Do Blog do Ricardo Antunes
Postado por Madalena França
Do UOL – Nesta sexta-feira (29), o Brasil apresentou a maior média móvel de mortes por covid-19 em seis meses. Nos últimos sete dias, houve 1.068 óbitos em média provocados pela doença em todo o país. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.
Esta marca não era tão alta desde 27 de julho, quando a média ficou em 1.069 mortes. Este é o nono dia consecutivo no qual o país tem média móvel de óbitos por covid-19 acima de mil. A última vez na qual houve uma sequência tão longa foi entre 3 de julho e 2 de agosto (31 dias). Neste período, foi computado o recorde de 1.097 óbitos em média, verificado em 25 de julho.
Pelo quarto dia seguido, o Brasil registrou mais de mil novas mortes causadas pela covid-19. Pelos números do consórcio, foram computados 1.099 novos óbitos de ontem para hoje, elevando o total de mortes para 222.775 desde o início da pandemia.
Entre terça (26) e quinta (28), houve 1.206, 1.319 e 1.439 óbitos, respectivamente – este último, o terceiro maior número de toda a pandemia.
Nas últimas 24 horas, o Brasil apresentou 58.691 testes positivos para a covid-19, elevando para 9.119.477 o total de infectados desde o começo da pandemia.
O país superou hoje a marca de 1,8 milhão de vacinados contra a doença. No total, 1.874.078 pessoas já foram imunizadas até o momento, de acordo com dados fornecidos pelas secretarias de saúde de 25 estados e do Distrito Federal – apenas Rondônia não forneceu dados referentes à vacinação.
Pelo 4º dia consecutivo, o Brasil registrou mais de mil novas mortes provocadas pela covid-19 em um intervalo de 24 horas, segundo o Ministério da Saúde. Em boletim divulgado nesta sexta-feira (29), a pasta informou que foram computados 1.119 novos óbitos de ontem para hoje no país, elevando o total de mortes para 222.666 desde o início da pandemia.
Entre terça (26) e quinta (28), de acordo com números do governo federal, foram cadastradas 1.214, 1.283 e 1.386 mortes, respectivamente – esta última, a segunda maior marca verificada em 2021, atrás apenas dos 1.524 óbitos registrados em 7 de janeiro.
De ontem para hoje, houve 59.826 diagnósticos positivos para o novo coronavírus em todo o país. Desde o começo da pandemia, o total de infectados chegou a 9.118.513.
Segundo a pasta, 7.960.643 pessoas se recuperaram da doença, enquanto outras 935.204 estão em acompanhamento.
O Ministério da Saúde confirmou hoje que comprará mais 54 milhões de doses da CoronaVac, imunizante produzido pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório Sinovac, para serem distribuídas pelo PNI (Programa Nacional de Imunização). No anúncio, o órgão diz que a compra junto ao Butantan será feita na próxima semana que vem e ocorre após pedidos de vários governadores para uma definição sobre a aquisição, que ajudará na continuidade do plano nacional de vacinação contra a covid-19.
Até agora, a pasta chefiada pelo ministro Eduardo Pazuello tinha adquirido 46 milhões de doses do imunizante, responsáveis por darem início à vacinação no país. O acordo do governo federal com o Butantan previa a opção de aquisição de mais 54 milhões de doses, somando assim um total de 100 milhões de doses, mas o Ministério ainda não tinha confirmado a compra.
Horas antes do anúncio, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), deu um ultimato ao Ministério da Saúde, cobrando uma definição até 5 de fevereiro. A FNP (Frente Nacional de Prefeitos) também divulgou um comunicado solicitando que o governo federal definisse a compra dos 54 milhões de doses.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.