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sábado, 4 de agosto de 2018

Sai o Programa de Governo Lula: Com ele o Povo votará ter vez e voz...

PT APRESENTA PROPOSTAS DE LULA PARA RECUPERAR O PAÍS

Ricardo Stuckert
247 - O PT apresentou nesta sexta-feira, 3, o plano de governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais deste outubro. Dividido em cinco grandes eixos, o documento aborda temas cruciais para superação dos problemas do povo. O Plano resgata as conquistas dos governos do PT e apresenta uma nova agenda para o Brasil.
Os cinco eixos abordados são: "Soberania nacional e popular na refundação democrática do Brasil", "Promover um novo período histórico de afirmação de direitos", "Novo pacto federativo para promoção dos direitos sociais", "Promover um novo modelo de desenvolvimento" e "Transição ecológica para a nova sociedade do século XXI".
Baixe aqui o plano de governo na íntegra. 
Confira abaixo as principais propostas do ex-presidente Lula que serão apresentadas na campanha presidencial:

Imposto de Renda Justo
As diretrizes também afirmam ser necessária a implementação de tributação simplificada e justiça fiscal: oImposto de Renda Justo propõe isenção do IRPF para quem ganha até 5 salários mínimos e tributação sobre distribuição de lucros e dividendo e sobre grandes patrimônios. Com a tributação progressiva não será mais aceito que uma pessoa adquira um objeto e termine pagando dois, devido aos juros. Quem quiser empréstimo com juros baixos e justos encontrará com facilidade e também haverá diminuição dos impostos sobre consumo.
Soberania Nacional
As diretrizes do PT para o governo Lula 2019-2022 têm como outro de seus eixos a promoção da soberania nacional e popular, o que inclui a retomada de uma política externa ativa e altiva, com foco na integração e no diálogo multilateral. Também aponta ser necessário promover a democracia, o pluralismo e a diversidade na mídia, apontando ainda a necessidade de harmonização entre os poderes, com amplo debate com a sociedade civil. Para aprofundar a democracia e empoderar a cidadania, precisamos ativá-la, nos utilizando dos dispositivos existentes na Constituição, tais como plebiscitos e referendos.
Afirmação de direitos
A promoção e afirmação de direitos também foi profundamente afetada com o golpe. Assim, as diretrizes do próximo governo Lula se centram também na democracia e nos direitos humanos como interdependentes, com o combate à criminalização dos movimentos sociais. Para um Brasil de todos e todas, são cruciais a centralidade de políticas para mulheres e de promoção da igualdade racial e a garantia e promoção de direitos de juventudes, população LGBTI+, crianças, idosos, pessoas com deficiência, povos da floresta, do campo e das águas.
Democracia, pluralismo e diversidade na mídia
Entre as diretrizes do PT para o próximo governo Lula está a defesa e promoção do direito à comunicação. No sentido de assegurar que as comunicações sejam livres de controle das autoridades e governantes e, também, da dominação de grupos econômicos, assegurando a liberdade de imprensa, o pluralismo e o acesso a fontes diversificadas e independentes de informação, o governo Lula apresentará novo marco regulatório da comunicação social eletrônica. Outros pontos do documento apontam para a importância da universalização da Banda Larga, a consolidação do Marco Civil da Internet, o fortalecimento de rádios e TVs comunitárias e a desconcentração dos investimentos publicitários estatais.
Direitos sociais
A construção de um novo pacto federativo para a promoção dos direitos sociais está também entre as diretrizes do PT para o governo Lula. Para promover a retomada da ampliação do acesso a direitos sociais, é necessário um novo modelo de gestão e de delegação de recursos financeiros para Estados e Municípios, que considere suas limitações institucionais. O próximo governo Lula devolverá à educação, à saúde e à superação da pobreza sua prioridade estratégica, revertendo medidas do governo golpista que atacam os investimentos sociais. O povo mais pobre voltará a ser a grande prioridade.
Transição Ecológica
As diretrizes do PT apontam ainda que a transição ecológica para a nova sociedade do século XXI envolve uma economia justa e de baixo carbono. As medidas do governo ilegítimo não apenas fizeram com que o custo da crise caísse sobre os mais pobres, mas também proporcionaram a exploração desenfreada das riquezas naturais. O próximo governo Lula, centrado na promoção de economia de baixo impacto ambiental e alto valor agregado, terá entre suas diretrizes a promoção do direito à alimentação saudável, à água e ao saneamento, com políticas que promovam o direito à cidade, a retomada de programas de desenvolvimento urbano, acesso a moradia, mobilidade e gestão eficiente de resíduos. Uma nova governança para a transição ecológica inclui a produção de alimentos saudáveis – com redução de agrotóxico – , a valorização da agricultura familiar e da pesca, políticas para o agronegócio e para o semiárido, a promoção da democratização da terra, da reforma agrária e dos direitos humanos no campo.
Educação
No novo governo Lula, os investimentos e políticas públicas na área da educação voltarão a ser prioridade estratégica da creche à pós-graduação. Lula dará prioridade para o Ensino Médio. Entre suas diretrizes estão a forte atuação na formação de educadores na educação básica, na reformulação do Ensino Médio (revogando a reforma do implantada pelo governo ilegítimo e elaborando novo marco legal em diálogo com a sociedade) e na expansão da educação integral. Com relação ao ensino técnico e profissionalizante, serão promovidas alterações na governança e concepção do Sistema S, de modo a aproximá-lo da juventude. O Programa Ensino Médio Federal promoverá maior integração entre a Rede Federal de Educação e a educação básica e fortalecer os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, entre outras medidas. Também estão entre as propostas a concretização das metas do PNE – em especial a criação de um novo padrão de financiamento visando progressivamente investir 10% do PIB em educação -, a institucionalização de um Sistema Nacional de Educação e o fortalecimento da gestão democrática com participação social.
Constituinte
As reformas propostas neste programa de governo visam favorecer a participação social como condição a construção de uma democracia viva e de alta intensidade. Para assegurar as conquistas democráticas da Constituição de 1988, reformar as instituições e promover as reformas estruturais, é necessário deflagrar um processo Constituinte livre, democrática, soberana, unecameral a ser constituída como fruto de um intenso debate sobre o futuro da nação.
Madalena França.

PAPA RECEBE MÃE DE MARIELLE E DEFENSORES DA LIBERDADE DE LULA


247 - O papa Francisco recebeu nesta sexta (3) mais um grupo de brasileiros que o procuraram para denunciar a violação de direitos humanos no país e criticar a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os membros da comitiva foram Marinete Silva, mãe da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ), assassinada em março, a  jurista Carol Proner, co-autora de um livro que critica a condenação do ex-presidente Lula, a pastora luterana Cibele Kuss e Paulo Sérgio Pinheiro, ex-ministro de Direitos Humanos e ex-coordenador da CNV (Comissão Nacional da Verdade).
O encontro ocorreu um dia após o papa receber o ex-embaixador brasileiro Celso Amorim, que entregou um livro sobre Lula, e recebeu de volta um bilhete do papa para o ex-presidente pedindo que o petista orasse por ele. "O papa está muito preocupado com a situação da América Latina e nos disse que está acompanhando tudo de perto", diz Carol Proner.

A advogada informou que foram entregues ao Papa dois livros: "A Resistência Internacional ao Golpe de 2016", (Canal6 Editora, 2016, com vários artigos, entrevistas e documentos) e  "Comentários a uma Sentença Anunciada - o Processo Lula" (Projeto Editorial Práxis, 2017, com textos de vários juristas).
"Eu expliquei a ele que a forma como a Operação Lava Jato está sendo conduzida, com a flexibilização de provas, de forma seletiva, e com a mídia elegendo juízes heróis, acaba gerando injustiças", afirma ela. "Disse que o próprio Supremo Tribunal Federal violou um direito universal, que é o da presunção da inocência. Expliquei que isso prejudica não apenas o Lula mas milhares de pessoas que estão na mesma situação e que têm violado seus direitos de forma irreparável".
Proner afirma que o papa repetiu palavras semelhantes às de um discurso que fez em maio, sobre a forma como, segundo ele, "a mídia começa a falar mal das pessoas, dos dirigentes, e com a calúnia e a difamação essas pessoas ficam manchadas". No mesmo discurso, ele disse que "depois chega a Justiça, as condena e, no final, se faz um golpe de Estado".
De acordo com a advogada, desta vez ele afirmou que tem observado como "alguém acusado por corrupção através da mídia é destruído publicamente. Depois o juiz inventa uma legislação, não respeitando direitos, para confirmar o processo de condenação antecipado"
Madalena França Via Manuel Mariano

Heróis com o couro alheio


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Não estamos a 62 dias de uma eleição democrática, estamos a 62 dias de uma imensa crise institucional.
Fossemos viver, dia 7 de outubro,  um alegre domingo onde, reunidos num parque, iríamos escolher o melhor entre nós para liderar o país na primavera, bem, estou de acordo que poderíamos estar discutindo personalidades, métodos partidários, renovação política e outras questões que têm seu mérito inegável.
Parece óbvio, porém, que não estamos.
Estamos a um passo de assistir um retrocesso como não se vê há 40 anos neste país e, talvez por este afastamento geracional não seja percebido em toda a sua dramaticidade.
Existem, porém, evidências de que estamos neste iminência.
Como antes com os militares, um corporação – a judicial – assumiu a tutela do país.
À sua sombra, pretendem transformar a eleição presidencial em mero formalização de uma escolha de governantes que, de outra forma, jamais seriam os escolhidos pelo povo brasileiro. Geraldo Alckmin e Jair Bolsonaro são tão pouco representativos da vontade popular que só podem vencer pela fraude judicial que o processo eleitoral se tornou.
Mesmo nela, a toda hora – como se vê agora, na ameaça de “inovação” nas regras de registro de candidaturas – precisam de chicanas jurídicas para reeditar, quase 70 anos depois, o sr. Carlos Lacerda: “O Sr. Getúlio Vargas,  não deve ser candidato à presidência. Candidato, não deve ser eleito. Eleito não deve tomar posse. Empossado, devemos recorrer à revolução para impedi-lo de governar.”
Não, senhores e senhoras, esta não é uma disputa florida e intelectual entre candidatos a presidente, é uma guerra contra o mergulho definitivo na barbárie social e política, no saque colonial e na fragmentação da unidade nacional.
Não se iludam de que haverá um governo conservador na economia, mas algo liberal na política e nas liberdades públicas: o modelo selvagem que desejam para o Brasil é incompatível com a democracia e estamos assistindo a isso, na prática. Com a “legitimação eleitoral” que, ao menos, falta até agora, aí é que veremos os arreganhos.
A liquidação do país é incompatível com a manutenção de um ambiente democrático.
Fiquem os que quiserem com seus purismos algo religiosos. Esta humilde escriba, aqui, porém, não quer ser herói ou santo à custa do lombo do povo brasileiro. Não quer chegar ao final das eleições “limpinho e cheiroso” dizendo que “não tem nada com isso” e que “não votou no Aécio”.
A história é impiedosa com quem vacila nos momentos decisivos e temos aí, diante de nós, a figura deplorável de Marina Silva, prestando-se a iludir simplórios com seu ar sofrido, mas vivendo de servir ao que há de mais reacionário em nossa sociedade. Não faz muitos anos, gente de boa-fé pedia que se a poupasse de críticas, pois, afinal, ela estaria no “campo popular”. Bem vimos onde está…
Felizmente, parece que estamos assistindo a uma confluência, ainda que aos trancos e barrancos, das forças democráticas do país.
Lideranças com capacidade transformadora levam décadas para serem construídas, num processo de erros e acertos, de desvios e correções de rumo, só possível quando se tem uma ligação atávica com o povo brasileiro para servir de Norte, de bússola. Quando é só teoria ou suposta ideologia, o dito cujo acaba por ir-se embora servir aos senhores, como foi Fernando Henrique, o cortesão.
Temos uma – e que uma! Quem suportou e suporta o martírio de Curitiba, maior e maior que o exílio de Vargas em São Borja, tem ombros para carregar o renascimento deste país.
Os outros, que ainda não se testaram em combate, são importantíssimos e merecem todo o respeito.
Mas numa guerra como esta em que estamos, desculpem-me, o comando não pode ser exercido em assembléia. Porque a batalha não pode ser perdida, a menos que queiramos lançar o Brasil e os brasileiros numa terra arrasada.
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Relatores da ONU criticam medidas de austeridade de Temer: A população tem 'sofrido severas consequências'

Madalena França via amigos do Presidente Lula




'Um equívoco frequente de governos e instituições financeiras internacionais é entender que crises econômicas justificariam todo e qualquer corte em serviços essenciais e em direitos econômicos e sociais, quando justamente é o oposto', disseram

Sete relatores especiais da ONU criticaram as medidas de austeridade do governo de Michel Temer e pediram que as políticas econômicas sejam "reconsideradas" para que questões de direitos humanos sejam colocadas no "centro" da estratégia do governo. Para eles, a população tem "sofrido severas consequências".

"Pessoas vivendo em situação de pobreza e outros grupos marginalizados estão sofrendo desproporcionalmente como resultado de medidas econômicas rigorosas em um país que já foi exemplo de políticas progressistas de redução da pobreza e de promoção da inclusão social", afirmaram os especialistas em um comunicado à imprensa publicado pelas Nações Unidas, em Genebra, nesta sexta-feira.

Os relatores que assinaram a carta são Juan Pablo Bohoslavsky, especialista em dívida externa e direitos humanos; Léo Heller, relator especial sobre os direitos humanos à água e ao esgoto sanitário; Ivana Radacic, presidente do grupo de trabalho sobre a questão da discriminação contra a mulher na lei e na prática; Hilal Elver, relatora especial para o direito humano à alimentação; a canadense Leilani Farha, especialista em direito à habitação adequada; Dainius Puras, responsável por saúde; e Koumbou Boly Barry, relatora para direito à educação.

Não é frequente que um número elevado de relatores se unam para questionar, de forma conjunta, as políticas de um país.

Um dos pontos destacados pelo grupo é o aumento das taxas de mortalidade infantil no Brasil, pela primeira vez em 26 anos. "Esse aumento, que pode ser atribuído a vários fatores - incluindo a epidemia de zika e a crise econômica -, é motivo de muita preocupação, especialmente com as restrições orçamentárias para o sistema público de saúde e outras políticas sociais, que comprometem severamente os compromissos do Estado brasileiro de garantir direitos humanos para todos, especialmente para crianças e mulheres", disseram.

"Algumas das decisões de política financeira e fiscal dos últimos anos afetaram o gozo de vários direitos, incluindo habitação, alimentação, água e esgotamento sanitário, educação, seguridade social e saúde, e estão ampliando desigualdades preexistentes", insistiram.

Para os relatores, as medidas destacadas pelo governo para mitigar os efeitos das decisões econômicas "são em grande medida insuficientes." "Mulheres e crianças vivendo em situação de pobreza estão entre as pessoas mais afetadas, como é o caso também de afrodescendentes, populações rurais e pessoas que residem em assentamentos informais", disseram. "Lamentamos que os esforços com relação às políticas de enfrentamento da discriminação sistêmica contra mulheres não tenham sido mantidos "

Os relatores enviaram uma carta ao governo, pedindo esclarecimentos e se dizem dispostos a manter um diálogo. Contudo, eles insistem que medidas de austeridade não devem ser vistas como "a primeira ou a única solução para problemas econômicos, principalmente considerando seu impacto sobre os mais vulneráveis". "Um equívoco frequente de governos e instituições financeiras internacionais é entender que crises econômicas justificariam todo e qualquer corte em serviços essenciais e em direitos econômicos e sociais, quando justamente é o oposto", disseram.

"Medidas de austeridade deveriam apenas ser adotadas depois de uma análise cuidadosa de seus impactos, particularmente quando afetam os indivíduos e grupos mais desassistidos. Elas devem ser consideradas somente depois feita uma compreensiva avaliação de impacto de direitos humanos", defenderam.

"Essa avaliação deveria contemplar seriamente alternativas de políticas que causem menos dano, tais como aumentar tributos dos mais ricos, antes que os mais pobres tenham de suportar um fardo ainda maior. Passos para a redução da dívida pública e para a recuperação da sustentabilidade não só financeira, mas também social, deveriam ser igualmente considerados", lembraram.

A carta ainda destaca problemas na política de segurança alimentar e na área de habitação, com o que chamam de "cortes drásticos" no programa "Minha Casa Minha Vida". "Com relação aos serviços de água e esgotamento sanitário, o orçamento será reduzido em um terço, de acordo com as previsões de 2018", diz o comunicado de imprensa.

"A Emenda Constitucional n° 95, também conhecida como EC do Teto, que limita o teto de gastos públicos nos próximos 20 anos, não deixa qualquer esperança de melhoras no curto prazo", completaram os relatores. "Esse fato torna ainda mais necessária a revisão das políticas econômicas pela lente dos direitos humanos."

O grupo destacou ainda que "perseguir objetivos macroeconômicos e de crescimento não pode se dar em detrimento dos direitos humanos. A economia deve servir à sociedade, não dominá-la".

A questão dos cortes no orçamento brasileiro tem sido alvo de embates entre a diplomacia brasileira e os relatores da ONU. No início do ano, o governo brasileiro suspendeu a visita ao País do relator Juan Pablo Bohoslavsky, que ocorreria entre os dias 18 e 30 de março. Ele faria um exame do impacto das medidas de austeridade implementadas pelo governo nas áreas sociais, de educação e saúde.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que, no governo, a justificativa é que a viagem foi apenas adiada em razão da saída da ministra de Direitos Humanos, Luislinda Valois, demitida pelo presidente Michel Temer (MDB). Mas na ONU, fontes revelaram à reportagem que nenhuma nova data foi apresentada pelo governo para que a visita possa ser realizada.

Em 2017, o governo brasileiro votou contra uma resolução que renovava o mandato do relator da ONU para avaliar o impacto de políticas fiscais em direitos humanos. Ao lado de EUA, Europa e Japão, o Itamaraty alegou que a proposta ia além do mandato que a entidade poderia dar a um relator para examinar políticas econômicas nos diferentes países.

No projeto de texto, os governos "reconheciam que programas de ajustes estruturais limitam os gastos públicos, impõem tetos de gastos e dão atenção inadequada para serviços sociais". O texto ainda indicava que apenas "poucos países podem crescer" diante dessas condições.

O governo de Michel Temer não aceitou o texto na ONU. Ao discursar, a embaixadora do Brasil na ONU, Maria Nazareth Farani Azevedo, insistiu que acredita que governos possam fazer ajustes fiscais e, ainda assim, serem "consistentes" com os serviços sociais que oferecem à população.

"A expansão de gastos públicos nos níveis observados nos últimos anos não iria garantir progresso social no Brasil. Pelo contrário, a estrutura dos gastos públicos não seria sustentável, com efeitos desastrosos para nossa economia e que poderiam colocar em risco os avanços sociais que queremos proteger", completou.

Apesar do voto contrário do Brasil, a resolução acabou sendo aprovada no Conselho de Direitos Humanos da ONU, por 31 votos a favor e 16 contra. Do Estadão Conteúdo

Temer aumenta volume oferecido em leilão de petróleo da União: De 3 milhões de barris para 14,4 milhões




Madalena França via amigos do Presidente Lula


Empresa pretendia leiloar 3 milhões de barris; edital desta quinta amplia para 14,4 milhões

A Pré-sal Petróleo SA (PPSA) decidiu colocar um volume maior de petróleo da União à venda em leilão agendado para o dia 31 de agosto, estendendo o tempo do contrato de 12 para 36 meses.

É a segunda tentativa de vender contratos de petróleo do pré-sal que pertencem à União. Na primeira, em maio, apenas a anglo-holandesa Shell demonstrou interesse. No dia da oferta, porém, a empresa não fez propostas.

A PPSA é responsável pela venda de volumes de petróleo aos quais a União tem direito em campos do pré-sal, de acordo com a lei que alterou as regras do setor, sancionada pelo então presidente Lula em 2010.

A princípio a empresa pretendia leiloar três lotes com um volume total de cerca de três milhões de barris, em contrato de 12 meses. Em edital publicado nesta quinta (2), amplia o volume para 14,4 milhões de barris, que poderão ser retirados em 36 meses.

Outra mudança já havia sido anunciada: a possibilidade de compra de lotes com deságio sobre o preço de referência, caso não haja propostas com ágio. Segundo o edital, porém, a compra com deságio só valerá para contratos de 12 meses.

"O prazo de 36 meses facilita a contratação de serviços logísticos e a comercialização, a longo prazo, do petróleo adquirido no leilão", disse, em nota, o presidente da estatal, Ibsen Flores.

Em entrevista em julho, o executivo disse que questões logísticas restringem o número de interessados e podem ter resultado no fracasso do primeiro leilão.

Por razões de segurança, a retirada do óleo das plataformas é feita apenas por navios com tecnologia de posicionamento dinâmico, que mantém suas posições com auxílio de GPS.

No Brasil, apenas os parceiros da Petrobras no pré-sal operam navios do tipo. Com eles, tiram o óleo da plataforma e o transferem para grandes petroleiros, que transportam a produção para o exterior.

A PPSA foi criada pela lei que alterou as regras para o pré-sal, de 2010, garantindo à União parte da produção dos novos contratos. Sua função é representar o governo nos consórcios e vender sua parcela no óleo produzido.

Até agora, realizou três operações de venda de petróleo, em negociação direta com a Petrobas, envolvendo 1,25 milhão de barris. Em junho fechou também com a estatal contrato para a venda de 230 mil metros cúbicos por dia de gás de Lula e Sapinhoá.

Em seu relatório de atividades de 2016, a empresa afirmou que a União já tinha direito, no fim do ano, a 11,6 milhões de barris dos campos do pré-sal. O relatório de 2017 ainda não foi publicado.

Nota oficial de Marília Arres: Mulher guerreira! "Desautorizo qualquer um que tente ou queira falar por mim" afirma Marília Arraes


Madalena França
NOTA OFICIAL - Transparência e coragem são du
as palavras que dizem muito sobre minha vida e minhas posições políticas. Por isso não posso deixar de me posicionar diante das especulações provocadas a partir de supostas declarações atribuídas a mim, indicando que eu estaria disposta a abrir mão da disputa ao Governo do Estado de Pernambuco. Isso NÃO é verdade. Minha pré-candidatura nasceu do desejo e da força da militância do PT, dos movimentos sociais e de uma imensa parcela de cidadãos e cidadãs que desejam o resgate de nosso Estado. Vencemos inúmeros obstáculos para chegar até aqui. Vencemos a desconfiança e o desinteresse pela política que cresce entre nossa população; vencemos a máquina dominada pelas forças golpistas e retrógradas; crescemos nas pesquisas, nos consolidamos e hoje somos muito mais que um projeto, somos uma realidade para o povo pernambucano que quer mudança. Vim a São Paulo para acompanhar a votação do recurso que foi interposto por integrantes da Executiva Nacional, para garantir que a democracia interna seja respeitada; estou aqui para defender a posição do PT de Pernambuco, definida por maioria absoluta dos delegados e delegadas que participaram, ontem, do encontro que aprovou a candidatura própria em Pernambuco. Não vim para negociar. A responsabilidade de cada um quem vai julgar é o povo no dia da eleição. Não estou aqui para isso. Estou aqui para lutar, como venho lutando dia e noite, pelo direito de termos em Pernambuco uma candidatura que verdadeiramente represente o projeto do PT, do presidente Lula e de nossa população. Desautorizo qualquer um que tente ou queira falar por mim porque as minhas palavras, são exclusivamente minhas, assim como a responsabilidade que tenho de representar esse projeto que vai muito além de uma pessoa, ou de uma candidatura. Representa a esperança da base do PT, respaldada pela maioria esmagadora no Encontro Estadual, e milhões de pernambucanos. Esperança não se negocia.

Marília Arraes

Lula, porque está ganhando, cadencia o jogo


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Já deu para notar que, neste processo de final das convenções partidárias e escolha dos vices não há ninguém mais sereno que o senhor Luís Inácio Lula da Silva.
Lula considera, com razão, que chega à metade do segundo tempo da corrida presidencial com larga vantagem e que, portanto, quem tem de correr são os adversários. Outra história é o de quererem vencê-lo no “tapetão”.
Vai usar os prazos legais até o último minuto, pois sabe que, como naqueles filmes policiais, “tudo o que fizer e disser será usado contra ele”.
Sabe que as marolas levantadas por situações como a de Marília Arraes, em Pernambuco, vão se desfazer como espuma, como esta se desfez num gesto de sabedoria política da petista, que registrou sua objeção, firmou sua liderança e colocou, como dizia antes e como competia a quem enxerga o que se passa no Brasil, seu nome a serviço da viabilidade de Lula.
Quanto à possível indicação de Manuela D’Ávila a vice, a “freada de arrumação” é um sinal.
Manuela soma, porque é mulher, jovem e aguerrida.
Gleisi Hoffmann, falando em nome de Lula, fez um aceno ambicioso a Ciro Gomes:
“Nós temos o PDT como um partido aliado, inclusive faz parte de uma frente política que nós criamos já há algum tempo, tem um manifesto lançado. E já externamos sim a vontade de ter o PDT junto nessa caminhada. Eu acho que Ciro Gomes seria um bom vice para o presidente Lula”.
Improvável, com certeza, mas não impossível. E, menos ainda, ilógico.
Ciro deixaria a posição a que foi relegado de pequeno coadjuvante a interlocutor principal do processo eleitoral.
Uma composição, aliás, é mais arriscada para Lula que para ele, pela incontinência verbal do ex-governador cearense.
Mas não há dúvidas que, por sua voz, colocaria Lula no centro do debate político cotidiano.
Seja como for – ou se afinal, nada for –  o simples aceno feito a ele desmonta a conversa fiada de se pretender uma “união de esquerda” em torno de quem tem votos, mas muito menos votos que aquele que simboliza a resistência ao golpe.
Lula, do fundo de uma cela, dá tamanho de estadista a esta eleição de micróbios políticos. Resiste, teima, espera e age.
É dele, e de mais ninguém, o papel reitor deste processo duro e difícil.
Os pretensiosos, os que precisam esconder sob um “independência verbal” o seu temor e até ojeriza a que o sentimento popular conduza o processo político-social têm medo de parecerem “lulistas”.
Mas quem é independente, mesmo, quem defende este país contra a consumação do golpe antinacional e antipopular, que quer nos reduzir a colônia e ditadura.
Sem medo de estar com quem não tem medo de enfrentar, até o fim dos seus dias, uma cela fechada para abrir os caminhos do Brasil.
Madalena França Via Tijolaço

Um dia a casa cai: casal na mira do MPP

 O MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO ABRE OS OLHOS PARA A “FARRA DAS FESTAS” EM SURUBIM E CASINHAS A paciência acabou. O Ministério Público d...