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domingo, 16 de maio de 2021

LITURGIA CATÓLICA ASCENSÃO DO SENHOR...

 


Dia 16 de Maio - Domingo

 (Branco, Glória, Creio, Prefácio da Ascensão – Ofício da Solenidade)

Antífona de Entrada

Homens da Galiléia, por que estais admirados, olhando para o céu? Este Jesus há de voltar do mesmo modo que o vistes subir, aleluia! (At 1,11)

Oração do dia

Ó Deus todo-poderoso, a ascensão do vosso filho, já é nossa vitória. Fazei-nos exultar de alegria e fervorosa ação de graças, pois, membros de seu corpo, somos chamados na esperança a participar da sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Leitura (Atos 1,1-11)

Leitura dos Atos dos Apóstolos.
1 Em minha primeira narração, ó Teófilo, contei toda a seqüência das ações e dos ensinamentos de Jesus,
2 desde o princípio até o dia em que, depois de ter dado pelo Espírito Santo suas instruções aos apóstolos que escolhera, foi arrebatado (ao céu).
3 E a eles se manifestou vivo depois de sua Paixão, com muitas provas, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas do Reino de Deus.
4 E comendo com eles, ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem o cumprimento da promessa de seu Pai, "que ouvistes", disse ele, "da minha boca;
5 porque João batizou na água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo daqui há poucos dias".
6 Assim reunidos, eles o interrogavam: "Senhor, é porventura agora que ides instaurar o reino de Israel?"
7 Respondeu-lhes ele: "Não vos pertence a vós saber os tempos nem os momentos que o Pai fixou em seu poder,
8 mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria e até os confins do mundo".
9 Dizendo isso elevou-se da (terra) à vista deles e uma nuvem o ocultou aos seus olhos.
10 Enquanto o acompanhavam com seus olhares, vendo-o afastar-se para o céu, eis que lhes apareceram dois homens vestidos de branco, que lhes disseram:
11 "Homens da Galiléia, por que ficais aí a olhar para o céu? Esse Jesus que acaba de vos ser arrebatado para o céu voltará do mesmo modo que o vistes subir para o céu".
Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 46/47

Por entre aclamações, Deus se elevou,
o Senhor subiu ao toque da trombeta!


Povos todos do universo, batei palmas,
gritai a Deus aclamações de alegria!
Porque sublime é o Senhor, o Deus altíssimo,
o soberano que domina toda a terra.

Por entre aclamações, Deus se elevou,
o Senhor subiu ao toque da trombeta.
Salmodiai ao nosso Deus ao som da harpa,
salmodiai, ao som da harpa, ao nosso rei!

Porque Deus é o grande rei de toda a terra,
ao som da harpa acompanhai os seus louvores!
Deus reina sobre todas as nações,
está sentado no seu trono glorioso.

Leitura (Efésios 1,17-23)

Leitura da carta de São Paulo aos Efésios.
Irmãos, 1 17 "rogo ao Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê um espírito de sabedoria que vos revele o conhecimento dele;
18 que ilumine os olhos do vosso coração, para que compreendais a que esperança fostes chamados, quão rica e gloriosa é a herança que ele reserva aos santos,
19 e qual a suprema grandeza de seu poder para conosco, que abraçamos a fé. É o mesmo poder extraordinário que
20 ele manifestou na pessoa de Cristo, ressuscitando-o dos mortos e fazendo-o sentar à sua direita no céu,
21 acima de todo principado, potestade, virtude, dominação e de todo nome que possa haver neste mundo como no futuro.
22 E sujeitou a seus pés todas as coisas, e o constituiu chefe supremo da Igreja,
23 que é o seu corpo, o receptáculo daquele que enche todas as coisas sob todos os aspectos.
Palavra do Senhor.

Evangelho (Marcos 16,15-20)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Ide ao mundo, ensinai aos povos todos; convosco estarei, todos os dias, até o fim dos tempos, diz Jesus (Mt 28,19s).

 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.

16 15 E disse-lhes Jesus: "Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura.
16 Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.
17 Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas,
18 manusearão serpentes e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados".
19 Depois que o Senhor Jesus lhes falou, foi levado ao céu e está sentado à direita de Deus.
20 Os discípulos partiram e pregaram por toda parte. O Senhor cooperava com eles e confirmava a sua palavra com os milagres que a acompanhavam.
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho

IDE PREGAR O EVANGELHO
A ascensão de Jesus foi um marco importante na vida da primitiva comunidade cristã. Após longo processo de formação, os discípulos tinham diante de si a missão de evangelizar o mundo inteiro, não contando mais com a presença física do Mestre.

Desde que convocou os primeiros discípulos para segui-lo até o momento de sua subida para junto do Pai, Jesus não descurou a tarefa de preparar o pequeno grupo de seguidores para o serviço da evangelização. As longas caminhadas permitiram-lhe ir explicitando para eles a mensagem evangélica. Os discursos dirigidos às multidões e os debates com seus adversários foram, também, ocasiões propícias para tornar conhecido seu pensamento. Não bastava, porém, a formação intelectual. Era preciso uma preparação em nível existencial. Isso se deu mediante o exemplo de vida do Mestre. Seu modo de tratar as pessoas, especialmente os pecadores e marginalizados, seu relacionamento íntimo com o Pai, sua liberdade diante da Lei, sua ação enérgica contra toda sorte de injustiça e exploração da boa-fé do povo serviam de alerta para os discípulos, em vista da atitude que deveriam tomar, no exercício da missão.

Com a volta de Jesus para junto do Pai e a conclusão de sua missão terrena, chegou a hora de os discípulos assumirem sua tarefa. Doravante, Jesus passaria a agir por meio deles.


Oração
Senhor Jesus, contemplando tua ascensão para junto do Pai, assumo a tarefa de levar, ao mundo inteiro e a toda criatura, a mensagem do teu Evangelho.


(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).

Sobre as Oferendas

Ó Deus, nós vos apresentamos este sacrifício para celebrar a admirável ascensão do vosso filho. Concedei, por esta comunhão de dons entre o céu e a terra, que nos elevemos com ele até a pátria celeste. Por Cristo, nosso Senhor.

Antífona da Comunhão

Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos, aleluia! (Mt 28,20)

Depois da Comunhão

Deus eterno e todo-poderoso, que nos concedeis conviver na terra com as realidades do céu, fazei que nossos corações se voltem para o alto, onde está junto de vós a nossa humanidade. Por Cristo, nosso Senhor.

Por Madalena França.


Uma das frases mais comentadas da Semana...

 


Frase da semana: “melhor estragar o domingo que estragar o Brasil”.

Do internauta Elton Ribeiro,  comentando a notícia de que Luciano Huck desistiu da candidatura a presidente em 2022 pra substituir Fausto Silva nos domingos da Globo. (da coluna de Nill Júnior)

Abençoado Domingo...

 


Que confiemos e acreditemos em dias melhores , mais bonitos a cada amanhecer e muito mais felizes.
que tenhamos um domingo feliz e uma semana abençoada.

Por Madalena França.

sábado, 15 de maio de 2021

Resignado, Bolsonaro prevê vitória de Lula em 2022

 jair bolsonaro manifestacao brasilia


O presidente Jair Bolsonaro previu neste sábado (15/5), durante ato do agronegócio, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá vencer as eleições de 2022 e sucedê-lo no Palácio do Planalto.

Em sua terceira manifestação sobre Lula na semana, Bolsonaro xingou o petista de “canalha” e “bandido de nove dedos”. O mandatário ainda insinuou que o STF está em conluio para a volta do PT em 2022.

“Queremos eleições em 2022 onde o voto possa ser auditado. Se tiraram da cadeia o maior canalha da história do Brasil, se para esse canalha foi dado o direito de concorrer, o que me parece é que se não tivermos o voto auditável, esse canalha, pela fraude, ganha as eleições do ano que vem. Não podemos admitir um sistema eleitoral que é passível de fraude”, disparou Bolsonaro.

A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), respondeu aos ataques de Bolsonaro dizendo que ele sim é uma fraude.

“Bolsonaro, a fraude é você. Resultado da fraude do impeachment, da fraude Sérgio Moro, da fraude fake news. Em 22 a fraude será derrotada, se antes não for impichada”, disse.

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Adeus, querido Bolsonaro

Os institutos de pesquisas, a exemplo do Datafolha, sinalizaram nesta semana que Lula pode vencer a disputa presidencial já no primeiro turno. Ele tem 47% dos votos válidos, a três pontos de resolver a eleição na primeira etapa.

Caso a disputa siga para o segundo turno, diz o Datafolha, Lula venceria por 50% contra 32% de Bolsonaro –por isso a resignação do presidente.

Além do ato do agronegócio, em Brasília, houve ato político pró-Bolsonaro na Esplanada dos Ministérios. Apesar de Bolsonaro afirmar que é “imbrochável”, o evento foi muito “brochado”. Poucas pessoas acompanharam a manifestação no DF.

No evento “brochado” de Brasília, os bolsonaristas pediam “CPI do STF”, “concurso para o STF”, “impeachment do ministro Alexandre de Moraes” e autorizaram “plenos poderes” para Bolsonaro.

Jair Bolsonaro cobrou voto imprenso e jurou em seu discurso a ruralistas que entregará a Lula, em 2023, um país melhor do que encontrou em 2019.

O Agreste de PE sofrerá novas medidas restritivas de 18 a 31 de maio, por ter mais casos covid que no restante do estado...

 


Do FALA PE
Madalena França.

Após reunião do Comitê de Enfrentamento à Covid-19, neste sábado (15.05), o Governo de Pernambuco anunciou novas medidas restritivas para a 2ª Macrorregião de Saúde, que engloba a IV e V Geres, com sedes em Caruaru e Garanhuns, respectivamente. O novo decreto voltado para a região do Agreste, que será publicado na próxima segunda-feira (17.05), começa a valer a partir da próxima terça (18.05) e segue até o dia 31 de maio.

Durante a semana, as atividades econômicas deverão ser encerradas às 18h. Nos finais de semana, apenas supermercados, feiras livres de produtos alimentícios, farmácias, padarias e postos de gasolina poderão abrir as portas. O Polo de Confecções deverá ficar fechado aos sábados, domingos e segundas.
"Nos reunimos hoje com os secretários estaduais, após o encontro que tivemos com todos os prefeitos e prefeitas do Agreste, na tarde da última sexta-feira, e verificamos um aumento na velocidade do número de internações e de procura pelas instituições de saúde naquela região. Isso tem nos preocupado, pois todos nós sabemos que enquanto a vacinação não chegar a todos os pernambucanos, é necessário tomar medidas restritivas para diminuir a circulação do vírus. Precisamos cada vez mais trabalhar para salvar a vida dos pernambucanos", afirmou Paulo Câmara. “Serão 14 dias com essas novas medidas e vamos observar, ao longo desse período, as próximas etapas necessárias”, acrescentou.

De acordo com o secretário estadual de Saúde, André Longo, foi observado um comportamento da pandemia, no Agreste, diferente de outras partes do Estado. "O que nós detectamos, nessas últimas duas semanas, foi uma aceleração maior naquela região, destoando do restante do Estado, onde temos um platô ainda em níveis elevados. Os patamares de crescimento de demandas lá superaram os 44%, enquanto no resto do Estado ficou na casa dos 9%", comparou.

"É muito importante que seja feito um esforço por todos esses 53 municípios, reforçando o cuidado, com o uso correto da máscara, cobrindo a boca e o nariz, sempre que precisar sair de casa. O ideal é que as pessoas possam ficar em casa, além de manter o distanciamento social possível e sempre higienizar as mãos com água e sabão, ou utilizando o álcool em gel", reforçou Longo.

Jair Bolsonaro é ‘incapacitado mental’ para governar o País? Juristas foram ao STF para provar que sim

 jair bolsonaro cacareco


Postado por Madalena França

Grupo de juristas e respeitabilíssimos acadêmicos- Renato Janine Ribeiro, Roberto Romano, Alberto Toron, Pedro Dallari e José Geraldo de Sousa Jr– pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF) o afastamento do presidente Jair Bolsonaro por “incapacidade mental” para o exercício da função. Ação é assinada pelos advogados Roberta de Bragança Freitas Attié, Fabio Roberto Gaspar e Mauro de Azevedo Menezes.

“É o caso, portanto, de, decidida a submissão do interditando a exames de ordem psíquica, declarar a incapacidade relativa, com a consequência de seu afastamento da atividade, com a celeridade e urgência necessárias, tendo em vista os prejuízos que vêm sendo causados, em crescimento exponencial, pois o que o interditando tem declarado e feito gera mimetismo social para pessoas menos informadas, para pessoas oportunistas, para pessoas com tendência evidente a um comportamento rancoroso, vingativo, agressivo”, pedem na Ação Civil Ordinária.

A Ação Civil Originária pede no STF reconhecimento da incapacidade civil de exercer o cargo e as funções atinentes à Presidência da República, com seu consequente afastamento desse exercício.

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Os acadêmicos e juristas estão cobertos de razão e o Supremo, se tiver juízo, concordará com a incapacidade mental de Bolsonaro para o exercício do cargo.

O diabo é que o STF terá de ponderar, sopesar, porque o vice-presidente general Hamilton Mourão (PRTB) não tem equilíbrio necessário para a Presidência da República. Na linha sucessória, ainda, temos o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que se mostra cúmplice ao genocídio ao não abrir um dos 120 pedidos de impeachment do mandatário.

O pedido de reconhecimento de incapacidade mental do presidente da República ocorre em um momento que o Brasil marcha célere rumo a meio milhão de mortos na pandemia, omissões e negligências no enfrentamento do vírus, desemprego recorte, carestia, volta da fome e da miséria –enfim, no contexto que falta governo e Estado.

Os autores da ação pedem ao Supremo a produção de prova pericial para avaliação da capacidade de Jair Bolsonaro para praticar atos relativos ao cargo e à função de presidente da
República.

Clique aqui para ler a íntegra da Ação Civil Originária

Realidade e metáfora em tempos de pandemia

 

( Magno Martins)

Por Arnaldo Santos*

O termo república – não é ocioso repetir - procede do latim – res pública, que significa “coisa pública”, “coisa do povo”. Nessa perspectiva, um governo que se paute, entenda e respeite o republicanismo em um contexto democrático, para cumprir com o dever constitucional que se lhe impõe, deve buscar por todos os meios satisfazer e prover os interesses coletivos, para promover o bem comum do País, onde o direito à vida é o bem e o maior valor de um povo. Quanto a isso, parece não haver divergência ou, pelo menos, não deveria.

No republicanismo brasileiro, não é bem assim! A julgar pela experiência aprendida na realidade em curso, com amparo nas ações dos integrantes do governo, nomeadamente do presidente da República, remansam claros, não apenas a discordância e a rejeição aos princípios referidos, como também o entendimento manifesto se revela o oposto do conceito moderno de república. Isso mesmo, porque, por essas bandas dos trópicos, a vida não parece ser um direito, como reafirmado em todos os tratados internacionais de direitos humanos.

Metaforicamente, na república bolsonarista, viver está deixando de ser um direito para se tornar uma conquista, e muito difícil de ser alcançada, pois as pessoas, dentre outros requisitos, deverão, primeiro, ter a sorte de não se infectarem pelo coronavírus. Segundo, em se infectando terão novamente de contar com a sorte para não serem tratadas à base de cloroquina, que, sem eficácia para a doença - como restou provado pelos cientistas em todo o Mundo - vai agravar os sintomas, levando-as a concorrer com outros milhares, a um leito de UTI. Terceiro, os vitoriosos nessa disputa deverão rezar fervorosamente para que não faltem oxigênio e remédios para entubação. Ante de tão mórbida realidade, o resultado já contabiliza quase 450 mil mortos, e esse número cresce a cada dia.

Aprofundando o capítulo da negação dos direitos civis, assim como a saúde, no pacto internacional pelos direitos econômicos, sociais e culturais, a educação se insere como parte integrante e fundamental à dignidade da pessoa humana, mas, na república dos trópicos esse também é um valor exclusivo, pertencente apenas à casta dos ungidos; pelo menos no que depender da vontade do Ministro da economia, para quem os filhos de porteiros não têm direito a cursar o ensino superior. Ainda no contexto da supressão dos direitos do cidadão, a Medicina está sendo considerada a culpada pela desestruturação da economia, afinal por aqui todo mundo agora quer viver cem anos, e o Estado não suporta bancar os direitos desses pobres miseráveis por tanto tempo assim - protestou o Ministro - para quem o ideal seria que estes miseráveis nem deviam ter nascido.

Voltemos um pouco no tempo, precisamente a fevereiro de 2020, quando a comunidade científica brasileira informou que aqueles tempos vividos já eram de pandemia e, seguindo as recomendações e protocolos sanitários, por vários estados, os governadores começaram a editar os primeiros decretos de isolamento social, e de restrições a algumas atividades econômicas não essenciais, com o objetivo de conter a disseminação do coronavírus.

Entendendo a gravidade da pandemia e preocupado com a extensão e as consequências do que estava por vir, como cidadão e jornalista, passamos a acompanhar com responsabilidade e atenção os desdobramentos da nova e desconhecida crise sanitária que começava a se configurar.

Desde então, aqueles que semanalmente nos honram com a sua leitura, acompanham o esforço que temos desenvolvido para observar com o rigor que nos impõe o dever de informar, as ações do governo, da comunidade científica brasileira e internacional, assim como a bravura dos médicos e demais profissionais da saúde, no sentido de registrarmos os fatos desse período, deixando pegadas para a história dessa dramática realidade.

Diferentemente do teor das críticas que nos são assacadas pelos que integram a tribo dos embrutecidos, formada em sua maioria pelos chamados neoinsensatos, que por padecerem de dupla ignorância e escassos recursos mentais, são incapazes de entender a tragédia que estamos vivendo no País, nosso objetivo não é outro, senão analisar as ações ou a falta delas, que deram causa, a esse morticínio.

Como jornalista o que nos move é tão somente a responsabilidade que temos para com a sociedade, que nos impõe o dever de buscar desvendar e entender sua gênese, além de mostrar as consequências, algo que aliás é relativamente facilitado pelo que observamos no dia a dia, resultante do comportamento dos protagonistas dessa que já é a maior tragédia da nossa história recente.

Como é de sabença coletiva, as mais visíveis são o colapso no sistema de saúde, a desestruturação da economia com altíssimo índice de desemprego e empobrecimento da população, pelo simples fato de que um dos integrantes da tribo - talvez o de maior responsabilidade por essa situação de caos que estamos vivenciando, que atende pela alcunha de “posto Ipiranga”, não satisfeito em ser contra que os filhos dos trabalhadores entrem para universidade, também se mostra indignado contra a longevidade.

Essa revolta do Ministro posto Ipiranga contra as pessoas viverem mais, nos permite inferir que tenha sido essa a razão que o levou a não fazer o menor esforço para a compra de vacinas, como declarou o ex-Ministro da saúde, Henrique Mandetta, e o diretor da pfizer para América Latina, Carlos Murillo, em depoimento na CPI, da Covid, configurando crime de omissão, ante as decisões que a realidade impunha.

Vituperam alguns integrantes da tribo que apoiam esse (des)governo, alguns até pretensos letrados, mas igualmente embrutecidos e indiferentes às quase 450 mil vidas perdidas, vítimas desse descaso e do tal tratamento precoce, agravado pela falta de leitos de UTIs, e medicamentos para entubação e outras patologias, e até de oxigênio. Tudo isso somado aos milhares de famélicos, deixados ao abandono e a míngua de tudo, pela incúria daqueles que constitucionalmente têm a responsabilidade de cuidar das pessoas.

Reclamam estes que a crítica que fazemos é injusta, pois não reconhecemos o esforço que tem sido feito para minimizar os efeitos da pandemia. Observem a contradição desses meus críticos! O que trago na reflexão de hoje nada mais é do que um amplo registro do que é feito e deixado de fazer por esse governo. Aliás, essa uma outra característica do presidente e de seus apoiadores, intolerância aos que pensam de forma diferente.

A esses, mesmo aqueles que fazem as críticas mais desqualificadas, mas que respeitamos o direito de fazê-las, metaforicamente, o que nos cobram é que devamos atribuir ao governo uma aura de bondade e competência, que efetivamente não possui, muito pelo contrário, mas que seus defensores e os próprios ocupantes do poder vivem esse deslumbramento.

Ante os fatos, recorro ao que nos ensina o poeta paraibano Chico César, na bela canção e oração, “[…] Deus me proteja de mim e da maldade de gente boa, da bondade de pessoa ruim, Deus ‘nos’ governe e guarde ilumine e zele assim”!

*Jornalista, sociólogo e doutor em Ciências Políticas. Comentários e críticas para: arnaldosantos13@live.com.

Paulo: Temos de cobrar que Governo não erre mais

 


O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), fez críticas à atuação do Governo Federal no combate à pandemia. O gestor disse que "vai cobrar" a União para que "não erre mais". Ele também reclamou do ritmo de vacinação.

"A gente tem que fazer muita cobrança ao Governo Federal, que infelizmente não se preparou para a vacinação, não cuidou da pandemia. Isso realmente prejudicou muito os estados e municípios e agora a gente tem que cobrar para que o Governo Federal não erre mais. Que daqui para a frente busque acertar", declarou em entrevista ao radialista Alberes Xavier durante a semana.

Paulo Câmara também criticou diretamente o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). "As atitudes do presidente prejudicam o trabalho dos estados e municípios", disparou. "Infelizmente o presidente insiste em não usar máscara, em não respeitar o isolamento social, em não dizer para a população que o vírus continua a circular e que pode matar, como tem matado tantos brasileiros", prosseguiu.

Ainda segundo Paulo, a CPI da Covid surgiu "para que erros não sejam repetidos". Na entrevista, o governador se esquivou sobre a disputa ao Palácio do Campo das Princesas em 2022. "Vamos deixar essas questões mais para a frente. Assim exige o momento atual", declarou.

O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico e ex-prefeito do Recife, Geraldo Julio, é o favorito para disputar a sucessão pelo PSB. Já o secretário da Casa Civil, José Neto, teve seu nome defendido por algumas lideranças da Frente Popular.

Pessoas não são coisas. Desfrute delas, não queira tê-las...

 


Boa tarde. Um sábado maravilhoso a todos...
Por Madalena França

A partir de hoje muda algumas regras no Watsapp. Acesse e veja as mudanças...

 

Postado por Madalena França


Folha de Pernambuco
O WhatsApp vai mesmo atualizar seus Termos de Uso e Política de Privacidade. A mudança, anunciada em janeiro deste ano, acontece a partir deste sábado (15), após polêmicas envolvendo o acesso do Facebook a dados do mensageiro. Com as novas regras, a empresa de Mark Zuckerberg poderá usar informações coletadas em conversas feitas entre usuários e perfis comerciais para direcionar anúncios personalizados em suas outras plataformas, como o Instagram. 
Polêmica e aumento da concorrência
A mudança estava prevista para acontecer no dia 8 de fevereiro, mas foi adiada após críticas de órgãos reguladores da internet, governos e até dos próprios usuários. A maior parte das reclamações está no fato de que a aceitação dos novos termos é obrigatória e, caso não concorde em compartilhar os dados gerados nas interações com os perfis comerciais, o usuário perderá acesso ao aplicativo. 
Na época, outros mensageiros como Signal e Telegram bateram recordes no número de downloads, chegando a ocupar o primeiro lugar na lista dos aplicativos mais baixados tanto na Apple Store, quanto no Google Play.
Mas, afinal, o que muda? 
Segundo o anúncio feito pela empresa no início do ano, o aplicativo vai compartilhar dados de interação trocados entre o usuário e as empresas parceiras do Facebook. Entre as informações que podem ser coletadas pelas companhias estão o número do telefone, marca, modelo, número de IP do dispositivo, além da empesa de telefonia utilizada pelo usuário. Outras informações como o status, “online” e “visto por último”, assim como dados de tempo de uso também poderão ser acessadas. 
O Facebook defende que, apesar da aceitação dos termos ser obrigatória, fica a cargo do usuário conversar ou não com empresas dentro do aplicativo, podendo bloqueá-las ou removê-las de sua lista de contatos. A empresa garante que apenas as interações feitas com as contas comerciais serão divulgadas. As conversas pessoais continuam protegidas com a criptografia de ponta a ponta.
Negar as atualizações pode inutilizar aplicativo
Quem não concordar com os novos Termos de Uso sofrerá sanções da empresa. Na última sexta-feira (7), o WhatsApp explicou que não apagará as contas de quem não aceitar a atualização, mas vai limitar as funcionalidades do aplicativo gradualmente. Segundo a companhia, os perfis que não concordarem com as novas regras não poderão acessar a lista de conversas ou responder mensagens pelo app, usando apenas as notificações do celular como opção de resposta. 
Após algumas semanas, o aplicativo deve parar de enviar mensagens, receber notificações, ou chamadas. O WhatsApp só voltará a funcionar normalmente quando o usuário aceitar os novos termos de privacidade.

sexta-feira, 14 de maio de 2021

“Voto impresso é retrocesso”, diz presidente do TSE

 


O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou, hoje, que a introdução do voto impresso seria um “retrocesso” capaz de provocar a judicialização” das eleições.

A Câmara dos Deputados instalou, ontem, uma comissão especial para discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que obriga a impressão de votos em eleições, plebiscitos e referendos.

O ministro afirmou que, se aprovado, o voto impresso será implementado pelo TSE. Mas argumentou que impressão tem “inconveniências”, entre as quais o custo, de mais de R$ 2 bilhões, e a própria declaração de inconstitucionalidade pelo Supremo, pela quebra de sigilo do voto.

“Isto é um retrocesso no sentido de que piora o sistema. Em 2002, foi feita uma tentativa de voto impresso em cerca de 6% das urnas. Não funcionou bem. Houve filas, atrasos, aumento de votos brancos e nulos, emperramento das impressoras. Simplesmente não foi uma boa experiência”, disse Barroso durante o lançamento de campanha do TSE sobre a segurança do voto.

Para o ministro, também “há um risco de judicialização das eleições”. “Imagine se um percentual pequeno resolver impugnar o resultado, pedir recontagem, contratar os melhores advogados eleitorais para achar alguma incongruência e ir ao Poder Judiciário para pedir suspensão, anulação, sustação de posse? Esse é o risco que nós vamos introduzir”, declarou.

“Por último, acho que seria inútil relativamente ao discurso da fraude. Porque esse é um discurso político”, declarou Barroso.

Em junho de 2018, o STF decidiu de forma liminar (provisória) barrar a medida e confirmou o entendimento em 2020, em julgamento no plenário virtual, quando considerou o voto impresso inconstitucional. Para o plenário, o sistema trazia risco ao sigilo do voto.

A impressão do voto é propalada pelo presidente Jair Bolsonaro, que costuma lançar suspeitas de fraude em relação ao voto eletrônico. Barroso afirmou que não é papel ele “polemizar com o presidente” e que o TSE cumpre a Constituição, a lei e as decisões do Supremo. “Neste momento, no Brasil, inexiste voto impresso. Meu papel é demonstrar como o sistema funciona”, afirmou.

Para o ministro, “não há possibilidade de se desrespeitar o resultado das eleições”. “As instituições brasileiras são consolidadas”, afirmou.


Paulo avalia números da pandemia com prefeitos

 


O governador Paulo Câmara coordenou, na tarde de hoje, uma reunião por videoconferência com o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota, e prefeitos do Agreste para compartilhar os últimos dados da pandemia na região. Nas últimas duas semanas, o número de solicitações de UTI subiu 44% nos municípios da 2ª Macrorregião de Saúde, que engloba a maior parte do Agreste.

“A aceleração da doença na 2ª Macrorregião tem nos preocupado. Casos e solicitações de leitos de UTI têm aumentado em um movimento diferente do restante do Estado. Conversamos com os prefeitos para deixá-los a par da situação e informar que o Gabinete de Enfrentamento está avaliando as medidas a serem tomadas, inclusive com a possibilidade de novas restrições”, detalhou Paulo Câmara na reunião, da qual participaram cerca de 90 gestores, entre prefeitos e secretários municipais de saúde.

O secretário de Saúde do Estado, André Longo, explicou que os índices de casos e solicitações de UTI são os primeiros a demonstrar oscilação quando há aceleração da doença. E que uma sequência de semanas de aumento só pode ser interrompida com um conjunto de ações. “Casos e demandas de UTI aparecem antes do aumento de óbitos. Estamos totalmente focados no detalhamento dos dados da 2ª Macro, para definir como vamos interromper essa nova aceleração”, pontuou.

André Longo frisou ainda que ações com efeitos a curto prazo são necessárias neste momento. “Um incremento da vacinação é o que todos queremos para o Estado inteiro, mas isso só traria efeitos mais de um mês adiante, porque os efeitos da imunização só são sentidos 15 dias depois de as pessoas tomarem a segunda dose da vacina. Estamos considerando ações mais imediatas”, concluiu o secretário.

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