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Para quem não assistiu a reunião dos parlamentares de Orobó que realizou-se ontem a noite, é possível ler aqui de forma resumida as atividades dos vereadores nesta data. Foi uma reunião onde os dois assuntos mais comentados foram os escândalos de corrupção no IPREO e o dilemas que vivem os trabalhadores informais, que tem comércio ambulante na cidade.
A reunião foi presidida pela presidente até o momento em que foi votado por unanimidade a lei orçamentária do município para o exercício de 2019, que o vereador Lúcio Ramos, havia pedido vistas e com reunião posterior de assessoria jurídica, todos os vereadores sentiram a necessidade de aprovar para não comprometer ainda mais, os servidores públicos e as ações municipais.
A presidente precisou sair para comemorar o aniversário do sr. Sebastião Urbano, o qual neste momento, abro um parentese para desejá-lo( Felicidades e muitos mais anos de vida).
A cadeira foi substituída pelo vereador David e assim se seguiu o quadro de assuntos gerais. Com exceção do vereador João de Cipriano, que entrou calado e saiu mudo ( com certeza, ele deve ter os seus motivos para ter travado ) os demais presentes se pronunciaram. Faltaram a reunião o vereador Gordo e o Junior.
Tiveram papel de destaque em suas colocações os vereadores
Lúcio Ramos, Lúcio Donato e Lívio Aguiar. Todos se referiram com muita preocupação, ao roubo do dinheiro do servidor. Sem acusar ninguém,
Lúcio Donato solicitou do poder público e do Substituto do presidente Gustavo, uma satisfação aos servidores, através de informações concretas para onde foi o nosso dinheiro, com o qual eu concordo plenamente. Ele disse que o povo cobra aos vereadores e é preciso uma resposta.Também apelou para o bom senso entre os trabalhadores informais, que estão sendo obrigados a retirar a fonte de seus ganha-pão dos pontos de venda, mesmo em horário noturno, onde não há trânsito e não atrapalha os pedestres.
Lúcio Ramos bateu forte nessa tecla propondo se reunir com o MP e os vereadores, para uma conversa amigável visando salvar o pequeno negócio dos ambulantes, sofridos e necessitados, nesse Orobó com tanta falta de emprego.
O vereador
Lívio Aguiar também cobrou essa e outras situações que afetam a população Oroboense.
Cobrou agilidade na legalização da documentação do
Hospital Severino Távora, pra que uma emenda parlamentar do deputado André de Paula seja efetuada ao Município, com o dinheiro já a disposição para liberação num montante de mais de 220 mil reais para se comprar um gerador potente e um aparelho de raio -x para atender os Oroboenses. Também falou de mais 400 mil do senador Humberto Costa que se até dezembro a documentação não for resolvida, esses dinheiros não virão. Depois dizem que os deputados não mandam nada! Retrucou o vereador.
Lívio ainda se referiu ao rombo no IPREO , pedindo que os culpados devolvam os milhões roubados visto que, os servidores que estão na fila de espera, alguns com mais de 30 anos de trabalho e contribuição merecem respeito e a legalização de suas aposentadorias.
O vereador ainda denunciou a falta de gás presenciada por ele numa escola do Município. E que não havia nem um cafezinho para servir ao visitante. Como sou professora devo informar ao amigo vereador, que nunca houve café nas escolas oferecido pela PMO. Essa iguaria é comprada pelos professores e servidores outros, que se revessam levando um por semana . Claro, aqueles que gostam de café.
O vereador Thomás pareceu não acreditar no que estava ouvindo e perguntou ao colega em que escola isso aconteceu e ele prontamente disse que foi na segunda - feira na escola de Pirauá.
a reunião terminou em clima de paz.
Nós, que escutamos essa reunião agradecemos aos vereadores as informações por eles passadas. Isso nos permite melhor avaliação tanto da situação do município e da gestão em vigor , como a possível seleção de vereadores que mais lutam e intercedem pelo povo para 2020.
Por Madalena França.