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domingo, 4 de agosto de 2019

Gilmar sobre a Lava-Jato: ”organização criminosa para investigar pessoas”


Postado por Madalena França
Do (Tijolaço)
Republico, a seguir, trechos da longa entrevista do ministro Gilmar Mendes, onde fica claro que o Supremo está exigindo ações disciplinares contra Deltan Dallagnol, que admite sanções éticas contra Sérgio Moro – “Acho que o próprio corregedor do CNJ errou ao arquivar a investigação com o argumento de que o juiz já não era mais juiz” – e que existe espaço para a revisão do processo que condenou o ex-presidente Lula a partir dos diálogos revelados pela Vaza Jato, ao dizer que a jurisprudência afirma que a prova, mesmo ilícita, pode ser usada para inocentar.
O ministro não economizou na dureza das palavras: diz que a força tarefa chefiada por Dallagnol fazia “um jogo de compadres” e que se tornou “uma organização criminosa para investigar pessoas”.
Mas não é só: Gilmar diz que, com os R$ 2 bilhões que ia receber da Petrobras, a fundação organizada por Deltan Dallagnol ia “fazer chover” e sustentar blogs de apoio, que a Lava jato interferiu em todo o contexto eleitoral e avançou sobre a questão da parcialidade de Moro: “Não pode haver força-tarefa entre membros do Ministério Público e juiz.”
Veja os principais recortes da entrevista dada aos repórteres Ana Dubeux, Helena Mader e Leonardo Cavalcanti:
Como o senhor viu as revelações relacionadas a esse movimento do procurador Deltan Dallagnol em relação a pessoas próximas ao senhor, como à sua mulher e ao ministro Dias Toffoli?
É claro que com constrangimento. Mas, de certa forma, se vocês acompanharem as minhas falas ao longo desses meses e anos, vocês perceberão que há alguma coisa de premonição. Eu até já disse que sou meio profeta, porque as coisas que eu falo acontecem. Então, de certa forma, eu imaginava que essas coisas estavam ocorrendo. Claro que, quando a realidade se manifesta, a gente também toma um choque. Mas é uma atitude das mais sórdidas e mais abjetas que se pode imaginar. Por que se queria investigar Toffoli ou a mim? Por que nós fizemos algo errado? Não, porque nós representávamos algum tipo de resistência às más práticas que se desenvolviam. É uma coisa tão sórdida que fala dos porões. Onde nós fomos parar?
O senhor vai tomar alguma atitude prática em relação a esse episódio?
Nós estamos discutindo essas questões. A meu ver, coisas como essas não ocorrem se o sistema tem um modelo de autoproteção e de correção. O que faltou aqui? Faltaram os órgãos correcionais. O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) não funcionou bem, o CJF (Conselho de Justiça Federal) não funcionou bem, o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) não funcionou bem. Faltou chefia, supervisão.
Ainda falta?
Estamos falando do que ocorreu. Aqui faltou supervisão, houve um autonomismo, um independentismo, e produziu-se isso que aí está. E isso é só o que a gente sabe; não sabemos de tudo. Não se falou nada sobre delações.
Isso coloca em xeque tudo que foi feito?
Não, não, acho que é importante separar isso. É óbvio que, ao se criticar as operações, não se pode compactuar com o malfeito, com corrupções. Agora, com certeza, coloca em risco o sistema, e pode trazer consequências para os seus eventuais processos.
O CNMP já arquivou ações apresentadas sobre o tema…
Recentemente, o corregedor, que é um bom profissional, arquivou as primeiras representações dizendo que elas se louvavam em ato ilícito, porque houve envolvimento de hackers. Primeira coisa que se tem que fazer é separar. A gente tem falado isso sempre. Tem que separar a questão do hackeamento, que é deplorável, lamentável, e precisa ser punido, se houve, claro. Como tudo indica que houve, essas informações existentes precisam ser explicadas.
Por parte de quem publicou também?
Não, precisam ser explicadas por parte de quem as produziu. Veja que vivemos um fenômeno semelhante, e vocês de Brasília acompanham isso de forma privilegiada, à questão dos vazamentos. Os vazamentos são crimes por parte do agente público. Não obstante, vocês publicam. Nós estamos há quatro ou cinco anos nessa questão da Lava-Jato. Nisso, deploravam sempre os vazamentos, que vinham da procuradoria. A toda hora, isso estava estampado nos jornais. Precisamos aprimorar isso, acho que inclusive devemos agravar a pena e tratar desse tema com maior seriedade. Mas só para dizer que temos que separar as duas questões. O funcionário público tem que dar explicação sobre o conteúdo daquilo que ele produziu. Na verdade, isso não deveria ter existido. Não pode haver força-tarefa entre membros do Ministério Público e juiz.
O senhor avalia que existe algum interesse específico neste caso?
A impressão que eu tenho é que se criou no Brasil um estado paralelo, se a gente olhar esse episódio (do Deltan e Toffoli), para ficarmos ainda nas referências que o procurador faz. Dizer “eu tenho uma fonte na Receita e já estou tratando do tema”, significa o quê? Significa “estou quebrando o sigilo dele”. No fundo, um jogo de compadres. É uma organização criminosa para investigar pessoas. Não são eles que gostam muito da expressão Orcrim? “Eu tenho um amigo na Receita que já está fazendo esse trabalho”. Veja bem, qual é esse trabalho? De quebra de sigilo.
Mas, pela origem dessas informações, o senhor acha que eles podem ser processados por esses vazamentos?
Eu acho que a gente pode tirar lições disso, aprendermos. Faltou cabelo branco lá, faltou gente que tivesse noção. Se a gente olhar os fatos, é um grupo de deslumbrados.
O senhor inclui, nesse grupo de deslumbrados, o ministro Sérgio Moro?
Não quero fazer personalizações, nem falar de nomes. Mas, na verdade, aquilo é um erro coletivo, a Lava-Jato como um todo, e que já tinha se manifestado em outras operações. Eu acompanho isso desde 2002. Se vocês olharem, por exemplo, participei intensamente do caso Satiagraha, Daniel Dantas, e tudo mais. À época, o juiz De Sanctis e o delegado Protógenes eram os santos da época. Em geral, essas pessoas surgem, vão ao céu e depois são enterradas melancolicamente.
O senhor acha que se perderam na vaidade, por terem se transformado em super-heróis da sociedade?
Não. Aconteceu uma série de coisas. A mídia que, em geral, os celebra até o céu, depois não os leva para o inferno. Normalmente, se dá um silêncio obsequioso. Por quê? Porque ela (mídia) foi cúmplice no processo. Se vocês quiserem lembrar, vamos lembrar de Luiz Francisco. Algum de vocês fala de Luiz Francisco? Não, mas era o personagem que passava informações, e, quando ele caiu em desgraça, morreu de morte morrida, sem que ninguém mais dele falasse. Então, essa é uma questão, e acho que nós temos que aprender a encerrar esse ciclo desses falsos heróis e apostar na institucionalização. O combate à corrupção continua importante, o combate à criminalidade também, mas veja, essa gente tinha ganho uma importância tão grande que eles tinham se tornado um poder. “Ah, mas isso não pode fazer porque contraria a Lava-Jato.” “Ah, isto o outro não pode fazer porque contraria a Lava-Jato.” As 10 medidas que a Lava-Jato concebeu…
E o projeto de se criar uma fundação para gerir R$ 2 bilhões?
Seria uma das maiores fundações do mundo. Eu vivo em Portugal, lá tem a fundação Calouste Gulbenkian, que investe 100 milhões de euros por ano, faz chover em Portugal. Só os R$ 2 bilhões dessa fundação seriam mais de R$ 400 milhões, fariam chover no Brasil.
E a história seria outra hoje se a fundação fosse adiante?
Com certeza. Quantos blogs isso ia sustentar, e era para isso, se diz claramente.
O senhor acha que esses fatos envolvendo a Lava-Jato vão resultar em algo, ou será apenas aprendizado?
Acho que nós temos que estimular os órgãos competentes a fazerem o seu papel. Acho que o próprio corregedor do CNJ errou ao arquivar a investigação com o argumento de que o juiz já não era mais juiz. Mas, antes de chegar a essa conclusão, deveria ter feito todas as investigações que o próprio CNJ pode fazer. Porque, se não tiver nenhum efeito, pelo menos terá efeito de caráter pedagógico, subsidiará novas normas para essa relação entre juiz, promotor, delator, delegado. Então, acho que isso é importante. O CNMP, que é um pouco o primo pobre do CNJ, precisa funcionar mais. Por que? Porque hoje temos notícias muito maiores de abusos mais frequentes na esfera do MP e pouca coisa acontece.
Como o senhor avalia as palestras que os procuradores ministram mediante pagamento? Há um conflito de interesses ou não?
Talvez. Eu acho que deve haver realmente algo claro. Vocês sabem bem que eu sou professor há muito tempo, e conheço essa temática. Não vejo na magistratura esse agenciamento de palestras nessa dimensão, normalmente convidam as pessoas para dar palestras, aulas, conferências, e, quando muito, se oferece uma remuneração simbólica por algumas horas-aula. Naquela dimensão, é algo realmente muito incomum. Usando uma linguagem do mundo publicitário, os “400k” são algo que realmente, eu, que sou um modesto professor que só vendi, dentro do curso de direito constitucional, 100 mil exemplares, não recebo isso. Na verdade, não recebo nada, faço palestras sem cobrar. Não cobro por nenhuma.
Naquele caso, havia palestras para bancos, e até para uma empresa investigada pela própria Lava-Jato.
Tudo isso cai no tema que estou dizendo, sobre a nova institucionalidade. Acho que precisa disciplinar. Eu acho que todos nós, tenho até dito isso, vamos sair mais fortes disso. Acho que, institucionalmente, vamos sair mais fortes.
O senhor imagina que a opinião pública criou heróis? Como convencer a sociedade de uma lei como essa que o senhor está sugerindo?
Eu tenho a impressão de que nós temos que conversar, dizer isso claramente. É interessante quando as pessoas criticam uma lei de abuso de autoridade, que impõe limites a um delegado, um promotor, ou juiz, porque é como se dissesse “mas isso vai restringir minhas atividades”. Mas o quê? Significa que você precisa ter o direito de cometer abuso? De eventualmente fazer uma pequena tortura? Então, é preciso dialogar com a opinião pública. As pessoas, na verdade, só conseguem avaliar isso quando elas, de alguma forma, internalizam isso, e sabem que essa violência pode ser perpetuada contra elas.
O senhor acredita que esses fatos que ocorreram em Curitiba, que inclusive envolvem um ex-candidato à Presidência, podem ter interferido nos resultados das eleições?
Eu tenho a posição de que as eleições sofreram efeitos. É evidente. Porque o sistema político todo foi afetado por isso. E, se a gente olhar pontualmente, houve ações diretas no Mato Grosso do Sul, em Goiás, em Curitiba. Mas, independentemente disso, toda essa questão, a inelegibilidade, as imputações, as acusações, na verdade, mudaram o cenário político.
Foi um efeito intencional ou um reflexo da influência dos fatos na eleição presidencial?
Não, tem um efeito contextual, geral. Se a gente olhar hoje, os candidatos ligados à Segurança Pública lograram uma votação expressiva, beneficiários desse contexto. Não faria esse tipo de análise específica, eu acho que a operação Lava-Jato já levou por si só a afetar o sistema político, até muito antes da eleição, e, de certa forma, definiu quem poderia e quem não poderia ser candidato.
No ano passado, na iminência do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula, o general Villas-Boas chegou a tuitar falando que a força estava atenta à sua missão institucional. As Forças Armadas influenciam no Supremo ou exercem algum tipo de pressão no Supremo?
Não acredito que o tribunal tenha votado por conta do tuíte do general, e não vejo competência nas Forças Armadas para deferirem limites de competência do STF. Isso não está escrito no texto constitucional. Se alguém está fazendo essa leitura, é uma leitura extravagante.
Mas o senhor acredita que o general extrapolou um pouco a sua competência ao se manifestar na rede social?
Eu tenho a impressão de que o Brasil viveu uma embolada institucional. Muita confusão, em que os papéis ficaram trocados. Nós mesmos devemos ter cometido erros nesse contexto. É importante que agora as coisas sejam chamadas pelo nome e que todos nós trabalhemos em função de uma reinstitucionalização.
Com a prisão dos suspeitos de hackear os celulares, entre outros acontecimentos recentes, o senhor acha que já tem materialidade suficiente para analisar se houve um julgamento justo?
É uma questão que vamos ter que analisar com muita cautela. É um contexto muito peculiar que tem que contemplar inclusive o fato de o ex-juiz, que condenou o ex-presidente Lula, depois ter aceito um convite para ser ministro do governo adversário. Isso é um elemento que aparece inclusive nos questionamentos internacionais.
As provas, mesmo que de origem ilícitas, podem ser usadas pela defesa, podem ser argumentadas no processo?
Esse é um debate que vamos ter que travar. É evidente que a prova ilícita é repudiada pelo texto constitucional, a pergunta que sempre se faz é se a prova ilícita pode ser usada para isentar alguém de responsabilidade, para absolver alguém, e nós temos algumas respostas parciais em relação a isso. Por exemplo, quando alguém grava uma conversa quando ele está sendo constrangido, ameaça de extorsão, ou uma gravação ambiental para uma defesa. Com posições desse tipo, a jurisprudência constrói uma resposta positiva.
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Não dançou conforme a música de Bolsonaro é acusado de Traidor da Pátria...



Em mais uma manifestação de agressividade extrema, inédita desde a ditadura militar, Jair Bolsonaro qualificou em seu perfil no Facebook as pessoas que divulgam informações sobre o país que o desagradam de "TRAIDORES DA PÁTRIA" (grafando em maiúsculas).
Também com letras maiúsculas continuou: "O BRASIL está sob NOVA DIREÇÃO". 
O novo ataque de Bolsonaro tem endereço certo: o ex-diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ricardo Galvão, demitido nesta sexta (2).
O INPE havia detectado aumento de 88% no desmatamento na Amazônia em junho comparado ao mesmo mês no ano passado e de 40% no acumulado dos últimos doze meses (até 31 de julho).
Há duas semanas, em 19 de julho, Bolsonaro chamou de mentirosos os dados do Inpe que indicavam este aumento brutal da destruição da Amazônia sob sua gestão, durante um café da manhã com jornalistas convidados.(BR 247)
Por Madalena França.

Moro escondeu SETE palestras do TRF-4


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Agência Estado
Agência Estado
Moro responde matéria da Folha sobre palestra omitida dizendo que esqueceu de informar só uma ao TRF4, mas levantamento mostra que foram várias.
Em resposta a questionamentos da Folha, Moro afirmou que a omissão da palestra em suas prestações de contas pode ter ocorrido por “puro lapso” e disse que parte do cachê recebido foi doada a uma entidade beneficente.
Uma pessoa que participou da organização do evento afirmou à Folha que Moro ganhou pela palestra um cachê entre R$ 10 mil e R$ 15 mil. De acordo com o TRF-4, Moro recebeu como juiz R$ 28,4 mil em setembro de 2016, já descontados os impostos.
Segundo a assessoria de imprensa do tribunal, Moro não declarou nenhuma remuneração pelas palestras que informou ao TRF-4 em 2016. “Estão todas sem constar valor recebido, entendendo-se como gratuitas”, disse a assessoria, em resposta à Folha.
Em 2017 e 2018, até abandonar a magistratura para ser ministro do governo Jair Bolsonaro(PSL), Moro declarou participação em 25 eventos, conforme os registros disponíveis no site do TRF-4. Em nenhum caso ele informou ter recebido remuneração.
Um levantamento realizado pela Agência Pública em julho do ano passado encontrou notícias sobre 12 cursos e palestras que Moro havia dado sem informar ao tribunal.
Ele registrou 5 desses eventos depois, mas ignorou os outros 7.
Por Madalena frança Via Blog da Cidadania

Por Esmael Morais Tiroteio com 15 mortes no Texas reacende discussão do porte de arma no Brasil

Um cidadão entrou no supermercado de um shopping e abriu fogo. Até agora, 15 pessoas foram mortas. Essa tragédia ocorreu neste sábado (3) em El Paso, Texas, nos Estados Unidos. Os decretos do presidente Jair Bolsonaro (PSL) flexibilizando armas de fogo podem proporcionar cena idêntica a qualquer momento em um dos 5.570 municípios brasileiros.

O tiroteio no shopping norte-americano reacende a discussão do porte de arma no Brasil. Desde que tomou posse, Bolsonaro editou 7 decretos que possibilitando a posse e o porte de arma de fogo, a despeito da quantidade de mortes por disparo. Em 2017, por exemplo, 47 mil pessoas perderam a vida com tiros no País das chuteiras.
Voltemos a El Paso, nos Estados Unidos.
Segundo as agências de notícias, 30 pessoas foram atendidas em hospitais locais e as vítimas têm idades entre 2 e 82 anos.
Ainda são bastante contraditórias as informações sobre a autoria dos disparos. A polícia ora diz que um suspeito foi preso, ora registra que são três sob custódia. Mas ainda não é possível assegurar com precisão a autoria e a motivação do crime.
O massacre do shopping no Texas é mais um alerta para a imbecilidade da liberação da arma de fogo no Brasil.
Que Bolsonaro não venha com a balela de que ‘se alguém tivesse armado…’ haja vista que nos EUA praticamente todos possuem uma arma de fogo. Por isso lá já se discute a restrição do porte da arma. (blog do Esmael Morais)
Postado por Madalena França

Novo ataque a tiros nos EUA deixa 10 mortos e 16 feridos

Pelo menos dez pessoas morreram e outras 16 ficaram feridas em um novo ataque a tiros em Dayton, no estado americano de Ohio, nos Estados Unidos.
Um homem armado começou a atirar no centro da cidade, por volta das 2h deste domingo (horário de Brasília). O autor dos disparos, que ainda não teve a identidade revelada, foi morto a tiros pela polícia.
Em menos de 24 horas esse é o segundo ataque com arma de fogo no país. Na tarde de ontem (3), um homem matou 20 e deixou outros 26 feridos em um supermercado de El Paso, no Texas.
As primeiras informações são de que 16 vítimas do ataque de hoje foram levadas para o hospital, mas não há informações sobre o estado de saúde delas.


Com informações do O Globo.
 (blog do Esmael Morais)
Madalena França

Hoje os Parabéns é Todo Seu Gerusa Matos...

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Extrovertida, sorridente, expansiva, Gerusa Matos é o tipo de pessoa que faz muitos amigos.
Hoje é dia de celebrar a vida desta moça bonita que em todos os momentos parece estar sempre de bem com a vida.
A conheço desde pequena, somos primas e temos afinidades, pelo menos no sorriso constante e presente diariamente, na luta pela vida, na persistência em não desistir dos nossos ideais e até no curso de História.
Não poderia passar essa data sem desejar a você tudo que desejo a mim mesma. Saúde, amor, abraços verdadeiros, amigos leais, sonhos realizados e vitórias concluídas.
Que Deus abençoe sua vida prima gata. Que seu Aromas prospere nessa nova fase de empreendimentos, mas que o seu próprio cheiro seja sempre maior que qualquer perfume.
Feliz e abençoado aniversário para você, com família unida e alegrias extravagantes do jeito que você gosta.
Te quero bem , desde sempre!
Forte Abraço
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Por Madalena França


Moro “esqueceu” palestra para 2 mil pessoas


Postado por Madalena França
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Fabiano do Amaral
Fabiano do Amaral
Os 2.000 ingressos colocados à venda se esgotaram em 48 horas. O evento foi enorme.
Dono de uma emissora de rádio e vários jornais na região do Vale do Sinos, o grupo Sinos lotou um teatro de Novo Hamburgo (RS) para receber Moro no dia 21 de setembro de 2016.
O assunto da palestra era o combate à corrupção. Moro foi aplaudido de pé ao entrar no palco e novamente no fim do evento, de acordo com vídeos publicados nas redes sociais na época por pessoas que assistiram à palestra.
Houve tempo para perguntas da plateia, e um dos espectadores quis saber quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria preso.
O público riu e bateu palmas. Depois que a plateia silenciou, Moro disse, sorrindo: “Bem, para essa questão realmente não tenho nem como começar a responder”.
De FSP

Hoje Tem Festa da Viola no Restaurante Panela Cheia na Cidade de Orobó...

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Para quem é amante da poesia, hoje a partir das 14:00 h tem cantoria de Viola no Restaurante Panela Cheia na entrada de Orobó.
Além das Canções de Viola com Manoel Mariano, Biu Moura, Ramos da Saudade entre outros, você ainda tem oportunidade de saborear deliciosos pratos da Culinária nordestina, tomar a bebida de sua preferência quentes ou geladas , encontrar os amigos e não deixar morrer a cultura do improviso e da reverência ao amor através da poesia.
É uma boa pedida para o domingo do frio de agosto.
Venha e traga sua família.

XVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM (Verde, Glória, Creio – II


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Semana do Saltério)

Antífona de Entrada
Meus Deus, vinde libertar-me, apressai-vos, Senhor, em socorrer-me. Vós sois o meu socorro e o meu libertador; Senhor, não tardeis mais (Sl 69,2.6).
Oração do dia
Manifestais, ó Deus, vossa inesgotável bondade para com os filhos e filhas que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação e conservando-a renovada. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Eclesiastes 1,2; 2,21-23)
Leitura do livro do Eclesiastes.
12Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, vaidade das vaidades! Tudo é vaidade. 21Que um homem trabalhe com sabedoria, ciência e bom êxito para deixar o fruto de seu labor a outro que em nada colaborou, note-se bem, é uma vaidade e uma grande desgraça. 22Com efeito, que resta ao homem de todo o seu labor, de todas as suas azáfamas a que se entregou debaixo do sol? 23Todos os seus dias são apenas dores, seus trabalhos apenas tristezas; mesmo durante a noite ele não goza de descanso. Isto é ainda vaidade.
Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial 89/90
Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós.
Vós fazeis voltar ao pó todo mortal
quando dizeis: “Voltai ao pó, filhos de Adão!”
Pois mil anos para vós são como ontem,
qual vigília de uma noite que passou.
Eles passam como o sono da manhã,
são iguais à erva verde pelos campos:
de manhã ela floresce vicejante,
mas à tarde é cortada e logo seca.
Ensinai-nos a contar os nossos dias
e dai ao nosso coração sabedoria!
Senhor, voltai-vos! Até quando tardareis?
Tende piedade e compaixão de vossos servos!
Saciai-nos de manhã com vosso amor,
e exaltaremos de alegria todo o dia!
Que a bondade do Senhor e nosso Deus
repouse sobre nós e nos conduza!
Tornai fecundo, ó Senhor, nosso trabalho.
Leitura (Colossenses 3,1-5.9-11)
Leitura da carta de são Paulo aos Colossenses.
31Se, portanto, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. 2Afeiçoai-vos às coisas lá de cima, e não às da terra. 3Porque estais mortos e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. 4Quando Cristo, vossa vida, aparecer, então também vós aparecereis com ele na glória. 5Mortificai, pois, os vossos membros no que têm de terreno: a devassidão, a impureza, as paixões, os maus desejos, a cobiça, que é uma idolatria. 9Nem vos enganeis uns aos outros. Vós vos despistes do homem velho com os seus vícios, 10e vos revestistes do novo, que se vai restaurando constantemente à imagem daquele que o criou, até atingir o perfeito conhecimento. 11Aí não haverá mais grego nem judeu, nem bárbaro nem cita, nem escravo nem livre, mas somente Cristo, que será tudo em todos.
Palavra do Senhor.
Evangelho (Lucas 12,13-21)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Felizes os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus (Mt 5,3).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 1213disse a Jesus alguém do meio do povo: "Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança". 14Jesus respondeu-lhe: "Meu amigo, quem me constituiu juiz ou árbitro entre vós?" 15E disse então ao povo: "Guardai-vos escrupulosamente de toda a avareza, porque a vida de um homem, ainda que ele esteja na abundância, não depende de suas riquezas". 16E propôs-lhe esta parábola: "Havia um homem rico cujos campos produziam muito". 17E ele refletia consigo: 'Que farei? Porque não tenho onde recolher a minha colheita'. 18Disse então ele: 'Farei o seguinte: derrubarei os meus celeiros e construirei maiores; neles recolherei toda a minha colheita e os meus bens. 19E direi à minha alma: ó minha alma, tens muitos bens em depósito para muitíssimos anos; descansa, come, bebe e regala-te'. 20Deus, porém, lhe disse: 'Insensato! Nesta noite ainda exigirão de ti a tua alma. E as coisas, que ajuntaste, de quem serão?' 21Assim acontece ao homem que entesoura para si mesmo e não é rico para Deus".
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
PRECAUÇÃO CONTRA A COBIÇA
O Evangelho é toda uma lição de desapego e de liberdade diante dos bens deste mundo, como também de partilha fraterna do que se possui. Esta postura decorre da maneira como se considera o Reino na vida do discípulo. O apego exagerado às riquezas denota uma forma de idolatria, que redunda no menosprezo de Deus e na opção por valores contrários aos dele. Portanto, a opção evangélica vai na contramão da cobiça e da avareza.
Com este pano de fundo, entende-se a estranheza de Jesus diante da solicitação do indivíduo, que o pedia para intervir numa questão de divisão de herança. A missão do Mestre não comportava ser mediador neste tipo de problema. Antes, sua preocupação consistia em precaver as pessoas da busca desenfreada de bens, iludidos de poderem chegar a ser felizes, à custa da abundância de riqueza. A posse de bens não é, necessariamente, fator de realização para o ser humano!
A parábola contada por Jesus pode ter-se baseado num fato conhecido de seus ouvintes. O Mestre enriqueceu-o com elementos que ajudam a interpretá-lo. O homem rico gastou toda a sua vida acumulando bens. Sua ambição não tinha limites. Quando pensou ter ajuntado o suficiente, imaginou que tinha chegado a hora de beneficiar-se de sua fortuna. Enganou-se! Foi colhido pela morte, tendo de prestar contas a Deus. É impossível enganar-se quanto à sorte eterna de quem jamais pensou em partilhar. Sendo rico para si mesmo, o homem era paupérrimo diante de Deus.
O discípulo do Reino deve precaver-se desta loucura!

Oração
Espírito que ensina a compartilhar, purifica meu coração de toda cobiça e avareza, e ensina-me a partilhar tudo quanto recebi de Deus.

O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês.
Sobre as Oferendas
Dignai-vos, ó Deus, santificar estas oferendas e, aceitando este sacrifício espiritual, fazei de nós uma oferenda eterna para vós. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão
Vós nos destes, Senhor, o pão do céu, que contém todo sabor e satisfaz todo paladar (Sb 16,20).
Depois da Comunhão
Acompanhai, ó Deus, com proteção constante os que renovastes com o pão do céu e, como não cessais de alimentá-los, tornai-os dignos da salvação eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
(Dom Total)
Postado por Madalena França

Moro, Deltan e as “Mãos Limpas” com bolso cheio


postado por Madalena França(Tijolaço)
novo capítulo das revelações dos diálogos da Vaza Jato traz mais um retrato da ambição por dinheiro e promoção que unia Sérgio Moro e Deltan Dallagnol.
Trocam dicas sobre quem “paga bem” por palestras, falam dos valores a serem percebidos, numa inacreditável promiscuidade entre as funções judiciais que exerciam e as “marretas” palestrinas a que se dedicavam.
Mais: que Moro não informava ao Tribunal, como é obrigatório, todas os eventos de que participava e que mentia ao dizer que não eram remunerados. Mesmo que parte fosse destinada, supostamente, à caridade, eram.
Diz que foi “puro lapso”, esquecimento.
O que mais importa aí não é a quantia, é o método e a “parceria” entre juiz e promotor no “negócio” das palestras e eventos remunerados.
“Mãos limpas”, mas bolsos cheios.
Parceria, aliás, é quase um eufemismo para dizer que eram sócios do bom negócio de explorar o prestígio obtido pelas funções públicas e que, a qualquer um, fica evidente que não seria obtido se seus réus fossem absolvidos.
Afinal, um dos chamarizes para a palestra esquecida, como registra a Folha, era a pergunta “quando é que vão prender o Lula?”.

Orobó: Um encontro para celebrar a dignidade política e a vitória de ser cidadão pleno...

  No último domingo, 17 de Outubro, houve um encntro de amigos, que celebraram juntos o direito de ser livre, de ter dignidade cidadã, de di...