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quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Investigações comprovam: fazendeiros bolsonaristas são responsáveis pelo "Dia do Fogo" na Amazônia


Responsáveis pelo ‘Dia do Fogo’, data que ficou marcada pelas grandes queimadas em áreas da floresta amazônica, fazendeiros bolsonaristas chegaram a fazer uma vaquinha para pagar os custos do combustível usado para alastrar as chamas, aponta investigação
(Foto: PR | Victor Moriyama/Greenpeace)
Repórter Brasil - Os moradores de Novo Progresso, no Pará, olham desconfiados para os lados quando questionados sobre o ‘Dia do Fogo’. “Todo ano o pessoal queima a floresta”, desconversam. Evitam falar sobre o tema já que os principais suspeitos de terem organizado as queimadas criminosas nesta parte da Amazônia, nos dias 10 e 11 de agosto, são pessoas poderosas da cidade – fazendeiros, madeireiros e empresários –, segundo investigações policiais a que a Repórter Brasil teve acesso.
Os responsáveis pelo ‘Dia do Fogo’, de acordo com investigadores das Polícia Civil e Federal, chegaram a fazer uma ‘vaquinha’ para pagar os custos do combustível – uma mistura de óleo diesel com gasolina –, usado para alastrar as chamas. Além disso, contrataram motoqueiros para entrarem nas estradas de terra próximas à floresta espalhando o líquido inflamável. A ação triplicou os focos de incêndio na região.
Um dos primeiros suspeitos ouvidos pela Polícia Civil foi Agamenon Menezes, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais da cidade, que também foi alvo de operação de busca e apreensão da Polícia Federal nesta terça-feira (22). A operação ‘Pacto de Fogo’ apreendeu documentos na sede do sindicato, além do computador pessoal de Menezes. Os policiais cumpriram outros três mandados de busca e apreensão, mas não informaram quais foram os alvos. Além da Federal, a Polícia Civil também investiga o caso, mas a colaboração é prejudicada por brigas entre as duas corporações.
“Quem não deve não teme”, disse Menezes por telefone à Repórter Brasil após ter o seu computador apreendido, nesta terça-feira. Em outra entrevista, realizada no início de outubro quando a reportagem esteve em Novo Progresso, Menezes negou ter acontecido uma combinação entre os produtores rurais para queimar a floresta. Ele atribuiu o aumento dos focos de incêndio ao período seco.
A Polícia Civil já estava investigando o empresário Ricardo de Nadai, proprietário da loja Agropecuária Sertão. Ele teria sido o criador de um grupo de WhatsApp chamado ‘Sertão’, com 70 integrantes, onde foram combinados os detalhes sobre o ‘Dia do Fogo’.
Repórter Brasil foi duas vezes à loja para entrevistar Nadai, mas um funcionário informou que seu patrão não queria falar. Para a polícia, o empresário negou a existência da combinação das queimadas pelo WhatsApp.
Os detalhes sobre o ataque incendiário foram costurados no grupo ‘Sertão’, mas as conversas sobre a ação começaram em outro grupo de WhatsApp, com 256 pessoas (lotação máxima permitida pelo aplicativo), chamado ‘Jornal A Voz da Verdade’. Neste grupo, estavam presentes também autoridades da região, como o delegado da Polícia Civil, Vicente Gomes, chefe da Superintendência da Polícia Civil do Tapajós, sediada em Itaituba, distante 400 quilômetros de Novo Progresso.
Foi Gomes quem determinou ao delegado de Novo Progresso o não repasse, à Polícia Federal, dos depoimentos que já haviam sido tomados pela Polícia Civil na cidade – o que piorou a relação entre as duas instituições responsáveis pela investigação.
Questionado pela Repórter Brasil, o delegado Vicente Gomes disse que não falaria nada sobre a apuração do ‘Dia do Fogo’, pois a investigação corre em sigilo por determinação judicial. Perguntado se estava no grupo de WhatsApp ‘Jornal A Voz da Verdade’, Gomes respondeu: “Não posso comentar nada”.
O acordo entre fazendeiros e madeireiros que resultou no ‘Dia do Fogo’ foi revelado em 5 de agosto pelo jornalista Adécio Piran, do site paraense Folha do Progresso. Após a publicação, Piran ficou fora da cidade por dois meses por conta das ameaças de morte que recebeu. Chegou a contar com proteção policial, mas voltou ao trabalho e dispensou a segurança. “Os responsáveis pelo fogo tornaram meu negócio inviável, já que conseguiram pressionar os comerciantes para tirarem os anúncios no meu site”, relata.

Interesses políticos dificultam investigações

Os responsáveis pelo fogo também estão dificultando as investigações, segundo policial federal que apura o caso e que foi ouvido pela Repórter Brasil na condição de não ter o nome revelado. O policial disse que os fazendeiros da região são bem relacionados com deputados e senadores do Pará, além de terem interlocução com o alto escalão do governo federal.
Ele destacou ainda o poder do Sindicato dos Produtores Rurais de Novo Progresso, que tem influência na Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), que, por sua vez, é bem articulada com a Frente Parlamentar Agropecuária – a bancada ruralista – uma das mais bem organizadas do Congresso.
Um dos principais representantes dos ruralistas no governo federal, o secretário especial de Assuntos Fundiários, Luiz Antônio Nabhan Garcia, esteve em Castelo dos Sonhos, distrito de Altamira vizinho a Novo Progresso, para participar da Festa do Boi no Rolete no início de setembro. Nabhan Garcia adotou um discurso em que atribui parte da culpa dos incêndios na Amazônia aos povos indígenas. Ele disse, durante Comissão do Meio Ambiente no Senado, que os produtores rurais não são responsáveis pelas queimadas. Entre os convidados do evento estava Agamenon Menezes.
Além de possíveis influências políticas, a rixa entre as polícias Federal e Civil colaboram para o atraso nas investigações – cujo passo mais importante foi dado nesta terça-feira, mais de dois meses após o “Dia do Fogo”.
A disputa entre as organizações começou em novembro do ano passado, quando três federais foram presos por policiais civis e militares em Novo Progresso – e chegaram a passar uma noite na delegacia até serem devidamente identificados. Por conta dessa prisão indevida, um delegado da Polícia Civil de Novo Progresso foi afastado do cargo. Agora, o outro delegado da cidade que cuida das investigações está em férias, o que pode atrasar ainda mais as conclusões do caso.
As investigações também esbarram em desafios logísticos, já que a delegacia da PF em Santarém fica distante 700 quilômetros de Novo Progresso. A de Altamira fica 970 quilômetros de Castelo dos Sonhos.

Objetivo era desorganizar fiscalização

O procurador Paulo de Tarso Moreira de Oliveira, do Ministério Público Federal em Santarém, também participa das investigações e entende que o objetivo do ‘Dia do Fogo’ era inviabilizar a fiscalização ambiental diante da profusão de focos de incêndio. “Investigamos se as lideranças locais se associaram para mascarar a identificação da autoria, pois não há fiscalização capaz de fiscalizar tantos focos de incêndio ao mesmo tempo”, explica. “Dizer que não aconteceu o Dia do Fogo é ignorar claramente as informações dos satélites”, afirma.
Em toda a Amazônia, as queimadas no mês de agosto foram as maiores desde 2010, com aumento de 196% neste ano quando comparado ao mesmo mês de 2018 (31 mil focos em 2019 ante 10 mil em 2018).
A destruição da floresta tropical despertou comoção mundial e mobilizou chefes de estado a se posicionarem pela defesa da Amazônia, o que levou o presidente Jair Bolsonaro a negar a existência do fogo em seu discurso de abertura no 74° Congresso da ONU, em 24 de setembro: “Ela [Amazônia] não está sendo devastada e nem consumida pelo fogo, como diz mentirosamente a mídia”.
Dois meses depois do ‘Dia do Fogo’, porém, o cenário continua desolador no sudoeste do Pará, com trechos imensos de floresta queimados nas estradas de terra que partem da BR-163. A Repórter Brasil flagrou destruição dentro da Flona Jamanxim e da Reserva Biológica Nascentes Serra do Cachimbo, áreas de reserva que, de acordo com a legislação, não permitem atividades econômicas, mas que convivem com criações de gado, extração ilegal de madeira e garimpos clandestinos.
Do 247
Postado por Madalena França

Brasileiros ! Amem a si mesmos antes de adorar políticos 'assassinos" de seus direitos : Sua aposentadoria não teve morte natural, Eles as mataram...



A triste data de 22 de outubro/19 será lembrada por séculos como o dia do assassinato da aposentadoria dos brasileiros pobres. Você que trabalha no serviço privado no Brasil, como gari, pedreiro, motorista de ônibus, nas minas, carvoarias, e inúmeras outras profissões braçais. Desista! O seu deputado, o seu senador, acaba de assassinar o seu sonho de na terceira idade, ter como se alimentar.
Imagine que você tenha hoje 30 anos, e comece a trabalhar numa padaria, daqui a 40 anos você terá 70 anos. Nesse período quantas vezes você ficará desempregado?
As estatísticas falam em no mínimo 8 anos.O que significa que você terá 78 anos em média. Num país cheio de gente procurando emprego, faminto e desesperado por uma vaga, qual patrão contratará um homem ou mulher de 70 anos para trabalhar?
Entendeu? O que aconteceu ontem no Brasil, não foi a aprovação de uma reforma. Foi o fim da aposentadoria para pobre e um decreto precoce de morte, fome, doenças, miséria, suicídio da população negra, pobre e menos esclarecida.
Se você é professora trabalhará até 57 anos e professores 60. Se você começou cedo  como eu pode ser que ainda se aposente. Se é Jovem e vai ingressar agora prepare-se para passar 35, 40 anos dentro de uma sala de aula, e vá colecionando as bengalas para servir de companheira de apoio futuramente. Sem concurso até você fazer 25 anos de INSS você terá uns 70 de idade!
Brasileiros! Amem a si mesmos mais do que adoram políticos "assassinos "dos seus direitos!
Antes de sair de Casa para votar pesquise, se pergunte: Vou votar a favor de mim ou contra a mim mesmo?
Comece verificando na sua cidade: Em qual deputado, em qual senador votou meu vereador e meu prefeito?
Não saia de casa no próximo ano votar no vereador ou no prefeito ou indicado dele, que vota em quem vota contra você! Ele vai lhe dizer que o sujeito é bom! Porque manda uma máquina ,um remédio. Mas de vale o remédio, se talvez você não esteja nem vivo para tomar?
Todo mundo hoje tem um celular, se você não sabe mexer, peça a sua filha, seu neto, seu sobrinho , a um vizinho para pesquisar e olhe a cara de cada sujeito que votou lá em Brasília pelo fim da sua aposentadoria. Memorize e como um ferro em brasa determine a marca de Inimigo do Brasil. Você pode não saber, mas você também tem culpa nisso tudo. Para agradar seu prefeito, seu vereador, você votou em quem tirou seu pão na velhice e se esses políticos locais continuarem no poder, você continuará votando neles e contribuindo para sua própria desgraça.
Faça um favor a você mesmo e conheça a cara dos destruidores dos pobres primeiro, para depois votar nos poucos que  ainda defendem o trabalhador.
2020 vem ai e com certeza muitos deles estarão nos palanques dizendo que lhe defende enquanto lhe "mata"!
Cuide- se! Ame-se! Proteja-se!É aprendendo a se amar que você aprende a votar.
Por Madalena França.






URGENTE: Ativistas do Greenpeace são presos por protesto em frente ao Palácio do Planalto

Os ativistas do Greenpeace que protestavam em frente ao Palácio do Planalto foram presos pela Polícia Militar do Distrito Federal.
A própria ONG publicou fotos da detenção em seu canal no Twitter. Confira:
A demora em combater e mitigar desastres ambientais mostra que o governo federal não está preparado para responder a eventos como esses, deixando nossos oceanos e florestas ainda mais vulneráveis. Participe do abaixo-assinado: https://act.gp/2PdZlMC 
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URGENTE: Nossos ativistas foram DETIDOS enquanto realizavam protesto pacífico em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília, na manhã desta quarta-feira. https://www.facebook.com/GreenpeaceBrasil/videos/1306155699582090/ 
640 pessoas estão falando sobre isso
É direito CONSTITUCIONAL de qualquer brasileiro se manifestar e é isso que faremos, independente de onde estivermos.
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Além de direito, é dever constitucional de todo cidadão brasileiro defender um meio ambiente saudável para todos.
📸: Christian Braga / Greenpeace
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O protesto é contra o imobilismo do governo federal em relação ao desastre ambiental do derrame de petróleo no Nordeste.
Do Blog do Esmael Postado por Madalena França

Zé de Abreu vai para cima e chama Salles de canalha e bandido: “me processe”

O ator José de Abreu, sempre disposto a lutar e encarar uma boa polêmica, foi para cima do ministro da devastação do Meio Ambiente. Ele chamou Ricardo Salles de “canalha” e “bandido”. Ainda desafiou o ministro a processá-lo: “faço questão de PROVAR!”.
Confira o tuíte do autoproclamado presidente:
Mas Salles também é chegado numa polêmica. Tanto que ele têm passado muito tempo nas redes sociais disseminando mentiras, atacando ONG e oposicionistas.
Poderia gastar seu tempo tentando resolver as tragédias ambientais do Nordeste e da Amazônia. Mas, infelizmente, não foi para isso que ele virou ministro.
Do Blog do Esmael Morais
Postado por Madalena França

Insalubridade ‘estica’ novela da reforma por mais um dia


Acaba de ser suspensa a sessão do Senado que votava a reforma da Previdência, por um impasse criando na votação de um destaque do senador Paulo Paim em defesa de aposentadoria especial para quem trabalha em condições de insalubridade ou de periculosidade.
O Governo, de forma mentirosa, diz que as aposentadorias especiais não existem mais depois de 1995. O que mudou, ali, foi a maneira de enquadrar-se em tempos diferenciados de atividade, que deixou de ser por profissão (Decretos 53.831/64 e 83.080/79) e pessoa a ser considerada por atividade.
Mas não deixou de existir, e está no parágrafo primeiro do Artigo 201 da Constituição:
§ 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei complementar.
A reforma do Governo, de fato, não a retira do texto, mas pune o trabalhador com a perda de seus rendimentos.
É que ele, se tiver direito legal de aposentar-se por estes critérios, precisa completar a idade de 60 anos e terá, então, benefício de 60% da média de suas contribuições, somando mais 2% a cada ano extra que tiver de contribuição na condição de trabalhador em condições perigosas. Ou seja, se ele completar aos 50 anos o tempo de trabalho lesivo, para ter direito a aposentadoria sem descontos sobre a média das contribuições, terá de trabalhar mais 20 anos, até os 70, para não ter seus rendimentos reduzidos.
Por isso foi crueldade suficiente para parar o rolo compressor do governo e adiar para amanhã a votação, que quase certamente vai resultar na supressão da degola de direitos, porque modificações levariam o texto de volta à Câmara e isso é o maior pesadelo do governismo.
Não muda, no restante, a crueldade da reforma, mas a apoteose imaginada por Paulo Guedes, indo ao Senado, deu chabu.
(do Blog Tijolaço)
Postado por Madalena França

Sancionada lei contra abuso sexual de crianças e jovens atletas

  O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que estabelece diretrizes para prevenir e combater abusos sexuais co...