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terça-feira, 14 de abril de 2020

Coronavírus: Câmara aprova ajuda a estados e municípios para compensar perda de arrecadação


Do blog do Esmael Morais
Postado por Madalena França
Publicado em 14 abril, 2020
PL aprovado substitui o chamado Plano Mansueto.
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta segunda-feira (13), ajuda financeira da União a estados, Distrito Federal e municípios para compensar a queda de arrecadação do ICMS e do ISS deste ano em relação a 2019. A previsão de queda é causada pela pandemia de Covid-19. O texto (Projeto de Lei Complementar 149/19) será enviado ao Senado.
A matéria foi aprovada por 431 votos a 70, na forma do substitutivo do deputado Pedro Paulo (DEM-RJ), e prevê que o dinheiro deverá ser usado em ações de enfrentamento ao coronavírus.
Os recursos serão entregues de maio a outubro e se referem à diferença de arrecadação, quando houver, entre os meses de abril a setembro dos dois anos. Assim, por exemplo, se em setembro não for verificada queda de arrecadação, não haverá repasse.
A Constituição determina que 25% do ICMS, tributo estadual, sejam entregues aos municípios de seu território, segundo a proporção da arrecadação do tributo na localidade. Por esse motivo, o projeto exige que a União repasse diretamente essa parcela aos municípios, segundo sua participação no rateio do imposto usada em 2019.
Para receberem os recursos, os estados e municípios devem encaminhar ao governo federal o demonstrativo da receita corrente líquida (RCL) apurada no mês anterior até o dia 15 de cada mês. Se houver atraso, apenas 10% da arrecadação dos tributos em 2019 será repassada até o envio dos dados.
Caso o montante antecipado seja maior que a compensação devida, a diferença será deduzida do repasse do mês seguinte ou, se ocorrer no último mês, descontada dos primeiros repasses dos fundos de participação dos estados (FPE) ou dos municípios (FPM).
A expectativa de queda de arrecadação é da ordem de 30% em relação ao ano passado, algo em torno de R$ 80 bilhões se forem contados os seis meses (maio a outubro).
Segundo o relator, o projeto contém a exata dimensão das necessidades de combate à pandemia. “Quanto mais demoramos em tomar as decisões, mais a população está em risco”, disse Pedro Paulo, cumprimentando os deputados que ajudaram no alcance de um acordo.
Renúncias tributárias
O substitutivo aprovado considera nulo qualquer ato que conceda ou amplie incentivo ou benefício tributário, seja na forma de isenção, suspensão ou permissão para atrasar pagamentos (diferimento).
A exceção será para o adiamento do prazo de pagamento de impostos por micro e pequenas empresas e para as renúncias e benefícios diretamente relacionados ao enfrentamento da Covid-19 se requeridos por medidas indicadas pelo Ministério da Saúde ou para preservação do emprego.
Bancos públicos
Quanto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e à Caixa Econômica Federal, o texto autoriza esses bancos a celebrarem termos aditivos para refinanciar operações de crédito junto a estados, Distrito Federal e municípios.
O aditivo poderá ser assinado a partir da data de publicação da futura lei complementar e até o fim de 2020.
Para isso, estão dispensados os requisitos legais para contratação de operação de crédito e para concessão de garantia. Se a garantia existente for da União, ela será mantida sem necessidade de mudança das condições atuais e das contragarantias vigentes.
Contragarantia é a forma pela qual o garantidor da operação recupera os valores adiantados. No caso da União, pode ser, por exemplo, a retenção de valores de repasses constitucionais aos entes federados.
A regra de refinanciamento não se aplica a empréstimos que estejam sendo discutidos na Justiça.
Suspensão automática
Embora o projeto preveja a necessidade de aditivo, contém uma regra que viabiliza a suspensão imediata do pagamento das parcelas dos empréstimos junto a esses bancos federais com vencimento entre 1º de março e 31 de dezembro de 2020, mesmo sem os aditivos.
Nesse caso, as parcelas não pagas no vencimento originalmente previsto deverão começar a ser quitadas, mensalmente, em 30 dias após o prazo original fixado para o término do contrato de empréstimo.
Banco do Brasil
A novidade no texto de Pedro Paulo em relação a versões anteriores é quanto a dívidas junto ao Banco do Brasil. De 1º de março a 31 de dezembro de 2020, a União não poderá executar as garantias das dívidas de estados, do Distrito Federal e dos municípios junto ao banco.
As parcelas que deixarem de ser pagas deverão ser objeto de aditamento ainda em 2020 e serão atualizadas pelos encargos financeiros contratuais de adimplência (correção monetária e taxa de juros).
Se o aditivo não for assinado, o banco acionará as garantias para saldar as prestações vencidas, que serão corrigidas pelos encargos de adimplência e deverão ser pagas a partir de 15 de janeiro de 2021 em 12 parcelas mensais iguais e sucessivas.
Lei de Responsabilidade Fiscal
Na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o relator especifica que, além de condições especiais previstas na lei, aplicáveis a situações de calamidade pública, ficam suspensas outras limitações relativas a renegociações de dívidas e para transferências voluntárias.
A intenção é dar garantia jurídica aos gestores para realizar as operações previstas no projeto.
De todo modo, o texto proíbe o aumento de despesas não diretamente relacionadas ao combate do coronavírus.
Caberá à Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional criar uma subcomissão para acompanhar as medidas de gestão tomadas para enfrentar a situação de calamidade.
Emendas rejeitadas
O Plenário rejeitou, por 338 votos a 16, emenda da deputada Celina Leão (PP-DF) que pretendia permitir a estados, Distrito Federal e municípios a contratação de empréstimos para pagar precatórios.
Também foi rejeitada, por 372 votos a 80, emenda do deputado Acácio Favacho (Pros-AP) que pretendia suspender o pagamento do PIS/Pasep por parte dos municípios de 1º de março até o fim do estado de calamidade pública. Os recursos da suspensão deveriam ser aplicados preferencialmente em ações contra o coronavírus.
Por fim, foi rejeitada, por 419 votos a 65, emenda do deputado Hildo Rocha (MDB-MA) que determinava aos estados e municípios que transferissem à União o excesso de arrecadação do ICMS e do ISS, se houvesse, na comparação com o apurado nos últimos dois exercícios.
As informações são da Agência Câmara de Notícias.

Bolsonaro classificou seus exames do Coronavírus como sigilosos

Do Blog do Esmael Morais

Postado por Madalena França
Publicado em 14 abril, 2020
A Presidência da República classificou os resultados dos exames que Bolsonaro (sem partido) fez do coronavírus como “sigilosos” e se negou a divulgar os resultados.
O pedido foi feito pelo UOL ao governo via Lei de Acesso à Informação no dia 23 de março. O presidente fez os exames em 12 e 17 de março, após voltar de missão oficial nos Estados Unidos.
Pelo menos 23 autoridades que estavam na comitiva presidencial na viagem contraíram o vírus. Bolsonaro afirmou que o teste deu resultado negativo para coronavírus nas duas vezes, mas nunca apresentou os documentos.
Parece óbvio que se os exames do presidente tivessem resultados negativos, ele os usaria politicamente. Aliás, a politização da pandemia e a negação de sua gravidade tem pautado a atuação de Bolsonaro e do seu clã, contrariando inclusive membros destacados do governo.
Com informações do UOL.

Cientistas calculam que número de infectados por Coronavírus é 15x maior que o oficial

Cientistas calculam que número de infectados por Coronavírus é 15x maior que o oficial

Do Plog do Esmael Morais

Postado por Madalena França
Publicado em 14 abril, 2020
Cientistas e estudantes da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade de Brasília (UnB), entre outros, calculam que o número de casos de infecção pelo novo coronavírus no Brasil supera 313 mil pessoas.
Esse número é 15 vezes maior que o oficial, que estva em 20.727 segundo o ministério da Saúde apontou no dia 11 de abril, data que serviu de base para o cálculo.
A estimativa consta no Portal Covid-19 Brasil desenvolvido pelos pesquisadores. A explicação é que o Brasil está realizando poucos testes, por isso o número de casos confirmados é tão pequeno.
O grupo, que tem acertado as projeções sobre a doença desde o início da epidemia, também projeta as estimativas de ocupação dos leitos de emergência e de UTIs nos estados.
A primeira projeção detalhada, para o Distrito Federal, traça três cenários. Em todos, a situação é dramática.
“O modelo que trabalhamos considera que para os três cenários todos os leitos estão disponíveis no começo da epidemia. Mas, como segundo o próprio Ministério da Saúde informa, estamos em média com uma taxa de ocupação de 75%, e essas previsões podem ser mais dramáticas”; observa o especialista em modelagem computacional Domingos Alves, integrante do grupo e líder do Laboratório de Inteligência em Saúde (LIS) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP).
O caos na rede de saúde em São Paulo poderá acontecer ainda mais cedo do que nos demais estados.
A análise detalhada não foi realizada ainda para São Paulo, mas, devido ao número de infectados ser muito maior do que o notificado e ao fato de a população ter reduzido o engajamento às medidas de distanciamento social. Alves diz que o cenário é muito negativo.
“Se não houver medidas de distanciamento mais restritivas e o isolamento for reduzido, a cidade de São Paulo poderá ver o colapso de sua rede hospitalar já na próxima segunda-feira. Em Manaus, a rede já colapsou, a taxa de hospitalização está muito acima da capacidade de atendimento”;  afirma Alves.
Portanto, todos os estudos e evidências científicas apontam a previsão de que o pior da pandemia ainda está por vir, e que, se não forem feitos exames massivamente, corremos o risco de não saber o que realmente aconteceu.
Tudo aponta para a necessidade de mais isolamento e distanciamento social para que o sistema de saúde nacional, que já é deficitário, não entre em colapso.
Mas, com o presidente da República e seus apoiadores jogando contro, essa parece ser uma batalha que já está perdida.
Com informações do Globo
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segunda-feira, 13 de abril de 2020

O sumiço de Mandetta

Mandetta deu entrevista ao programa Fantástico, na Globo, neste domingo (12), contrariando Bolsonaro.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, não compareceu à coletiva de imprensa hoje (13) convocada para atualizar os dados da Covid-19 no País.
O sumiço de Mandetta coincidiu com sua entrevista na noite de ontem (12) no programa Fantástico, na Rede Globo.
“O ministro Mandetta pediu para avisar que está em outro compromisso e dará continuidade à coletiva, se der tempo”, avisou o secretário-executivo do Ministério da Saúde.
Como se vê, caro leitor, não deu tempo. Ele não apareceu no Palácio do Planalto.
Perguntado sobre a aparição do ministro na emissora adversária, o presidente Jair Bolsonaro jurou que não assiste à TV Globo e, portanto, não teria tomado conhecido da entrevista de Mandetta ao Fantástico.
Conversa fiada do presidente à parte, desde a última segunda-feira, dia 6 de abril, Mandentta não comparece às coletivas sobre o coronavírus.
O questionamento em Brasília é o seguinte: Mandetta dura [mais] esta noite no cargo?
A coletiva de imprensa desta tarde foi comandada pelo secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis.
Sérgio Moro, da Justiça, e Damares Alves, dos Direitos Humanos, também participaram do primeiro tempo da coletiva.
Assista ao vídeo:
Mulher diz que Coronavírus é “circo para implantar ditadura comunista” e vai presa; assista
A prefeitura de Araraquara (SP) proibiu a circulação nos parques e praças para conter o Coronavírus. Uma mulher que estava descumprindo o decreto foi presa.
O vídeo foi compartilhado por William De Lucca que descreveu a cena. “Pediram pra ela ir pra casa. Ela disse que o ‘cirquinho de coronavírus para implantar uma ditadura comunista’ não colaria com ela.”
Esse discurso não saiu da cabeça dela. Esse é um discurso ensaiado, disseminado pelo clã bolsonarista.
Bolsonaristas fazem dança do caixão zombando dos mortos da Covid-19; assista
Um grupo de bolsonaristas protagonizou uma cena tétrica durante as recentes manifestações pelo fim do isolamento social. Eles dançaram alegremente com um caixão sobre as cabeças, zombando dos mortos pelo Coronavírus.
A cena lamentável foi filmada e circula pelas redes sociais. A jornalista Sônia Bridi comentou:
“Uma tragédia em andamento e os caras fazem isso? Não respeitam a vida. Não respeitam os mortos. E mais de mil famílias famílias despedaçadas. Isso não é ser conservador. Isso é ser desumano.”
Angelo Coronel pede suspensão do prazo da CPI das Fake News
O presidente da CPI das Fake News, senador Angelo Coronel (PSD-BA), solicitou nesta segunda-feira (13) a suspensão da vigência da comissão durante a pandemia de coronavírus.
“A CPI tem um prazo de validade. Se nós não suspendermos esse prazo, a comissão ficará prejudicada, afirmou Angelo Coronel ao fazer a solicitação ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Prevista inicialmente para terminar neste mês de abril, a CPI da Fake News foi prorrogada por mais 180 dias e o novo prazo começa a contar a partir da próxima terça-feira (14). Entre outros objetivos, a comissão tem a finalidade de a investigar “ataques cibernéticos que atentam contra a democracia e o debate público”.
Do Blog do Esmael Morais
Postado por Madalena França

Sancionada lei contra abuso sexual de crianças e jovens atletas

  O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que estabelece diretrizes para prevenir e combater abusos sexuais co...