Pesquisar neste blogue comdeuseaverdadedeorobo

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

STF retoma nesta 5ª feira julgamento da prisão em 2ª instância; acompanhe ao vivo...

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) vai retomar nesta quinta-feira (7), a partir das 14h, o julgamento da proibição da possibilidade de prisão em 2ª instância. Na prática, embora não digam os ministros estarão votaram o Lula Livre. O Blog do Esmael vai transmitir ao vivo para o Brasil e o mundo.
A maioria dos ministros da corte máxima sinaliza pela proibição da execução da pena antes do trânsito julgado.
Portanto, o Supremo retoma hoje o exame das ADCs (ações declaratórias de constitucionalidade) 43, 44 e 54, proposituras da OAB, PATRIOTA e PCdoB.
Para aplacar os lavajatistas e bolsonaristas, Dias Toffoli encaminhou ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), projeto de lei que interrompe a prescrição quando o condenado entra com recurso nas instâncias superiores.
Além disso, o presidente do Supremo, segundo a velha mídia, busca uma gradação no entendimento da aplicação da prisão em 2ª instância.
Dias Toffoli, numa primeira apreciação, votou contra a prisão antes do trânsito em julgado. Mas agora ele flerta com o discurso midiático, punitivista, uma doença das democracias contemporâneas.
Em apertada síntese, as três ações perguntam ao STF se o art. 283 do Código de Processo Penal (CPP) é constitucional.
“Art. 283, CPP. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou prisão preventiva”. (Redação dada pela lei 12.403, de 4-5-2011)”
Esse dispositivo do CPP é espelho do inciso LVII do art. 5º Constituição, portanto cláusula pétrea (não pode ser modi
ficada sem uma nova Constituinte) prevista no artigo 60 da mesma Carta.
A CF dispõe em seu art.5º, inciso LVII:
“LVII. Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.
O placar desse julgamento em curso pode terminar em 7 votos favoráveis à proibição da prisão após a condenação em 2ª instância, qual seja, sem o trânsito em julgado da ação penal.
De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), se prevalecer esse resultado, cerca de 4,8 mil apenados seriam imediatamente beneficiados, inclusive o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O petista é mantido preso político na Polícia Federal de Curitiba desde 7 de abril de 2018, embora sua condenação tenha sido patética: sem provas, em conluio entre Ministério Público e o ex-juiz Sérgio Moro, enfim, com nítidas violações à Constituição Federal.
Votaram favoravelmente à constitucionalidade do art. 283 do Código de Processo Penal (CPP) os seguintes ministros:
1- Marco Aurélio Mello (relator);
2- Rosa Weber; e
3- Ricardo Lewandowski.
Votaram contra a Constituição:
4 – Alexandre de Moraes – contra Constituição, a favor da prisão sem o trânsito em julgado;
5 – Edson Fachin – contra Constituição, a favor da prisão sem o trânsito em julgado;
6- Luís Roberto Barroso – contra Constituição, a favor da prisão sem o trânsito em julgado; e
7- Luiz Fux – contra Constituição, a favor da prisão sem o trânsito em julgado.
Faltam ainda votar no julgamento:
8- Cármen Lúcia;
9- Gilmar Mendes;
10- Celso de Mello; e
11- Dias Toffoli.
Sobre o julgamento no STF
O plenário do STF julga as Ações Declaratórias de Constitucionalidade (ADC) 43, 44 e 54, que versam sobre a possibilidade de iniciar o cumprimento da pena antes de serem esgotadas todas as possibilidades de recurso (trânsito em julgado).
As três ADCs examinadas foram ajuizadas pelo Partido Ecológico Nacional (PEN, atual Patriota), pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
Nunca é demais recordar que ‘direitos e garantias individuais’ são protegidos como cláusula pétrea no § 4º, IV, art. 60 da Carta Magna.
Se o plenário confirmar a constitucionalidade do art. 283 do CPP, como prevê Marco Aurélio, o STF decide pela impossibilidade da execução antecipada da pena para condenados em segunda instância. Na prática, prevalecer-se-ia a presunção da inocência do réu até o trânsito em julgado da ação.
Compartilhe agora!

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Assassinato em Machados-PE : Mulher mata marido e espera pela polícia ao lado do Corpo...

Lu noticias.
31 min
esposa, ela ainda usou uma cadeira para bater na cabeça dele, o crime ocorreu após uma briga entre o casal, a mulher teria tomado a arma dele e atirado. Ela aguardou a chegada da polícia ao lado do corpo e foi detida em seguida, neste início de noite de quarta-feira, dentro de um Bar no Bairro Laranjeiras em Machados-PE
Blog
Luciano
Noticias
Aguardando mais informações!
Do Blog do Luciano Notícias
Postado por Madalena França

Fux suspende liminar que impedia julgamento de Deltan pelo CNMP

Deltan Dallagnol
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, suspendeu nesta quarta-feira (6) a liminar que impedia que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) julgasse o procurador Deltan Dellagnol, segundo informação de Mônica Bergamo na Folha.
Em agosto, a Justiça Federal do Paraná suspendeu um PAD (Processo Administrativo Disciplinar) contra Dallagnol no CNMP, órgão responsável por fiscalizar a atuação das instâncias do Ministério Público no país.
O processo foi aberto em abril após pedido do presidente do STF, Dias Toffoli, por conta da entrevista na qual o procurador afirmou que o Supremo passa a mensagem de leniência a favor da corrupção em algumas de suas decisões 
Do blog do Esmael Morais
Postado por Madalena França

Extrema pobreza tem recorde e atinge mais de 13 milhões de brasileiros, aponta IBGE

A extrema pobreza no Brasil bateu recorde em 2018 com mais de 13 milhões de pessoas vivendo com menos de 2 dólares ao dia, segundo a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quarta-feira.
Em 2017, 6,4% dos brasileiros viviam na extrema pobreza e o menor patamar foi registrado em 2014, de 4,5%.
“Em 2018 tínhamos na extrema pobreza o equivalente a mais que as populações de países como Portugal, Grécia e Bolívia”, destacou o pesquisador do IBGE Leonardo Athias.
O IBGE lembrou ainda que o Bolsa Família, principal programa social do país, tem como foco famílias com renda per capita de até 89 reais ao mês, enquanto para o Banco Mundial uma pessoa se encontra em pobreza extrema com uma renda per capita de 145 reais ao mês.
“Quando ele (Bolsa Família) foi pensado lá atrás, era próximo da linha de extrema pobreza global. Mas não foi atualizado e criou esse gap de 89 para 145 reais”, disse Athias.
O aumento da extrema pobreza no país nos últimos anos, explicou o IBGE, está diretamente ligado à recessão no biênio 2015/2016, que provocou demissões em massa. Parte dessas pessoas só conseguiu retornar ao mercado de trabalho mais tarde, em condições menos favoráveis.
“A crise econômica puxou a pobreza. E para superar isso tem que haver políticas de combate à pobreza, medidas de estímulo ao mercado de trabalho, políticas distributivas para proteger as populações mais vulneráveis desses ciclos econômicas e estimular cada vez mais a educação”, avaliou o gerente do IBGE André Simões.
O maior percentual de população vivendo com menos de 5,50 dólares ao dia foi registrado no Maranhão, de 53%. Na outra ponta está Santa Catarina, onde apenas 8% das pessoas tinham um renda domiciliar inferior a esse valor.
EDUCAÇÃO
Segundo o IBGE, ao longo das últimas gerações houve um aumento considerável no nível de instrução da população brasileira, mas mesmo assim o país está distante do patamar internacional.
A pesquisa mostrou que em 2017 —dado comparável a outros países— 49% dos brasileiros com idade entre 25 e 64 anos não tinham concluído o ensino médio, mais que o dobro da média dos países da OCDE, cujo percentual era de 21,8%.
O Brasil aparece à frente de países como México, Turquia, Costa Rica e Portugal, mas atrás de diversos outros como Colômbia, Argentina, Chile, África do Sul e a maioria dos europeus, além de Nova Zelândia, Austrália e Japão.
“O aumento da escolaridade se deu de forma mais rápida nas gerações mais novas, que se beneficiaram do processo recente de expansão da educação básica e do ensino superior. Mas mesmo assim está abaixo da média da América Latina”, disse a pesquisadora do IBGE Betina Fresneda.
“Temos uma dívida educacional muito grande a ser pagar e uma inércia das nossas políticas públicas que ganharam mais força na década de 1990”, completou a pesquisadora.
No Brasil, apenas 19,7% das pessoas com idade entre 25 e 34 anos tinham ensino superior completo em 2017, ao passo que a média da OCDE era de 36,7%, segundo o IBGE.
Os dados da pesquisa revelaram ainda que o Brasil tinha em 2015 uma das maiores taxas de analfabetismo da América Latina, de 8% das pessoas com 15 anos ou mais. Esse percentual é igual ao da República Dominicana e menor apenas que El Salvador, Honduras e Guatemala.
Por outro lado, a taxa de analfabetismo era de 0,2% em Cuba, 0,8% na Argentina, 1,5% no Uruguai e 3,4% na Venezuela.
As informações são da Reuters.
Postado por Madalena França

O país das calçadas...


(Do Tijolaço)
Postado por Madalena França
Aí está, nos números do IBGE, o que você vê pelas calçadas quando sai à rua.
13,5 milhões de pessoas (número do ano passado, agora deve estar acima de 14 milhões) vivendo (?) com menos de R$ 145 reais por mês.
Nem 5 reais por dia.
Número, diz a Síntese de Indicadores Sociais (SIS) divulgada hoje pelo IBGE, “equivalente à população de Bolívia, Bélgica, Cuba, Grécia e Portugal”.
É de fato, um país. O país da calçada, do casebre de taipa, das camas de papelão, o país que aborda a nossa indiferença, que retarda nosso passo apressado, que virou tão comum que a gente esquece de deixar apertar o coração.
É a gente que Paulo Guedes diz que “não sabe poupar”.
Os técnicos explicam que boa parte se deve à queda dos valores pagos no Bolsa Família, na queda da renda que ainda lhe permitia um biscate, uma capina, algo para o, devem dizer os 7,7 milhões de nordestinos nesta situação, o “dicumê dos minino”.
Mas é só uma amostra, porque as políticas neoliberais que se comentou a implantar em 2015, para satisfazer a insaciável fome no “mercado”, ainda nos vão levar a coisa mais apavorante.
É o “dicumê” venenoso deste modo de pensar, que acha merecido, por serem pobres, por serem negros, por serem “paraíbas” aos quais se deve dar nada.
Ou se der, que dê polícia.

‘Megaleilão’ do pré-sal foi megadesastre para o governo. E bom para o Brasil


( Tijolaço)
Postado por Madalena França
Fiasco.
Não há outra palavra para definir o resultado do ‘megaleilão’ do pré-sal, encerrado agora há pouco.
Dos quatro blocos, apenas dois foram concedidos e pelo lance mínimo.
E, do ponto e vista do “mercado”, pior, com ofertas apenas da Petrobras, com uma mínima participação de duas empresas chinesas (10% do maior bloco, Búzios).
Outras duas áreas ficaram sem oferta.
Do R$ 106 bilhões que o governo esperava arrecadar, levou R$ 69,9 bi.
Em tese, porque fez um contrato com a Petrobras que obriga a pagar à estatal, ainda este ano, US$ 9 bi, ou R$ 36 bilhões.
Mas o restante não vai todo para a União: pelo acordo feito com o Congresso, 15% vai para os Estados e o DF e outro tanto, igual, para os municípios, além de 3% que ficam para o Rio de Janeiro, estado confrontante com os campos.
Nenhuma empresa estrangeira, além da tímida participação das chinesas, quis participar.
Mas o fiasco é mais do que a desconfiança no Brasil de Jair Bolsonaro e esta é grande, de fato.
É também da estupidez que fizeram de abrir o leilão quase que ao mesmo tempo em que se anuncia o IPO da Aramco, estatal de petróleo da Arábia Saudita, a companhia mais rentável do mundo (US$ 111 bilhões de lucro líquido em 2018, ou cerca de R$ 444 bilhões).
A Bolsa, que subia forte, caiu quase 2 mil pontos quando o maior dos campos, Búzios, não teve outras ofertas além da liderada pela Petrobras. O dólar pulou e chegou, de R$ 3,99, para R$ 4,08.
Vão se acalmar um pouco até o final do dia, mas não esperavam isso.
Muito menos o Governo, que esperava uma entrada de pelo menos US$ 10 bilhões em capital estrangeiro. Vai entrar US$ 1,5 bi, dos chineses.
E olhe lá.

Jean Wyllys: “Eu cuspi na cara dele por você, Dilma. Por nós”


Publicado em 6 novembro, 2019
Do Blog do Esmael
Postado por Madalena França
Do Facebook de Jean Wyllys
O ex-deputado federal Jean Wyllys (PSOL) publicou em seu Facebook uma carta aberta endereçada à ex-presidenta Dilma Rousseff (PT). O texto foi postado após a Polícia Federal (PF) pedir a prisão da petista, o que foi negado pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na carta, Jean Wyllys criticou o pedido de prisão contra a ex-presidenta feito pela PF e chamou o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de “fascista” e o ministro da Justiça, Sérgio Moro, de “cafona” e “medíocre”.
O ex-deputado ainda contou o motivo da cusparada em Bolsonaro: “Dilma, não sei se você sabe, mas, naquela noite em que teve início o golpe disfarçado de processo de impeachment, logo depois de dedicar seu voto ao torturador Brilhante Ustra (o covarde que quebrou com um soco o maxilar daquela menina da foto que é você), Bolsonaro me xingou de “queima-rosca” e me disse “tchau, querida”, numa referência à frase que o Lula lhe disse na conversa grampeada ilegalmente por Sergio Moro e divulgada pela Globo. A misoginia e a homofobia – males gêmeos – exigiram-me uma reação naquele momento. Além delas, a memória dos mortos sob as torturas perpetradas pela ditadura militar. Eu cuspi na cara dele por você, Dilma. Por nós”.
Leia a íntegra da carta:
Querida Dilma, meu coração simultaneamente apertou e acelerou quando li a notícia de que um delegado da Polícia Federal, aliado do ministro da Justiça de Bolsonaro, Sergio Moro, pediu sua prisão.
De imediato eu não pensei na explícita prática de lawfare que este pedido de prisão absurdo representa; não pensei na estratégia do canalha em criar, com este factóide, uma cortina de fumaça que impeça a maioria do povo brasileiro de ver a entrega do petróleo do pré-sal por parte do governo Bolsonaro (com apoio de plutocratas que apenas fingem se importar com o desapreço deste pela democracia); nem pensei nos ensaios de fechamento do regime que esses fascistas organizados em seitas religiosas e organizações criminosas fazem todo dia para testar os limites de uma nação agora adoecida por ter se recusado a trabalhar traumas como a escravatura e os terrorismos das ditaduras…
Ao ler a notícia, eu só pensei em você, minha amiga. Primeiro, naquela senhora que me abraçou demorado – seu cheiro bom, aquele cheiro de afeto que os filhos identificam em mães amorosas, ainda está está na minha lembrança como se eu tivesse acabado de lhe abraçar – naquele restaurante japonês em Copacabana, onde jantamos em companhia do historiador americano James Green. Aquela senhora que me aconselhou a sair do país por reconhecer que eu realmente estava correndo risco de morte. Aquela senhora que, num dado momento da conversa, chamou-me de “meu filho”…
Em seguida, lembrei-me de que aquela senhora amorosa é também a estudante da foto histórica em que, após dias sob tortura por parte de covardes idolatrados hoje pelos igualmente covardes que pediram sua prisão, você encara altiva seus torturadores, imorais que escondem suas caras na esperança de escapar do julgamento da história e da infâmia que a maldade joga sobre sua (deles) descendência…
Só depois dessa reação afetiva; dessa preocupação com a pessoa (que é avó e ama sua família); só depois disso, é que, relembrando o quanto nossas histórias individuais se entrelaçaram na trama da história do Brasil, por eu ter sido o primeiro ativista gay a chegar no Congresso Nacional e você a primeira presidenta – sim, presidenta – da república, dei-me conta dos significados políticos e dos perigos terríveis contidos nesse pedido de sua prisão.
As facções políticas (incluindo aí as organizações criminosas na cidade e no campo) que perpetraram o golpe contra seu governo – com o objetivo de garantir a si mesmas privilégios, lucros obscenos e impunidade em seus (delas, das facções) crimes – estão em guerra pelo poder desde então. A prisão do Lula, a intervenção militar no Rio de Janeiro feita pelo governo do crápula que lhe traiu e ao PT, Michel Temer, e a posterior execução de Marielle Franco são as consequências dessa guerra entre as forças políticas de direita que produziram a ruptura com a democracia em 2016.
Você sabe, Dilma, que nem mesmo o alinhamento dessas facções golpistas em torno da figura de Bolsonaro nas eleições de 2018 (àquela altura já instrumentalizada e turbinada pelos plutocratas da extrema-direita americana) garantiu a paz entre elas.
Os ricos brasileiros, os banqueiros ilustrados, os marajás do funcionalismo público, os donos de veículos de comunicação e os intelectuais endinheirados que fizeram da Lava Jato um complô e, do cafona e medíocre Sergio Moro, um fantoche, não esperavam que as facções criminosas com as quais se aliaram – milícias e seitas religiosas que servem de lavanderia para dinheiro sujo – fossem querer ter as rédeas do país. Mesmo assim, com todo o horror que elas vêm praticando, a Globo e a Folha de São Paulo seguem elogiando seu ministro da Economia, como se não se tratasse do mesmo governo fascista que ameaça a liberdade de imprensa, a cultura e a laicidade – e ignora emboscadas que matam os guardiões da Amazônia.
Dilma, não sei se você sabe, mas, naquela noite em que teve início o golpe disfarçado de processo de impeachment, logo depois de dedicar seu voto ao torturador Brilhante Ustra (o covarde que quebrou com um soco o maxilar daquela menina da foto que é você), Bolsonaro me xingou de “queima-rosca” e me disse “tchau, querida”, numa referência à frase que o Lula lhe disse na conversa grampeada ilegalmente por Sergio Moro e divulgada pela Globo. A misoginia e a homofobia – males gêmeos – exigiram-me uma reação naquele momento. Além delas, a memória dos mortos sob as torturas perpetradas pela ditadura militar.
Eu cuspi na cara dele por você, Dilma. Por nós.
E, por tudo isso, mas principalmente por você, a quem poderia chamar de “minha mãe”, mas chamo de “minha amiga”, eu lhe peço nesta carta aberta:
Tenha cuidado, amada! Os fascistas ressentidos de ontem e de hoje não toleram o que você representa, presidenta.
Te amo!
Jean Wyllys

Chefe da milícia é morto a tiros em consultório de dentista no Rio


Quatro suspeitos armados dispararam contra Alexsander da Silva Monteiro, conhecido como Popeye, quando ele estava sendo atendido

 A- A+
Popeye foi preso em 2010

Popeye foi preso em 2010

Record TV
Quatro homens armados executaram um homem apontado como chefe de uma milícia dentro de um consultório odontológico na comunidade Cesar Maia, em Vargem Pequena, na zona oeste do Rio de Janeiro, na noite de terça-feira (5).
Testemunhas disseram que os suspeitos invadiram o local no momento em que Alexsander da Silva Monteiro, conhecido como Popeye, estava sendo atendido na cadeira do dentista.
Os criminosos mandaram os funcionários sair do estabelecimento e, em seguida,  dispararam contra o miliciano. Eles fugiram antes de a Polícia Militar chegar.
Publicidade
Fechar anúncio
A DHC (Divisão de Homicídios da Capital) abriu um inquérito para investigar o caso e procura imagens de câmeras de segurança da região para ajudar na identificação dos suspeitos do crime.
Alexsander já havia sido preso, em 2010, por integrar uma milícia que atua na zona oeste e que chegou a ser comandada por um dos criminosos mais procurados do Estado. Na ocasião, Popeye tentou usar uma peruca como disfarce, mas não conseguiu enganar os policiais.
Do R7
Postado por Madalena França

Um dia a casa cai: casal na mira do MPP

 O MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO ABRE OS OLHOS PARA A “FARRA DAS FESTAS” EM SURUBIM E CASINHAS A paciência acabou. O Ministério Público d...