Seguindo mais um dia de derrocada do petróleo, as ações da Petrobras (PETR3 -4,61%; PETR4 -4,3%) desabaram nesta terça-feira (13); com a nova queda, os papéis ordinários da estatal acumulam queda de 14,59% desde a máxima de R$ 31,26 atingida pós-eleições; já os papéis preferenciais, que bateram em R$ 28,74 naquele dia, registram perdas de 15,66% desde então; desde a máxima do dia 29 de outubro, a Petrobras já perdeu R$ 59,147 bilhões de valor de mercado, que hoje é de R$ 334,507 bilhões
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terça-feira, 13 de novembro de 2018
João Campos vai ser secretário de Paulo Câmara…
O cenário de um governo Bolsonaro (PSL) que entra em contraste com o governo socialista de Paulo Câmara (PSB) pode pesar no fato da escolha de João Campos, eleito deputado federal, permanecer em Pernambuco assumindo uma secretaria no governo Câmara e ficando distante das brigas e desentendimentos que devem ocorrer nestes primeiros dois anos em Brasílias, como a aprovação de projetos que são considerados impopulares.
“Não vale a pena em um momento como este que vive o Brasil, o PSB mandar para uma luta conturbada como deve ser estes dois primeiros anos em Brasília a figura de João Campos (PSB), filho de Eduardo Campos que em 2014 teve um papel importante no cenário nacional pode ser gastar munição à toa”.
Avaliam setores estratégicos da política pernambucana bem como pessoas próximas ao PSB que o melhor seria mesmo que fosse um outro e que João Campos pavimentasse aqui sua candidatura à prefeito do Recife. “O cenário é de instabilidade e de muitas dúvidas e mandar João ir para votar algumas pautas consideradas impopulares pode ser visto de dois fatores pela sociedade recifense onde o eleitorado de Bolsonaro é mais forte seria um erro” admitem.
O PSB nacional já se posicionou como oposição ao governo federal de Jair Bolsonaro e acreditam que preservar João Campos estaria preservando tanto um provável prefeiturável recifense bem como o governador Paulo Câmara que precisa do apoio do governo federal para a realização de convênios e obras em parceria. (Silvinho Silva)
Madalena França via Manuel Mariano
Inadimplência Chega a 62 Milhões De Brasileiros E Afeta 3% Do Crédito; SAIBA!
Gilberto Costa, repórter da Agência Brasil – A taxa de inadimplência ao crédito do sistema financeiro no Brasil chegou a 3,04%, ou em termos absolutos R$ 96,6 bilhões de um saldo total de R$ 3,168 trilhões. Os dados preliminares, relativos ao mês de setembro, são do Banco Central (BC). Os valores não discriminam as contas em vermelho de empresas e pessoas físicas. A inadimplência diz respeito a dívidas em atraso há mais de 90 dias.
A dívida a bancos, operadores de cartão de crédito, financeiras e leasing aflige metade (52%) dos brasileiros com “nome sujo” no Serviço de Proteção ao Crédito, o SPC Brasil. Conforme o birô de crédito, em setembro, 62,6 milhões de pessoas estavam “negativados”, equivalente à população da Itália ou pouco menos de um terço da população adulta com 20 anos ou mais – conforme cálculo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há 209 milhões de brasileiros,194 milhões com idade a partir de 20 anos (conforme cálculo estimado na última quinta-feira,8).
Em relação às instituições financeiras, tabela das Estatísticas Monetárias de Crédito, disponível para download na página do BC, a inadimplência junto a essas instituições equivalem a 2,7% dos saldos. No caso das instituições financeiras privadas nacionais, a proporção é de 3,8%. Para as instituições financeiras estrangeiras, o percentual é de 2,6%.
A maior parte do montante da inadimplência é devida aos bancos públicos (46,27%). Em segundo lugar, às instituições privadas de capital nacional (41,28%). Em terceiro lugar, às instituições de capital estrangeiro (12,45%).
Crise, desemprego e dívida
“A inadimplência sempre cresce com o desemprego. Quando o país entrou em crise, a partir de 2014, nós tínhamos 51,8 milhões de CPF negativados. A crise, de 2014 pra cá, colocou mais 10 milhões na inadimplência”, descreve Luiz Rabi, economista da Serasa Experian.
Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, confirma que a recuperação do trabalho, e portanto da renda, é o que faz com que quem esteja inadimplente possa colocar em dia as contas em atraso, especialmente os mais pobres. “Quando o consumidor que tem a renda menor voltar para o mercado de trabalho, ele vai pagar a dívida, resolver esse problema”.
Entre 2014 e 2017, cerca de 6,5 milhões de pessoas ficaram sem ocupação (dessas 3,3 milhões tinham empregos formais). Os números do IBGE contabilizam que no período a média anual da taxa de desocupação das pessoas de 14 anos ou mais idade no Brasil passou de 6,8% (o menor índice da história) para 12,7% – mesmo percentual de junho de 2018, quando a inadimplência atingiu recorde na Serasa.
Cartão, cheque e empréstimo
As dívidas com o setor financeiro são monitoradas pelo Banco Central. Segundo a autoridade monetária, R$ 2 de cada R$ 5 do saldo inadimplente são de cartão de crédito rotativo, que junto com o cheque especial tem o maior custo de financiamento.
As dívidas com o setor financeiro são monitoradas pelo Banco Central. Segundo a autoridade monetária, R$ 2 de cada R$ 5 do saldo inadimplente são de cartão de crédito rotativo, que junto com o cheque especial tem o maior custo de financiamento.
O peso da dívida no cartão é desproporcional ao volume de operações realizadas. “Embora represente apenas 2% do saldo de operações de crédito, o cartão de crédito na modalidade rotativo corresponde a 20,8% da carteira inadimplente”, descreve o Banco Central em documento preparado para IV Fórum de Cidadania Financeira, que ocorreu semana passada em Brasília.
Além da dívida do cartão, 13,5% são de crédito pessoal; 12,9% de crédito consignado; 11% de financiamento habitacional e 9,8% de aquisição de carros – um terço do restante inadimplente é formado por diferentes tipos de créditos e financiamentos.
Dívida em família
No mês de maior inadimplência, a faixa etária com a proporção de mais inadimplentes em junho era a de 36 a 40 anos (47,3%). Mas preocupava especialmente à Serasa o crescimento do percentual de pessoas inadimplentes com mais de 61 anos (35%), 2,6 pontos percentuais a mais do que o verificado em 2016.
Por trás de cada modalidade de crédito é possível levantar inúmeras histórias de pessoas e famílias que passam por dificuldades. Esse é o caso da empresária e relações públicas, de 33 anos, moradora de Recife, Maria Clara, nome fictício a pedido para não ser identificada, que se viu forçada pelo banco a ter que contrair dois empréstimos para quitar dívida do cartão de crédito de sua empresa de eventos.
“A dívida de um mês que estava em R$ 18 mil passou para R$ 60 mil. Está no nome da pessoa jurídica, mas quem sofre é a pessoa física”, descreve a empresária que relata que tem todo mês descontados R$ 1.910 do faturamento e ainda encontra dificuldades com o cheque especial. “Tem meses que o plano de saúde fica atrasado”, conta.
O pai de Maria Clara é funcionário público federal, tem estabilidade de emprego, mas mesmo sem se arriscar ao abrir um negócio como a filha se vê endividado e sempre renegociando seus empréstimos consignados e pessoais. “A gente pensa que voltando ao banco e mais uma vez pegando o dinheiro emprestado vai finalmente resolver”, diz Léssio Ferreira, nome fictício.
Segundo ele, com 61 anos, já poderia estar aposentado do trabalho de técnico laboratorista, mas segue trabalhando e agora tenta voltar a ter um segundo emprego “para reequilibrar as contas”.
Dados do Banco Central mostram que a proporção de endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro em agosto era de 41,93% da renda acumulada em 12 meses – excluindo as dívidas com a casa própria, essa proporção cai para 23,68%. O pico da proporção do endividamento das famílias foi em abril de 2015 (46,39%). https://clickpolitica.com.br/2018/11/12/inadimplencia-chega-a-62-milhoes-de-brasileiros-e-afeta-3-do-credito-saiba/
Madalena França
Lideranças nacionais do PT e de movimentos sociais em Curitiba para acompanhar depoimento de Lula
13 de novembro de 2018 por Esmael Morais
Lideranças partidárias e de movimentos sociais irão acompanhar o depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira (14), em Curitiba. Será a primeira vez que Lula deixará a sede da Superintendência da Polícia Federal desde que se tornou preso político no dia 7 de abril deste ano.
A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, o líder do PT na Câmara de Deputados, Paulo Pimenta, e diversos dirigentes nacionais do partido acompanharão o depoimento de Lula. Também lideranças nacionais de movimentos sociais estão se deslocando para prestar solidariedade ao ex-presidente. Além de caravanas de movimentos sociais de Curitiba e Região Metropolitana.
Madalena França Via esmael
Relatório da OEA aponta retrocesso nos direitos humanos no Brasil
13 de novembro de 2018 por Esmael Morais
O Brasil vive um retrocesso nos direitos humanos, essa foi a principal conclusão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da OEA – Organização dos Estados Americanos – após uma semana de visitas a diversos estados do país. A comissão apresentou na segunda-feira(12) no Rio de Janeiro um relatório preliminar com recomendações às autoridades do país.
O documento destacou violações a indígenas, quilombolas, moradores de rua, trabalhadores rurais, presos e moradores de favelas e periferias, além de imigrantes, transexuais, defensores dos direitos humanos e à imprensa.
A CIDH passou a última semana, a convite do governo brasileiro, se reunindo com a União, diversos órgãos públicos, representantes da sociedade civil, defensores dos direitos humanos, comunidades e vítimas de violência. Foram visitados estados como Brasília, Minas Gerais, Pará, São Paulo, Maranhão, Roraima, Bahia, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. É a segunda vez que a comissão vem ao Brasil, apesar de fazer um monitoramento constante à distância —a primeira foi em 1995.
No relatório, foram abordados as violações das terras indígenas, os conflito agrários no norte e centro-oeste do país, a escalada da homofobia, o crescimento da violência policial depois da intervenção no Rio, as chacinas nas periferias das grandes cidades e a falta da conclusão do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista.
Nós próximos meses a OEA vai preparar e publicar um relatório final sobre a situação do país.
*Com informações da Folha São Paulo
Alertado por pesquisa, Bolsonaro recua da extinção do Ministério do Trabalho
13 de novembro de 2018 por Esmael Morais
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), alertado por pesquisa, recuou da intenção de extinguir o Ministério do Trabalho. A pasta foi criada há 88 anos pela Revolução de 1930, liderada por Getúlio Vargas.
O “enésimo” recuo de Bolsonaro se deu nesta terça (13) durante uma visita ao presidente eleito do Superior Tribunal Militar (STM).
O Ministério do Trabalho, criado na Era Vargas, foi a materialização das conquistas dos trabalhadores e o início da concretização do Estado Social. Também significou o rompimento com as estruturas arcaicas da Velha República, da política do café com leite, enfim, dos motivos que ensejaram a Revolução de 30.
Atualmente são 29 ministérios. Bolsonaro já anunciou 7 ministros, mas prometeu reduzir para 18 pastas.
O anúncio da extinção do trabalho foi realizado na quarta passada, dia 7. Ou seja, a proposta não durou uma semana.
Terá força Bolsonaro para conter a fome de aliados por cargos e salários? A conferir
Por Madalena França.
Gleisi: Ou a justiça serve a todos ou não serve ao país; assista
por Madalena França
13 de novembro de 2018 por Esmael Morais
A senadora Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, fez um duro pronunciamento nesta terça (13) à véspera do depoimento do ex-presidente Lula na 13ª Vara Federal de Curitiba.
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Lula fora da prisão
Para a dirigente do PT, a prisão de Lula é um teatro patrocinado pelo juiz Sérgio Moro, Ministério Público e lava jato.
“Agora muitos olham e riem porque é Lula e do PT. Eu quero saber quando essa justiça de exceção bater na porta dos homens ditos de bem, que hoje de dedo em riste julgam os outros, e aí eles não tiverem para onde recorrer. Porque não haverá mais justiça no Brasil”, advertiu.
“Ou a justiça serve a todos ou não serve ao país”, protestou a parlamentar.
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