Circula nas redes sociais um vídeo em que, após ser perguntado “onde está Queiroz”, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, responde “no teu c*”.
O vídeo dura poucos segundos (veja abaixo). Em um terminal de aeroporto, que parece ser o Santos Dumont, no Rio, Carlos aparece vestindo uma camiseta com a foto do líder negro Martin Luther King e observando o celular.
O jovem se aproxima e faz a pergunta sobre o paradeiro de Fabrício Queiroz, ex-assessor do hoje senador Flávio Bolsonaro, irmão de Carlos. Logo após a resposta do vereador, um homem que o acompanha se aproxima do jovem, que indaga: “Vai me bater?”. O homem não o agride e o rapaz vai embora.
Postado no início da tarde deste sábado (22/2), o vídeo tinha 15,2 mil curtidas pouco antes das 20h.
Fabrício Queiroz é suspeito de envolvimento em um esquema de rachadinha (devolução de parte de salários de assessores) no gabinete de Flávio Bolsonaro quando este era deputado estadual no Rio de Janeiro.
Em 2014, depois que viralizou no Facebook a foto em que um homem segurava um cartaz com a frase "eu não mereço mulher rodada", Renata Rodrigues e Débora Thomé decidiram criar um evento na rede social para protestar com humor contra o machismo do post. O sucesso da ideia, que atraiu centenas de participantes, as levou a fundar "o primeiro bloco feminista" do Carnaval do Rio.
"O Carnaval é um espaço muito machista. Quando chegamos, tinha muita mulher segurando estandarte de bloco, mas quase nenhuma tocando ou na produção", diz Renata.
Hoje, Renata, Débora e mais duas amigas são responsáveis pela organização do Mulheres Rodadas, que se prepara neste ano para seu sexto desfile com uma banda formada por 11 mulheres e apenas um homem. Não há uma restrição para a participação masculina entre os instrumentistas, mas a liderança é feminina.
"Os homens já têm esse espaço nos outros blocos. Aqui, fazemos como a gente acha melhor."
Essa é uma transformação recente na história centenária do Carnaval, uma festa na qual, no início, mulheres "de família" não deveriam participar — e, mesmo quando isso mudou, coube a elas um papel secundário e por vezes invisível aos olhos da maioria, em uma folia dominada por homens.
Isso porque, mesmo que o Carnaval seja visto muitas vezes como uma chance de alguém ser o que desejar e de subverter os papéis sociais que exerce no resto do ano, a ideia não passa de um mito, dizem pesquisadores.
"Apesar de se dizer que o Carnaval subverte mecanismos de controle social, ele reflete a vida — e a maneira como os sexos se veem — nos outros 365 dias do ano. A mulher é subjugada no emprego e na família e também é subjugada no momento de festa", diz Olga von Simson, professora do Departamento de Ciências Sociais da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e autora de Carnaval em Branco e Negro (Edusp).
Entrudos, bailes e corsos
A origem do Carnaval brasileiro remonta aos entrudos, tradição trazida pelos portugueses na época da colonização em que as pessoas saíam às ruas nos dias que antecediam a Quaresma para travar batalhas com baldes, seringas e bisnagas d'água, além de limões e laranjas-de-cheiro, bolas feitas de cera com água perfumada dentro. Esse costume logo se espalhou do Rio de Janeiro para outras cidades do país.
"Mas poucas mulheres participavam, porque, durante todo período colonial, a rua era um espaço masculino. O papel da mulher era ficar em casa", diz Luiz Felipe Ferreira, criador do Centro de Referência do Carnaval e professor do Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
O pesquisador explica que era mais comum as mulheres participarem do chamado entrudo familiar, que ocorria dentro das residências. "Essas festas também eram uma forma de contato social e uma chance das mocinhas assumirem a iniciativa nas relações amorosas, ao jogar um limão-de-cheiro no rapaz em que elas estavam interessadas", afirma Ferreira.
Esse tipo de festa reinou sozinha até a primeira metade do século de 19. A partir de então, as antigas tradições ligadas aos portugueses foram aos poucos dando lugar ou se misturando com novos costumes importados da Europa. Entre eles, um Carnaval mais sofisticado e elegante, com bailes a fantasia e desfiles de carros alegóricos, organizados pelos homens que estavam à frente de sociedades carnavalescas.
Nos bailes, as mulheres podiam assistir à festa dos camarotes, mas não pular Carnaval no salão. Também era das janelas dos sobrados que elas viam os carros alegóricos desfilarem pelas ruas.
A participação feminina, entretanto, não era totalmente vetada nos cortejos. "As prostitutas polonesas e francesas das casas mais ricas e sofisticadas desfilavam luxuosamente despidas nos carros. Foram elas, inclusive, que ensinaram aos homens como se fazia um Carnaval, porque muitos deles nunca tinham ido à Europa", diz Von Simson.
A cientista social conta que não demorou para que mulheres cariocas, insatisfeitas por não poderem participar do Carnaval, procurassem o escritor José de Alencar em busca de uma solução. Ele propôs, então, que fossem feitos bailes em que elas "pudessem tomar parte e não ser meras espectadoras".
Os arquivos da Biblioteca Nacional apontam ainda que, em 1907, surgiu no Rio um novo tipo de celebração que seria adotada em outras cidades brasileiras. Nos "corsos", as famílias mais ricas da cidade desfilavam em luxuosos carros abertos pela antiga Avenida Central.
A iniciativa partiu das filhas do então presidente Afonso Pena e foi copiada pelos outros donos de automóveis na época. Os ocupantes jogavam confete, serpentina e lança-perfume em quem estava nos outros carros ao longo do trajeto, enquanto as classes populares assistiam a tudo do chão.
"Mesmo assim, as mulheres participavam dos bailes e desfiles como acompanhantes do pai ou do marido, em um papel secundário de filha ou mulher", diz Ferreira.
As matriarcas do Carnaval
O controle sobre a participação da mulher no Carnaval começou a se afrouxar com o surgimento dos cordões, blocos e ranchos carnavalescos, na segunda metade do século 19.
Organizados por grupos de amigos e famílias das camadas sociais menos abastadas, os cordões e blocos desfilavam a pé pelas ruas da cidade.
A presença feminina foi de início bastante restrita ou mesmo nula nestes cortejos, porque eles eram proibidos pela polícia. Foi somente mais tarde, nas primeiras décadas do século 20, com o fim da repressão, que as mulheres começaram a participar em maior número.
Já nos ranchos, que faziam desfiles mais organizados e traziam elementos até então inéditos, como enredo e instrumentos de sopro e cordas, a participação das mulheres foi mais precoce.
Elas cumpriam papéis fundamentais nestes festejos, confeccionando as fantasias e adereços e organizando eventos para arrecadar o dinheiro necessário para bancar o cortejo — mas não só.
O Carnaval como conhecemos hoje existe em grande parte graças às "tias", mulheres baianas que abriam suas casas para a reunião dos sambistas ao longo do ano e ofereciam assim um espaço seguro para que eles se reunissem sem serem perseguidos pela polícia.
"As tias são o epicentro dessa cultura do Carnaval. Suas casas eram espaços de sociabilização e proteção", diz a jornalista Bárbara Pereira, doutora em história social pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.
Uma das mais famosas entre essas matriarcas do samba é Hilária Batista de Almeida, a Tia Ciata. Mas havia muitas outras, diz Pereira, que entraram para os registros históricos apenas como apoiadoras de seus maridos ou simplesmente foram esquecidas.
"Muitos dos relatos que temos hoje sobre o início do Carnaval foram feitos por homens, e quase não há registros da participação das mulheres, porque estes homens não as enxergavam. Elas foram invisibilizadas", afirma a pesquisadora.
As mulheres vão para a avenida
O Carnaval passaria por uma nova transformação entre o final dos anos 1920 e o início dos anos 1930, quando foram fundadas as primeiras escolas de samba — e, com elas, as mulheres começaram a conquistar um espaço próprio nos desfiles de Carnaval.
"O matriarcado na história do samba fez que houvesse uma presença feminina significativa desde o início das escolas, com a ala das baianas e a ala das pastoras, que cantavam em coro o samba-enredo junto com o puxador", diz o historiador e escritor Luiz Antônio Simas.
Isso abriu caminho para que as mulheres conquistassem com o tempo outros postos nos desfiles das escolas de samba. Simas destaca que a primeira mulher a sair na bateria foi Dagmar da Portela, em 1939.
Já os primeiros sambas-enredo assinados por autoras são da década de 1950. Carmelita Brasil, na Unidos da Ponte, foi a pioneira da composição, e, em 1965, Dona Ivone Lara tornou-se a primeira mulher a assinar um samba-enredo por uma grande escola.
"Aos poucos, como repercussão de mudanças na estrutura da sociedade brasileira, as mulheres vão conquistando espaços também em um meio bem machista como o do samba", diz Simas.
Foi a partir dos anos 1930 que as mulheres brasileiras conquistaram direitos políticos e de receber salários iguais. Passaram a não mais ter de pedir autorização aos maridos para trabalhar, ter conta em banco ou viajar sozinhas. E foram reconhecidas legalmente como iguais aos homens.
Ao mesmo tempo, na Avenida, elas ganham cada vez mais protagonismo nos desfiles, como passistas, rainhas de bateria e destaques de carros alegóricos.
Esses postos são frequentemente vistos apenas como mais uma expressão do machismo no Carnaval, que trata as mulheres como objetos sexuais. Mas Bárbara Pereira, que pesquisou as passistas em seu doutorado, diz que não é dessa forma que elas próprias se enxergam.
"Essas mulheres têm orgulho de serem passistas, porque muitas vezes é uma tradição passada de mãe para filha. E, a partir dos anos 1990, com o aumento da escolaridade feminina, muitas delas não são mulatas-show, mas estudantes e trabalhadoras que sambam porque querem sambar", diz a pesquisadora.
Ao mesmo tempo, as mulheres estão vencendo gradativamente o preconceito nas escolas de samba ao tocar instrumentos considerados "de homens", como surdo, caixa-de-guerra e tarol, e assumirem as funções de carnavalescas, diretoras e mestres de bateria, puxadoras e, inclusive, presidentes de agremiações.
"Mas ainda são poucas nestas posições, porque persiste a ideia de que há nas escolas lugar de mulher e de homem, especialmente nos postos de poder, como a diretoria, e de mais prestígio, como a composição", diz historiadora Marília Belmonte, que pesquisa a velha guarda e a ala das baianas de seis escolas de samba de São Paulo.
As mulheres conquistam espaço no Carnaval de rua
Belmonte diz que um movimento semelhante começou a ocorrer também com os blocos de rua, em meio a um debate recente e mais amplo sobre o papel das mulheres na sociedade atual.
"Isso gera uma maior conscientização entre as mulheres e faz com que elas questionem o machismo e busquem ter maior representação no Carnaval, ocupando espaços antes reservados aos homens e criando seus próprios blocos, onde conseguem se expressar sem serem cerceadas nem sofrer assédio", diz a historiadora.
Atualmente, já existe mais de uma dezena de blocos pelo país que são organizados por mulheres ou até mesmo exclusivamente femininos, como Ilú Obá de Min, Mulheres de Chico, Não é Não, Pagu, Filhas da Lua, Toco-xona e Siga Bem, Caminhoneira.
Renata Rodrigues, do Mulheres Rodadas, diz que o Carnaval de rua mudou nos seis anos em que seu bloco feminista desfila no Rio de Janeiro.
"Existe hoje uma discussão muito mais ampla sobre o assédio e uma consciência maior de que não é porque a mulher está pulando Carnaval que ela pode ser assediada ou violentada. Isso aconteceu porque as mulheres que apareceram no Carnaval colocaram esse assunto em pauta", diz.
Ao mesmo tempo, isso fez da folia um espaço mais seguro para as mulheres e no qual elas se sentem mais confortáveis para exibir o corpo conforme quiserem.
"Nós vemos hoje muito mais mulheres com o corpo à mostra. Com o maior número de mulheres, elas se sentem protegidas e capazes de dizer 'o corpo é meu, não quero que me toque'. É um corpo que não está ali para ser consumido. É um corpo político, que carrega uma mensagem de liberdade."
Também há mais mulheres participando ativamente do Carnaval, tocando instrumentos, montando suas bandas e fanfarras e criando seus próprios projetos. "Temos muito orgulho de ter ajudado nesta transformação junto com outros coletivos de mulheres."
O Mulheres Rodadas realiza oficinas ao longo do ano para ensinar mais mulheres a tocar instrumentos. O desejo de suas criadoras agora é passar a oferecer também cursos para que elas ocupem postos de comando em toda a cadeia do Carnaval.
"Ainda somos franca minoria na gestão. Queremos ter cada vez mais mulheres em posição de liderança, mas é justamente neste espaço que é mais difícil conseguir avançar."
Confiei, Senhor, na vossa misericórdia; meu coração exulta porque me salvais. Cantarei ao Senhor pelo bem que me fez (Sl 12,6).
Oração do dia
Concedei, ó Deus todo-poderoso, que, procurando conhecer sempre o que é reto, realizemos vossa vontade em nossas palavras e ações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Levítico 19,1-2.17-18)
Leitura do livro do Levítico. 19 1O Senhor disse a Moisés: 2"Dirás a toda a assembléia de Israel o seguinte: 'sede santos, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo.17Não odiarás o teu irmão no teu coração. Repreenderás o teu próximo para que não incorras em pecado por sua causa.18Não te vingarás; não guardarás rancor contra os filhos de teu povo. Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor!'" Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial 102/103
Bendize, ó minha alma, ao Senhor, pois ele é bondoso e compassivo.
Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e todo o meu ser, seu santo nome! Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores!
Pois ele te perdoa toda culpa e cura toda a tua enfermidade; da sepultura ele salva a tua vida e te cerca de carinho e compaixão.
O Senhor é indulgente, é favorável, é paciente, é bondoso e compassivo. Não nos trata como exigem nossas faltas nem nos pune em proporção às nossas culpas.
Quanto dista o nascente do poente, tanto afasta para longe nossos crimes. Como um pai se compadece de seus filhos, o Senhor tem compaixão dos que o temem.
Leitura (1 Coríntios 3,16-23)
Leitura da primeira carta de são Paulo aos Coríntios. Irmãos, 3 16não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?17Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus é sagrado - e isto sois vós. 18Ninguém se engane a si mesmo. Se alguém dentre vós se julga sábio à maneira deste mundo, faça-se louco para tornar-se sábio,19porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois diz a Escritura "ele apanhará os sábios na sua própria astúcia".20E em outro lugar: "O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, e ele sabe que são vãos".21Portanto, ninguém ponha sua glória nos homens. Tudo é vosso:22Paulo, Apolo, Cefas, o mundo, a vida, a morte, o presente e o futuro. Tudo é vosso!23Mas vós sois de Cristo, e Cristo é de Deus. Palavra do Senhor.
Evangelho (Mateus 5,38-48)
Aleluia, aleluia, aleluia. É perfeito o amor de Deus em quem guarda sua palavra (1Jo 2,5).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus. Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 5 38"Tendes ouvido o que foi dito: 'Olho por olho, dente por dente'.39Eu, porém, vos digo: não resistais ao mau. Se alguém te ferir a face direita, oferece-lhe também a outra.40Se alguém te citar em justiça para tirar-te a túnica, cede-lhe também a capa.41Se alguém vem obrigar-te a andar mil passos com ele, anda dois mil.42Dá a quem te pede e não te desvies daquele que te quer pedir emprestado.43Tendes ouvido o que foi dito: 'Amarás o teu próximo e poderás odiar teu inimigo'.44Eu, porém, vos digo: amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos perseguem.45Deste modo sereis os filhos de vosso Pai do céu, pois ele faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos.46Se amais somente os que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem assim os próprios publicanos?47Se saudais apenas vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem isto também os pagãos?48Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito". Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
PERFEITOS COMO O PAI CELESTE O modelo de perfeição apresentado por Jesus a seus discípulos visava preservá-los da mediocridade em que viviam tantas pessoas religiosas da época. Satisfeitas consigo mesmas, julgavam ter alcançado toda a perfeição possível a um ser humano. Em geral, tais pessoas estão sempre a um passo da soberba e, se auto-comparando com as demais, julgam-se superioras a todas. Tendo Deus como modelo de perfeição, o discípulo não é exortado a ser tornar um outro deus e sim a ter sempre diante de si as virtudes próprias de Deus, deixando-se guiar por elas. Com isso, estará em condições de cultivar ideais mais elevados, sem correr o risco de se tornar mesquinho. Por outro lado, haverá de cultivar sempre a humildade, ao tomar consciência do quanto está longe da perfeição divina. Deixar-se dominar pelo desânimo seria uma atitude inconveniente ao discípulo, uma vez que desconfia de sua capacidade pessoal de seguir adiante. Isto não corresponde ao desejo de Jesus. A busca da perfeição, inspirada em Deus, acontece na obediência ao mandato de Jesus. Entretanto, ela será infrutífera se o discípulo pretender alcançá-la por própria iniciativa, excluindo qualquer ajuda. A perfeição é uma ação de Deus no coração do discípulo. Quanto maior for sua docilidade, tanto mais o Espírito poderá conformá-lo como o modo de ser divino.
Oração Pai, cria em mim um coração dócil ao Espírito, modelando-o segundo o teu modo de ser, e coloca-me no caminho da verdadeira perfeição.
O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês.
Sobre as Oferendas
Ao celebrar com reverência vossos mistérios, nós vos suplicamos, ó Deus, que os dons oferecidos em vossa honra sejam úteis à nossa salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da Comunhão
Senhor, de coração vos darei graças, as vossas maravilhas narrarei! Em vós exultarei de alegria, cantarei ao vosso nome, Deus altíssimo! (Sl 9,2s).
Depois da Comunhão
Ó Deus todo-poderoso, concedei-nos alcançar a salvação eterna, cujo penhor recebemos neste sacramento. Por Cristo, nosso Senhor.
A Mancha Verde, campeã do Carnaval paulista de 2019, desfilou no sambódromo na madrugada deste sábado (22) com o enredo “Pai! Perdoai, Eles Não Sabem o que Fazem!”. O tema da tradicional escola de samba paulistana trata da religião e das injustiças sociais, da luta dos anjos do bem contra os demônios e a maldade.
Durante o desfile uma ala veio fantasiada de empregadas domésticas, fazendo uma crítica à declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele disse que as domésticas estavam indo com muita frequência à Disney, com a cotação baixa do dólar norte-americano no período dos governos petistas.
A atriz Viviane Araújo, rainha da bateria há 16 anos, desfilou com uma fantasia representando a soberba e a maldade.