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terça-feira, 15 de maio de 2018

Boulos e Lula: de bode expiatório à transparência do mal


Estamos diante de um jogo de ficção que tem estrutura de verdade. O judiciário conquistou seu altar; A mais-valia aqui é que enquanto a classe trabalhadora vê a perda de seus direitos conquistados ao longo da história, outros gozam

Boulos e Lula: de bode expiatório à transparência do mal
José Isaías Venera*, 

Não é de estranhar que centenas e centenas de internautas histéricos tenham crucificado Ricardo, a princípio sem sobrenome, após salvar moradores do edifício Wilton Paes de Almeida em chamas. Imagens dele fora de contexto e comentários difamatórios circularam em redes sociais. Colocando-se na posição de Deus, que tudo pode, internautas tudo veem, tudo sabem e de tudo julgam. Defensores da moral e dos bons costumes, expõem as vísceras de uma sociedade que vê crescer a desigualdade social num piscar de olhos enquanto se viram de costas para o desmonte das políticas públicas de transferência de renda, das leis trabalhistas e, em breve, do sistema previdenciário.
Aos impuros, tatuados, com identidades perdidas ou duvidosas, salvar vidas não diz nada. Saiu de démodé os direitos humanos e a luta em defesa das minorias. Em tempos em que um miserável é crucificado na ágora virtual das redes sociais, as chamas se levantam até aos céus como se dissessem à Deus que o sacrifício de seu filho não foi suficiente para conter o movimento mimético de vingança na sociedade. Neste ponto, o filósofo francês René Girard observa bem a passagem bíblica: “é melhor que um homem morra e que seu povo seja salvo”, referindo-se a Jesus Cristo que foi crucificado para que os gentios tivessem direito à salvação. Girard questiona: “Será que isto quer dizer que Cristo é o bode expiatório? Com certeza: ele próprio torna-se [bode expiatório] e mostra-nos o que todos nós fazemos”. Não é o que se faz com os sem teto? O que o sulista faz com o nordestino? etc. Cristo tornou-se o significante que condensou toda maldade humana para pôr fim ao movimento mimético de sacrifícios. Mas, observa Girard, o mundo moderno vem da recusa dessa mensagem que inaugura o cristianismo.
Quando o Tatuagem, como era conhecido, é erguido à posição de herói pela imprensa, ele rapidamente passa a ocupar posição de significante por meio do qual uma proliferação de sentidos se desencadeia nas redes sociais, mas que dizem respeito aos sintomas de uma sociedade doente. O movimento carrega consigo traços de psicose, ou seja, quando a linguagem não se articula na cadeia significante responsável por ser amarrar na ordem simbólica. A causa disto é que na estrutura psíquica neurótica o sujeito habita a linguagem, enquanto na psicótica, o sujeito é habitado pela linguagem. Nessa segunda estrutura perde-se a noção de falta, de divisão do sujeito, de reconhecimento dos limites que a realidade impõe. Nesse espaço rizomático das redes sociais, o sujeito brinca de Deus, podendo ser tudo e até fazer a realidade se moldar à sua imagem e semelhança.

De Ricardo para Boulos

A matéria da Folha de S. Paulo online, de 3 de maio, “Gentil, homem tentava salvar moradores ao ser engolido pelo fogo” é seguida por vários comentários com a interrogação: “Cadê o Sr. Boulos?”. É evidente que a pergunta não é para ser respondida objetivamente. O que mobiliza sua formulação não é a busca pela resposta de uma dúvida, mas sim atender a demanda de seus fantasmas, do violento desejo que se expressa, ainda, com um pouco de filtro social, sendo que em muitos outros casos, sua manifestação já é explicita. O que de fato se deseja com esta pergunta é: “O Sr. Boulos que deveria ter morrido em chamas, já que é o principal defensor dessa gente”. E pouco importa argumentos que mostram não haver relações deste episódio com Boulos.
Quando se faz a pergunta é porque se busca (desejo mimético) desesperadamente um culpado para canalizar toda maldade e reordenar a vida insuportável e medíocre. Essa suposta maldade se converte em desejo de vingança. Assim como aprendemos a falar e a andar, pela repetição e imitação, aprendemos a desejar – seguindo a lógica de Girard. Quando se está diante do desejo alheio inicia-se a competição e a rivalidade, num movimento de violência que pode somente ser amenizado pelo sacrifício. Em tempos de conflito exacerbado, a multidão se reorganizada por meio do desejo mimético incluindo sentimentos como a inveja e o ciúme.
Na mais recente tragédia habitacional, o pré-candidato a presidente pelo PSOL e atuante no Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Guilherme Boulos, é uma espécie de bode expiatório, assim como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é no espectro política. Nesse conflito social e político que o país atravessa, Ricardo foi apenas o sacrifício oferecido para que – na expressão freudiana – a memória do pai da orla primitiva reaparece como lei demarcando os limites entre os grupos. Não é demais supor que o estado de exceção vigente neste país e, sobretudo, em São Paulo, ao invés de desenvolver políticas púbicas para os sem teto, irá, ao contrário, higienizar os espaços ocupados – para depois servir de modelo para programas de campanhas políticas higienistas – pesando ainda mais as mãos sobre os impuros, com identidades duvidosas, sobre os que não são úteis ao mercado.
Com a barbárie crescente pode-se observar que há um desejo mimético de vingança, ou seja, cópia de um Outro (modelo), para canalizar todos os malefícios num personagem, que passa a figurar, como consequência, no bode expiatório. Desse personagem é retirado toda sua aura de humanidade – a mídia tem sido porta voz desse processo –, podendo assim ser devorado pela natureza selvagem que se aflora.
Não há sentido a repetição na mídia conservadora de que o país está divido, sendo que em uma democracia representativa 50% mais um elege um presidente – esta é a regra do jogo –, quando se sabe que o que se busca com a afirmação de que o país está rachado é recorrer ao conflito para, assim, entregar o inimigo na forma de bode expiatório. A forma como se pode ler a partidarização na mídia corporativa e o posicionamento de parte do judiciário, como no caso do procurador Dallagnol ao dizer que “jejua e ora” pelo fim da corrupção às vésperas do julgamento do Lula, mostram que há uma estrutura de sacrifício que se repete e que está nos preparativos finais.
Este triste episódio do incêndio no edifício Wilton Paes de Almeida, ocupado por pelo menos 146 famílias, e a forma como a imagem de Ricardo circulou na busca por desfazer seu ato heroico, assim como os xingamentos literais de Boulos por um grupo que atende (alienação) à demanda de criminalizar movimentos sociais, expõem o desejo voraz de identificar o bode expiatório como parte do ritual de catarse coletiva.

É preciso sangrar quem está próximo do bode expiatório do espectro político

No dia do trabalhador, não havia o que comemorar. Perda de direitos trabalhistas, mobilizações empresariais e políticas para Reforma da Previdência, criminalização dos movimentos sociais e dos partidos de esquerda e prisão política do ex-presidente Lula. Para agravar, o acampamento Marisa Letícia, que integra a vigília Lula Livre, em Curitiba, foi alvo na madrugada do dia 28 de maio de atentado a tiros deixando dois feridos. Como interpretar essa onda de barbárie – atos de violência física e simbólica provocados por homens ditos de bem? Qual o signo e sua lógica de funcionamento capaz de produzir um curto-circuito nos valores civilizatórios?
Em 1990, o sociólogo Jean Baudrillard publica A transparência do mal, reunindo ensaios sobre diferentes fenômenos sociais que o levaram a observar um outro estágio da exploração: “O sistema funciona não tanto pela mais-valia da mercadoria mas pela mais-valia estética do signo”. No centro de sua teoria, a antiga tese de Karl Marx sobre o fetichismo da mercadoria – um fenômeno produzido pela relação fragmentado do trabalho e que cria a ilusão de que as mercadorias têm valor independente da produção – adquire na sociedade atual um outro valor; não mais relacionado à produção, mas sim a publicidade que reúne signos sem rastros com a produção. É como reunir em torno da mercadoria cerveja, o signo da mulher sensual. O valor – o que está para a mais – é um signo que transcende a mercadoria e que se estende no imaginário do consumidor embalando seus desejos.
Essa nova forma de fetiche funciona no interior do campo simbólico desarticulando seus pontos de conexão com a experiência. Pode-se entender, nessa direção, porque a presidente do Supremo Tribunal FederalCarmen Lúcia, teve sua imagem reproduzida em banner e ao lado a imagem do juiz Sérgio Moro decorando a entrada de um bordel de luxo em São Paulo, enquanto seu proprietário, cafetão, simula uma cena escatológico com uma prostituta. O evento que aconteceu após a prisão de Lula é um um Raio-X do nosso tempo. Isto acontece quando o judiciário se torna o fetiche dos justiceiros.
O judiciário não teria alcançado essa posição de objeto de fetiche sem o teatro da empatia produzida pela mídia corporativa. Para isso, não foi preciso somente a mídia conservadora cultuar juízes e ministros do STF, eles foram demandados a agir em conformidade com as sentenças antecipadas da mídia. No léxico baudrillardiano, poderíamos dizer que a sentença se pautou em simulacros, como o revelado nas fotos produzidas após a ocupação do MTST que exibem o apartamento no Guarujá sem elevador e sem a milionária reforma. Um julgamento feito a partir de signos, mas sem relação com o existente, ou seja, puro simulacro.

A verdade foi reduzida a um simulacro

Estamos diante de um jogo de ficção que tem estrutura de verdade. O judiciário conquistou seu altar em um puteiro após prisão do ex-presidente Lula. Essa ficção (simulacro que tem aparência de verdade) tem sido apresentada como verdade, mas a única verdade é que ela serve de estrutura para um outro conteúdo. A mais-valia aqui é que enquanto a classe trabalhadora vê a perda de seus direitos conquistados ao longo da história, outros gozam – no exemplo citado, literalmente – com o sofrimento alheio, ou, melhor, lucram com o empobrecimento da maioria e com a ampliação da desigualdade social.
O que está oculto nesta peça ficcional é o gesto de perverter o campo simbólico – este que seria responsável por estruturar as relações de civilidade. Ao perverter, o signo acaba revelando a verdade do sujeito, ou seja, os sintomas cujo efeito tem sido a barbárie. Quem poderia imaginar um altar num puteiro de ricos de culto ao judiciário. Seria como substituir a imagem de Cristo por Lúcifer. Quando elos sociais responsáveis pela manutenção de condutas civilizadas são desfeitos – quando não há mais diferença entre Cristo e Lúcifer, Socialismo e Nazismo etc. – tudo torna-se capitalismo, tudo torna-se barbárie e a lei é resumida a defender quem mais tem dinheiro.
O judiciário, em especial na imagem fabricada do juiz Moro, se converteu neste signo pelo qual uma cadeia de sentido tem se ancorado, entre eles animando atos de justiceiros. O problema maior a ser resolvido é saber como que esta onda de barbárie pode ter um juiz – ou um sistema – como símbolo mobilizador de suas ações. Se na imagem escatológica Moro aparece com a presidente do STF, em outro episódio, mais recente, ele é enunciado junto ao nome do militar e deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) por manifestantes em dois caminhões de som em frente a Universidade Federal do Paraná (UFPR), quando destilaram ódio, no dia 25 de abril, pela posição de integrantes da universidade contrária à prisão política do ex-presidente Lula.
Justiceiro é quem faz suposta justiça com as próprias mãos, agindo fora da lei. Como então o justiceiro pode ter o judiciário como objeto de fetiche que anima suas ações? Justiceiros são foras da lei que colocam suas crenças acima da lei, impondo uma punição àqueles que não se enquadram aos seus preceitos. Aqui, o caso mais explicito são os tiros contra o acampamento Lula Livre. Sentem-se no direito de fazer linchamento público, execuções madrugada a dentro etc. Mas como entender que justiceiros têm como ídolo um juiz que deveria ser responsável por preservar as leis constituída?
Só há aqui dois caminhos para entender esse paradoxo. Primeiro, que o juiz age em estado de exceção, ou seja, usa a lei conforme convém a ele e a seu grupo (como condenar Lula por ter sido beneficiado pela reforma de um apartamento que não existiu e que não há provas que seja dele); e, segundo, existe um cinismo de justiceiros na medida em que a lei se aplica somente ao outro, sendo incapaz de se implicar nela e de se colocar diante da dor do outro.
*José Isaías Venera é jornalista e professor universitário.
Do Pragmatismo Político.

Greenhalgh na equipe de defesa do ex-presidente Lula


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O advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, membro da direção nacional do PT, vai integrar a equipe de defesa de Lula, preso político em Curitiba. Greenhalgh foi advogado do então sindicalista no início dos anos 80, quando ele e demais líderes metalúrgicos do ABC foram presos e enquadrados na famigerada Lei de Segurança Nacional.
Greenhalgh atendeu o pedido do ex-presidente Lula e a orientação para dar uma dimensão política ao processo que envolve o ex-presidente, preso desde 7 de abril em Curitiba, na Superintendência da Polícia Federal. “O que eu quero é que você dê uma visão política ao meu processo. O meu assunto é político, não é jurídico”, disse Lula a Greenhalgh, segundo informou o advogado.
“Foi a primeira vez que o Supremo Tribunal Militar teve de reconhecer uma coisa chamada pré-julgamento. E a Lei de Segurança Nacional nunca mais foi aplicada”, disse Greenhalgh ao recordar o processo de 1980, que teve julgamento à revelia, já em 1981, condenação dos sindicalistas (Lula, por exemplo, pegou três anos e meio de prisão) e posterior anulação do processo pelo STM, em 1982.
Quase 40 anos depois, o advogado recebe um procuração para defender Lula e diz que não irá “sossegar”. “Pode ter certeza de que vou fazer tudo para ele estar livre, ser candidato e subir aquela rampa (do Palácio do Planalto)”, afirmou Greenhalgh.
*Com informações RBA
Madalena França via Blog do esmael

POLÍCIA: Homem é baleado durante assalto na zona rural de Surubim


Madalena França Via blog do Agreste.

Do CORREIO DO AGRESTE
charlesnasci@yahoo.com.br

A onda de assaltos que amedronta os moradores da zona rural de Surubim, especialmente os que residem nas comunidades situadas entre o bairro do Coqueiro e a Barragem de Jucazinho, fez mais uma vítima. Na noite do último domingo (13), o motorista Esteliano Barbosa dos Santos, de 32 anos, residente na Rua José Florêncio da Silva Filho, no Bairro São Sebastião, transitava por volta das 20h com uma motocicleta no Sítio Mimoso, quando foi abordado por dois homens. Ele contou que os assaltantes saíram de um matagal armados, anunciaram o assalto e atiraram em seguida. Um dos disparos atingiu de raspão a mão do motorista. Os bandidos levaram a carteira dele e fugiram. Esteliano foi socorrido por policiais do Grupo de Apoio Tatico Itinerante (Gati) para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro do Coqueiro. Os criminosos não foram identificados.

Limoeiro abre debate sobre formação de Instituto Histórico



Dono de uma rica história que passa pela formação religiosa, embates políticos e período de forte desenvolvimento econômico, a exemplo da era do algodão (ouro branco) e do Coronel Chico Heráclio (o último dos coronéis), o município de Limoeiro começa a debater, a partir desta terça-feira (15), a Fundação do Instituto Histórico. A partir das 19h30, no auditório do Ginásio Artur Correia de Oliveira (Rua Vigário Joaquim Pinto, no Centro), professores, pesquisadores, estudantes e populares abrem o debate sobre a fundação da entidade. Para o comunicador social, escritor e pesquisador Sivaldo Venerando, a fundação do Instituto Histórico vai permitir de forma mais ativa pesquisar e buscar preservar a história do município, que ficou conhecido como Princesa do Capibaribe. (Imagem | Divulgação)
Do Blog do Agreste
Madalena França

Richa levava R$ 100 mil por mês desviados da educação, diz delator da Quadro Negro


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O ex-governador Beto Richa (PSDB), pré-candidato ao Senado, levava mensalmente R$ 100 mil desviados da educação do Paraná. A informação foi prestada pelo dono da Valor Construtora, Eduardo Lopes de Souza, à 9ª Vara Criminal de Curitiba, na delação da Operação Quadro Negro.
O dinheiro desviado da construção de escolas também seria utilizado para as pré-campanhas do irmão ex-governador tucano, Pepe Richa, ex-secretário de Estado de Obras e Infraestrutura e de seu filho, Marcello Richa, ex-secretário Municipal de Esporte em Curitiba. Eles almejam disputar a Câmara e a Assembleia, respectivamente.
O Blog do Esmael registrou em primeira mão, no início de junho de 2015, o escândalo e a consequente queda da cúpula da Secretaria da Educação do Paraná na época. A Operação Quadro Negro avalia em R$ 20 milhões os desfalques nos recursos que seriam destinados à construção de escolas no Paraná.
Além dos Richa, as investigações também avançam sobre o “núcleo parlamentar” que atuava no esquema. Segundo o delator e o Ministério Público, os deputados Valdir Rossoni, Ademar Traiano, Plauto Miró e Tiago Amaral também levavam “um” por fora para manter a simulação das obras.
Madalena França Via Esmael

Sindicatos americanos e ativistas brasileiros protestarão contra Moro em NY

Sindicatos americanos se unirão ao Comitê Defend Democracy in Brazil em Nova York hoje para protestar contra a homenagem que receberá o juiz Sérgio Moro, que investigou, processou, condenou e sentenciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; o protesto será realizado às 17h (18h de Brasília), em frente ao Museu Americano de História Natural, em Manhattan, onde ocorrerá o evento da Câmara de Comércio Brasileira-Americana, com ingressos de até US$ 26 mil dólares

247 – Sindicatos americanos se unirão ao Comitê Defend Democracy in Brazil em Manhattan hoje para protestar contra a comemoração do juiz que investigou, processou, condenou e sentenciou o popular presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conhecido como Lula.
Lula está apelando a condenação e sentença de 12 anos de prisão. Apesar de sua prisão, ele está buscando candidatar-se a presidência como líder do Partido dos Trabalhadores, onde ele é o primeiro colocado. Durante os dois mandatos do presidente Lula, a economia do Brasil disparou, tirando 40 milhões da pobreza, concentrando-se nas necessidades dos pobres e dos trabalhadores.

“A situação no Brasil agora reflete o que pode acontecer quando você tem pessoas em posições de poder com a intenção de oprimir qualquer movimento para melhorar a vida dos trabalhadores”, disse o vice-presidente da USW International, Fred Redmond.
A AFL-CIO (Federação Americana do Trabalho e Congresso de Organizações Industriais), o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos (USW), o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Automobilística, Aeroespacial e Agrícola dos Estados Unidos (UAW), o Sindicato dos Trabalhadores de Alimentos e sua Comercialização (UFCW), o Sindicato do Varejo, Atacado e Lojas de Departamentos (RWSDU) e o Comitê Defend Democracy in Brazil se manifestarão contra a Câmara de Comércio Brasileiro-Americana, que nomeou o juiz Sérgio Moro como um dos dois “Homens do Ano” (ao lado do ex-prefeito de NY, Michael Bloomberg) e o celebrando em um evento no Museu Americano de História Natural, em Nova York.
Como Presidente, Lula apoiou fortemente os direitos dos trabalhadores, assim como sua sucessora, Dilma Rousseff, também membro do Partido dos Trabalhadores. No início de sua carreira, Lula era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Brasil da região do ABC e tem o apoio da equivalente à AFL-CIO no Brasil, a Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Dilma foi impugnada com acusações questionáveis ​​em 2016, e o vice-presidente Michel Temer, um membro da elite brasileira e uma figura profundamente impopular, assumiu em um golpe legislativo. Depois disso, o juiz Moro investigou, processou, julgou, condenou e sentenciou Lula por acusações sem mérito envolvendo propinas não comprovadas.
“Moro estava buscando uma mudança de regime no Brasil, não justiça”, disse Redmond. A longa sentença que Moro impôs a Lula foi uma tentativa politicamente motivada de desqualificá-lo como candidato a presidente nas eleições de outono. Temer, cujo apoio é de apenas um dígito, reviu as leis trabalhistas para enfraquecer os sindicatos e passou grande parte do ano passado defendendo as acusações criminais de corrupção e obstrução da justiça.
Os partidários de Lula querem que sua condenação seja revogada e centenas estabeleceram um acampamento permanente fora da prisão da Polícia Federal em Curitiba, Paraná, desde que o popular ex-presidente foi colocado em confinamento solitário no dia 7 de abril.


O protesto de Nova York será realizado no dia 15 de maio, das 17h00 às 20h00, na frente do Museu Americano de História Natural, na rua 77 com a Central Park West, em Manhattan, onde ocorrerá o evento da Câmara de Comércio Brasileira-Americana, com ingressos que chegam a custar 26 mil dólares por pessoa.
Facebook/Instagram: Defend Democracy in Brazil
Twitter: @Brazildemocracy

https://www.facebook.com/events/370393720147993/

Sem um líder popular no Planalto, a festa será dos ratos de sempre


laertecenario
A charge do Laerte, na Folha de hoje, é o retrato pronto e acabado do que nos aguarda caso não ocorra a cada vez mais improvável normalização da disputa eleitoral, deformada pela intervenção autoritária de Sérgio Moro, com o afastamento de Lula.
Teremos um presidente fraco – mesmo que de perfil autoritário, como Bolsonaro – numa situação que Bruno Boghossian, no mesmo jornal, define como “emparedado pelo Congress”.
Congresso, claro, que ante à desgraça atual de sua composição, tende a confirmar a máxima de Ulysses Guimarães: “acha o Congreso ruim? Espere o próximo”.
Como será capaz de sobreviver um presidente em uma selva onde políticos, juízes e mídia sabem que, se não for uma nulidade, não leverá mais que meses para que contra ele se arme um impeachment.
Há alguém com lastro na opinião pública para resistir, chamando o povo?
Mesmo Lula teria dificuldade, mais ainda Ciro Gomes, o único outro que admite que o novo presidente precisará remeter ao povo as suas decisões.
Só que, antes disso, terá de passar pelo Congresso e pela Justiça, pois não tem poder legal para convocar plebiscitos.
Eleições anormais não podem trazer de volta a normalidade.
O que nasce torto nunca se endireita.
Madalena França, via Tijolaço.

Temer: para ser imbecil é preciso ser vaidoso


doisanos
O artigo de Michel Temer, hoje, na Folha, autolouvando-se pela passagem do segundo aniversário do golpe, só é relevante, paradoxalmente,  pelo retrato da irrelevância que seu autor conseguiu ser, neste tempo, no cenário político.
Todos os dados e argumentos que elenca para jactar-se de sua “grande administração” são, quando não simplesmente falsos, “conquistas” que se deram sem ele ou apesar dele.
Já se inicia com a alegação de que recuperou “Petrobras, o Banco do Brasil, os Correios, a Caixa Econômica Federal”.  Ora, a Petrobras, que largou a indústria naval à falência, vende campos de petróleo e perfura cada vez menos poços elevou seu valor em Bolsa apenas e simplesmente porque o seu produto subiu 200% de preço, o BB nunca esteve em crise, os Correios fecha agências e demite e a Caixa, além de dicar de fora das faixas populares do Minha Casa, Minha Vida, simplesmente fechou sua carteira imobiliária por seis meses.
Mas importante, porém, é que a prova real do vazio do que diz é que o verdadeiro juiz do desempenho de um governo, o povo, o tem na mais baixa e desprezível conta.
Sequer polêmico chega a ser; é unânime, na rejeição.
Há, porém, algo que agrava a sua situação.
É que é indispensável ao imbecil completo sentir-se vaidoso de sua própria insignificância.
E isso leva Temer a proferir frases que envergonhariam qualquer um que não chegasse aos píncaros da estupidez: “Fizemos em dois anos o que outros não fizeram em 20 anos”.
É o mesmo mote de seu desastrado e risível “slogan” – já substituído, de piada que virou: “O Brasil voltou, 20 anos em 2”.
Tire-se a vírgula e a “modéstia” do ocupante do Planalto e veremos que voltamos no tempo mais, muito mais.
À barbárie.
Madalena França do Tijolaço

Preocupante:Temer interrompe queda na mortalidade infantil no Brasil




Crise interrompe a queda da mortalidade infantil

A mortalidade infantil no Brasil voltou a mostrar números preocupantes, depois de mais de uma década com melhoras significativas. O número de mortes entre um mês e quatro anos de vida subiu 11%, segundo dados do Ministério da Saúde atualizados em 2016 e divulgados pelo jornal Valor Econômico nesta segunda-feira (14).

Esse crescimento é considerado generalizado. Apenas Rio Grande do Sul, Paraíba, Distrito Federal e Sergipe registraram redução da mortalidade nessa faixa etária. Em Roraima, de acordo com a reportagem, as mortes mais do que dobraram.

As mortes entre crianças de um mês de vida e um ano cresceram 2% em todo o país e, as chamadas mortes neonatais, que consideram até um mês de vida, continuam caindo, mas em ritmo menor, o que também preocupa.

Os dados brutos, de acordo com o Valor, foram consolidados pelo Observatório da Criança e do Adolescente, mantido pela Fundação Abrinq, e indicam uma piora na taxa, para 12,7 mortos em mil nascidos vivos em 2016.

Especialistas apostam que o encolhimento em programas sociais de assistência à saúde das mães e também relacionados à nutrição infantil e ao aleitamento materno motivaram a piora nos números. Um deles, o programa Rede Cegonha, voltado ao pré-natal, parto e nascimento, e o desenvolvimento da criança até os dois primeiros anos de vida recebeu do Governo Federal R$ 21 milhões de R$ 172 milhões previstos, em 2015. No ano seguinte, o valor liquidado caiu a R$ 18,3 milhões, dos R$ 117 milhões previstos.

O Brasil, apesar desses retrocessos, cumpriu, em 2012, a meta do milênio de reduzir em dois terços a mortalidade infantil entre 1990 e 2015. Os dados do Ministério da Saúde para 2016 ainda não foram totalmente consolidados.
Fonte: Blog Amigos do Presidente Lula.
Por Madalena França.

Triplex da maldição: a um dia do leilão 37 mil visualizações e nenhum lance ...

Ninguém quer comprar o triplex que disseram ser do Lula.

Madalena França via Falando Verdades.


Revista Fórum

Segundo Sergio Moro, caso não haja lances na primeira data, o preço mínimo de 80% da avaliação judicial deverá ser respeitado no segundo pregão, que está marcado para o dia 22 de maio

O triplex atribuído a Lula, localizado no condomínio Solaris, em Guarujá, no litoral paulista, faltando somente um dia para seu leilão, ao mesmo tempo que teve mais de 37 mil visualizações até 13 horas desta segunda-feira (14), não recebeu nenhum lance online. Segundo informações do IG, o imóvel tem 215 metros quadrados, quatro dormitórios, duas suítes – além de piscina e churrasqueira. Seu valor estimado pela Justiça é de R$ 2,2 milhões.
De acordo com juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, caso não haja lances na primeira data, o preço mínimo de 80% da avaliação judicial deverá ser respeitado no segundo pregão, que está marcado para o dia 22 de maio. É possível agendar visita – mas é cobrado valor de R$ 1 mil de caução, determinado pela Justiça Federal.


O leilão do tríplex está sendo realizado pela Marangini Leilões, de Curitiba (PR). No final do mês de janeiro, Moro decidiu pela venda do imóvel em leilão público, depois de ter sido penhorado a pedido da 2ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da Justiça Distrital de Brasília, em processo da empresa Macife contra a OAS. Na avaliação dos advogados do ex-presidente, a penhora comprova o fato de que a OAS é a verdadeira proprietária do apartamento e não Lula.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Petroleiros aprovam greve em defesa da Petrobrás e apoio ao ‘Lula Livre


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Trabalhadores e trabalhadoras do sistema Petrobras estão realizando assembleias em todo o país e aprovando, por ampla maioria de votos, indicativo de greve nacional contra o maior desmonte da história da empresa, iniciado depois do golpe de Estado de 2016.
Até esta segunda-feira (14), 12 dos 13 sindicatos da Federação Única dos Petroleiros (FUP), já haviam aprovado a greve contra a privatização da Petrobras – o que equivale a 98% da categoria. Apenas o Rio Grande do Norte ainda terá assembleias ao longo da semana. A data de início da greve será definida pela FUP.
Nas assembleias, a categoria também está aprovando um manifesto em defesa da soberania, pela democracia e contra a prisão política de Lula, o presidente que mais investiu na companhia, segundo os petroleiros.
Desde que assumiu o comando da Petrobras, indicado pelo governo golpista e ilegítimo de Michel Temer, Pedro Parente já entregou para grupos estrangeiros  mais de 30 ativos estratégicos, como os campos do pré-sal, sondas de produção, redes de gasodutos, distribuidoras de gás, termoelétricas e usinas de biocombustíveis.
Agora, os golpistas vão atacar as refinarias. Cerca de 3.700 trabalhadores serão afetados de imediato com a venda de 60% de quatro unidades: Repar (PR), Abreu e Lima (PE), RLAM (BA) e Refap (RS). O pacote fechado inclui ainda 24 dutos e 12 terminais.
A ampla adesão à greve e ao manifesto em defesa do ex-presidente Lula mostram que a categoria está disposta a lutar contra a privatização, o desmonte, o risco de desemprego e reconhece que a Petrobras viveu uma era de grandes avanços nos governos do PT.
*Com informações da CUT
Madalena França Via Blog do esmael

Sancionada lei contra abuso sexual de crianças e jovens atletas

  O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que estabelece diretrizes para prevenir e combater abusos sexuais co...