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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Entenda os fatores que travaram o IDH: Como o Brasil ficou mais pobre?

OS FATORES ECONÔMICOS QUE TRAVARAM MELHORA DO BRASIL NO IDH



De 2017 para 2018, o Brasil caiu da 78ª para a 79ª posição no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) nesta segunda-feira (9/12).
Na lista anunciada pela ONU, que compara os índices de 189 países e territórios reconhecidos, o IDH do Brasil ficou praticamente estável, subindo, de 0,760 em 2017 para 0,761 em 2018.
O IDH varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, melhor é a situação de um país. Em 2019, a Noruega manteve a liderança mundial com pontuação de 0,954. Na última posição entre os 184 países analisados está mais uma vez o Níger (0,377).
Mas, afinal, o que o IDH diz, na prática, sobre a vida da população de cada país? E, se o indicador do Brasil subiu um pouco em 2018, porque ele caiu no ranking mundial, em vez de continuar avançando como vinha fazendo nas últimas décadas?
A BBC News Brasil analisou o relatório para explicar o que os indicadores do IDH apontam sobre a realidade recente do país. Lembrando que o retrato divulgado hoje é anual, referente a 2018, ano da gestão do presidente Michel Temer: ainda não reflete, portanto, nenhuma medida do governo do presidente Jair Bolsonaro.

O que o IDH analisa sobre um país?

Publicado pela primeira vez em 1990, o Índice de Desenvolvimento Humano foi criado como um contraponto ao Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas os aspectos econômicos do desenvolvimento de um país.
Aos poucos, o IDH tornou-se referência mundial em medida de bem-estar da população, valorizando a importância das condições de desenvolvimento dos seres humanos para medir a prosperidade.
Mas quando se fala em bem-estar, é preciso deixar claro do que trata o indicador. A ONU não mede, por exemplo, se as pessoas são mais felizes em determinado lugar, ou se uma democracia é mais forte que a outra, ou aponta quais os melhores lugares do mundo para se viver.
É uma medida bem técnica, que analisa três fatores principais: a saúde da população, pela expectativa de vida quando as pessoas nascem; o acesso ao conhecimento, pelo número médio de anos de estudo que as pessoas recebem durante a vida; e o padrão de vida, medido pela renda e pelo poder de compra.
Para poderem ser comparados internacionalmente, o Pnud se baseia em dados ONU e do Banco Mundial.
E é importante destacar que, dos anos 1990 para cá, desde que esse indicador passou a ser publicado anualmente, o Brasil melhorou muito.
Entre 1990 e 2018, o índice do Brasil aumentou de 0,613 para 0,761, alta de 24,2%.
Com essa colocação, o Brasil continua no grupo que a ONU considera o dos países que têm alto desenvolvimento humano, mesmo patamar da Colômbia, por exemplo, e com indicadores acima da média para a região da América Latina e Caribe.
Na América do Sul, o Brasil é o 4º país com maior IDH. Chile, Argentina e Uruguai aparecem na frente.

O que fez o Brasil piorar no ranking em 2018?

Segundo o novo documento da ONU, a esperança média de vida dos brasileiros ao nascer estava em 75,7 anos em 2018, contra 73,9 em 2013 - um ganho de quase dois anos, que mostra que o país continuou avançando nesse aspecto.
Já a expectativa de anos de estudo passou de 15,2 para 15,4 no período, enquanto a escolaridade média evoluiu de 7,2 anos para 7,8.
Crianças olhando material escolar em sala de aulaDireito de imagemTÂNIA RÊGO/AGÊNCIA BRASIL
Image captionA expectativa de anos de estudo passou de 15,2 para 15,4 em 2018, enquanto a escolaridade média evoluiu de 7,2 anos para 7,8.
O retrocesso ficou mais evidente no indicador que mede a renda média anual do brasileiro. Em uma das medidas que compõem o IDH, a renda nacional bruta per capita, que estima a renda média ajustada ao poder de compra de cada país, o Brasil registrou em 2018 US$ 14.068, nível próximo ao que era em 2012.
Em 2015, início da recessão econômica, tal indicador era de US$ 14.490. Em 1990, era de US$ 10.082.
Vale explicar que a ONU utiliza o dólar internacional em paridade de poder de compra para estimar a renda nos países, fazendo uma comparação entre preços de produtos e serviços em diferentes países e nos Estados Unidos - é uma medição considerada mais adequada para comparar o bem-estar em diferentes países e não representa a mesma cotação do dólar americano.
Outro número analisado no relatório que dá uma ideia de como a situação econômica piorou durante a crise é o percentual da força de trabalho maior de 15 anos que está procurando emprego, mas não está trabalhando em atividade remunerada e nem de forma autônoma.
Em 2018, tal percentual de desempregados foi de 12,5%, um pouco menor que os 12,8% de 2017, mas bem maiores do que eram antes da crise. Passaram de de 6,7% em 2014 para 11,6% em 2016.
"O que não tem contribuído para o aumento do IDH no Brasil é a parte econômica, porque tem havido uma estagnação desde 2014, 2015. Esperando que a melhora da educação e da saúde se mantenha no futuro, a partir do momento em que a economia se recupere, o IDH do Brasil pode vir a crescer mais rapidamente", disse à BBC News Brasil o economista português Pedro Conceição, diretor do escritório da ONU que produz o relatório.
Conceição considera positivo, porém, o fato de o Brasil seguir em uma trajetória de melhora. "Embora o IDH esteja crescendo pouco nos últimos anos, continua a aumentar."

Por que a desigualdade faz o Brasil menos desenvolvido

O relatório da ONU destaca que, quando ajustado pela desigualdade, o IDH do Brasil cai 24,5%. Como a desigualdade brasileira está entre as mais altas do mundo, esse ajuste derruba o país em 23 posições no ranking, para 0,574.
Colômbia e México, quando analisados na mesma comparação, apresentam perdas do IDH por desigualdade de 23,1% e 22,5%, respectivamente. Na média, tal perda nos países de alto desenvolvimento é de 17,9% e, na América Latina e Caribe, 22,3%.
UTI de hospitalDireito de imagemMARCELLO CASAL JR./AGÊNCIA BRASIL
Image captionNíveis básicos de saúde, educação e padrão de vida são medidos pelo índice da ONU
A parcela dos 10% mais ricos do Brasil concentra cerca de 42% da renda total do país, segundo o relatório.
O documento alerta que no mundo todo, embora os países estejam alcançando ganhos substanciais nos níveis básicos de saúde, educação e padrão de vida, as necessidades de muitas pessoas permanecem não atendidas e, paralelamente, uma próxima geração de desigualdades se inicia, colocando os ricos à frente no desenvolvimento.
A desigualdade é nociva ao desenvolvimento de um país porque, segundo explica a ONU, as condições de partida podem determinar os avanços que uma pessoa consegue alcançar ao longo de sua vida.
"As desigualdades no desenvolvimento humano ferem as sociedades e enfraquecem a coesão social e a confiança das pessoas no governo, nas instituições e umas nas outras. As desigualdades ferem também as economias, impedindo que as pessoas alcancem seu potencial no trabalho e na vida".
Falando da desigualdade global, o relatório cita o exemplo de duas crianças nascidas nos anos 2000, uma em um país com altíssimos níveis de desenvolvimento humano, e outra em um país com baixos níveis de IDH.
A primeira, no exemplo do Pnud, tem mais de 50% de chances de chegar a se matricular no ensino superior: mais da metade dos jovens nos 20 anos em países de alto desenvolvimento humano estão no ensino superior. Em contraste, a segunda tem muito menos probabilidade de permanecer viva.
Cerca de 17% das crianças nascidas em países de baixo desenvolvimento humano nos anos 2000 terão morrido antes de completar 20 anos, em comparação a 1% das crianças em países muito desenvolvidos.
A ONU também destaca que medidas para promover o desenvolvimento na primeira infância, fase fundamental para o potencial das capacidades humanas, tem papel importante para garantir boas condições de partida, logo nos primeiros anos de vida das pessoas.
"As desigualdades nem sempre refletem um mundo injusto. Algumas são provavelmente inevitáveis, como as desigualdades de se desenvolver e criar uma nova tecnologia. Mas quando esses caminhos desiguais têm muito pouco a ver com recompensar talento, esforço ou risco empreendedor, a desigualdade pode ofender o senso de justiça das pessoas e ser uma afronta à dignidade humana", explica o documento, citando injustiças nas áreas de saúde, educação e respeito aos direitos humanos.

Mais políticas para reduzir desigualdades

Em um momento em que se alastram protestos em diversas partes do mundo - dos Coletes Amarelos na França, passando pelos estudantes em Hong Kong, às manifestações em série por países sul-americanos -, o relatório da ONU chama atenção para a necessidade de novas políticas públicas contra as desigualdades.
Ressaltando que as diferenças de oportunidades começam desde antes do nascimento, o documento defende que os governos invistam mais "na aprendizagem, saúde e nutrição das crianças pequenas" para garantir maior igualdade de condições desde a primeira infância.
A ONU também conclama os governos a regular mercados com políticas que garantam "competição saudável", além de proteger os diretos dos trabalhadores.
"Os países com uma força de trabalho mais produtiva tendem a ter uma concentração mais baixa de riqueza no topo, viabilizada, por exemplo, por políticas que apoiam sindicatos mais fortes, estabelecem o salário mínimo certo, criam um caminho da economia informal para a formal, investem em proteção social e atraem mulheres para os locais de trabalho", diz o documento.
Outro ponto importante para a ONU é que os países direcionem sua política fiscal (recolhimento de tributos e gastos públicos) para a redução das desigualdades.
"A tributação não pode ser vista por si só (ou seja, como mera finalidade de arrecadação), mas deve fazer parte de um sistema de políticas, incluindo gastos públicos em saúde, educação e (para incentivar) alternativas a um estilo de vida com uso intensivo de carbono", aponta o documento.
Nesse campo, a organização também destaca a "importância de novos princípios para a tributação internacional", tendo em vista o avanço da digitalização e dos riscos que isso representa para a evasão fiscal (manipulação para pagar menos imposto).
BBC
Postado por Madalena França

Lula: Globo criou um monstro no país, a Lava Jato


Do 247
Postado por Madalena França
Em entrevista à Fórum nesta quarta-feira, o ex-presidente Lula afirmou que "a Rede Globo criou um monstro neste país", a Lava Jato. Ele mostrou-se disposto a confrontar a operação de Curitiba, dizendo que não se intimidará com a perseguição à sua família
(Foto: 247 | Reprodução | Reuters)
 
247 - O ex-presidente Lula afirmou nesta quarta-feira (11) que  "a Rede Globo criou um monstro neste país", a Lava Jato. Ele disse que não se intimidará com a perseguição àa sua família que entrou em nova etapa com a operação contra seu filho mais velho, Fábio Luís, que ele já havia qualificado de "canalhice".
Na entrevista, Lula atacou de maneira firme tanto a Globo como a Lava Jato. "A Globo usou 200 horas para fala mal de mim e 200 horas para falar bem de Moro" e que com sua persguição a ele e ao PT "destruiu o país". Além do monstro da Lava Jato, disse Lula, a Globo e a imprensa conservadora tem outra responsabilidade: "Bolsonaro é o que a mídia brasileira pariu".
Para Lula, Deltan Dallangnol já deveria "ter sido expulso [do Ministério Público] a bem do serviço público" e os demais procuradores da força tarefa deveria estar enfrentando "inquéritos para apurar tudo o que aconteceu".

Aprovados projetos que destinam R$ 28,5 bilhões para órgãos do governo


Postado por Madalena frança via Magno Martins
Congresso aprova projetos que destinam R$ 28,5 bilhões para ministérios e órgãos. Deputados e senadores aprovaram 24 projetos que remanejam recursos do próprio Orçamento da União. Com decisão, propostas seguem para sanção presidencial.
 Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Por Gustavo Garcia e Sara Resende, G1 e TV Globo — Brasília

O Congresso Nacional aprovou nesta terça-feira (10) 24 projetos que, somados, destinam R$ 28,5 bilhões a vários ministérios e órgãos da administração federal.
As propostas remanejam recursos do próprio Orçamento da União deste ano e seguem para sanção do presidente Jair Bolsonaro.
Originalmente, segundo o sistema do Congresso, as propostas somavam cerca de R$ 27,5 bilhões. Mas, de acordo com técnicos da liderança do governo, alguns valores foram atualizados, e o remanejamento total chegou a R$ 28,5 bilhões.
O principal projeto aprovado na noite desta terça destinou cerca de R$ 9,6 bilhões para:
Ministério da Saúde;
. Ministério do Desenvolvimento Regional;
. Ministério da Educação.
Parlamentares contrários a esse projeto afirmaram que o texto foi elaborado e aprovado com o objetivo de viabilizar recursos para o pagamento de emendas parlamentares em troca de votos favoráveis à aprovação da reforma da Previdência.
"Isso foi feito para pagar as emendas parlamentares da aprovação da reforma da Previdência. É um escândalo tirar dinheiro de moradia num país onde seis milhões de pessoas não têm onde morar, para pagar emenda parlamentar da reforma da Previdência”, disse a deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS).
Líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO) afirmou que os recursos não são dos parlamentares, mas, sim, das políticas públicas.
"O que ocorre é que esse debate [...] dá a impressão de que esse recurso é do parlamentar. Esse recurso é do ministério, é da política pública vigente naquela rubrica. O que acontece é que a briga por liberação de recurso em qualquer município brasileiro tem os seus representantes: o Poder Executivo, os deputados, os senadores. É da Constituição", disse Gomes.
O líder ressaltou ainda que, no início do ano, houve um contingenciamento de recursos por parte do Ministério da Economia, mas que a partir de um "exercício fiscal" foi possível desbloquear a verba.
Lei de Diretrizes Orçamentárias
O Congresso também aprovou nesta terça um projeto do governo que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020.
A proposta inclui nas despesas discricionárias (as que o governo pode decidir e remanejar) as emendas enviadas pelas comissões permanentes do Senado e da Câmara e pelo relator da Lei Orçamentária Anual (LOA).
Já está previsto na LDO que as emendas individuais e as de bancada estadual são de execução obrigatória, novidade promulgada pelo Congresso na PEC do Orçamento Impositivo.
O relator da LDO e do projeto aprovado, deputado Cacá Leão (PP-BA), explicou que as mudanças foram realizadas apenas para separar no Orçamento a origem do dinheiro, principalmente nos casos em que o governo não destinar verba para as obras indicadas pelos parlamentares.


Também nesta terça, os parlamentares aprovaram projeto que estabelece o plano plurianual para o período orçamentário de 2020 a 2023.

Bancada evangélica pode travar plantio da Cannabis


Madalena França via Magno Martins
FolhaPE
Deputados da comissão especial que analisa a proposta de ampliar o acesso no Brasil a medicamentos a base de Cannabis querem dar o aval ao plantio da erva que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) vetou na semana passada.
O esforço, porém, pode ser travado pela bancada evangélica, contrária ao cultivo da maconha por empresas. A comissão foi criada em junho pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para reunir projetos sobre o uso medicinal da planta.
Relator da comissão, o deputado Luciano Ducci (PSB-PR) afirma que pretende colocar a proposta de aval ao plantio em seu parecer. "Vamos apresentar ao Brasil um marco regulatório da Cannabis", diz. "Queremos trabalhar em uma regulamentação que permita plantar, produzir medicamentos, fazer pesquisas, além de exportar e importar remédios e matéria-prima", afirma.
Para ele, a decisão tomada pela maioria dos diretores da Anvisa em vetar o plantio foi equivocada. "É uma grande bobagem inviabilizar o plantio para fins medicinais. Se vai plantar, vai ser monitorado."
Ducci diz que a proposta ainda será discutida, mas a ideia inicial é elaborar na comissão um modelo que inclua regras de segurança e restrições a quem pode cultivar, como algumas empresas. O objetivo final é diminuir o custo.
"Não é para qualquer pessoa. Vai ter que dizer para que, para quem, para qual destino e por que aquela quantidade."
A previsão é que o relatório seja apresentado em março do próximo ano. Na última semana, um grupo ligado à comissão fez visitas ao Uruguai, país onde o cultivo é permitido.
A bancada evangélica, uma das maiores do Congresso, com 203 parlamentares, reúne deputados contrários a pautas de liberalização do comércio de maconha, ainda que para fins medicinais.
"Somos contra o cultivo e a comercialização da maconha. Somos a favor do medicamento, e ainda mais a favor agora porque existe a possibilidade de fazer sinteticamente o canabidiol", diz o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, Silas Câmara (Republicanos-AM).
Para ele, a comissão não conseguirá aprovar a proposta caso a inclua em seu relatório. "Não vamos deixar passar na comissão e no Congresso."
A posição segue as declarações da chamada ala ideológica do governo Jair Bolsonaro, como o ministro da Cidadania, Osmar Terra, que pressionaram a Anvisa para que a proposta fosse derrubada.
O ministro chegou a fazer reuniões com indústrias interessadas em pesquisar a produção sintética, mas disse acreditar que o cultivo acabaria legalizando a maconha.
Ducci rebateu. "Não vamos em nenhum momento tratar do uso recreativo, mas, sim, do uso medicinal", disse em audiência na comissão. "Se a pessoa quer comprar maconha, compra ali na esquina."
Há deputados conservadores a favor da medida, como a deputada Carla Zambelli (PSL-SP). Ela diz que acredita que será possível aprovar em plenário o aval ao plantio.
"Sou a favor para este fim exclusivo", diz ela, que também diz ser favorável ao uso dos medicamentos à base de Cannabis no SUS.
O deputado Capitão Augusto (PL-SP) diz acreditar que a maioria da ala ligada à segurança pública, que tem 306 deputados, é a favor do uso medicinal da Cannabis.
"Nossa preocupação na bancada de segurança é que isso não chegue na mão do consumidor para uso de drogas, mas, sim, que seja utilizado para fazer o medicamento. O grande problema é quem vai controlar isso", diz ele, que defende que haja aval ao plantio de espécies com menor teor de THC, componente da maconha que "dá barato".
Para ele, apesar da intenção inicial em autorizar o plantio, a Anvisa não teria competência para regular o tema, o que caberia apenas ao Congresso.
Esse, porém, não é o único ponto em que a proposta a ser discutida deve divergir da aprovada pela Anvisa.
O presidente da comissão, Paulo Teixeira (PT-SP), contesta a decisão de permitir que produtos que tenham concentrações acima de 0,2% de THC sejam indicados apenas a pacientes terminais e sem outras alternativas terapêuticas.
"Temos que discutir a possibilidade de plantio no Brasil, mas um plantio seguro. E discutir a possibilidade de um teor de THC maior. Definir que o teor de 0,2% é só para paciente terminal é uma limitação."
Já a Anvisa diz que propôs estabelecer o limite de 0,2% devido ao risco de dependência vinculado ao THC, mas não deixou de oferecer a alternativa terapêutica para quem precisa.

Filha do vice-governador de Alagoas é presa

Madalena França via Magno Martins

A filha do vice-governador de Alagoas, Lívia Barbosa, e o genro dele, Pedro Silva, foram presos, durante a operação Florence Dama da Lâmpada, deflagrada na manhã de hoje, pela Polícia Federal (PF), Controladoria Geral da União (CGU) e Ministério Público Federal (MPF).
A informação foi divulgada pela repórter da TV Gazeta Heliana Gonçalves, na programação ao vivo da Globo News, com base em confirmação feita junto à Superintendência da Polícia Federal em Brasília.
Lívia Barbosa foi presa em cumprimento de mandado de prisão preventiva (sem prazo fixo de restrição de liberdade). Já Pedro Silva tinha em seu desfavor mandado de prisão temporária (cinco dias, podendo ser prorrogado por igual período).
Os dois, de acordo com a divulgação feita por Heliana Gonçalves, foram presos no bairro da Ponta Verde. Ainda não se sabe qual o tipo de ligação deles com o esquema apontado pela PF que teria desviado R$ 30 milhões nos últimos anos na prestação de serviços de Órtese, Prótese e Materiais Especiais (OPME) no estado de Alagoas.

Poderosa Globo cai para terceiro lugar no IBOPE..

Postado por Madalena França



De Duh Secco no RD1: https://rd1.com.br/ameacado-de-extincao-se-joga-passa-novo-vexame-e-fica-em-3/

Em meio aos boatos de férias em janeiro, o Se Joga passou vexame na audiência com a edição da última sexta-feira (6), de acordo com dados aferidos na Grande São Paulo. A atração de Fernanda Gentil, Fabiana Karla e Érico Brás fez os índices da Globo desabarem, ficando atrás não só da Record, como costuma acontecer diariamente, como também do SBT.

Exibido entre 14h19 e 15h19, o Se Joga amargou apenas 6,9 pontos; nesta faixa, 9 de média para a Record – com Balanço Geral SP e o quadro A Hora da Venenosa, além dos primeiros minutos de A Escrava Isaura (2004).
O SBT deteve a vice-liderança com a série The Thundermans (7,4). O programa de Gentil, Fabiana e Érico só chegou à segunda colocação às 15h, quando o Fofocalizando entrou no ar, repetindo o que aconteceu na quarta-feira (4). https://www.plantaobrasil.net/news.asp?nID=106767

Prefeito de Limoeiro diz que não comparecerá à audiência pública


Postado por Madalena França
Notícia do Blog do Agreste

Convocado para audiência pública pela Câmara de Vereadores de Limoeiro, o prefeito João Luís (PSB) disse não. Depois de duas rejeições, o requerimento propondo o encontro foi aprovado por unanimidade. Mas em ofício encaminhado ao presidente do Legislativo, o gestor municipal fez diversas alegações para justificar a ausência, entre elas, desrespeito ao princípio da isonomia, necessidade de maior transparência dos assuntos pautados, ausência de edital de convocação, além de alegar que o evento não cumpre as formalidades exigidas e tem aparente cunho político. A audiência está programada para quinta-feira (12).

No início do mês de agosto, o ex-prefeito e deputado federal Ricardo Teobaldo (Podemos) atendeu ao chamado dos vereadores para uma pauta sobre emendas parlamentares destinadas ao município. Naquele encontro, Teobaldo apresentou ofícios e dados sobre convênios cancelados e culpou a gestão de João Luís pelos recursos perdidos. Os vereadores ficaram aguardando o posicionamento do prefeito, o que não acontecerá no plenário da Casa Professor Agripino de Almeida como era esperado por situação e oposição.

No requerimento da convocação da audiência, além das emendas parlamentares, o prefeito também seria abordado sobre outros assuntos relacionados à administração, como despesas com transporte escolar, combustível, coleta de lixo, serviços da saúde e merenda escolar. Confira abaixo o ofício encaminhado pelo prefeito João Luís dizendo que não comparecerá à audiência pública. No mesmo documento, ele também convidou os vereadores para uma reunião realizada na Associação Comercial e Industrial (ACIL) na mesma data em que o ofício foi lido no plenário, mas apenas o vereador Marquinhos Paz (PTB) compareceu.

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Orobó: Um encontro para celebrar a dignidade política e a vitória de ser cidadão pleno...

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