandou processos contra políticos do PSDB começar do zero na primeira instância. Dentre os beneficiados pela medida estão o senador mineiro Aécio Neves e os deputados paranaenses Valdir Rossoni e Luís Nishimori.
Os processos foram remetidos às justiças de Minas Gerais e do Paraná, haja vista o novo entendimento acerca do ‘foro por prerrogativa de função’ que prevê permanência no STF apenas as ações cujos crimes ocorreram durante o mandato do parlamentar e estejam ligados às funções do cargo.
Quando é acionada contra políticos do PSDB, a Justiça costuma demorar bastante para decidir. Vide o caso do ex-governador mineiro Eduardo Azeredo, que recentemente obteve o benefício de um novo julgamento. Sua ação penal demorou mais de 12 anos para ser apreciada, mesmo assim não foram esgotados os recursos na segunda instância. (A ação contra Lula demorou seis meses).
No caso de Aécio, a bronca dele é de quando era governador de Minas. O tucano teria fraudado licitações para construir a Cidade Administrativa.
Já Valdir Rossoni responde por prevaricação e é investigado na Operação Quadro Negro.
Luís Nishimori respondia no STF pelo emprego de nove “funcionários fantasmas” quando era deputado estadual no Paraná, entre os anos de 2003 e 2010, implicando desvio do total de R$ 2,8 milhões.
Além do trio — Aécio, Rossoni e Nishimori –, a decisão do ministro Alexandre de Moraes também beneficiou mais cinco parlamentares: Roberto Rodrigues Goes, César Hallum, Carlos Henrique Amorim, Lamarck Gomes e Ricardo Cavalcanti.

Madalena França Via Blog do Esmael

Sancionada lei contra abuso sexual de crianças e jovens atletas

  O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que estabelece diretrizes para prevenir e combater abusos sexuais co...